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Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano - Conferência de Estocolmo de 1972

Foi a primeira grande reunião de chefes de estado de 113 países organizada pela ONU para tratar das questões
relacionadas à degradação do meio ambiente.

Reconhecida como um marco nas tentativas de melhorar as relações do homem com o Meio Ambiente, e também
por ter inaugurado a busca por equilíbrio entre desenvolvimento econômico e redução da degradação ambiental
(poluição urbana e rural, desmatamento, etc), que mais tarde evoluiria para a noção de desenvolvimento sustentá-
vel.

Durante a conferência houve uma divergência entre os países desenvolvidos e países em desenvolvimento, pois os
desenvolvidos defendiam a redução imediata do ritmo de industrialização, e os países em desenvolvimento recu-
sava-se a assumir compromissos que limitariam sua capacidade de enriquecer e garantir níveis adequados de qua-
lidade de vida às suas populações.

Por conta da divergência, os países não conseguiram um acordo que estabelecesse metas concretas a serem
cumpridas sobre os temas da poluição atmosférica e de recursos naturais. Apesar disso, foi concebido um impor-
tante documento chamado Declaração da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, consi-
derado o primeiro documento do direito internacional a reconhecer o direito humano a um meio ambiente de quali-
dade.

Importante observar que no Brasil a preocupação com o meio ambiente data de pelo menos o século XVIII, quando
a escassez de pau-brasil por consequência dos anos de exploração já era motivo de preocupação por parte das
autoridades.

Na década de 60 houve a edição do código Florestal - Lei nº 4.771/65 que previa diversas sanções penais para os
crimes contra o meio ambiente, embora elas não fossem detalhadas.

A CF/88 consolida o processo legal e institucional de defesa e preservação do meio ambiente quando no capítulo
VI, art. 225, dispõe:

“Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia
qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as
presentes e futuras gerações”.

Desenvolvimento Sustentável ou Ecodesenvolvimento

Conceito  o “desenvolvimento que satisfaz a necessidade da geração presente SEM comprometer a capacidade
de as gerações futuras satisfazerem as suas próprias necessidades” (RELATÓRIO DE BRUNDTLAND, ONU, 1987)

Decorre de uma ponderação que deverá ser feita casuisticamente, à luz do princípio da proporcionalidade, entre:

a) o direito ao desenvolvimento;
b) o direito à preservação ambiental; e
c) a justiça social.

O Desenvolvimento Sustentável se aplica aos recursos naturais renováveis, a exemplo das florestas e animais, e
não aos não renováveis, como os minérios.

Previsão Legal: no Art. 6º, IV, da Lei nº 12.305/2010 (PNRS); Art. 3º da Lei nº 12.187/2009 (PNMC); e Implicitamente
no art. 225 c/c art. 170, VI, da CF/88; Princípio 4 da Declaração do Rio/92.

Lei nº 8.666/1993 e Decreto nº 7.746/2012


Lei nº 8.666/1993 - Art. 3º

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o

Em 2010 o art. 3 foi modificado pela Lei nº 12.349 para incluir nas licitações públicas uma dimensão de promoção
ao Desenvolvimento Sustentável:

“A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta


mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e
julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da
igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento
objetivo e dos que lhes são correlatos”.

Lei nº 8.666/1993 e Decreto nº 7.746/2012

Decreto nº 7.746/2012 - Regulamenta o art. 3º da 8.666/1993

Em 23/10/2017 o Decreto foi alterado pelo Dec. Nº 9.178

O Dec. estabelece critérios e práticas para a promoção do desenvolvimento nacional sustentável por meio das
contratações realizadas pela administração pública federal direta, autárquica e fundacional e pelas empresas esta-
tais dependentes, e institui a Comissão Interministerial de Sustentabilidade na Administração Pública - CISAP. (art.
1º alterado em 23/10/2017 pelo Dec. Nº 9.178).

Lei nº 8.666/1993 e Decreto nº 7.746/2012

Aquisição de bens e contratação de serviços e obras (art. 2º)

Deve adotar critérios e práticas sustentáveis nos instrumentos convocatórios.

A adequação da especificação do objeto da contratação e das obrigações da contratada aos critérios e às práticas
de sustentabilidade será justificada nos autos, resguardado o caráter competitivo do certame.

Lei nº 8.666/1993 e Decreto nº 7.746/2012

CRITÉRIOS E PRÁTICAS DE SUSTENTABILIDADE (art. 4º)

I – BAIXO IMPACTO sobre recursos naturais como flora, fauna, ar, solo e água;
II – preferência para materiais, tecnologias e matérias-primas de origem local;
III – MAIOR eficiência na utilização de recursos naturais como água e energia;
IV – MAIOR geração de empregos, preferencialmente com mão de obra local;
V – MAIOR vida útil e MENOR custo de manutenção do bem e da obra;
VI – uso de inovações que reduzam a pressão sobre recursos naturais; e
VII – origem sustentável dos recursos naturais utilizados nos bens, nos serviços e nas obras;
VIII - utilização de produtos florestais madeireiros e não madeireiros originários de manejo florestal sustentável ou
de reflorestamento.

Lei nº 8.666/1993 e Decreto nº 7.746/2012

Exigência de critérios de sustentabilidade (Art. 5º)

A administração pública federal direta, autárquica e fundacional e as empresas estatais dependentes poderão exigir
no instrumento convocatório para a aquisição de bens que estes sejam constituídos por material renovável, reci-
clado, atóxico ou biodegradável, entre outros critérios de sustentabilidade

Comissão Interministerial de Sustentabilidade na Administração Pública – CISAP (art. 9º)

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É um órgão natureza consultiva e caráter permanente, vinculada à Secretaria de Gestão do Ministério do Planeja-
mento, Desenvolvimento e Gestão, com a finalidade de PROPOR a implementação de critérios, práticas e ações
de logística sustentável no âmbito da administração pública federal direta, autárquica e fundacional e das empresas
estatais dependentes.

Lei nº 8.666/1993 e Decreto nº 7.746/2012

A CISAP será composta pelos seguintes membros, titulares e suplentes: (Art. 10)

I - um representante da Secretaria de Gestão do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, que a


presidirá;
II – um representante do Ministério do Meio Ambiente, que exercerá a vice-presidência;
III – um representante da Casa Civil da Presidência da República;
IV – um representante do Ministério de Minas e Energia;
V - um representante do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços;
VI - um representante do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações;
VII – um representante do Ministério da Fazenda; e
VIII - um representante do Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União.

Lei nº 8.666/1993 e Decreto nº 7.746/2012

OBS: Os membros titulares da CISAP deverão ocupar cargo de Secretário, Diretor ou cargos equivalentes no órgão
o

que representam, possuindo cada um deles um suplente (§ 1 ART. 10).

COMPETÊNCIA DA CISAP (Art. 11):

I - propor à Secretaria de Gestão do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão:

a) normas para elaboração de ações de logística sustentável;


b) regras para a elaboração dos Planos de Gestão de Logística Sustentável;
c) REVOGADO pelo Dec. 9.178/2017.

Lei nº 8.666/1993 e Decreto nº 7.746/2012

d) critérios e práticas de sustentabilidade nas aquisições, contratações, utilização dos recursos públicos, desfazi-
mento e descarte;
e) estratégias de sensibilização e capacitação de servidores para a correta utilização dos recursos públicos e para
a execução da gestão logística de forma sustentável;
f) cronograma para a implantação de sistema integrado de informações para acompanhar a execução das ações de
sustentabilidade; e
g) ações para a divulgação das práticas de sustentabilidade; e

II – elaborar seu regimento interno


III - coordenar a implementação de ações de logística sustentável.

Lei nº 8.666/1993 e Decreto nº 7.746/2012

Art. 12. A CISAP poderá constituir Grupo de Apoio Técnico com o objetivo de assessorá-la no desempenho de suas
funções, nos termos do seu regimento interno.

Art. 13. Poderão ser convidados a participar das reuniões da CISAP especialistas, pesquisadores e representantes
de órgãos e entidades públicas ou privadas.

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Art. 14. A participação na CISAP é considerada prestação de serviço público relevante, NÃO remunerada.

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Lei nº 12.305/2010 - Política Nacional de Resíduos Sólidos

O que abarca a Lei nº 12.305/2010?

Dispõe sobre (art. 1º):

 princípios (art. 6º - 11 incisos),


 objetivos (art. 7º - 15 incisos),
 instrumentos (art. 8º - 19 incisos) e
 diretrizes

Relativas à gestão integrada e ao gerenciamento de resíduos sólidos, incluídos os perigosos, às responsabilidades


dos geradores e do poder público e aos instrumentos econômicos aplicáveis.

CUIDADO: A lei da PNRS NÃO se aplica aos rejeitos radioativos, que são regulados por legislação específica (§2º,
do art. 1º).

Lei nº 12.305/2010 - Política Nacional de Resíduos Sólidos

Quem está sujeito à aplicação da Lei da PNRS (§1º, do art. 1º)?

 as pessoas físicas ou jurídicas,


 de direito público ou privado,
 responsáveis, direta ou indiretamente, pela:

a) geração de resíduos sólidos


b) e as que desenvolvam ações relacionadas à gestão integrada ou ao gerenciamento de resíduos sólidos.

Lei nº 12.305/2010 - Política Nacional de Resíduos Sólidos

Principais definições da Lei (art. 3º)

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Resíduos sólidos (XVI): material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas em soci-
edade, a cuja destinação final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados sólido
ou semissólido, bem como gases contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu
lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d’água, ou exijam para isso soluções técnica ou economica-
mente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível;
Rejeitos (XV): resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e recuperação por
processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não apresentem outra possibilidade que não a dis-
posição final ambientalmente adequada;

Lei nº 12.305/2010 - Política Nacional de Resíduos Sólidos

Área contaminada (II) - local onde há contaminação causada pela disposição, regular ou irregular, de quaisquer
substâncias ou resíduos;

Área órfã contaminada (III): área contaminada cujos responsáveis pela disposição não sejam identificáveis ou indi-
vidualizáveis.

Lei nº 12.305/2010 - Política Nacional de Resíduos Sólidos

Reciclagem (XIV): processo de transformação dos resíduos sólidos que envolve a alteração de suas propriedades
físicas, físico-químicas ou biológicas, com vistas à transformação em insumos ou novos produtos, observadas as
condições e os padrões estabelecidos pelos órgãos competentes do Sisnama e, se couber, do SNVS e do Suasa;
Reutilização (XVIII): processo de aproveitamento dos resíduos sólidos SEM sua transformação biológica, física ou
físico-química, observadas as condições e os padrões estabelecidos pelos órgãos competentes do Sisnama e, se
couber, do SNVS e do Suasa;

Lei nº 12.305/2010 - Política Nacional de Resíduos Sólidos

Gestão integrada de resíduos sólidos (XI): conjunto de ações voltadas para a busca de soluções para os resíduos
sólidos, de forma a considerar as dimensões política, econômica, ambiental, cultural e social, com controle social e
sob a premissa do desenvolvimento sustentável;

Acordo setorial (I): ato de natureza contratual firmado entre o poder público e fabricantes, importadores, distribuido
res ou comerciantes, tendo em vista a implantação da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida do produto;

Lei nº 12.305/2010 - Política Nacional de Resíduos Sólidos

Coleta seletiva (V): coleta de resíduos sólidos previamente segregados conforme sua constituição ou composição;
Ciclo de vida do produto (IV): série de etapas que envolvem o desenvolvimento do produto, a obtenção de matérias-
primas e insumos, o processo produtivo, o consumo e a disposição final;

Logística reversa (XII): instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações,
procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial,
para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente ade-
quada;

Lei nº 12.305/2010 - Política Nacional de Resíduos Sólidos

Quem está obrigado a estruturar e implementar sistemas de logística reversa? (art. 33)

Os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de:

I - agrotóxicos, seus resíduos e embalagens, assim como outros produtos cuja embalagem, após o uso, constitua
resíduo perigoso, observadas as regras de gerenciamento de resíduos perigosos;

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II - pilhas e baterias;
III - pneus;
IV - óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens;
V - lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista;
VI - produtos eletroeletrônicos e seus componentes.
Lei nº 12.305/2010 - Política Nacional de Resíduos Sólidos

DIRETRIZES APLICÁVEIS AOS RESÍDUOS SÓLIDOS

Na gestão e gerenciamento de resíduos sólidos, deve ser observada a seguinte ordem de prioridade (art. 9º):

1) não geração,
2) redução,
3) reutilização,
4) reciclagem,
5) tratamento dos resíduos sólidos e
6) disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos

Lei nº 12.305/2010 - Política Nacional de Resíduos Sólidos

CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS (Art. 13)

I - quanto à origem:

a) resíduos domiciliares: os originários de atividades domésticas em residências urbanas;


b) resíduos de limpeza urbana: os originários da varrição, limpeza de logradouros e vias públicas e outros serviços
de limpeza urbana;
c) resíduos sólidos urbanos: os englobados nas alíneas “a” e “b”;
d) resíduos de estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços: os gerados nessas atividades, excetuados
os referidos nas alíneas “b”, “e”, “g”, “h” e “j”;

Lei nº 12.305/2010 - Política Nacional de Resíduos Sólidos

e) resíduos dos serviços públicos de saneamento básico: os gerados nessas atividades, excetuados os referidos na
alínea “c”;
f) resíduos industriais: os gerados nos processos produtivos e instalações industriais;
g) resíduos de serviços de saúde: os gerados nos serviços de saúde, conforme definido em regulamento ou em
normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama e do SNVS;
h) resíduos da construção civil: os gerados nas construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção
civil, incluídos os resultantes da preparação e escavação de terrenos para obras civis;

Lei nº 12.305/2010 - Política Nacional de Resíduos Sólidos

i) resíduos agrossilvopastoris: os gerados nas atividades agropecuárias e silviculturais, incluídos os relacionados a


insumos utilizados nessas atividades;
j) resíduos de serviços de transportes: os originários de portos, aeroportos, terminais alfandegários, rodoviários e
ferroviários e passagens de fronteira;
k) resíduos de mineração: os gerados na atividade de pesquisa, extração ou beneficiamento de minérios;

Lei nº 12.305/2010 - Política Nacional de Resíduos Sólidos

II - quanto à periculosidade:

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a) resíduos perigosos: aqueles que, em razão de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade,
toxicidade, patogenicidade, carcinogenicidade, teratogenicidade e mutagenicidade, apresentam significativo risco à
saúde pública ou à qualidade ambiental, de acordo com lei, regulamento ou norma técnica;
b) resíduos não perigosos: aqueles não enquadrados na alínea “a”.

Lei nº 12.305/2010 - Política Nacional de Resíduos Sólidos

Cadastro Nacional de Operadores de Resíduos Perigosos (Art. 38)

As pessoas jurídicas que operam com resíduos perigosos, em qualquer fase do seu gerenciamento, são OBRIGA
DAS a se cadastrar no Cadastro.

O cadastro será coordenado pelo órgão federal competente do SISNAMA e implantado de forma conjunta pelasau-
o

toridades federais, estaduais e municipais (§ 1 ).

Lei nº 12.305/2010 - Política Nacional de Resíduos Sólidos

PROIBIÇÕES

São proibidas as seguintes formas de destinação ou disposição final de resíduos sólidos ou rejeitos (Art. 47)

I - lançamento em praias, no mar ou em quaisquer corpos hídricos;


II - lançamento in natura a céu aberto, excetuados os resíduos de mineração;
III - queima a céu aberto ou em recipientes, instalações e equipamentos NÃO licenciados para essa finalidade;
IV - outras formas vedadas pelo poder público.

CUIDADO: Quando decretada emergência sanitária, a queima de resíduos a céu aberto pode ser realizada, desde
o

que autorizada e acompanhada pelos órgãos competentes (§ 1 ).

Lei nº 12.305/2010 - Política Nacional de Resíduos Sólidos

PROIBIÇÕES

São proibidas, nas áreas de disposição final de resíduos ou rejeitos, as seguintes atividades (art. 48):

I - utilização dos rejeitos dispostos como alimentação;


II - catação, observado o disposto no inciso V do art. 17;
III - criação de animais domésticos;
IV - fixação de habitações temporárias ou permanentes;
V - outras atividades vedadas pelo poder público.

Lei nº 12.305/2010 - Política Nacional de Resíduos Sólidos

Proibição de importação de resíduos sólidos perigosos e rejeitos (Art. 49)

É proibida a importação de resíduos sólidos perigosos e rejeitos, bem como de resíduos sólidos cujas características
causem dano ao meio ambiente, à saúde pública e animal e à sanidade vegetal, AINDA QUE para tratamento,
reforma, reúso, reutilização ou recuperação.

Em 2009 o STF, na ADPF 101, por maioria dos votos, julgou constitucional a legislação que proíbe a importação de
pneus usados.

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QUESTÕES

APROFUNDAMENTO

QUESTÕES

01- (CESPE / Analista IPHAN) Acerca de turismo cultural, patrimônio cultural e desenvolvimento econômico sus-
tentável, julgue o item seguinte.

( ) A partir da Convenção de Estocolmo, em 1972, o Brasil passou a se preocupar com questões ambientais,
adotando, desde então, a ideia de que crescimento econômico se converte em desenvolvimento sustentável so-
mente se houver combate à concentração de renda, à pobreza, à desigualdade social e às diferenças substanciais
entre as nações.

02- (CESPE /Perito da Polícia Federal) Considerando as prescrições da lei que regulamenta a Política Nacional
de Resíduos Sólidos, da lei que dispõe sobre Crimes Ambientais e da lei que institui o Sistema Nacional de Unidades
de Conservação, julgue o item a seguir.

( ) É vedado o lançamento de resíduos a céu aberto, exceto os resíduos de agrotóxicos e de mineração.

03- (IBFC /Analista Jud. TJPE) Assinale a alternativa que não contenha ato de competência da Comissão Intermi-
nisterial de Sustentabilidade na Administração Pública (CISAP) disposto em lei.

A) Sugerir ações para a divulgação das práticas de sustentabilidade


B) Indicar cronograma para a implantação de sistema integrado de informações para acompanhar a execução das
ações de sustentabilidade.
C) Indicar regras para a elaboração dos Planos de Gestão de Logística Sustentável
D) Expedir ofício à Câmara dos Deputados para que elaborem projeto de lei atinente à logística sustentável
E) Propor a elaboração de normas para ações de logística sustentável

04- (CESPE/ STJ) Com relação ao desenvolvimento sustentável no âmbito das licitações e contratações da admi-
nistração pública, julgue o item que se segue.

( ) A Comissão Interministerial de Sustentabilidade na Administração Pública, que é composta por um grupo de


apoio técnico que presta serviço público remunerado à administração pública federal, tem dois representantes do
TCU.

Lei nº 12.305/2010 - Política Nacional de Resíduos Sólidos

05- (FCC/ Téc. Jud. TRF 5ª Reg.) De acordo com a Lei n° 12.305/2010, as pessoas jurídicas que operam com
resíduos perigosos, em qualquer fase do seu gerenciamento, são obrigadas a se cadastrar no Cadastro Nacional
de Operadores de Resíduos Perigosos. Este cadastro será coordenado pelo órgão federal competente do Sistema
Nacional

A) do Meio Ambiente − SISNAMA e implantado de forma setorizada pelas autoridades estaduais e municipais,
tratando-se de setores regionalizados.
B) de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial − SINMETRO e implantado de forma conjunta pelas autori-
dades federais, estaduais e municipais.
C) do Meio Ambiente − SISNAMA e implantado de forma conjunta pelas autoridades federais, estaduais e munici-
pais.
D) de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial − SINMETRO e implantado de forma setorizada pelas auto-
ridades estaduais e municipais, tratando-se de setores regionalizados.
E) de Vigilância Sanitária − SNVS e implantado de forma setorizada pelas autoridades estaduais e municipais,
tratando-se de setores regionalizados.

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Lei nº 12.305/2010 - Política Nacional de Resíduos Sólidos

06- (IBFC/OFICIAL DE JUST. TJ-PE) Assinale abaixo a alternativa que contempla o conceito de logística reversa
de acordo com a lei vigente:

A) Entrega de bens feita diretamente pelo produtor, sem estudos preliminar de impacto ambiental
B) Substituição tributária feita pelo prestador de serviços em seara ambiental.
C) Conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos
ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final
ambientalmente adequada
D) Ciclo de orientações realizado pelo Poder Público para conscientizar os produtores de bens de consumo a res-
peitarem o meio ambiente
E) Termo usado para o descarte adequado de material produzido pela atividade de extração mineral.

Lei nº 12.305/2010 - Política Nacional de Resíduos Sólidos

07- (IBFC/OFICIAL DE JUST. TJ-PE) Vigora no Brasil a respeitável política de resíduos sólidos, objetivando a
manutenção de um meio ambiente saudável à coletividade. Sobre o tema, identifique e assinale a alternativa
que não contém proibição para a destinação de resíduos sólidos ou rejeitos:

A) Lançamento in natura a céu aberto de resíduos de mineração


B) Queima a céu aberto
C) Lançamento de rejeitos em praia
D) Lançamento de resíduos no mar
E) Queima em instalações não licenciadas para essa finalidade

Lei nº 12.305/2010 - Política Nacional de Resíduos Sólidos

08- (CESPE / Câmara dos Dep. – Analista) De acordo com a legislação vigente, julgue o próximo item, relativos a
resíduo e à vigilância ambiental.

( ) Na gestão e gerenciamento de resíduos sólidos, deve ser observada a seguinte ordem de prioridade: redução,
não geração, reciclagem, reutilização, tratamento dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada
dos rejeitos.

Lei nº 12.305/2010 - Política Nacional de Resíduos Sólidos

09- (CESPE / STJ) A respeito da Política Nacional sobre Mudanças do Clima (PNMC); da Política Nacional de
Resíduos Sólidos, instituída pela Lei n.º 12.305/2010; e da Agenda Ambiental da Administração Pública (A3P), jul-
gue o seguinte item.

( ) O plano de gerenciamento de resíduos sólidos tem natureza estritamente diagnóstica, ao caracterizar o empre-
endimento, os resíduos gerados e seus respectivos passivos ambientais.

QUESTÕES

SÍNTESE DO ASSUNTO

Conferência de Estocolmo e o Conceito de Desenvolvimento Sustentável

Decreto nº 7.746/2012 - Regulamenta o art. 3º da 8.666/1993 e foi alterado em 23/10/2017 pelo Dec. Nº 9.178.

CISAP: Composição 08 Membros.

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I - um representante da Secretaria de Gestão do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, que a
presidirá;
II – um representante do Ministério do Meio Ambiente, que exercerá a vice-presidência;
III – um representante da Casa Civil da Presidência da República;
IV – um representante do Ministério de Minas e Energia;
V - um representante do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços;
VI - um representante do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações;
VII – um representante do Ministério da Fazenda; e
VIII - um representante do Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União.

A participação na CISAP é considerada prestação de serviço público relevante, NÃO remunerada (Art. 14).

PNRS – Lei nº 12.305/2010

NÃO se aplica aos rejeitos radioativos, que são regulados por legislação específica
Resíduos x Rejeitos

Logística Reversa

Proibições

AULA 2

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Lei nº 12.187/2009 - Política Nacional sobre Mudança do Clima

PRINCIPAIS CONCEITUAÇÕES (Art. 2º)

Mudança do clima (VIII): mudança de clima que possa ser direta ou indiretamente atribuída à atividade humana que
altere a composição da atmosfera mundial e que se some àquela provocada pela variabilidade climática natural
observada ao longo de períodos comparáveis;

Efeitos adversos da mudança do clima (II): mudanças no meio físico ou biota resultantes da mudança do clima que
tenham efeitos deletérios significativos sobre a composição, resiliência ou produtividade de ecossistemas naturais
e manejados, sobre o funcionamento de sistemas socioeconômicos ou sobre a saúde e o bem-estar humanos;

Lei nº 12.187/2009 - Política Nacional sobre Mudança do Clima

Adaptação (I): iniciativas e medidas para reduzir a vulnerabilidade dos sistemas naturais e humanos frente aos
efeitos atuais e esperados da mudança do clima;

Mitigação (VII): mudanças e substituições tecnológicas que reduzam o uso de recursos e as emissões por unidade
de produção, bem como a implementação de medidas que reduzam as emissões de gases de efeito estufa e au-
mentem os sumidouros.

Sumidouro (IX): processo, atividade ou mecanismo que remova da atmosfera gás de efeito estufa, aerossol ou
precursor de gás de efeito estufa; e Gases de efeito estufa (V): constituintes gasosos, naturais ou antrópicos, que,
na atmosfera, absorvem e reemitem radiação infravermelha;

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Lei nº 12.187/2009 - Política Nacional sobre Mudança do Clima

PRINCÍPIOS (art. 3º)

A PNMC e as ações dela decorrentes, executadas sob a responsabilidade dos entes políticos e dos órgãos da
administração pública, observarão os princípios da:

(PRE.PA.RE.DE.PRE)

a) precaução,
b) participação cidadã,
c) das responsabilidades comuns, porém diferenciadas.
d) desenvolvimento sustentável e o
e) prevenção,

Lei nº 12.187/2009 - Política Nacional sobre Mudança do Clima

MEDIDAS EXECUTÓRIAS (Art. 3º)

I - todos têm o dever de atuar, em benefício das presentes e futuras gerações, para a redução dos impactos decor-
rentes das interferências antrópicas sobre o sistema climático;
II - serão tomadas medidas para prever, evitar ou minimizar as causas identificadas da mudança climática com
origem antrópica no território nacional, sobre as quais haja razoável consenso por parte dos meios científicos e
técnicos ocupados no estudo dos fenômenos envolvidos;

Lei nº 12.187/2009 - Política Nacional sobre Mudança do Clima

III - as medidas tomadas devem levar em consideração os diferentes contextos socioeconomicos de sua aplicação,
distribuir os ônus e encargos decorrentes entre os setores econômicos e as populações e comunidades interessadas
de modo equitativo e equilibrado e sopesar as responsabilidades individuais quanto à origem das fontes emissoras
e dos efeitos ocasionados sobre o clima;
IV - o desenvolvimento sustentável é a condição para enfrentar as alterações climáticas e conciliar o atendimento
às necessidades comuns e particulares das populações e comunidades que vivem no território nacional;

Lei nº 12.187/2009 - Política Nacional sobre Mudança do Clima

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V - as ações de âmbito nacional para o enfrentamento das alterações climáticas, atuais, presentes e futuras, devem
considerar e integrar as ações promovidas no âmbito estadual e municipal por entidades públicas e privadas;

OBJETIVOS DA PNMC (Art. 4º)

I - à compatibilização do desenvolvimento econômico-social com a proteção do sistema climático;


II - à redução das emissões antrópicas de gases de efeito estufa em relação às suas diferentes fontes;
III – (VETADO);
IV - ao fortalecimento das remoções antrópicas por sumidouros de gases de efeito estufa no território nacional;

Lei nº 12.187/2009 - Política Nacional sobre Mudança do Clima

V - à implementação de medidas para promover a adaptação à mudança do clima pelas 3 esferas da Federação,
com a participação e a colaboração dos agentes econômicos e sociais interessados ou beneficiários, em particular
aqueles especialmente vulneráveis aos seus efeitos adversos;
VI - à preservação, à conservação e à recuperação dos recursos ambientais, com particular atenção aos grandes
biomas naturais tidos como Patrimônio Nacional;
VII - à consolidação e à expansão das áreas legalmente protegidas e ao incentivo aos reflorestamentos e à recom-
posição da cobertura vegetal em áreas degradadas;
VIII - ao estímulo ao desenvolvimento do Mercado Brasileiro de Redução de Emissões - MBRE.

Lei nº 12.187/2009 - Política Nacional sobre Mudança do Clima

DISPONIBILIZARÃO LINHAS DE CRÉDITO E FINANCIAMENTO (Art. 8º)

As instituições financeiras oficiais disponibilizarão linhas de crédito e financiamento específicas para desenvolver
ações e atividades que atendam aos objetivos desta Lei e voltadas para induzir a conduta dos agentes privados à
observância e execução da PNMC, no âmbito de suas ações e responsabilidades sociais.
COMPATIBILIZAÇÃO ENTRE AS POLÍTICAS PÚBLICAS E A PNMC (Art. 11)

Os princípios, objetivos, diretrizes e instrumentos das políticas públicas e programas governamentais deverão com-
patibilizar-se com os princípios, objetivos, diretrizes e instrumentos desta Política Nacional sobre Mudança do Clima.

Lei nº 12.187/2009 - Política Nacional sobre Mudança do Clima

Compromisso nacional de mitigação das emissões de gases de efeito estufa (art. 12)

Para alcançar os objetivos da PNMC, o País adotará voluntariamente ações de mitigação das emissões de gases
de efeito estufa, com vistas em reduzir:

a) Entre 36,1% e 38,9% suas emissões;


b) Até 2020.

Resolução CNJ nº 201 de 03/03/2015

Do que trata a Resolução?

Dispõe sobre a criação e competências das unidades ou núcleos socioambientais nos órgãos e conselhos do Poder
Judiciário e implantação do respectivo Plano de Logística Sustentável (PLS-PJ).

Quais órgãos do Judiciário devem implementar essa Resolução?

CNJ; STJ; TST; TRF e Juízes Federais; Tribunais e Juízes do Trabalho; Tribunais e Juízes Eleitorais; Tribunais e
Juízes Militares; Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios; e demais conselhos (Art. 1º).

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OBS: NÃO se aplica ao STF, TSE, TRE´s e STM. No TSE e TRE´s se aplica a Resolução 23.474/2016.

Resolução CNJ nº 201 de 03/03/2015


Principais Definições (Art. 3º)

Logística sustentável (II ): processo de coordenação do fluxo de materiais, de serviços e de informações, do forne-
cimento ao desfazimento, que considerando o ambientalmente correto, o socialmente justo e o desenvolvimento
econômico equilibrado;

Critérios de sustentabilidade (III): métodos utilizados para avaliação e comparação de bens, materiais ou serviços
em função do seu impacto ambiental, social e econômico;

Resolução CNJ nº 201 de 03/03/2015

Práticas de sustentabilidade (IV): ações que tenham como objetivo a construção de um novo modelo de cultura
institucional visando à inserção de critérios de sustentabilidade nas atividades do Poder Judiciário;

Práticas de racionalização (V): ações que tenham como objetivo a melhoria da qualidade do gasto público e o
aperfeiçoamento contínuo na gestão dos processos de trabalho;

Resolução CNJ nº 201 de 03/03/2015

Coleta seletiva (VI): coleta de resíduos sólidos previamente separados conforme sua constituição ou composição
com destinação ambientalmente adequada;

Coleta seletiva solidária (VII): coleta dos resíduos recicláveis descartados, separados na fonte geradora, para des-
tinação às associações e cooperativas de catadores de materiais recicláveis;
Resolução CNJ nº 201 de 03/03/2015

Características das unidades ou núcleos socioambientais (art. 4º)

Deverão ter caráter permanente para o planejamento, implementação, monitoramento de metas ANUAIS e avalia-
ção de indicadores de desempenho para o cumprimento desta Resolução, devendo ser criadas no prazo máximo
de 120 dias, a partir da publicação da Resolução.

OBS: Para o TSE e TRE o prazo foi de 60 dias (Art. 4º Res. 23.474).

Missão das unidades ou núcleos socioambientais (Art. 5º)

Estimular a reflexão e a mudança dos padrões de compra, consumo e gestão documental dos órgãos do Poder
Judiciário, bem como do corpo funcional e força de trabalho auxiliar de cada instituição.

Resolução CNJ nº 201 de 03/03/2015

Sobre o uso dos recursos naturais e bens públicos (§2º, art. 6º)

O uso sustentável de recursos naturais e bens públicos DEVERÁ ter como objetivos o combate ao desperdício e o
consumo consciente de materiais, com destaque para a gestão sustentável de documentos como a implementação
de processo judicial eletrônico e a informatização dos processos e procedimentos administrativos.

Critérios para o monitoramento do consumo (§5º, art. 6º)

O histórico de consumo da unidade deverá ser considerado para monitoramento de dados e poderá ser um dos
critérios utilizados no levantamento da real necessidade de consumo.

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Resolução CNJ nº 201 de 03/03/2015

Posição das unidades e núcleos no organograma (Art. 7º)

As unidades ou núcleos socioambientais deverão, preferencialmente, ser subordinados à alta administração dos
órgãos, tendo em vista as suas atribuições estratégicas e as mudanças de paradigma que suas ações compreen-
dem.

Resolução CNJ nº 201 de 03/03/2015

DO PLANO DE LOGÍSTICA SUSTENTÁVEL DO PODER JUDICIÁRIO (PLS-PJ)

O que é o PLS-PJ? (art. 10)

É o instrumento vinculado ao planejamento estratégico do Poder Judiciário, com objetivos e responsabilidades de-
finidas, ações, metas, prazos de execução, mecanismos de monitoramento e avaliação de resultados, que permite
estabelecer e acompanhar práticas de sustentabilidade, racionalização e qualidade que objetivem uma melhor efi-
ciência do gasto público e da gestão dos processos de trabalho, considerando a visão sistêmica do órgão.

Resolução CNJ nº 201 de 03/03/2015

Há indicadores de monitoramento do PLS-PJ? (art. 11)

O anexo I da Resolução institui 15 indicadores mínimos para avaliação do desempenho ambiental e econômico do
PLS-PJ que devem ser aplicados nos órgãos e conselhos do Poder Judiciário.

Ex: Consumo de papel, de copos descartáveis, de telefonia e de combustível.

Como deve funcionar o PLS-PJ ? (Art. 12)

Os órgãos e conselhos do Poder Judiciário DEVERÃO constituir comissão gestora do PLS-PJ composta por no
mínimo 5 servidores, que serão designados pela alta administração no prazo de 30 dias a partir da constituição das
unidades ou núcleos socioambientais.

A comissão será composta, obrigatoriamente, por um servidor da unidade ou núcleo socioambiental, da unidade de
planejamento estratégico e da área de compras ou aquisições do órgão ou conselho do Poder Judiciário (§ 1º).

QUESTÕES

APROFUNDAMENTO

Questões

10- (CESPE/STJ) Tendo em vista as disposições constitucionais e legais acerca de meio ambiente e política de
sustentabilidade, julgue o item subsequente.

( ) A implementação de processo judicial eletrônico e a informatização dos processos e procedimentos administra-


tivos são instrumentos da gestão sustentável de documentos, que buscam o consumo consciente de materiais e o
combate ao desperdício.

11- (IBFC/ Analista Jud. TJ-PE) A Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC) almeja diversos resultados.

Assinale a alternativa que não contempla um dos objetivos dispostos na lei que criou a política nacional mencio-
nada:

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A) Estimular o desenvolvimento do Mercado Brasileiro de Redução de Emissões.
B) Reduzir emissões de gases de efeito estufa em relação às suas diferentes fontes.
C) Preservar e recuperar recursos naturais.
D) Desestimular políticas públicas de incentivo à utilização de energia produzida a partir da manipulação de material
nuclear
E) Consolidar a expansão de áreas legalmente protegidas.

12- (CONSUPLAN / ANALISTA JUD. TRF 2ª) Conforme os conceitos legais, entende-se por:

I. Mitigação: as mudanças e substituições tecnológicas que reduzam o uso de recursos e as emissões por unidade
de produção, bem como a implementação de medidas que reduzam as emissões de gases de efeito estufa e au-
mentem os sumidouros.

II. Adaptação: as iniciativas e medidas para reduzir a vulnerabilidade dos sistemas naturais e humanos frente aos
efeitos atuais e esperados da mudança do clima.

III. Mudança do clima: as alterações que independem da atividade humana e que alterem a composição da atmos-
fera mundial, provocadas pela variabilidade climática natural observada ao longo de períodos comparáveis.

Nos termos da Lei nº 12.187/2009, que institui a Política Nacional sobre Mudança do Clima – PNMC, está(ão)
correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)

A) I.
B) II.
C) III.
D) I e II.

13- (FCC/ANALISTA AMBIENTAL SEGEP-MA) A Lei nº 12.187/2009, que trata da Política Nacional sobre Mudança
do Clima − PNMC, propõe que o Brasil adotará, como compromisso nacional voluntário, a redução, até 2020, de
suas emissões projetadas de gases de efeito estufa, em porcentagem, entre

A) 25,5 e 30,3.
B) 36,1 e 38,9.
C) 15,9 e 25,0.
D) 42,3 e 52,0.
E) 32,6 e 39,1.

14- (CESPE / STJ) Acerca da Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P) e do Plano de Logística Susten-
tável no âmbito do Poder Judiciário (PLS-PJ), julgue o item que se segue.

( ) O acompanhamento das práticas de sustentabilidade nos órgãos e conselhos do Poder Judiciário ainda depende
da criação de indicadores mínimos para a avaliação do desempenho ambiental e econômico do PLS-PJ.

15- (CONSULPLAN/ Técnico Jud. TRF 2ªR) Analise as afirmativas a seguir.

I. As unidades ou núcleos socioambientais deverão ter caráter temporário até que se realizem o planejamento, a
implementação e o monitoramento das metas anuais de sustentabilidade, para posterior avaliação pelos conselhos
socioambientais permanentes.

II. O órgão deverá considerar o histórico de consumo da unidade para monitoramento de dados e deverá adotá-lo
como critério único no levantamento da real necessidade de consumo, evitando o desperdício de materiais.

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III. As unidades ou núcleos socioambientais deverão, preferencialmente, ser subordinados à alta administração dos
órgãos, tendo em vista as suas atribuições estratégicas e as mudanças de paradigma que suas ações compreen-
dem.

Nos termos da Resolução nº 201/2015 do Conselho Nacional de Justiça, está correto apenas o que se afirma em

A) I.
B) III.
C) I e II.
D) II e III.

16- (CONSULPLAN/ Analista Jud. TRF 2ªR) Analise as afirmativas a seguir.

I. Os órgãos e conselhos do Poder Judiciário deverão adotar modelos de gestão organizacional e de processos
estruturados na promoção da sustentabilidade ambiental, econômica e social.

II. As unidades ou núcleos socioambientais deverão estimular a reflexão e a mudança dos padrões de compra,
consumo e gestão documental dos órgãos do Poder Judiciário, bem como do corpo funcional e força de trabalho
auxiliar de cada instituição.

III. O uso sustentável de recursos naturais e bens públicos deverá ter como objetivos o combate ao desperdício e o
consumo consciente de materiais, com destaque para a gestão sustentável de documentos como a implementação
de processo judicial eletrônico e a informatização dos processos e procedimentos administrativos.

Nos termos da Resolução nº 201/2015 do Conselho Nacional de Justiça, que dispõe sobre a criação e competências
das unidades ou núcleos socioambientais nos órgãos e conselhos do Poder Judiciário e implantação do respectivo
Plano de Logística Sustentável, está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

A) I, II e III.
B) II, apenas.
C) III, apenas.
D) I e III, apenas.

Questões

17- (CONSULPLAN/ Analista Jud. TRF 2ªR) Nos termos da Resolução nº 201/2015 do Conselho Nacional de
Justiça, “as ações que tenham como objetivo a construção de um novo modelo de cultura institucional visando à
inserção de critérios de sustentabilidade nas atividades do Poder Judiciário” denominam-se:

A) Agenda ambiental.
B) Logística sustentável.
C) Práticas de racionalização.
D) Práticas de sustentabilidade.

SÍNTESE DO ASSUNTO

Diferenças Conceituais na PNMC (Adequação X Mitigação X Sumidouro)

Princípios aplicados na PNMC (PRE.PA.RE.DE.PRE)


Compromisso Nacional de Mitigação das Emissões de Gases de Efeito Estufa

Diferenças Conceituais na Res. CNJ nº 201/2015

PLS-PJ

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AULA 3

A3P

LINK PARA A CARTILHA DA A3P DO MMA


http://www.mma.gov.br/estruturas/a3p/_arquivos/cartilha_a3p_36.pdf

A3P

Eixo 1 - Uso racional dos recursos naturais e bens públicos

Usar racionalmente os recursos naturais e bens públicos implica em usá-los de forma econômica e racional evitando
o seu desperdício.

Este eixo engloba o uso racional de energia, água e madeira além do consumo de papel, copos plásticos e outros
materiais de expediente.

A3P

Sugestões de Ações para Implantação do Eixo 1

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A3P

Sugestões de Ações para Implantação do Eixo 1

A3P

Consumo da Madeira

Além de desempenhar seu papel ambiental, as florestas podem e devem ser utilizadas como fonte de renda. O
desenvolvimento das técnicas de extrativismo e o aumento do conhecimento e da oferta de novos produtos florestais
permitem uma maior valorização das florestas e, assim, um maior potencial econômico e social de seu manejo
sustentável.

A madeira é o material que apresenta MAIOR sustentabilidade em sua produção. Por ser um recurso natural reno-
vável, a madeira é totalmente assimilável pelo ambiente e possui um vantajoso e significativo potencial sócio-eco-
nômico.

A3P

www.cers.com.br 21
No entanto, essa sustentabilidade depende profundamente de um manejo adequado das florestas produtoras que
garanta sua exploração ordenada. Portanto, embora haja impactos importantes gerados pela cadeia produtiva da
madeira, estes podem ser minimizados de modo que esse recurso seja utilizado de maneira sustentável, sendo
necessário, para isso, que sua origem seja de áreas de manejo adequado, o que deve ser uma exigência real de
seus consumidores.

Todavia, apesar desse potencial inexplorado, os gestores públicos ainda NÃO perceberam que eles podem contri-
buir para a sustentabilidade do manejo florestal.

A3P

A administração pública pode exercer influência em prol do manejo florestal sustentável exigindo que a madeira
comprada por si tenha origem legal.

A madeira em tora explorada em florestas naturais na Amazônia pode ser legalmente adquirida por meio de duas
fontes:

1) Autorizações de Desmatamento (AD) e 2) Planos de Manejo Florestal Sustentável (PMFS)

A3P

Eixo 2 - Gestão adequada dos resíduos gerados

A gestão adequada dos resíduos passa pela adoção da política dos 5R´s: Repensar, Reduzir, Reutilizar, Reciclar e
Recusar.

Dessa forma deve-se primeiramente pensar em reduzir o consumo e combater o desperdício para só então destinar
o resíduo gerado corretamente.

A3P

Aplica a política dos 5 R´s:

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ATENÇÃO: Diferença entre Reutilizar e Reciclar.

1) Reutilizar significa usar novamente um material antes de descartá-lo.


2) Reciclar é transformar os produtos em matéria prima para se iniciar um novo ciclo de produção- consumo-des-
carte.

A3P

Coleta Seletiva

A coleta é efetuada por diferentes tipologias dos resíduos sólidos, segundo a Resolução CONAMA nº 275/2001.

A3P

Sugestões de Ações para Implantação do Eixo 2

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A3P

Eixo 3 - Qualidade de Vida no Ambiente de Trabalho

A qualidade de vida no ambiente de trabalho visa facilitar e satisfazer as necessidades do trabalhador ao desenvol-
ver suas atividades na organização através de ações para o desenvolvimento pessoal e profissional.

A3P

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A3P

Sugestões de Ações para Implantação do Eixo 3

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A3P

Eixo 4 - Sensibilização e Capacitação

A sensibilização busca criar e consolidar a consciência cidadã da responsabilidade socioambiental nos servidores.

O processo de capacitação contribui para o desenvolvimento de competências institucionais e individuais forne-


cendo oportunidade para os servidores desenvolverem atitudes para um melhor desempenho de suas atividades.

A3P

Sugestões de Ações para Implantação do Eixo 4

A3P

Eixo 5 - Licitações Sustentáveis

A administração pública deve promover a responsabilidade socioambiental das suas compras. Licitações que levem
à aquisição de produtos e serviços sustentáveis são importantes não só para a conservação do meio ambiente mas
também apresentam uma melhor relação custo/benefício a médio ou longo prazo quando comparadas às que se
valem do critério de menor preço.

A3P

Sugestões de Ações para Implantação do Eixo 5

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A3P

Qual o passo a passo para implantar a A3P?

São 05 itens, nessa ordem: C - D - P - M –A

1º) Criar e regulamentar a Comissão Gestora da A3P


2º) Realizar diagnóstico ambiental
3º) Desenvolver projetos e atividades
4º) Mobilização e Sensibilização
5º) Avaliação e Monitoramento

QUESTÕES

APROFUNDAMENTO

A3P

18- (CESPE/ STJ) Tendo em vista as disposições constitucionais e legais acerca de meio ambiente e política de
sustentabilidade, julgue o item subsequente.

( ) A Agenda Ambiental da Administração Pública estimula a promoção de ações pessoais que envolvam a identi-
ficação e a melhoria do local de trabalho do servidor, mas veda a adoção de práticas e atitudes que imprimam
características pessoais na decoração do ambiente profissional.

A3P

19- (UNIFAL-MG/ Auxiliar Adm. UNIFAL-MG) Na cartilha Agenda Ambiental na Administração Pública, consta
que: “A Responsabilidade Socioambiental se inicia com a decisão da instituição de revisar posturas, atitudes e prá-
ticas internas com a finalidade de consolidar a Agenda Ambiental em sua estrutura organizacional. O grande desafio

www.cers.com.br 27
consiste na transformação do discurso teórico em ações efetivas e a intenção em compromisso. Os princípios da
responsabilidade socioambiental requerem, portanto, cooperação e empenho em torno de causas significativas e
inadiáveis.” Disponível em: <http://www.mma,gov.br/estruturas/a3p_arquivos/cartilha_a3p_36.pdf>. Acesso em: 22
jun. 2017. João, servidor público, preocupado com a sustentabilidade ambiental, propôs medidas de combate ao
desperdício e uso racional de recursos na instituição em que trabalha. Dentre as medidas propostas por João, qual
não é condizente com os objetivos da Agenda Ambiental na Administração Pública?

A3P

A) Desligar luzes e monitores na hora do almoço.


B) Coibir implantação de sensores em banheiros.
C) Desligar um dos elevadores da instituição em horários específicos.
D) Promover campanhas de conscientização para uso de copos individuais não-descartáveis.

A3P

20- (IBFC/ Analista Jud. TJPE) Assinale a alternativa que apresenta a correta definição de Agenda Ambiental na
Administração Pública (A3P):

A) Programa do Ministério do Meio Ambiente que objetiva estimular os órgãos públicos do país a implementarem
práticas de sustentabilidade
B) Documento produzido por organizações não governamentais expondo criticamente as mazelas ambientais oca-
sionadas pela atividade do Estado brasileiro
C) Projeto de lei elaborado por membro da Câmara dos Deputados que vise estimular a competitividade empresarial
sem descuidar da defesa do meio ambiente
D) Ato normativo elaborado pelo Presidente da República com o objetivo de regulamentar a Política Nacional sobre
mudanças Climáticas
E) Documento produzido por organização internacional com o objetivo de auxiliar as autoridades brasileiras a se
adequarem à realidade mundial protetora do meio ambiente

A3P

21- (FCC/ Analista Ambiental Pref. de Teresina-PI) O passo-a-passo sequencial para implantar o Programa A3P
(Agenda Ambiental na Administração Pública) em uma dada instituição da Administração pública consiste em

A) criar legalmente uma comissão gestora, diagnosticar ambientalmente a instituição, desenvolver projetos e ativi-
dades, mobilizar e sensibilizar os servidores, avaliar e monitorar as ações.
B) desenvolver os projetos e atividades propostas pelos servidores, divulgar os resultados exitosos, corrigir os re-
sultados de pouco impacto e propor ações de educação ambiental para a comunidade.
C) controlar o uso de papéis e copos plásticos, recusar compra de materiais e serviços não certificados, controlar o
consumo de água e implantar coleta seletiva.
D) destinar corretamente resíduos perigosos como lâmpadas e seringas descartáveis, promover ginástica laboral e
integração entre os servidores e implantar a coleta seletiva.
E) implantar a coleta seletiva, adotar o programa Procel em edifícios públicos, controlar o desperdício de materiais
e recursos.

A3P

22- (FCC/ Analista Ambiental Pref. de Teresina-PI) Dentro da proposta de ações a serem desenvolvidas pelas
instituições da Administração pública para implantação da A3P (Agenda Sustentável na Administração Pública)
encontra-se a gestão de resíduos, que inclui

www.cers.com.br 28
A) doação de materiais de construção reciclados para cooperativa de catadores. b) coleta seletiva conforme as
cores definidas na Resolução CONAMA 275 de 2001: branco para resíduos ambulatoriais, vermelho para plásticos,
laranja para resíduos radioativos, roxo para resíduos perigosos.
C) realizar a manutenção ou substituição dos equipamentos que provocam ruídos no ambiente de trabalho.
D) doação de alimentos orgânicos para instituições de assistência social.
E) repensar e reduzir o consumo, reaproveitar materiais, reciclar materiais, recusar-se a consumir produtos impac-
tantes do meio ambiente.

A3P

23- (CESPE / STJ) A respeito da Política Nacional sobre Mudanças do Clima (PNMC); da Política Nacional de
Resíduos Sólidos, instituída pela Lei n.º 12.305/2010; e da Agenda Ambiental da Administração Pública (A3P), jul-
gue o seguinte item.

A) ( )A A3P é um programa que congrega princípios de sustentabilidade e tem natureza cogente, pois obriga os
órgãos e entidades públicas a promover o uso racional dos recursos naturais e a gestão adequada dos resíduos
gerados e a adotar outras práticas de mitigação dos impactos antrópicos sobre o meio ambiente.

B) ( ) A A3P preconiza a adoção da política dos três erres (reduzir, reutilizar e reciclar) e o foco na reciclagem dos
materiais consumidos nos mais diversos órgãos e instituições da administração pública. Nessa política, o primeiro
erre (reduzir) refere-se à máxima redução possível do resíduo produzido, de modo a facilitar seu manuseio pelos
coletores e o seu transporte para usinas de reciclagem.

C) ( ) A agenda em questão constitui uma ação voluntária que visa promover a responsabilidade socioambiental
como política governamental, contribuindo para a integração da agenda do crescimento econômico à agenda do
desenvolvimento sustentável.

SÍNTESE DO ASSUNTO

Conceito e objetivos da A3P

Eixos da A3P

Política dos 5R´s

Passo a Passo para implementar a A3P

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GABARITO:

01- R: ERRADA. A preocupação com o meio ambiente no Brasil dista do séc. XVIII, quando a escassez de pau-
brasil por consequência dos anos de exploração já era motivo de preocupação por parte das autoridades.

Na década de 60 houve a edição do código Florestal - Lei nº 4.771/65 que previa diversas sanções penais para os
crimes contra o meio ambiente, embora elas não fossem detalhadas.

02- R: ERRADA. Com base no art. 47, II, é proibido o lançamento in natura a céu aberto, excetuados os resíduos
de mineração (NÃO É EXCEÇÃO AGROTÓXICOS).

03-
A) R: É uma competência prevista no art. 11, I, “g”, do Dec. 7746/2012.
B) R: É uma competência prevista no art. 11, I, “f”, do Dec. 7746/2012
C) R: É uma competência prevista no art. 11, I, “b”, do Dec. 7746/2012
D) R: NÃO existe essa competência no Dec. 7746/2012.
E) R: É uma competência prevista no art. 11, I, “a”, do Dec. 7746/2012

04- R: ERRADA. A CISAP poderá constituir um Grupo de Apoio Técnico-GAT, com o objetivo de assessorá-la no
desempenho de suas funções (art. 12), NÃO sendo composta pelo GAT.

Ademais, a participação na CISAP é considerada prestação de serviço público relevante, não remunerada (art. 14).
Por fim, a CISAP NÃO tem representantes do TCU, mas tem um membro da CGU (art. 10).

05-
A) R: ERRADA. Com base no art. Art. 38, §1º da Lei, é o SISNAMA, mas deve ser implantado de forma conjunta
pelas autoridades federais, estaduais e municipais.
B) R: ERRADA.
C) R: CORRETA. Com base no art. Art. 38, §1º
D) R: ERRADA
E) R: ERRADA

06-
A)R: ERRADA.
B)R: ERRADA.
C)R: CORRETA. Com base no art. 3º, XII da PNRS.
D)R: ERRADA.
E)R: ERRADA.

07-
A)R: CORRETA. Com base no art. 47, II, pois o dispositivo não proíbe o lançamento de resíduos de mineração.
B)R: ERRADO. Está proibido pelo art. 47, III.
C)R: ERRADO. Está proibido pelo art. 47, I.
D)R: ERRADO. Está proibido pelo art. 47, I.
E)R: ERRADO. Está proibido pelo art. 47, III.

08- R: ERRADA. De acordo com o art. 9º "Na gestão e gerenciamento de resíduos sólidos, deve ser observada a
seguinte ordem de prioridade:

1) não geração,
2) redução,
3) reutilização,
4) reciclagem,

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5) tratamento dos resíduos sólidos e
6) disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos”.

09- R: ERRADA. O plano de gerenciamento não só identifica e classifica os resíduos como também visa a destina-
ção correta por meio de ações preventivas e corretivas (art. 3º, X, c/c art. art. 20, V).

10- R: CORRETA. Com base no art. 6º, §2º da Res. 201/2015 do CNJ.

11-
A)R: É um objetivo previsto no art. 4º, VIII da Lei nº 12.187/2009.
B)R: É um objetivo previsto no art. 4º, II da Lei nº 12.187/2009.
C)R: É um objetivo previsto no art. 4º, VI da Lei nº 12.187/2009.
D)R: Não é previsto na Lei nº 12.187/2009.
E)R: É um objetivo previsto no art. 4º, VII da Lei nº 12.187/2009.

12-
I. R: CORRETO. Art 2º Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por: VII - mitigação: mudanças e substituições
tecnológicas que reduzam o uso de recursos e as emissões por unidade de produção, bem como a implementação
de medidas que reduzam as emissões de gases de efeito estufa e aumentem os sumidouros;
II. R: CORRETO. Art. 2º Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por: I - adaptação: iniciativas e medidas para
reduzir a vulnerabilidade dos sistemas naturais e humanos frente aos efeitos atuais e esperados da mudança do
clima;
III. R: ERRADO. Art 2º Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por: VIII - mudança do clima: mudança de clima
que possa ser direta ou indiretamente atribuída à atividade humana que altere a composição da atmosfera mundial
e que se some àquela provocada pela variabilidade climática natural observada ao longo de períodos comparáveis;

13- R: LETRA B. Conforme art. 12

14- R: ERRADA. Os indicadores mínimos já foram criados pelo art. 11 e anexo I da Res. CNJ nº 201/2015.

15-
I. R: ERRADA. Com base no art. 4º, as unidades ou núcleos socioambientais deverão ter caráter permanente para
o planejamento, implementação, monitoramento de metas anuais e avaliação de indicadores de desempenho para
o cumprimento desta Resolução, devendo ser criadas no prazo máximo de 120 dias, a partir da publicação da
Resolução.
II. R: ERRADA. Como dispõe o §5º do art.6°, o histórico de consumo da unidade deverá ser considerado para
monitoramento de dados e poderá ser um dos critérios utilizados no levantamento da real necessidade de consumo.
III. R: CORRETA. Previsto no Art. 7º da Res.

16-
I.R: CORRETA. Texto expresso do art. 2º da Res. CNJ nº 201/2015.
II.R: CORRETA. Texto expresso do art. 5º da Res. CNJ nº 201/2015.
III.R: CORRETA. Texto expresso do § 2º do art. 6º da Resolução CNJ nº 201/2015.

17-
A) R: ERRADA. Não há esse conceito na Resolução. A A3P é um Programa VOLUNTÁRIO que busca incorporar
os princípios da responsabilidade socioambiental (RSA) nas atividades da Administração Pública.
B) R: ERRADA. Conforme art. 3º, II, é um “processo de coordenação do fluxo de materiais, de serviços e de infor-
mações, do fornecimento ao desfazimento, que considerando o ambientalmente correto, o socialmente justo e o
desenvolvimento econômico equilibrado”.
C) R: ERRADA. Conforme art. 3º, V, são “ações que tenham como objetivo a melhoria da qualidade do gasto público
e o aperfeiçoamento contínuo na gestão dos processos de trabalho”.
D) R: CORRETA. Com base no art. 3º, IV, da Res. 201/2015.

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18- R: ERRADA. Na pág. 44, da A3P 2009 - 5º edição, há a permissão pela cartilha da adoção de um toque pessoal
na decoração do seu local de trabalho.

19- R: Letra “B”. Todas as demais letras são sugestões de Ações para Implantação do Eixo 1.

20-
A) R: CORRETA. Essa definição se encontra na pág 7, da Cartilha A3P de 2009 - 5ª edição.
B) R: ERRADA.
C) R: ERRADA.
D) R: ERRADA.
E) R: ERRADA.

21-
A)R: CORRETA. São 05 itens, nessa ordem: C - D - P - M -A
Previstos nas Pags. 89, 90 e 91 da Cartilha A3P.
B) R: ERRADA.
C) R: ERRADA. São sugestões de ações para a implantação da A3P previstas na pág. 92, 93 e 94 da Cartilha.
D) R: ERRADA. São sugestões de ações para a implantação da A3P previstas na pág. 92, 93 e 94 da Cartilha.
E) R: ERRADA. São sugestões de ações para a implantação da A3P previstas na pág. 92, 93 e 94 da Cartilha.

22-
A) R: ERRADA. A Cartilha A3P não prevê doação de materiais de construção, mas somente materiais recicláveis
(Pág. 93).
B) R: ERRADA. Laranja para resíduos perigosos; e Roxo para resíduos radioativos.
C) R: ERRADA. Essa ação está prevista para implementação do Eixo 3 - Qualidade de Vida no Ambiente de Tra-
balho, na pág. 94 da Cartilha da A3P.
D) R: ERRADA. A doação de alimentos não está prevista na A3P como ação para sua implementação.
E) R: CORRETA. Com base no Eixo Temático nº 2, pág. 39 da Cartilha A3P.

23-
A) R: ERRADO. A A3P é um programa do MMA que não é obrigatório para os órgãos e entidades públicas, é uma
decisão voluntária, um convite de engajamento.
B) R: ERRADO. São 5 R´s: Repensar, Recusar, Reduzir, Reutilizar/Reaproveitar e Reciclar.

E reduzir significa evitar os desperdícios, consumir menos produtos, preferindo aqueles que ofereçam menor poten-
cial de geração de resíduos e tenham maior durabilidade.

C) R: CORRETO.

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