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Roteiro de
Estudos
Autor: Esp. Juliano Bertolotti Moura
Revisor: Geraldo Neves de Oliveira Neto
Olá! Seja bem-vindo(a)! Nesta disciplina, você irá entender quais são os requisitos necessários
para o desenvolvimento da segurança do trabalho. Assim, você terá a oportunidade de ampliar
seus conhecimentos sobre o que envolve as ações para promover a segurança no ambiente de
trabalho.
Caro(a) estudante, ao ler este roteiro você vai:
aprender a legislação e as políticas ambientais;
conhecer a gestão ambiental;
entender quais os tipos de riscos;
entender as instalações sanitárias de conforto no ambiente de trabalho;
conhecer a legislação aplicada à medicina do trabalho.
Introdução
O ambiente, a higiene e a medicina do trabalho, entre outras questões que estão associadas à
segurança do trabalho, têm o objetivo de estudar os perigos e os riscos presentes no ambiente
de trabalho. Esses estudos compreendem atividades que buscam avaliar as condições de
trabalho às quais os trabalhadores estão expostos, de forma que sejam asseguradas as
condições mínimas de segurança que possam garantir a saúde e integridade física do
trabalhador durante a realização de suas atividades, bem como a sua permanência no
ambiente laboral.
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Todas as ações realizadas, quando associadas à segurança do trabalho, possuem normas que
estabelecem os requisitos obrigatórios a serem cumpridos nas organizações. Nesse sentido,
buscaremos responder às seguintes questões: Quais são as legislações e políticas ambientais?
Como se desenvolve a gestão ambiental? Quais os tipos de riscos que estão presentes no
ambiente? Como se estabelece as instalações sanitárias e de conforto em um canteiro de obra?
Qual o objetivo da legislação aplicada à medicina do trabalho?
Dentre as tantas leis existentes no Brasil, podemos destacar a Lei nº 6.938, de 31 de agosto de
1981 – Política Nacional do Meio Ambiente, como sendo a mais importante. Essa lei define que
quem causa poluição é obrigado a pagar uma indenização pelos danos provocados ao meio
ambiente, independentemente da culpa. A partir da Lei nº 6.938 foi criado o Conselho Nacional
do Meio Ambiente (CONAMA).
Outra lei muito importante é a Lei nº 12.305/2010 – Política Nacional de Resíduos Sólidos, que
estabelece os requisitos para a gestão integrada e o gerenciamento adequado dos resíduos
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sólidos. Os objetivos dessa lei são: promover a proteção da saúde pública e a qualidade
ambiental, a redução, a reutilização, a reciclagem e o tratamento dos resíduos sólidos, bem
como a disposição final ambientalmente correta dos rejeitos. Desse modo, algumas
providências devem ser tomadas a partir dessa política: definitivamente, são proibidos os
aterros a céu aberto; deve ser implantado um sistema de coleta seletiva e deve-se adotar um
sistema de logística reversa.
A NR 25 descreve os requisitos para o correto tratamento dos resíduos industriais. A norma
define resíduos industriais como sendo:
A norma determina que as empresas devem desenvolver ações para promover a redução da
geração de resíduos, bem como a proibição do despejo ou a liberação, no ambiente de
trabalho, de qualquer produto contaminante que possa colocar em risco a segurança e a saúde
dos trabalhadores.
Para que as ações e decisões tomadas se efetivem, de modo a atingirem objetivos e estratégias
estabelecidas, é preciso que haja formação de pessoal adequada, construção de equipamentos
que deem suporte às ações, condição de desenvolvimento dos produtos, tratamento adequado
e valorização dos resíduos.
A Resolução Conama nº 307, publicada em 5 de julho de 2002, estabelece as “[...] diretrizes,
critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos gerados pela construção civil,
disciplinando as ações necessárias para que os impactos ambientais sejam minimizados”
(CONAMA, 2002, on-line). Essa resolução define os resíduos da construção civil como sendo:
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Uma das grandes preocupações da indústria da construção civil é o tratamento dos resíduos,
pois eles são gerados em grandes quantidades e podem, além de comprometer a qualidade
dos ambientes por meio de contaminação do solo, provocar riscos de acidentes para os
trabalhadores e demais pessoas envolvidas no processo. Por isso, são necessárias ações para
reduzir ao máximo a geração, o armazenamento, o transporte e a destinação dos resíduos
gerados. A diversidade dos resíduos gerados precisa ser gerenciada para que estes sejam
armazenados conforme a classificação descrita na Resolução Conama nº 307 (CONAMA, 2002).
O acúmulo de resíduos gerados pela construção civil pode trazer grandes prejuízos para a
saúde do trabalhador. A grande quantidade de pó acumulado no ambiente pode ser lançada no
ar e, ao longo do tempo, devido à exposição, pode comprometer o sistema respiratório dos
trabalhadores, causando irritações na garganta, como faringite, por exemplo, podendo chegar
a complicações maiores, como a silicose, uma doença causada pelo acúmulo de partículas
sólidas nos alvéolos pulmonares que se solidificam e causam insuficiência respiratória.
Também podemos citar a ocorrência de acidentes com objetos perfurocortantes como pregos,
ferros, madeiras etc. Para que os riscos sejam minimizados, além de uma boa gestão de
resíduos, é necessário que sejam realizadas cada vez mais ações conjuntas entre as empresas
construtoras, os fornecedores e todos os envolvidos no desenvolvimento da obra, para que,
além de atendimentos à legislação, a cultura de um ambiente saudável e seguro e a
preservação do meio ambiente seja disseminada entre todos. A capacitação e o treinamento
constantes podem ser uma estratégia para gerar grandes resultados a médio e longo prazo.
Quando da auditoria ambiental, a equipe designada deve verificar os tanques que contêm
produtos químicos ou combustíveis, além de avaliar as questões pertinentes à segurança e à
saúde dos trabalhadores e, ainda, avaliar os agentes que possam afetar tanto os trabalhadores
quanto as pessoas vizinhas à obra.
São atividades auditadas regularmente: o planejamento, o acompanhamento e o relatório das
efetivas ações, bem como o tratamento da poluição e o acompanhamento das descargas.
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LIVRO
Gestão Ambiental
A gestão ambiental é uma área em que se desenvolvem as ações para garantir que os objetivos
quanto à manutenção e à preservação do meio ambiente sejam garantidos. Para isso, entre a
legislação, a norma ISO 14001 é utilizada como referência. Essa norma tem o objetivo de
fornecer os elementos necessários para o desenvolvimento de um sistema de gestão ambiental
eficaz. Segundo Donaire (2018, p. 124), um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) é definido como
“um sistema de gestão de uma organização, constituído de um conjunto de elementos inter-
relacionados, utilizado para desenvolver e implementar sua política ambiental, além de
gerenciar seus aspectos ambientais”.
Nesse sentido, um estudo prévio de impacto ambiental (EIA) é fundamental, pois quando a
etapa de consulta prévia é aprovada, resulta na emissão de uma licença prévia. Quando
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ratificada a licença de funcionamento, após determinado tempo, esta pode tornar-se definitiva.
Só é permitida a emissão de licença de funcionamento se as edificações atenderem
plenamente aos requisitos legais.
O EIA integra o princípio da finalidade ambiental pública. É importante saber que o princípio da
publicidade, que tem por objetivo conscientizar a população acerca das decisões nesse âmbito,
relaciona-se e estabelece o direito que o cidadão tem de intervir na tomada de decisão
ambiental.
Assim, deve ser considerada a estrutura organizacional, as etapas de planejamento, a
organização, a direção e o controle, a amplitude de atuação gerencial, os níveis de
responsabilidades práticas, os procedimentos, bem como os processos e os recursos
(DONAIRE; OLIVEIRA, 2018).
É impossível pensar acerca da gestão ambiental sem envolver dois elementos essenciais: a
própria questão ambiental e os recursos humanos que desenvolverão as ações, identificando
prioridades e agindo em prol de seu alcance.
O comprometimento dos níveis e das funções estabelecidas em uma organização são
fundamentais para garantir o alcance dos objetivos da aplicação de um sistema de gestão,
principalmente o envolvimento da alta direção. É interessante observar que, dentre os objetivos
de uma empresa, espera-se ter vantagens quanto às possíveis oportunidades, prevenindo-se
de ameaças potenciais, lembrando que processos que prezam pela economia de recursos sem
provocar riscos ao ambiente se destacam como pontos fortes dentro de uma organização. Para
o estabelecimento de um sistema de gestão ambiental, é importante que alguns princípios
sejam bem estabelecidos. Esses princípios são divididos em:
Política ambiental : as empresas ou organizações devem garantir o comprometimento
com o SGA. Esse comprometimento deve ser formalizado de modo que a publicidade das
intenções e os princípios gerais e desempenho da organização sejam ampliados. As
empresas ou organizações devem estabelecer ações que busquem, de forma sistemática,
melhorar o ambiente durante todo o ciclo de vida do produto, além de atender e cumprir
a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).
Planejamento : para o desenvolvimento de um SGA é importante que a empresa ou
organização desenvolva um plano para o cumprimento da política ambiental estabelecida,
considerando as determinações apresentadas na política ambiental com base nos
aspectos ambientais mais importantes.
Implementação e operação : esta fase é muito importante para o sucesso do SGA. Neste
caso, é importante que a empresa ou organização desenvolva treinamentos para os
envolvidos e as ferramentas necessárias para suprir as necessidades de atendimento à
sua política, seus objetivos e suas metas. O foco, aqui, deve ser a redução dos aspectos
ambientais críticos levantados na fase de planejamento. A implementação é dividida em
duas situações:
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LIVRO
Tipos de Riscos
O ambiente de trabalho, as ferramentas, os equipamentos e as máquinas, bem como as
posturas assumidas pelas pessoas ante aos riscos, expõem os trabalhadores a situações que
podem causar danos à saúde e à integridade física. Porém, é possível que os riscos sejam
estimados e previstos com um certo grau de precisão de ocorrência de um acidente. Cabe ao
gestor executar os procedimentos estabelecidos para a segurança do trabalho, de forma que
os riscos sejam minimizados ou totalmente eliminados, e o ambiente se torne seguro para os
trabalhadores e pessoas que nele transitam (BARBOSA FILHO, 2018).
Os riscos, quando se trata de segurança do trabalho, são classificados como: físicos, químicos,
ergonômicos, biológicos e acidentes/mecânicos. Vejamos a seguir as características de cada um
deles.
Riscos físicos : ligados às formas de energia gerada no ambiente de trabalho que atingem o
trabalhador ou demais pessoas que possam estar no ambiente. Os agentes de riscos físicos
são: ruído, temperatura (quente/frio), pressão, umidade, ventilação, radiações (ionizantes ou
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não ionizantes), vibrações, dentre outras fontes de energia a que os trabalhadores estão
expostos. A altitude em relação ao nível do mar influencia a condição térmica, assim como as
características próprias da construção. Para cada um dos riscos apresentados, existe um limite
de controle, ou seja, há um limite de exposição do trabalhador. Nesse caso, a NR 15 –
Atividades e Operações Insalubres estabelece, com sua redação e seus anexos, os limites para
a exposição dos trabalhadores aos riscos previstos na legislação brasileira do trabalho. A
norma, no anexo I, estabelece os limites de tolerância para os tipos de ruídos contínuos ou
intermitentes. Para uma jornada de trabalho de oito 8 horas, por exemplo, o limite de
exposição ao ruído é de, no máximo, 85 decibéis (dB); agora, um trabalhador exposto a um
nível de ruído de 88 decibéis (dB) deve ter o tempo de exposição máxima de 5 horas. Há uma
preocupação quanto a esse risco, pois, dependendo de sua intensidade e tempo de exposição,
pode causar o aparecimento de zumbidos constantes, perda auditiva e até surdez.
Riscos químicos : conforme a quantidade e/ou tempo de exposição do trabalhador, podem ser
causados danos à saúde. Ao longo do tempo, a utilização de impermeabilizantes, cal, cimento,
tintas, solventes, dentre outros, pode causar alergias, doenças da pele e doenças pulmonares
devido à inalação das substâncias que estão presentes nesses produtos, seja por meio de
gases, vapores, fumos ou poeiras. Tais névoas são constituídas pela ruptura mecânica dos
sólidos. Nesse caso, o problema está na quantidade de concentração e no nível de toxicidade
do agente químico a que o trabalhador está exposto. Para antagonizar a toxicidade, por vezes,
faz-se necessária a utilização de antídotos. Em uma construção, por exemplo, é muito comum
observar trabalhadores expostos às poeiras, que podem ser originadas das atividades de
demolição, corte, lixamento, carregamento etc., bem como da alimentação de betoneiras com
cal e cimento, e eles ficam diretamente expostos a esses agentes.
Riscos biológicos : tratam das situações em que os trabalhadores estão expostos a algum tipo
de bactéria, vírus, fungos etc., ou seja, organismos vivos que podem causar doenças graves. Os
agentes biológicos podem causar grandes danos à saúde do trabalhador, podendo incapacitá-
lo ou até mesmo levá-lo à morte. Na área da construção civil, não são muitos os riscos aos que
os trabalhadores estão expostos quando comparado às áreas hospitalares, laboratoriais ou
clínicas. No setor, o maior risco está no convívio com pessoas que estejam doentes e que
podem transmitir algum tipo de doença por meio do contato físico, do ar ou da utilização de
ambientes comuns, tais como banheiros, bebedouros etc.
Riscos ergonômicos : são bem presentes na vida das pessoas. Eles ficam bem evidentes
quando se fala em postura, levantamento e transporte de cargas, turnos de trabalho, enfim,
quando se relaciona todas as atividades que exijam ou demandem algum nível de esforço ou
estresse físico elevado. No caso de um trabalhador do ramo da construção civil, é possível
observar que eles estão expostos a diversos tipos de risco ergonômico, principalmente no que
diz respeito à postura e ao levantamento e ao carregamento de cargas. Uma forma de
minimizar esses riscos é a utilização de equipamentos que auxiliem o trabalhador no
desenvolvimento das atividades, tais como talhas, para levantamento de grandes cargas;
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LIVRO
Instalações Sanitárias de
Conforto no Ambiente de
Trabalho
As instalações sanitárias em uma construção civil são essenciais para a promoção do conforto
do trabalhador. Essas instalações são estabelecidas em norma e são obrigatórias em um
canteiro de obra. A NR 18 - Segurança e Saúde no Trabalho na Indústria da Construção (ENIT,
2020), estabelece no item 18.5 – Área de vivência, os requisitos para áreas de vivência em um
canteiro de obras. Nesse item, são estabelecidos os padrões quantitativos para a construção
dos ambientes. Já a NR 24 – Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho, tem o
objetivo de
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impermeável, as paredes devem ser pintadas ou revestidas, ter sistema de exaustão, ventilação
ou climatização, além de ter lavatórios próximos ou no próprio local.
Nos casos em que for necessária a instalação de cozinhas, estas devem ser construídas anexas
ao refeitório e ter condições mínimas para o armazenamento, conservação e preparação dos
alimentos, bem como local apropriado para o armazenamento dos cilindros ou botijões de gás.
Os alojamentos, quando forem necessários, devem ser providos de camas suficientes para
atender a quantidade de trabalhadores que for utilizar as instalações. Nesses ambientes não
podem ser instaladas mais do que 2 (duas) camas verticais, e o espaço para movimentação dos
trabalhadores deve ser suficiente para garantir a segurança deles.
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assunto. Além disso, a instituição é responsável pela elaboração das Normas de Higiene
Ocupacional (NHO), bem como a disponibilização dessas normas para a população (BRASIL,
2020). Dentre as normas regulamentadoras, a NR – 7 é a que estabelece os requisitos para o
Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional (PCMSO). Segundo a ENIT (2020, on-line), o
objetivo da NR 7 é “proteger e preservar a saúde de seus empregados em relação aos riscos
ocupacionais, conforme avaliação de riscos do Programa de Gerenciamento de Risco – PGR da
organização”.
É obrigatória a elaboração e a implementação do PCMSO por todos e quaisquer empregadores
e/ou instituições que admitam pessoas para trabalhar como empregados. Nesse processo de
desenvolvimento são necessários procedimentos formais para cada etapa, incluindo as
competências e responsabilidades. Segundo Barbosa Filho (2018), o processo de
desenvolvimento e implementação se inicia com uma investigação do histórico profissional do
funcionário, bem como as informações das condições de moradia, pois estas servirão de base
para se obter informações sobre endemias e doenças que porventura possam ser trazidas para
o ambiente de trabalho e promover o afastamento de outros colaboradores. Essa etapa
antecede a contratação do candidato e os exames admissionais.
Dentre os objetivos da legislação referente à medicina do trabalho, o gestor do programa deve
entender, além dos cuidados de acompanhamento da saúde, que outras atividades são muito
importantes, tais como a prevenção do alcoolismo, do tabagismo, do uso de drogas ou outras
substâncias entorpecentes, da prevenção da AIDS, dentre outras doenças transmissíveis.
Também são importantes as ações para a prevenção de doenças ou distúrbios
osteomusculares (LER/DORT), que se constituem no resultado da sobrecarga com o curto
tempo de recuperação do sistema osteomuscular, perdas auditivas (PAIR), problemas
oftalmológicos, doenças do trato digestivo, aparelho bucal e/ou circulatório, dentre outras.
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Conclusão
Neste estudo, vimos a importância das normas e leis que regem as questões referentes à
higiene, à saúde e à segurança dos trabalhadores e do meio ambiente envolvendo a construção
civil. Vimos que a aplicação dos requisitos estabelecidos pela legislação ambiental pode ser um
benefício para as organizações. O armazenamento, o transporte e a destinação dos resíduos
gerados são atividades que trazem benefícios para a manutenção e para a preservação do meio
ambiente, além de evitar que acidentes ocorram com os trabalhadores.
Foram apresentados os riscos que podem estar presentes em um canteiro de obras. Esses
riscos, quando detectados e tratados, podem minimizar ou eliminar as possibilidades de
ocorrências de acidentes com os trabalhadores e demais pessoas que transitam pelo local. Por
fim, vimos que há uma legislação que estabelece os requisitos para as questões de saúde por
meio de um programa de medicina do trabalho. Essa legislação determina os procedimentos
para garantir que os trabalhadores sejam admitidos e mantenham-se com plena saúde durante
a sua permanência no canteiro de obras. Bons estudos.
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