Você está na página 1de 40

O QUE É UMA

EMPRESA
SUSTENTÁVEL
O QUE É UMA EMPRESA
SUSTENTÁVEL

OBJETIVO: APRESENTAR AOS GESTORES


DO SEBRAE QUAIS OS PRINCIPAIS CRITÉRIOS
PARA DEFINIÇÃO DE UMA EMPRESA
SUSTENTÁVEL
AGENDA
• Conceito Sustentabilidade
• Os impactos da sustentabilidade nos negócios
– Competitividade (sobrevivencia)
– Novos Modelos de negócios
– Novas oportunidades de negócio
• Rumo a empresa sustentável – entidades de referência
• Os critérios e Iniciativas sustentáveis nas empresas
– As estratégias de negócio
– As práticas que levam a sustentabilidade
• Casos e práticas setoriais de sustentabilidade
SUSTENTABILIDADE (melhorar –
Suenia...)
CONCEITO: "satisfazer as necessidades do presente sem comprometer a
capacidade de garantir as necessidades do futuro“. Relatório Brundtland

É UM OBJETIVO:
...QUE LEVA AO:
EQUILIBRIO

DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL
IMPACTO DA SUSTENTABILIDADE NOS
NEGÓCIOS
COMPETITIVIDADE (sobrevivência do negócio):

Legislações ambiental CADA VEZ MAIS exigentes e fiscalização mais presente


IMPACTO DA SUSTENTABILIDADE NOS
NEGÓCIOS
COMPETITIVIDADE (sobrevivência do negócio):

Aumento da (eco)eficiência nos processos e de produtos

NOVAS EMBALAGENS

NOVOS MATERIAIS

NOVOS PROCESSOS

http://www.ecodesenvolvimento.org.br
IMPACTO DA SUSTENTABILIDADE NOS
NEGÓCIOS
COMPETITIVIDADE (sobrevivência do negócio):

Vendas relacionadas com transparência e ética nos relacionamentos

CRESCIMENTO COMÉRCIO
JUSTO

CRESCIMENTO MERCADO DE
ORGANICOS

CRESCIMENTO PRODUTOS
“VERDES”
IMPACTO DA SUSTENTABILIDADE NOS
NEGÓCIOS
Surgimento de novos modelos de negócios (sem impacto)
Negócios on line Problemas pra uns...
...Negócios pra outros
IMPACTO DA SUSTENTABILIDADE NOS
NEGÓCIOS
Surgimento de novas oportunidades para os negócios já existentes

Linhas de financiamento especificas

✔Programa de Eficiência Energética

✔PROPFLORA / PRONATUREZA

✔Hotel Sustentável

✔DRS

✔Biodiesel / Produção Organica /


Agricultura Familiar/Florestal
IMPACTO DA SUSTENTABILIDADE NOS
E COMO SER NEGÓCIOS
SURGIMENTO DE ENTIDADES DE REFERENCIA EM
SUSTENTÁVEL? TODO MUNDO
CRITÉRIOS E INICIATIVAS PARA IDENTIFICAR
UMA EMPRESA SUSTENTAVEL
CRITÉRIOS E INICIATIVAS PARA IDENTIFICAR
UMA EMPRESA SUSTENTAVEL
ESTRATÉGIAS DE NEGÓCIO – O
IDEAL(FUTURO SUSTENTÁVEL)
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO (FUTURO 04 DESAFIOS PARA SUSTENTABILIDADE


SUSTENTÁVEL) NOS NEGÓCIOS (Robert Young):

1º Passo: Diagnóstico de sustentabilidade da 1. Compreender o significado das


empresa – foco no equilíbrio (econômico, externalidades ao negócio;
social e ambiental);
2. Criar uma cultura da gestão sustentável;
2º Passo: Análise dos riscos ambientais,
legislações pertinentes, escassez de 3. Investimentos em tecnologias que
recursos, escassez de fornecedores e, acima garantam impacto socioambiental
de tudo: Observação de oportunidades! próximo de zero;

Devem existir metas, monitoramento e 4. Trabalhar com os marcos regulatórios,


divulgação dos resultados para o mercado e legais, ou não.
sociedade.
CRITÉRIOS E INICIATIVAS PARA
IDENTIFICAR UMA EMPRESA SUSTENTAVEL
ESTRATÉGIAS DE NEGÓCIO – O
IDEAL
MARCOS REGULATÓRIOS - EXCELENCIA AMBIENTAL

ISO 14.000: conjunto de normas que definem parâmetros e diretrizes para a gestão
ambiental para as empresas (privadas e públicas). Para obter a certificação a empresa deve:
seguir a legislação ambiental do país, treinar e qualificar os funcionários para seguirem as
normas, diagnosticar os impactos ambientais que está causando e aplicar procedimentos
para diminuir os danos ao meio ambiente.

ISO 14.020: Rotulagem Ambiental

ISO 14.040: Analise de Ciclo de Vida de Produtos e Processos

ISO 14.064/65: Inventários de Gases de Efeito Estufa (incluindo processos produtivos)


CRITÉRIOS E INICIATIVAS PARA
IDENTIFICAR UMA EMPRESA SUSTENTAVEL
ESTRATÉGIAS DE NEGÓCIO – O
IDEAL
MARCOS REGULATÓRIOS - EXCELENCIA AMBIENTAL

Uniformidade conceitos: Sustentabilidade, Responsabilidade social, responsabilidade


corporativa, responsabilidade sócio-ambiental. Todos os termos são unificados na
expressão Responsabilidade Social que engloba: Questões ambientais e econômicas
(“impactos na sociedade e meio ambiente”);

Diretrizes sobre as formas de ação (transparência, ética e consideração dos stakeholders),

Escopo amplo (toda a organização e mais sua esfera de influencia, o que inclui a cadeia
produtiva.

Os itens são recomendações. Não existem itens obrigatórios como em outras ISO’s.
CRITÉRIOS E INICIATIVAS PARA
IDENTIFICAR UMA EMPRESA SUSTENTAVEL
ESTRATÉGIAS DE NEGÓCIO – O
IDEAL
MARCOS REGULATÓRIOS - EXCELENCIA AMBIENTAL

Principais itens da norma:

✔ Nivelamento de conceitos e princípios da Responsabilidade Social

✔ Reconhecimento da Responsabildiade Social das organizações e do engajamento


das partes interessadas

✔ Orientações sobre os 07 temas centrais da Responsabilidade Social que precisam


ser trabalhados;

✔ Orientações para promover a integração da Responsabilidade Social em toda


organização e partes interessadas;
.
CRITÉRIOS E INICIATIVAS PARA
IDENTIFICAR UMA EMPRESA SUSTENTAVEL
CRITÉRIOS E INICIATIVAS PARA
IDENTIFICAR UMA EMPRESA SUSTENTAVEL
ESTRATÉGIAS DE NEGÓCIO – O
IDEAL
MARCOS REGULATÓRIOS - EXCELENCIA AMBIENTAL

07 temas centrais:

1. Governança organizacional: Comportamento ético, respeito aos interesses das


partes interessadas, transparência e prestação de contas;

2. Direitos Humanos: Analisar impactos reais e potenciais das atividades da


organização aos direitos humanos

3. Praticas trabalhistas: Respeitar resoluções internacionais, Condições de trabalho


adequadas, promover o dialogo, saúde, segurança, treinamento e desenvolvimento;

4. Meio ambiente: Prevenção da poluição, uso sustentável dos recursos, mitigação e


adaptação às mudanças climáticas, proteção e restauração de biomas..
CRITÉRIOS E INICIATIVAS PARA
IDENTIFICAR UMA EMPRESA SUSTENTAVEL
ESTRATÉGIAS DE NEGÓCIO – O
IDEAL
MARCOS REGULATÓRIOS - EXCELENCIA AMBIENTAL

07 temas centrais:

5. Práticas Leais de Operação: Práticas anticorrupção, envolvimento político


responsável, concorrência leal, promoção da RS, respeito ao direito de propriedade,
respeito ao consumidor/cliente, promoção do consumo sustentável;

6. Relação com o consumidor: Marketing e práticas jurídicas justas, estimulo ao


consumo sustentável, atendimento a reclamações, proteção e privacidade de dados,
acesso a serviços essenciais, promoção da educação e conscientização

7. Envolvimento Comunitário e desenvolvimento: Educação, cultura, geração de


emprego, riqueza e renda, capacitação e investimento social.
CRITÉRIOS E INICIATIVAS PARA IDENTIFICAR UMA EMPRESA
SUSTENTAVEL

ESTRATÉGIAS DE NEGÓCIO
ATENDIMENTO A NORMAS INTERNACIONAIS E CERTIFICAÇÕES DE EXCELENCIA AMBIENTAL
CRITÉRIOS E INICIATIVAS PARA IDENTIFICAR UMA
EMPRESA SUSTENTAVEL

PRÁTICAS QUE LEVAM A SUSTENTABILIDADE (O


CAMINHO)
RECICLAGEM /
GESTÃO DE REUTILIZAÇÃO ANÁLISE CICLO
RESÍDUOS ÁGUA DE VIDA

EFICIENCIA SEQUESTRO /
NOVAS
ENERGÉTICA COMPENSAÇÃO
LEGISLAÇÕES
DE CO2
CRITÉRIOS E INICIATIVAS PARA IDENTIFICAR
UMA EMPRESA SUSTENTAVEL

PRÁTICAS QUE LEVAM A SUSTENTABILIDADE (O


CAMINHO)

GESTÃO DE RESÍDUOS – coleta seletiva,


destinação correta de embalagens,
GESTÃO DE rejeitos, etc. reaproveitamento de
RESÍDUOS matérias-primas, reciclagem,
compostagem de resíduos orgânicos e
análise e diminuição na geração.
CRITÉRIOS E INICIATIVAS PARA IDENTIFICAR
UMA EMPRESA SUSTENTAVEL

PRÁTICAS QUE LEVAM A SUSTENTABILIDADE (O


CAMINHO)
EFICIENCIA ENERGÉTICA –
Racionalização na utilização de
EFICIENCIA combustíveis, utilização de equipamentos
mais eficientes, utilização de fontes
ENERGÉTICA alternativas de energia e combustível
(solar, biodiesel)
CRITÉRIOS E INICIATIVAS PARA IDENTIFICAR
UMA EMPRESA SUSTENTAVEL

PRÁTICAS QUE LEVAM A SUSTENTABILIDADE (O


CAMINHO)
ANÁLISE CICLO DE VIDA – Inventário realizado na
fabricação / consumo / descarte de cada produto,
verificando:

ANÁLISE CICLO Emissões ambientais geradas (efluentes e resíduos


DE VIDA sólidos);
Se as embalagens das matérias-primas retornarão
para os respectivos fornecedores ou o que impediria o
retorno;
Quais resíduos sólidos serão gerados;
Qual será o destino final desses resíduos;
Se a embalagem poderá ser reciclada;
Se alguma nova fonte de energia será utilizada;
Quais serão as emissões atmosféricas geradas;
CRITÉRIOS E INICIATIVAS PARA IDENTIFICAR
UMA EMPRESA SUSTENTAVEL

PRÁTICAS QUE LEVAM A SUSTENTABILIDADE (O


CAMINHO)
SEQUESTRO / COMPENSAÇÃO DE CARBONO –
Inventário realizado na fabricação de produtos,
realização de eventos, viagens e em processos em geral
considerando as emissões de CO2 visando reduzir ou
pelo menos compensar tais emissões. Considera-se:
SEQUESTRO /
COMPENSAÇÃO Emissões pelo consumo de energia elétrica;
Emissões pelo consumo de combustíveis (transporte ou
DE CO2 geradores de eletricidade)
Emissões que ocorrem pela decomposição de resíduos
não recicláveis;

Compensação: plantio de árvores


Seqüestro: Mudança de processos, substituição
combustiveis, fontes de energia (redução de
emissões)
CRITÉRIOS E INICIATIVAS PARA IDENTIFICAR
UMA EMPRESA SUSTENTAVEL

PRÁTICAS QUE LEVAM A SUSTENTABILIDADE (O


CAMINHO)
RECICLAGEM / REAPROVEITAMENTO ÁGUA –
Processos de aproveitamento da água para reutilização em
processos de lavagens, resfriamento, manutenção de
banheiros, jardins, etc. Este aproveitamento pode ser feito
por meio de:
RECICLAGEM /
REUTILIZAÇÃO Utilização de água de chuvas;
ÁGUA Reciclagem da água para outros processos
Substituição de equipamentos por outros mais eficientes
Aplicação de Programas de conservação e reuso da água
Estas práticas possibilitam:
- Redução de custos de produção;
- Aumento de competitividade
- Economia pela redução de efluentes para tratamento
CRITÉRIOS E INICIATIVAS PARA IDENTIFICAR
UMA EMPRESA SUSTENTAVEL
PRÁTICAS QUE LEVAM A SUSTENTABILIDADE (O
CAMINHO)

NOVAS LEGISLAÇÕES

Política Nacional de Resíduos


Novo Código Florestal
Sólidos

Política Nacional de Mudanças


Climáticas
NOVAS LEGISLAÇÕES

POLITICA NACIONAL DE RESÍDUOS


SÓLIDOS
Ordem de funcionamento: não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento
dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos.

Responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos (logística


reversa);

Oportunidades: recuperação energética dos resíduos sólidos urbanos

Obrigatório Plano de gerenciamento de resíduos: indústrias em geral.


NOVAS LEGISLAÇÕES

POLITICA NACIONAL DE RESÍDUOS


SÓLIDOS
Política Nacional de Resíduos Sólidos – Principais Aspectos

Produtos:
Após o uso embalagem e produtos devem poder ser reciclados, reutilizados, ou ter destinação
ambientalmente adequada;
Na fabricação e uso devem gerar a menor quantidade de resíduos sólidos possível;
Devem divulgar em rótulos e embalagens informações relativas às formas de evitar, reciclar e
eliminar os resíduos sólidos associados a seus respectivos usos;
Implantação da logística reversa;
Descartes e destinação em consonância com o PGRM;

As embalagens

Devem ser fabricadas com materiais que propiciem a reutilização ou a reciclagem.


Devem ser fabricadas nas dimensões mínimas em volume e peso às que visem à proteção do
conteúdo e à comercialização do produto;
Devem ser projetadas de forma a serem reutilizadas de maneira tecnicamente viável e compatível
com as exigências aplicáveis ao produto que contêm;
Devem ser recicláveis, se a reutilização não for possível.
NOVAS LEGISLAÇÕES

POLITICA NACIONAL DE RESÍDUOS


SÓLIDOS
Logística Reversa – obrigatória para:
Agrotóxicos, seus resíduos e embalagens, assim como outros produtos cuja embalagem, após o uso,
constitua resíduo perigoso, observadas as regras de gerenciamento de resíduos perigosos previstas em lei
ou regulamento, em normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama, do SNVS e do Suasa, ou em normas
técnicas;
Pilhas e baterias;
Pneus;
Óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens;
Lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista;
Produtos eletroeletrônicos e seus componentes.

CONSUMIDOR COMERCIANTE FABRICANTE


NOVAS LEGISLAÇÕES
POLITICA NACIONAL DE RESÍDUOS
SÓLIDOS
Estímulos Financeiros / econômicos para:

Prevenção e redução da geração de resíduos sólidos no processo produtivo;


Desenvolvimento de produtos com menores impactos à saúde humana e à qualidade ambiental em seu
ciclo de vida;
Implantação de infraestrutura física e aquisição de equipamentos para cooperativas ou outras formas de
associação de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis formadas por pessoas físicas de baixa
renda;
Desenvolvimento de projetos de gestão dos resíduos sólidos de caráter intermunicipal ou regional;
Estruturação de sistemas de coleta seletiva e de logística reversa;
Descontaminação de áreas contaminadas, incluindo as áreas órfãs;
Desenvolvimento de pesquisas voltadas para tecnologias limpas aplicáveis aos resíduos sólidos;
Desenvolvimento de sistemas de gestão ambiental e empresarial voltados para a melhoria dos processos
produtivos e ao reaproveitamento dos resíduos.
NOVAS LEGISLAÇÕES
NOVO CÓDIGO
ENTENDENDO A FLORESTAL
QUESTÃO – DEFINIÇÕES E HISTÓRICOS

Código Florestal: origem década de 30 – preocupação manutenção da


matriz energética do Brasil (Carvão e Lenha);

Década de 60 – reformulação: Manutenção dos biomas

Definição: Proteção de áreas dentro da propriedade rural para manutenção


mínima dos recursos naturais e hídricos, bens comuns necessários a toda
humanidade:
▪ Área de Preservação Permanente: Distancia mínima de manutenção
de recursos hídricos, proteção de dunas, mangues e encostas;
▪ Reserva Legal: Percentual da propriedade rural que deve ser
preservado para manutenção dos biomas (80% p/ Amazônia, 20% Mata
Atlântica e 35% p/ o Cerrado)
NOVAS LEGISLAÇÕES
NOVO CÓDIGO
LADO (PARTE) PRODUTORES RURAIS FLORESTAL LADO AMBIENTALISTAS

-Passivos ambientais são decorrência do próprio -Os instrumentos de proteção ambiental do código
estimulo governamental feito no passado; florestal são os principais mecanismos protecionistas da
flora brasileira: correspondem a 2,2 vezes as áreas de
- A recuperação de todas as APP’s e RL’s ´do país em Unidades de Conservação de domínio público
2009 diminuiria 44 milhões de hectares, hoje
produtivos representando – 2,5% no PIB Nacional; - A agricultura pode se desenvolver pela expansão
territorial sobre áreas de elevada aptidão agrícola que
- Recuperação é inviável para alguns pequenos
atualmente são ocupadas com pecuária extensiva.
produtores que acabarão vendendo suas terras (e
(Expansão com Desmatamento Zero)
passivos) à grandes produtores;
- Código Florestal deve ser regionalizado;
- Não houve a mensuração adequada dos impactos da
aplicação íntegra da lei;
- Código Florestal não necessita de alterações severas –
- Existem algumas propostas de alteração da lei para é o maior instrumento de proteção ambiental privado do
“amenizar” a situação: mundo;
- Incorporar as APP’s nas RL’s;
- Anistia para pequenos produtores e agricultura
familiar desde que as áreas estejam produzindo (Gerd Sparovek – USP)

(Ciro Siqueira – engº agronomo e blogueiro /


Evaristo Miranda – EMBRAPA)
NOVAS LEGISLAÇÕES
POLITICA NACIONAL DE MUDANÇAS
CLIMÁTICAS
Peso de Lei: LEI Nº 12.187, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2009.

Princípios: precaução, prevenção, participação cidadã, desenvolvimento sustentável e das


responsabilidades comuns;

Metas voluntárias do Brasil junto a Convenção das Partes (COP) para redução de emissões até
2020: entre 36,1% e 38,9% (inventário ainda será publicado em 2010 -
http://www.mct.gov.br/upd_blob/0004/4199.pdf tendo por base emissões de 1990 a 1994)

Objetivos:
1. Compatibilizar o desenvolvimento economico-social com a mitigação das mudanças
climáticas;
2. Promover a redução das emissões antropicas de gases de efeito estufa (GEE);
3. Promover a preservação, conservação e recuperação dos recursos naturais;
4. Promover a consolidação e expansão de áreas legalmente protegidas e incentivar o
reflorestamento;
5. Estimular o desenvolvimento do Mercado Brasileiro de Redução de Emissões (que será
operacionalizado em Bolsas de mercadorias e futuros e bolsas de valores)
NOVAS LEGISLAÇÕES
POLITICA NACIONAL DE MUDANÇAS
CLIMÁTICAS
Principais Instrumentos e medidas de atuação:

1. Instituição do Plano Nacional e Fundo Nacional sobre Mudança do Clima;


2. Resoluções da Comissão interministerial de Mudança Global do Clima (regras p/ o setor
produtivo)
3. Medidas fiscais e tributárias visando estimular ou limitar certas atividades produtivas;
4. Linhas de crédito especificas disponibilizadas por agentes financeiros públicos e privados;
5. Definição e adoção de critérios para compras públicas e licitações;
6. Definição de critérios para autorizações, outorgas, permissões e concessões para exploração
de serviços públicos e recursos naturais visando maior economia de energia e água e redução
de emissões de GEE e resíduos;
7. Definição de indicadores padronizados para mensurar emissões das atividades produtivas;
8. Estabelecimento de metas e indicadores para redução de emissões nas avaliações de
impactos ambientais (licenças de instalação e operação para atividades produtivas)
9. Todas políticas públicas e programas de governo deverão se compatibilizar com a PNMC;

Serão criados Planos Setoriais de Mitigação visando uma economia de baixo consumo de
carbono, entre eles: Construção Civil, geração e distribuição de energia, transportes
interestaduais de carga e passageiros, serviços de saúde e atividades agropecuárias. Para este e
outros segmentos serão definidas metas especificas e estimulados as reduções por meio de
Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL) e Ações de Mitigação Nacionalmente Apropriadas.
CASOS – BOAS PRÁTICAS SETORIAIS
Setor: ALIMENTAÇÃO

Empresa: PROMAVEL

O que faz: Vende produtos


saudáveis pela internet /
dá orientações gratuitas
para uma alimentação
saudável

SAIBA MAIS:
www.promavel.com.br
CASOS – BOAS PRÁTICAS SETORIAIS
Setor: MADEIRA E MÓVEIS

Empresa: LEO MADEIRAS

O que faz: desenvolveu uma


linha produto
certificados (FSC),
reciclados e
provenientes de
reaproveitamento (linha
ECOLEO)

SAIBA MAIS:
www.leomadeiras.com.br
CASOS – BOAS PRÁTICAS SETORIAIS
Setor: MÓVEIS E
ACESSÓRIOS

Empresa: BIOFUTON (RJ)

O que faz: Produtos feitos


com matérias-primas
orgânicas, naturais,
certificadas e
recicladas

SAIBA MAIS:
www.futon.com.br
CASOS – BOAS PRÁTICAS SETORIAIS
Setor: TEXTIL E CONFECÇÕES

Empresa: MAMITEX (RS)

O que faz: Peças de vestuários


e fios feitos com fibras
naturais e garrafas pet
reaproveitadas. Aproveita as
cores naturais das fibras
diminuindo a quantidade e
necessidade de tingimento.

SAIBA MAIS:
www.mamitex.com.br
CASOS – BOAS PRÁTICAS SETORIAIS
Setor: OFICINAS MECANICAS

Empresa: Mecânica do Gato(SP)

O que faz: Umas das primeiras do país


a receber o selo de qualidade
ambiental desenvolvido pela
IQA/CESVI que avalia:
descarte de peças, embalagens e
efluentes,, reutilização e
reciclagem de peças, embalagens,
fluidos e água, além de critérios
de eficiência energética.e
reciclagem

SAIBA MAIS:
http://www.cesvibrasil.com.br/avaliacoes/ambi
ental.shtm

http://www.rumosustentavel.com.br/responsabi
lidade-ambiental-chega-as-oficinas-mecani
cas-selo-verde-ira-para-a-empresa-que-ad
otar-regra-ambientalmente-correta/
CASOS – BOAS PRÁTICAS SETORIAIS
Setor: CONFECÇÕES

Empresa: KING 55 (SP)

O que faz: Peças de vestuários


livres de matérias-primas de
origem animal (Movimento
Vegano ou Vegetariano).
Possui estúdio anexado a loja
para que bandas locais de
Rock possam ensaiar, trocar
idéias, etc. Cresceu 89% em
2009!

SAIBA MAIS:
http://revistapegn.globo.com/Revi
sta/Common/0,,EMI130934-17153
,00-UM+MERCADO+DE+RAIZES.ht
ml

Você também pode gostar