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01/11/2023, 18:44 Roteiro de Estudos

Meio Ambiente, Segurança, Higiene e Medicina no Trabalho:


Normas, Procedimentos e Instrumentos

Roteiro de
Estudos
Autor: Esp. Juliano Bertolotti Moura
Revisor: Geraldo Neves de Oliveira Neto

Olá! Seja bem-vindo(a)! Nesta disciplina, você irá entender quais são os requisitos necessários
para o desenvolvimento da segurança do trabalho. Assim, você terá a oportunidade de ampliar
seus conhecimentos sobre o que envolve as ações para promover a segurança no ambiente de
trabalho.
Caro(a) estudante, ao ler este roteiro você vai:
aprender a legislação e as políticas ambientais;
conhecer a gestão ambiental;
entender quais os tipos de riscos;
entender as instalações sanitárias de conforto no ambiente de trabalho;
conhecer a legislação aplicada à medicina do trabalho.

Introdução
O ambiente, a higiene e a medicina do trabalho, entre outras questões que estão associadas à
segurança do trabalho, têm o objetivo de estudar os perigos e os riscos presentes no ambiente
de trabalho. Esses estudos compreendem atividades que buscam avaliar as condições de
trabalho às quais os trabalhadores estão expostos, de forma que sejam asseguradas as
condições mínimas de segurança que possam garantir a saúde e integridade física do
trabalhador durante a realização de suas atividades, bem como a sua permanência no
ambiente laboral.

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Todas as ações realizadas, quando associadas à segurança do trabalho, possuem normas que
estabelecem os requisitos obrigatórios a serem cumpridos nas organizações. Nesse sentido,
buscaremos responder às seguintes questões: Quais são as legislações e políticas ambientais?
Como se desenvolve a gestão ambiental? Quais os tipos de riscos que estão presentes no
ambiente? Como se estabelece as instalações sanitárias e de conforto em um canteiro de obra?
Qual o objetivo da legislação aplicada à medicina do trabalho?

Legislação e Políticas Ambientais


As leis que tratam do meio ambiente no Brasil, quando comparadas com leis ambientais de
outros países, são consideradas uma das mais completas e bem elaboradas. Isso acontece
porque as leis, decretos, resoluções e outras normas brasileiras definem quais as obrigações,
responsabilidades e atribuições de todos os empregadores e empregados, bem como do poder
público, que envolve as esferas federal, estadual e municipal (BARSANO; BARBOSA, 2018).
Historicamente, a Constituição Federal de 1988 é o documento que trouxe, de uma maneira
mais particular e abrangente, uma redação específica estabelecendo as regras sobre o meio
ambiente, além de outras garantias, como o direito a qualquer pessoa de propor ações
populares, que tenham como objetivo anular atos que prejudiquem o patrimônio público ou de
entidade que o Estado tenha participação, inclusive as entidades voltadas ao meio ambiente. As
esferas do poder público têm a competência para tomar ações de proteção, combate à
poluição em todas as suas formas, bem como legislar sobre a fauna, a flora e o solo em todo o
território nacional (BRASIL, 1988).
De acordo com o artigo 225 da Constituição Federal de 1988:

Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso


comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder
público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e
futuras gerações (BRASIL, 1988, on-line ).

Dentre as tantas leis existentes no Brasil, podemos destacar a Lei nº 6.938, de 31 de agosto de
1981 – Política Nacional do Meio Ambiente, como sendo a mais importante. Essa lei define que
quem causa poluição é obrigado a pagar uma indenização pelos danos provocados ao meio
ambiente, independentemente da culpa. A partir da Lei nº 6.938 foi criado o Conselho Nacional
do Meio Ambiente (CONAMA).
Outra lei muito importante é a Lei nº 12.305/2010 – Política Nacional de Resíduos Sólidos, que
estabelece os requisitos para a gestão integrada e o gerenciamento adequado dos resíduos

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sólidos. Os objetivos dessa lei são: promover a proteção da saúde pública e a qualidade
ambiental, a redução, a reutilização, a reciclagem e o tratamento dos resíduos sólidos, bem
como a disposição final ambientalmente correta dos rejeitos. Desse modo, algumas
providências devem ser tomadas a partir dessa política: definitivamente, são proibidos os
aterros a céu aberto; deve ser implantado um sistema de coleta seletiva e deve-se adotar um
sistema de logística reversa.
A NR 25 descreve os requisitos para o correto tratamento dos resíduos industriais. A norma
define resíduos industriais como sendo:

[...] aqueles provenientes dos processos industriais, na forma sólida, líquida ou


gasosa ou combinação dessas, e que por suas características físicas, químicas
ou microbiológicas não se assemelham aos resíduos domésticos, como cinzas,
lodos, óleos, materiais alcalinos ou ácidos, escórias, poeiras, borras,
substâncias lixiviadas e aqueles gerados em equipamentos e instalações de
controle de poluição, bem como demais efluentes líquidos e emissões gasosas
contaminantes atmosféricos (ENIT, 2011b, on-line).

A norma determina que as empresas devem desenvolver ações para promover a redução da
geração de resíduos, bem como a proibição do despejo ou a liberação, no ambiente de
trabalho, de qualquer produto contaminante que possa colocar em risco a segurança e a saúde
dos trabalhadores.
Para que as ações e decisões tomadas se efetivem, de modo a atingirem objetivos e estratégias
estabelecidas, é preciso que haja formação de pessoal adequada, construção de equipamentos
que deem suporte às ações, condição de desenvolvimento dos produtos, tratamento adequado
e valorização dos resíduos.
A Resolução Conama nº 307, publicada em 5 de julho de 2002, estabelece as “[...] diretrizes,
critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos gerados pela construção civil,
disciplinando as ações necessárias para que os impactos ambientais sejam minimizados”
(CONAMA, 2002, on-line). Essa resolução define os resíduos da construção civil como sendo:

[...] provenientes de construções, reformas, reparos e demolições de obras de


construção civil, e os resultantes da preparação e da escavação de terrenos,
tais como: tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas, metais,
resinas, colas, tintas, madeiras e compensados, forros, argamassa, gesso,
telhas, pavimento asfáltico, vidros, plásticos, tubulações, fiação elétrica etc.,
comumente chamados de entulhos de obras, caliça ou metralha (CONAMA,
2002, on-line).

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Uma das grandes preocupações da indústria da construção civil é o tratamento dos resíduos,
pois eles são gerados em grandes quantidades e podem, além de comprometer a qualidade
dos ambientes por meio de contaminação do solo, provocar riscos de acidentes para os
trabalhadores e demais pessoas envolvidas no processo. Por isso, são necessárias ações para
reduzir ao máximo a geração, o armazenamento, o transporte e a destinação dos resíduos
gerados. A diversidade dos resíduos gerados precisa ser gerenciada para que estes sejam
armazenados conforme a classificação descrita na Resolução Conama nº 307 (CONAMA, 2002).
O acúmulo de resíduos gerados pela construção civil pode trazer grandes prejuízos para a
saúde do trabalhador. A grande quantidade de pó acumulado no ambiente pode ser lançada no
ar e, ao longo do tempo, devido à exposição, pode comprometer o sistema respiratório dos
trabalhadores, causando irritações na garganta, como faringite, por exemplo, podendo chegar
a complicações maiores, como a silicose, uma doença causada pelo acúmulo de partículas
sólidas nos alvéolos pulmonares que se solidificam e causam insuficiência respiratória.
Também podemos citar a ocorrência de acidentes com objetos perfurocortantes como pregos,
ferros, madeiras etc. Para que os riscos sejam minimizados, além de uma boa gestão de
resíduos, é necessário que sejam realizadas cada vez mais ações conjuntas entre as empresas
construtoras, os fornecedores e todos os envolvidos no desenvolvimento da obra, para que,
além de atendimentos à legislação, a cultura de um ambiente saudável e seguro e a
preservação do meio ambiente seja disseminada entre todos. A capacitação e o treinamento
constantes podem ser uma estratégia para gerar grandes resultados a médio e longo prazo.
Quando da auditoria ambiental, a equipe designada deve verificar os tanques que contêm
produtos químicos ou combustíveis, além de avaliar as questões pertinentes à segurança e à
saúde dos trabalhadores e, ainda, avaliar os agentes que possam afetar tanto os trabalhadores
quanto as pessoas vizinhas à obra.
São atividades auditadas regularmente: o planejamento, o acompanhamento e o relatório das
efetivas ações, bem como o tratamento da poluição e o acompanhamento das descargas.

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LIVRO

Segurança do Trabalho e Meio Ambiente: O


diferencial da dupla atuação
Autor : Agenor Antônio e Silva, Mardele E. T. Rezende e Paulo
Tarso Augusto do Pinho
Editora : Érica
Ano : 2019
Comentário : O livro é um complemento para o conteúdo já
estudado. Nesse contexto, o texto apresenta os conceitos gerais
sobre a legislação ambiental, os princípios do direito pertinente
às questões ligadas ao meio ambiente, bem como sobre a
Política Nacional do Meio Ambiente e o Sistema Nacional do
Meio Ambiente. A leitura proporcionará a ampliação de seus
conhecimentos para compreender e nortear as ações de
melhoria das condições ambientais em um canteiro de obras.
Leia atentamente o capítulo 5 antes de fazer sua análise.
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Gestão Ambiental
A gestão ambiental é uma área em que se desenvolvem as ações para garantir que os objetivos
quanto à manutenção e à preservação do meio ambiente sejam garantidos. Para isso, entre a
legislação, a norma ISO 14001 é utilizada como referência. Essa norma tem o objetivo de
fornecer os elementos necessários para o desenvolvimento de um sistema de gestão ambiental
eficaz. Segundo Donaire (2018, p. 124), um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) é definido como
“um sistema de gestão de uma organização, constituído de um conjunto de elementos inter-
relacionados, utilizado para desenvolver e implementar sua política ambiental, além de
gerenciar seus aspectos ambientais”.
Nesse sentido, um estudo prévio de impacto ambiental (EIA) é fundamental, pois quando a
etapa de consulta prévia é aprovada, resulta na emissão de uma licença prévia. Quando

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ratificada a licença de funcionamento, após determinado tempo, esta pode tornar-se definitiva.
Só é permitida a emissão de licença de funcionamento se as edificações atenderem
plenamente aos requisitos legais.
O EIA integra o princípio da finalidade ambiental pública. É importante saber que o princípio da
publicidade, que tem por objetivo conscientizar a população acerca das decisões nesse âmbito,
relaciona-se e estabelece o direito que o cidadão tem de intervir na tomada de decisão
ambiental.
Assim, deve ser considerada a estrutura organizacional, as etapas de planejamento, a
organização, a direção e o controle, a amplitude de atuação gerencial, os níveis de
responsabilidades práticas, os procedimentos, bem como os processos e os recursos
(DONAIRE; OLIVEIRA, 2018).
É impossível pensar acerca da gestão ambiental sem envolver dois elementos essenciais: a
própria questão ambiental e os recursos humanos que desenvolverão as ações, identificando
prioridades e agindo em prol de seu alcance.
O comprometimento dos níveis e das funções estabelecidas em uma organização são
fundamentais para garantir o alcance dos objetivos da aplicação de um sistema de gestão,
principalmente o envolvimento da alta direção. É interessante observar que, dentre os objetivos
de uma empresa, espera-se ter vantagens quanto às possíveis oportunidades, prevenindo-se
de ameaças potenciais, lembrando que processos que prezam pela economia de recursos sem
provocar riscos ao ambiente se destacam como pontos fortes dentro de uma organização. Para
o estabelecimento de um sistema de gestão ambiental, é importante que alguns princípios
sejam bem estabelecidos. Esses princípios são divididos em:
Política ambiental : as empresas ou organizações devem garantir o comprometimento
com o SGA. Esse comprometimento deve ser formalizado de modo que a publicidade das
intenções e os princípios gerais e desempenho da organização sejam ampliados. As
empresas ou organizações devem estabelecer ações que busquem, de forma sistemática,
melhorar o ambiente durante todo o ciclo de vida do produto, além de atender e cumprir
a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).
Planejamento : para o desenvolvimento de um SGA é importante que a empresa ou
organização desenvolva um plano para o cumprimento da política ambiental estabelecida,
considerando as determinações apresentadas na política ambiental com base nos
aspectos ambientais mais importantes.
Implementação e operação : esta fase é muito importante para o sucesso do SGA. Neste
caso, é importante que a empresa ou organização desenvolva treinamentos para os
envolvidos e as ferramentas necessárias para suprir as necessidades de atendimento à
sua política, seus objetivos e suas metas. O foco, aqui, deve ser a redução dos aspectos
ambientais críticos levantados na fase de planejamento. A implementação é dividida em
duas situações:

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Operacionalizar a capacitação: disponibilização de recursos para garantir a


eficiência no desenvolvimento das pessoas por meio de:

➢ recursos humanos, físicos e financeiros;

➢ harmonização e integração do SGA;

➢ responsabilidade técnica e pessoal;

➢ conscientização ambiental e motivação;

➢ conhecimentos, habilidades e atitudes.

Ações de apoio: garantir a eficiência da gestão do sistema por meio de um


sistema que permita a fácil comunicação e relatos sobre o andamento das
atividades e a elaboração de documentos relacionados ao sistema de gestão
ambiental, que controle as atividades operacionais e estabeleça atividades de
preparação e atendimento às emergências ambientais.

Verificação (medição e verificação) : a empresa ou organização é responsável pela


realização de aferição, monitoramento e avaliação do desempenho ambiental. Os
resultados devem estar de acordo com os objetivos estabelecidos no início do
desenvolvimento do sistema de gestão ambiental. Nos casos em que os objetivos ou
metas estabelecidas não tenham sido atingidos, devem ser realizadas ações corretivas
e/ou preventivas para as não conformidades.
Análise crítica e melhoria (análise pela administração) : a análise crítica é uma etapa
fundamental para o desenvolvimento do SGA, pois é por ela que as ações de
planejamento e de estabelecimento de processos de melhoria são definidas. Essa análise
é realizada com base nos resultados obtidos por meio das ações de verificação e tem
como objetivo aprimorar o desempenho global do sistema de gestão ambiental por meio
da melhoria contínua.
Os princípios que estabelecem as fases para o desenvolvimento de um sistema de gestão
ambiental, quando se trata da construção civil, é tão importante quanto para uma indústria
química, siderúrgica, petroquímica, entre outras, pois os riscos ambientais, seja em um âmbito
global ou local (canteiro de obras), na ocorrência de um acidente, um evento climático,
geológico etc., são prejudiciais ao meio ambiente. Portanto, a preservação do meio ambiente
por meio de um sistema de gestão eficiente e que envolva todas as pessoas no ambiente de
trabalho promove um ambiente mais seguro e contribui para que os acidentes de trabalho
sejam minimizados ou totalmente eliminados.

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LIVRO

Gestão Ambiental na Empresa


Autor : Denis Donaire e Edenis Cesar de Oliveira
Editora : Atlas
Ano : 2018
Comentário : Nas questões que envolvem o meio ambiente, é
imprescindível que se estabeleça um bom programa de gestão,
que não pode ser desenvolvido de qualquer maneira. Assim, a
leitura deste livro tem o objetivo de ampliar a sua visão e o seu
conhecimento sobre a importância das normas e atividades que
envolvem o programa de gestão ambiental. Leia atentamente o
capítulo 6.
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Tipos de Riscos
O ambiente de trabalho, as ferramentas, os equipamentos e as máquinas, bem como as
posturas assumidas pelas pessoas ante aos riscos, expõem os trabalhadores a situações que
podem causar danos à saúde e à integridade física. Porém, é possível que os riscos sejam
estimados e previstos com um certo grau de precisão de ocorrência de um acidente. Cabe ao
gestor executar os procedimentos estabelecidos para a segurança do trabalho, de forma que
os riscos sejam minimizados ou totalmente eliminados, e o ambiente se torne seguro para os
trabalhadores e pessoas que nele transitam (BARBOSA FILHO, 2018).
Os riscos, quando se trata de segurança do trabalho, são classificados como: físicos, químicos,
ergonômicos, biológicos e acidentes/mecânicos. Vejamos a seguir as características de cada um
deles.
Riscos físicos : ligados às formas de energia gerada no ambiente de trabalho que atingem o
trabalhador ou demais pessoas que possam estar no ambiente. Os agentes de riscos físicos
são: ruído, temperatura (quente/frio), pressão, umidade, ventilação, radiações (ionizantes ou

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não ionizantes), vibrações, dentre outras fontes de energia a que os trabalhadores estão
expostos. A altitude em relação ao nível do mar influencia a condição térmica, assim como as
características próprias da construção. Para cada um dos riscos apresentados, existe um limite
de controle, ou seja, há um limite de exposição do trabalhador. Nesse caso, a NR 15 –
Atividades e Operações Insalubres estabelece, com sua redação e seus anexos, os limites para
a exposição dos trabalhadores aos riscos previstos na legislação brasileira do trabalho. A
norma, no anexo I, estabelece os limites de tolerância para os tipos de ruídos contínuos ou
intermitentes. Para uma jornada de trabalho de oito 8 horas, por exemplo, o limite de
exposição ao ruído é de, no máximo, 85 decibéis (dB); agora, um trabalhador exposto a um
nível de ruído de 88 decibéis (dB) deve ter o tempo de exposição máxima de 5 horas. Há uma
preocupação quanto a esse risco, pois, dependendo de sua intensidade e tempo de exposição,
pode causar o aparecimento de zumbidos constantes, perda auditiva e até surdez.
Riscos químicos : conforme a quantidade e/ou tempo de exposição do trabalhador, podem ser
causados danos à saúde. Ao longo do tempo, a utilização de impermeabilizantes, cal, cimento,
tintas, solventes, dentre outros, pode causar alergias, doenças da pele e doenças pulmonares
devido à inalação das substâncias que estão presentes nesses produtos, seja por meio de
gases, vapores, fumos ou poeiras. Tais névoas são constituídas pela ruptura mecânica dos
sólidos. Nesse caso, o problema está na quantidade de concentração e no nível de toxicidade
do agente químico a que o trabalhador está exposto. Para antagonizar a toxicidade, por vezes,
faz-se necessária a utilização de antídotos. Em uma construção, por exemplo, é muito comum
observar trabalhadores expostos às poeiras, que podem ser originadas das atividades de
demolição, corte, lixamento, carregamento etc., bem como da alimentação de betoneiras com
cal e cimento, e eles ficam diretamente expostos a esses agentes.
Riscos biológicos : tratam das situações em que os trabalhadores estão expostos a algum tipo
de bactéria, vírus, fungos etc., ou seja, organismos vivos que podem causar doenças graves. Os
agentes biológicos podem causar grandes danos à saúde do trabalhador, podendo incapacitá-
lo ou até mesmo levá-lo à morte. Na área da construção civil, não são muitos os riscos aos que
os trabalhadores estão expostos quando comparado às áreas hospitalares, laboratoriais ou
clínicas. No setor, o maior risco está no convívio com pessoas que estejam doentes e que
podem transmitir algum tipo de doença por meio do contato físico, do ar ou da utilização de
ambientes comuns, tais como banheiros, bebedouros etc.
Riscos ergonômicos : são bem presentes na vida das pessoas. Eles ficam bem evidentes
quando se fala em postura, levantamento e transporte de cargas, turnos de trabalho, enfim,
quando se relaciona todas as atividades que exijam ou demandem algum nível de esforço ou
estresse físico elevado. No caso de um trabalhador do ramo da construção civil, é possível
observar que eles estão expostos a diversos tipos de risco ergonômico, principalmente no que
diz respeito à postura e ao levantamento e ao carregamento de cargas. Uma forma de
minimizar esses riscos é a utilização de equipamentos que auxiliem o trabalhador no
desenvolvimento das atividades, tais como talhas, para levantamento de grandes cargas;

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motores acoplados a sistemas de elevação com controle manual; carrinhos de mão


ergonomicamente desenvolvidos, para eliminar ao máximo a carga para o trabalhador durante
o transporte de materiais etc.
Riscos de acidentes/mecânicos : são riscos que expõem o trabalhador a acidentes como
quedas, descargas elétricas, explosões, manuseio de equipamentos pesados, dentre outros. Na
construção civil, é muito comum observar esses riscos bem presentes nas atividades
desenvolvidas pelos trabalhadores. Devido ao tipo de atividade, o canteiro de obras contém
diversos agentes que podem causar acidentes, tais como madeiras, pregos, materiais
suspensos, piso irregular, escadas, tubulações, valetas, barrancos, dentre outros. Durante a
fase inicial da obra, podem estar presentes máquinas de grande porte, trânsito de caminhões,
aberturas de buracos e valas para a construção da fundação e estrutura da base. Já em uma
fase intermediária, podem estar presentes madeiras, ferragens, equipamentos de corte, solda,
atividades realizadas em altura etc. Por fim, na fase final, de desmonte e transporte de
estruturas utilizadas durante a construção, estão presentes os riscos de escorregamento,
queda de escada e provenientes do uso de objetos perfurocortantes.
Para o desenvolvimento das atividades ligadas à segurança do trabalho na construção civil, a
ENIT disponibiliza as normas que estabelecem os procedimentos para a realização das
atividades. As principais normas aplicadas são: NR 6 – Equipamentos de Proteção Individual
(EPI); NR 8 – Edificações; NR 12 – Segurança do Trabalho em Máquinas e Equipamentos; NR 18 –
Condições de Segurança e Saúde no Trabalho na Indústria da Construção; e NR 35 – Trabalho
em altura.
Ao observar essas normas e fazer uso das recomendações expressas em cada uma delas, os
gestores podem estabelecer protocolos e um sistema de gestão em que os trabalhadores
sejam treinados e orientados constantemente sobre os perigos e os riscos da não observância
dos requisitos de segurança durante a realização de suas atividades.
Constitui-se em um dever de todos pensar e desenvolver ações que favoreçam a preservação
das condições do meio ambiente de modo sustentável. Para isso, desenvolveu-se o conceito de
produção mais limpa, que engloba a redução de materiais perigosos ou tóxicos. Prestar
atenção nas dimensões que envolvem o meio ambiente é uma obrigação de todo cidadão.
Em um canteiro de obras, as atividades realizadas em altura ou em espaços confinados
merecem atenção especial, pois são atividades que podem ser fatais. Por esse motivo, são
realizados exames para avaliar a condição física e psicológica do trabalhador. Somente após a
comprovação da aptidão do trabalhador é que ele pode realizar atividades desse tipo. As
questões de utilização de Equipamento de Proteção Individual (EPI) e Equipamento de Proteção
Coletiva (EPC) são fundamentais para que o trabalhador possa ingressar na atividade. Reduzir a
qualidade dos Equipamentos de Proteção Individual pode impactar na capacidade produtiva
dos trabalhadores.

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LIVRO

Introdução à Segurança e Saúde no Trabalho


Autor : Anderson Chirmici e Eduardo Augusto Rocha de Oliveira
Editora : Guanabara Koogan
Ano : 2016
Comentário : Os agentes de riscos presentes no ambiente de
trabalho podem ser muito danosos ao trabalhador. Por isso, é
importante que os responsáveis pela segurança do ambiente,
bem como os trabalhadores, tenham conhecimento sobre os
riscos presentes no ambiente, pois, assim, os trabalhadores
podem auxiliar nas ações de prevenção de acidentes. A leitura
proposta tem o objetivo de ampliar os seus conhecimentos
sobre os riscos de acidentes. Antes de fazer a sua análise, leia
atentamente o Capítulo 3.
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Instalações Sanitárias de
Conforto no Ambiente de
Trabalho
As instalações sanitárias em uma construção civil são essenciais para a promoção do conforto
do trabalhador. Essas instalações são estabelecidas em norma e são obrigatórias em um
canteiro de obra. A NR 18 - Segurança e Saúde no Trabalho na Indústria da Construção (ENIT,
2020), estabelece no item 18.5 – Área de vivência, os requisitos para áreas de vivência em um
canteiro de obras. Nesse item, são estabelecidos os padrões quantitativos para a construção
dos ambientes. Já a NR 24 – Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho, tem o
objetivo de

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“[...] estabelecer as condições mínimas de higiene e de conforto a serem


observadas pelas organizações, devendo o dimensionamento de todas as
instalações regulamentadas por esta NR ter como base o número de
trabalhadores usuários do turno com maior contingente” (ENIT, 2019c, on-line).

Para a construção de áreas de vivência, a norma estabelece os requisitos para as instalações


sanitárias (vasos sanitários, mictórios, chuveiros, lavatórios, vestiários, refeitórios, cozinhas e
alojamentos).
Segundo Zocchio (2002), as condições sanitárias devem ser providas de um número de
aparelhos que seja suficiente para atender a população estabelecida no local. Segundo a NR 24
(ENIT, 2019c, on-line ), as instalações sanitárias devem ser providas de bacia sanitária sifonada,
provida de assento com tampo e por lavatório. A cada 20 (vinte) trabalhadores estabelecidos no
local da obra, deve haver um vaso sanitário. Nos casos de instalações para uso masculino,
também devem ser providos de mictórios. A norma estabelece a proporção de, no mínimo,
uma instalação sanitária para cada grupo de 20 (vinte) trabalhadores ou fração, separadas por
sexo. Para a instalação de mictórios, a proporção é de uma unidade para cada 20 (vinte)
trabalhadores, até a quantidade total de 100 (cem) e, no que exceder essa quantidade, deve ser
instalada uma unidade de mictório a cada 50 (cinquenta) trabalhadores. No que diz respeito
aos lavatórios, deve haver uma unidade para cada grupo de 10 (dez) trabalhadores. Esses
lavatórios poderão ser do tipo coletivo ou individual, sendo que, neste caso, deve ser
respeitada a distância de 0,60 m (sessenta centímetros).
Devem ser disponibilizados, ainda, um chuveiro para cada grupo de 20 (vinte) trabalhadores,
que devem estar nos vestiários ou fazer parte deles. As áreas de chuveiro devem ser individuais
e providas de portas de acesso que promova a privacidade, deve ter disponibilidade de água
quente ou fria e ter piso impermeável.
Quando se trata de vestiários, a NR 24 (ENIT, 2019c, on-line ) esclarece que os vestiários devem
ser dimensionados conforme o número de trabalhadores que necessitam utilizá-lo. Esse
ambiente deve ser provido de armários que tenham dimensionamento suficiente para o
trabalhador guardar suas roupas e acessórios de uso pessoal. Nesse caso, não são admitidos
armários com dimensões inferiores a 0,40 m (quarenta centímetros) de altura e de
profundidade e 0,30 m (trinta centímetros) de largura.
Um outro requisito muito importante em um canteiro de obras é a instalação de uma área
adequada para proporcionar o conforto dos trabalhadores durante a realização das refeições.
Essa área deve ser dimensionada para atender até 30 (trinta) trabalhadores. A área deve ser
arejada e apresentar boas condições de conservação, limpeza e higiene, bem como ter
assentos e mesas, balcões ou similares disponíveis para atender todas as pessoas. O refeitório
deve ser instalado fora da área de trabalho, ter o piso revestido de material lavável e

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impermeável, as paredes devem ser pintadas ou revestidas, ter sistema de exaustão, ventilação
ou climatização, além de ter lavatórios próximos ou no próprio local.
Nos casos em que for necessária a instalação de cozinhas, estas devem ser construídas anexas
ao refeitório e ter condições mínimas para o armazenamento, conservação e preparação dos
alimentos, bem como local apropriado para o armazenamento dos cilindros ou botijões de gás.
Os alojamentos, quando forem necessários, devem ser providos de camas suficientes para
atender a quantidade de trabalhadores que for utilizar as instalações. Nesses ambientes não
podem ser instaladas mais do que 2 (duas) camas verticais, e o espaço para movimentação dos
trabalhadores deve ser suficiente para garantir a segurança deles.

Legislação Aplicada à Medicina


do Trabalho
Com a promulgação da Constituição Federal de 1988, a segurança do trabalho passa a ser
garantida aos trabalhadores. Até então, a segurança do trabalho era considerada, pelo
empregador, como uma simples necessidade, não tendo importância as condições de saúde do
trabalhador, pois o que importava era que o trabalhador não faltasse, não reclamasse, não
apresentasse sintomas de problemas de saúde, enfim, que só trabalhasse. Com a promulgação
da Constituição Federal, foram estabelecidas as garantias e preceitos de medicina e segurança
do trabalho.
Outra norma muito importante é a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Nessa norma estão
contidas todas as especificações e requisitos para a saúde e segurança do trabalho, sendo a
redação do texto apresentada no Capítulo V – Art. 154 a 223.
A legislação federal é constituída de vários organismos responsáveis por estabelecer e gerir a
legislação pertinente à segurança do trabalho. Dentre estes órgãos estão a Secretaria do
Trabalho, que, por meio da Escola Nacional da Inspeção do Trabalho (ENIT), desenvolve e
disponibiliza as Normas Regulamentadoras (NR). Essas normas são desenvolvidas por meio de
grupos e comissões tripartites que buscam, em reuniões e consultas públicas, estabelecer os
requisitos de saúde e segurança do trabalho. Uma outra organização que atua com a Secretaria
do Trabalho é a Fundação Centro Nacional de Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho
(Fundacentro). Essa fundação foi criada no ano de 1966 e é pioneira no tratamento dos
assuntos pertinentes à Saúde e Segurança do Trabalho (SST) no Brasil. A Fundacentro é
considerada o principal órgão no desenvolvimento de pesquisa de SST, pois dispõe de vários
laboratórios em SST, além de possuir uma das mais completas bibliotecas especializadas no

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assunto. Além disso, a instituição é responsável pela elaboração das Normas de Higiene
Ocupacional (NHO), bem como a disponibilização dessas normas para a população (BRASIL,
2020). Dentre as normas regulamentadoras, a NR – 7 é a que estabelece os requisitos para o
Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional (PCMSO). Segundo a ENIT (2020, on-line), o
objetivo da NR 7 é “proteger e preservar a saúde de seus empregados em relação aos riscos
ocupacionais, conforme avaliação de riscos do Programa de Gerenciamento de Risco – PGR da
organização”.
É obrigatória a elaboração e a implementação do PCMSO por todos e quaisquer empregadores
e/ou instituições que admitam pessoas para trabalhar como empregados. Nesse processo de
desenvolvimento são necessários procedimentos formais para cada etapa, incluindo as
competências e responsabilidades. Segundo Barbosa Filho (2018), o processo de
desenvolvimento e implementação se inicia com uma investigação do histórico profissional do
funcionário, bem como as informações das condições de moradia, pois estas servirão de base
para se obter informações sobre endemias e doenças que porventura possam ser trazidas para
o ambiente de trabalho e promover o afastamento de outros colaboradores. Essa etapa
antecede a contratação do candidato e os exames admissionais.
Dentre os objetivos da legislação referente à medicina do trabalho, o gestor do programa deve
entender, além dos cuidados de acompanhamento da saúde, que outras atividades são muito
importantes, tais como a prevenção do alcoolismo, do tabagismo, do uso de drogas ou outras
substâncias entorpecentes, da prevenção da AIDS, dentre outras doenças transmissíveis.
Também são importantes as ações para a prevenção de doenças ou distúrbios
osteomusculares (LER/DORT), que se constituem no resultado da sobrecarga com o curto
tempo de recuperação do sistema osteomuscular, perdas auditivas (PAIR), problemas
oftalmológicos, doenças do trato digestivo, aparelho bucal e/ou circulatório, dentre outras.

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LIVRO

Segurança do Trabalho e Gestão Ambiental


Autor : Antonio Nunes Barbosa Filho
Editora : Atlas
Ano : 2018
Comentário : A leitura do texto irá proporcionar uma maior
compreensão sobre as ações a serem realizadas em um
programa médico da saúde, bem como a atuação dos gestores
desde as fases de seleção de um trabalhador até o
acompanhamento de sua saúde ao longo de sua jornada de
trabalho. Leia atentamente o capítulo 12 antes de fazer a sua
análise.
Esse título está disponível na Minha Biblioteca .

Conclusão
Neste estudo, vimos a importância das normas e leis que regem as questões referentes à
higiene, à saúde e à segurança dos trabalhadores e do meio ambiente envolvendo a construção
civil. Vimos que a aplicação dos requisitos estabelecidos pela legislação ambiental pode ser um
benefício para as organizações. O armazenamento, o transporte e a destinação dos resíduos
gerados são atividades que trazem benefícios para a manutenção e para a preservação do meio
ambiente, além de evitar que acidentes ocorram com os trabalhadores.
Foram apresentados os riscos que podem estar presentes em um canteiro de obras. Esses
riscos, quando detectados e tratados, podem minimizar ou eliminar as possibilidades de
ocorrências de acidentes com os trabalhadores e demais pessoas que transitam pelo local. Por
fim, vimos que há uma legislação que estabelece os requisitos para as questões de saúde por
meio de um programa de medicina do trabalho. Essa legislação determina os procedimentos
para garantir que os trabalhadores sejam admitidos e mantenham-se com plena saúde durante
a sua permanência no canteiro de obras. Bons estudos.

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Referências Bibliográficas
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BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981 . Dispõe sobre a
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outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, [1981]. Disponível em:
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Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil.
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http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr12.htm . cesso em: 10 set. 2020.
ESCOLA NACIONAL DA INSPEÇÃO DO TRABALHO – ENIT. NR 15 – Atividades e Operações
Insalubres. Brasília, DF: ENIT, [2019b]. Disponível em:
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ESCOLA NACIONAL DA INSPEÇÃO DO TRABALHO – ENIT. NR 18 – Condições de Segurança e
Saúde no Trabalho na Indústria da Construção. Brasília, DF: ENIT, [2020]. Disponível em:
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr18.htm . Acesso em: 5 set. 2020.
ESCOLA NACIONAL DA INSPEÇÃO DO TRABALHO – ENIT. NR 24 - Condições Sanitárias e de
Conforto nos Locais de Trabalho. Brasília, DF: ENIT, [2019c]. Disponível em:
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr24.htm . Acesso em: 5 de set. 2020.
ESCOLA NACIONAL DA INSPEÇÃO DO TRABALHO – ENIT. NR 25 – Resíduos Industriais. Brasília,
DF: ENIT, [2011b]. Disponível em: http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr25.htm .
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ESCOLA NACIONAL DA INSPEÇÃO DO TRABALHO – ENIT. NR 6 – Equipamentos de Proteção
Individual (EPI). Brasília, DF: ENIT, [2018a]. Disponível em:
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr6.htm . Acesso em: 10 set. 2020.
ESCOLA NACIONAL DA INSPEÇÃO DO TRABALHO – ENIT. NR 7 – Programa de Controle Médico e
Saúde Ocupacional. Brasília, DF: ENIT, [2018b]. Disponível em:
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr7.htm . Acesso em: 5 set. 2020.
ESCOLA NACIONAL DA INSPEÇÃO DO TRABALHO – ENIT. NR 8 – Edificações. Brasília, DF: ENIT,
[2011a]. Disponível em: http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr8.htm . Acesso em:
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SILVA, A. A.; REZENDE, M. E.; TAVEIRA, P. T. A. do P. Segurança do trabalho e meio ambiente :
o diferencial da dupla atuação. São Paulo: Érica, 2019.
ZOCCHIO, A. Prática da prevenção de acidentes : ABC da segurança do trabalho. 7. ed. rev. e
ampl. São Paulo: Atlas, 2002.

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