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Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano - Conferência de Estocolmo de 1972
Foi a primeira grande reunião de chefes de estado de 113 países organizada pela ONU para tratar das questões
relacionadas à degradação do meio ambiente.
Reconhecida como um marco nas tentativas de melhorar as relações do homem com o Meio Ambiente, e também
por ter inaugurado a busca por equilíbrio entre desenvolvimento econômico e redução da degradação ambiental
(poluição urbana e rural, desmatamento, etc), que mais tarde evoluiria para a noção de desenvolvimento sustentá-
vel.
Durante a conferência houve uma divergência entre os países desenvolvidos e países em desenvolvimento, pois os
desenvolvidos defendiam a redução imediata do ritmo de industrialização, e os países em desenvolvimento recu-
sava-se a assumir compromissos que limitariam sua capacidade de enriquecer e garantir níveis adequados de qua-
lidade de vida às suas populações.
Por conta da divergência, os países não conseguiram um acordo que estabelecesse metas concretas a serem
cumpridas sobre os temas da poluição atmosférica e de recursos naturais. Apesar disso, foi concebido um impor-
tante documento chamado Declaração da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, consi-
derado o primeiro documento do direito internacional a reconhecer o direito humano a um meio ambiente de quali-
dade.
Importante observar que no Brasil a preocupação com o meio ambiente data de pelo menos o século XVIII, quando
a escassez de pau-brasil por consequência dos anos de exploração já era motivo de preocupação por parte das
autoridades.
Na década de 60 houve a edição do código Florestal - Lei nº 4.771/65 que previa diversas sanções penais para os
crimes contra o meio ambiente, embora elas não fossem detalhadas.
A CF/88 consolida o processo legal e institucional de defesa e preservação do meio ambiente quando no capítulo
VI, art. 225, dispõe:
“Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia
qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as
presentes e futuras gerações”.
Conceito o “desenvolvimento que satisfaz a necessidade da geração presente SEM comprometer a capacidade
de as gerações futuras satisfazerem as suas próprias necessidades” (RELATÓRIO DE BRUNDTLAND, ONU, 1987)
Decorre de uma ponderação que deverá ser feita casuisticamente, à luz do princípio da proporcionalidade, entre:
a) o direito ao desenvolvimento;
b) o direito à preservação ambiental; e
c) a justiça social.
O Desenvolvimento Sustentável se aplica aos recursos naturais renováveis, a exemplo das florestas e animais, e
não aos não renováveis, como os minérios.
Previsão Legal: no Art. 6º, IV, da Lei nº 12.305/2010 (PNRS); Art. 3º da Lei nº 12.187/2009 (PNMC); e Implicitamente
no art. 225 c/c art. 170, VI, da CF/88; Princípio 4 da Declaração do Rio/92.
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o
Em 2010 o art. 3 foi modificado pela Lei nº 12.349 para incluir nas licitações públicas uma dimensão de promoção
ao Desenvolvimento Sustentável:
O Dec. estabelece critérios e práticas para a promoção do desenvolvimento nacional sustentável por meio das
contratações realizadas pela administração pública federal direta, autárquica e fundacional e pelas empresas esta-
tais dependentes, e institui a Comissão Interministerial de Sustentabilidade na Administração Pública - CISAP. (art.
1º alterado em 23/10/2017 pelo Dec. Nº 9.178).
A adequação da especificação do objeto da contratação e das obrigações da contratada aos critérios e às práticas
de sustentabilidade será justificada nos autos, resguardado o caráter competitivo do certame.
I – BAIXO IMPACTO sobre recursos naturais como flora, fauna, ar, solo e água;
II – preferência para materiais, tecnologias e matérias-primas de origem local;
III – MAIOR eficiência na utilização de recursos naturais como água e energia;
IV – MAIOR geração de empregos, preferencialmente com mão de obra local;
V – MAIOR vida útil e MENOR custo de manutenção do bem e da obra;
VI – uso de inovações que reduzam a pressão sobre recursos naturais; e
VII – origem sustentável dos recursos naturais utilizados nos bens, nos serviços e nas obras;
VIII - utilização de produtos florestais madeireiros e não madeireiros originários de manejo florestal sustentável ou
de reflorestamento.
A administração pública federal direta, autárquica e fundacional e as empresas estatais dependentes poderão exigir
no instrumento convocatório para a aquisição de bens que estes sejam constituídos por material renovável, reci-
clado, atóxico ou biodegradável, entre outros critérios de sustentabilidade
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É um órgão natureza consultiva e caráter permanente, vinculada à Secretaria de Gestão do Ministério do Planeja-
mento, Desenvolvimento e Gestão, com a finalidade de PROPOR a implementação de critérios, práticas e ações
de logística sustentável no âmbito da administração pública federal direta, autárquica e fundacional e das empresas
estatais dependentes.
A CISAP será composta pelos seguintes membros, titulares e suplentes: (Art. 10)
OBS: Os membros titulares da CISAP deverão ocupar cargo de Secretário, Diretor ou cargos equivalentes no órgão
o
d) critérios e práticas de sustentabilidade nas aquisições, contratações, utilização dos recursos públicos, desfazi-
mento e descarte;
e) estratégias de sensibilização e capacitação de servidores para a correta utilização dos recursos públicos e para
a execução da gestão logística de forma sustentável;
f) cronograma para a implantação de sistema integrado de informações para acompanhar a execução das ações de
sustentabilidade; e
g) ações para a divulgação das práticas de sustentabilidade; e
Art. 12. A CISAP poderá constituir Grupo de Apoio Técnico com o objetivo de assessorá-la no desempenho de suas
funções, nos termos do seu regimento interno.
Art. 13. Poderão ser convidados a participar das reuniões da CISAP especialistas, pesquisadores e representantes
de órgãos e entidades públicas ou privadas.
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Art. 14. A participação na CISAP é considerada prestação de serviço público relevante, NÃO remunerada.
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Lei nº 12.305/2010 - Política Nacional de Resíduos Sólidos
CUIDADO: A lei da PNRS NÃO se aplica aos rejeitos radioativos, que são regulados por legislação específica (§2º,
do art. 1º).
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Resíduos sólidos (XVI): material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas em soci-
edade, a cuja destinação final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados sólido
ou semissólido, bem como gases contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu
lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d’água, ou exijam para isso soluções técnica ou economica-
mente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível;
Rejeitos (XV): resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e recuperação por
processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não apresentem outra possibilidade que não a dis-
posição final ambientalmente adequada;
Área contaminada (II) - local onde há contaminação causada pela disposição, regular ou irregular, de quaisquer
substâncias ou resíduos;
Área órfã contaminada (III): área contaminada cujos responsáveis pela disposição não sejam identificáveis ou indi-
vidualizáveis.
Reciclagem (XIV): processo de transformação dos resíduos sólidos que envolve a alteração de suas propriedades
físicas, físico-químicas ou biológicas, com vistas à transformação em insumos ou novos produtos, observadas as
condições e os padrões estabelecidos pelos órgãos competentes do Sisnama e, se couber, do SNVS e do Suasa;
Reutilização (XVIII): processo de aproveitamento dos resíduos sólidos SEM sua transformação biológica, física ou
físico-química, observadas as condições e os padrões estabelecidos pelos órgãos competentes do Sisnama e, se
couber, do SNVS e do Suasa;
Gestão integrada de resíduos sólidos (XI): conjunto de ações voltadas para a busca de soluções para os resíduos
sólidos, de forma a considerar as dimensões política, econômica, ambiental, cultural e social, com controle social e
sob a premissa do desenvolvimento sustentável;
Acordo setorial (I): ato de natureza contratual firmado entre o poder público e fabricantes, importadores, distribuido
res ou comerciantes, tendo em vista a implantação da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida do produto;
Coleta seletiva (V): coleta de resíduos sólidos previamente segregados conforme sua constituição ou composição;
Ciclo de vida do produto (IV): série de etapas que envolvem o desenvolvimento do produto, a obtenção de matérias-
primas e insumos, o processo produtivo, o consumo e a disposição final;
Logística reversa (XII): instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações,
procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial,
para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente ade-
quada;
Quem está obrigado a estruturar e implementar sistemas de logística reversa? (art. 33)
I - agrotóxicos, seus resíduos e embalagens, assim como outros produtos cuja embalagem, após o uso, constitua
resíduo perigoso, observadas as regras de gerenciamento de resíduos perigosos;
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II - pilhas e baterias;
III - pneus;
IV - óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens;
V - lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista;
VI - produtos eletroeletrônicos e seus componentes.
Lei nº 12.305/2010 - Política Nacional de Resíduos Sólidos
Na gestão e gerenciamento de resíduos sólidos, deve ser observada a seguinte ordem de prioridade (art. 9º):
1) não geração,
2) redução,
3) reutilização,
4) reciclagem,
5) tratamento dos resíduos sólidos e
6) disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos
I - quanto à origem:
e) resíduos dos serviços públicos de saneamento básico: os gerados nessas atividades, excetuados os referidos na
alínea “c”;
f) resíduos industriais: os gerados nos processos produtivos e instalações industriais;
g) resíduos de serviços de saúde: os gerados nos serviços de saúde, conforme definido em regulamento ou em
normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama e do SNVS;
h) resíduos da construção civil: os gerados nas construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção
civil, incluídos os resultantes da preparação e escavação de terrenos para obras civis;
II - quanto à periculosidade:
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a) resíduos perigosos: aqueles que, em razão de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade,
toxicidade, patogenicidade, carcinogenicidade, teratogenicidade e mutagenicidade, apresentam significativo risco à
saúde pública ou à qualidade ambiental, de acordo com lei, regulamento ou norma técnica;
b) resíduos não perigosos: aqueles não enquadrados na alínea “a”.
As pessoas jurídicas que operam com resíduos perigosos, em qualquer fase do seu gerenciamento, são OBRIGA
DAS a se cadastrar no Cadastro.
O cadastro será coordenado pelo órgão federal competente do SISNAMA e implantado de forma conjunta pelasau-
o
PROIBIÇÕES
São proibidas as seguintes formas de destinação ou disposição final de resíduos sólidos ou rejeitos (Art. 47)
CUIDADO: Quando decretada emergência sanitária, a queima de resíduos a céu aberto pode ser realizada, desde
o
PROIBIÇÕES
São proibidas, nas áreas de disposição final de resíduos ou rejeitos, as seguintes atividades (art. 48):
É proibida a importação de resíduos sólidos perigosos e rejeitos, bem como de resíduos sólidos cujas características
causem dano ao meio ambiente, à saúde pública e animal e à sanidade vegetal, AINDA QUE para tratamento,
reforma, reúso, reutilização ou recuperação.
Em 2009 o STF, na ADPF 101, por maioria dos votos, julgou constitucional a legislação que proíbe a importação de
pneus usados.
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QUESTÕES
APROFUNDAMENTO
QUESTÕES
01- (CESPE / Analista IPHAN) Acerca de turismo cultural, patrimônio cultural e desenvolvimento econômico sus-
tentável, julgue o item seguinte.
( ) A partir da Convenção de Estocolmo, em 1972, o Brasil passou a se preocupar com questões ambientais,
adotando, desde então, a ideia de que crescimento econômico se converte em desenvolvimento sustentável so-
mente se houver combate à concentração de renda, à pobreza, à desigualdade social e às diferenças substanciais
entre as nações.
02- (CESPE /Perito da Polícia Federal) Considerando as prescrições da lei que regulamenta a Política Nacional
de Resíduos Sólidos, da lei que dispõe sobre Crimes Ambientais e da lei que institui o Sistema Nacional de Unidades
de Conservação, julgue o item a seguir.
03- (IBFC /Analista Jud. TJPE) Assinale a alternativa que não contenha ato de competência da Comissão Intermi-
nisterial de Sustentabilidade na Administração Pública (CISAP) disposto em lei.
04- (CESPE/ STJ) Com relação ao desenvolvimento sustentável no âmbito das licitações e contratações da admi-
nistração pública, julgue o item que se segue.
05- (FCC/ Téc. Jud. TRF 5ª Reg.) De acordo com a Lei n° 12.305/2010, as pessoas jurídicas que operam com
resíduos perigosos, em qualquer fase do seu gerenciamento, são obrigadas a se cadastrar no Cadastro Nacional
de Operadores de Resíduos Perigosos. Este cadastro será coordenado pelo órgão federal competente do Sistema
Nacional
A) do Meio Ambiente − SISNAMA e implantado de forma setorizada pelas autoridades estaduais e municipais,
tratando-se de setores regionalizados.
B) de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial − SINMETRO e implantado de forma conjunta pelas autori-
dades federais, estaduais e municipais.
C) do Meio Ambiente − SISNAMA e implantado de forma conjunta pelas autoridades federais, estaduais e munici-
pais.
D) de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial − SINMETRO e implantado de forma setorizada pelas auto-
ridades estaduais e municipais, tratando-se de setores regionalizados.
E) de Vigilância Sanitária − SNVS e implantado de forma setorizada pelas autoridades estaduais e municipais,
tratando-se de setores regionalizados.
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Lei nº 12.305/2010 - Política Nacional de Resíduos Sólidos
06- (IBFC/OFICIAL DE JUST. TJ-PE) Assinale abaixo a alternativa que contempla o conceito de logística reversa
de acordo com a lei vigente:
A) Entrega de bens feita diretamente pelo produtor, sem estudos preliminar de impacto ambiental
B) Substituição tributária feita pelo prestador de serviços em seara ambiental.
C) Conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos
ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final
ambientalmente adequada
D) Ciclo de orientações realizado pelo Poder Público para conscientizar os produtores de bens de consumo a res-
peitarem o meio ambiente
E) Termo usado para o descarte adequado de material produzido pela atividade de extração mineral.
07- (IBFC/OFICIAL DE JUST. TJ-PE) Vigora no Brasil a respeitável política de resíduos sólidos, objetivando a
manutenção de um meio ambiente saudável à coletividade. Sobre o tema, identifique e assinale a alternativa
que não contém proibição para a destinação de resíduos sólidos ou rejeitos:
08- (CESPE / Câmara dos Dep. – Analista) De acordo com a legislação vigente, julgue o próximo item, relativos a
resíduo e à vigilância ambiental.
( ) Na gestão e gerenciamento de resíduos sólidos, deve ser observada a seguinte ordem de prioridade: redução,
não geração, reciclagem, reutilização, tratamento dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada
dos rejeitos.
09- (CESPE / STJ) A respeito da Política Nacional sobre Mudanças do Clima (PNMC); da Política Nacional de
Resíduos Sólidos, instituída pela Lei n.º 12.305/2010; e da Agenda Ambiental da Administração Pública (A3P), jul-
gue o seguinte item.
( ) O plano de gerenciamento de resíduos sólidos tem natureza estritamente diagnóstica, ao caracterizar o empre-
endimento, os resíduos gerados e seus respectivos passivos ambientais.
QUESTÕES
SÍNTESE DO ASSUNTO
Decreto nº 7.746/2012 - Regulamenta o art. 3º da 8.666/1993 e foi alterado em 23/10/2017 pelo Dec. Nº 9.178.
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I - um representante da Secretaria de Gestão do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, que a
presidirá;
II – um representante do Ministério do Meio Ambiente, que exercerá a vice-presidência;
III – um representante da Casa Civil da Presidência da República;
IV – um representante do Ministério de Minas e Energia;
V - um representante do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços;
VI - um representante do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações;
VII – um representante do Ministério da Fazenda; e
VIII - um representante do Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União.
A participação na CISAP é considerada prestação de serviço público relevante, NÃO remunerada (Art. 14).
NÃO se aplica aos rejeitos radioativos, que são regulados por legislação específica
Resíduos x Rejeitos
Logística Reversa
Proibições
AULA 2
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Lei nº 12.187/2009 - Política Nacional sobre Mudança do Clima
Mudança do clima (VIII): mudança de clima que possa ser direta ou indiretamente atribuída à atividade humana que
altere a composição da atmosfera mundial e que se some àquela provocada pela variabilidade climática natural
observada ao longo de períodos comparáveis;
Efeitos adversos da mudança do clima (II): mudanças no meio físico ou biota resultantes da mudança do clima que
tenham efeitos deletérios significativos sobre a composição, resiliência ou produtividade de ecossistemas naturais
e manejados, sobre o funcionamento de sistemas socioeconômicos ou sobre a saúde e o bem-estar humanos;
Adaptação (I): iniciativas e medidas para reduzir a vulnerabilidade dos sistemas naturais e humanos frente aos
efeitos atuais e esperados da mudança do clima;
Mitigação (VII): mudanças e substituições tecnológicas que reduzam o uso de recursos e as emissões por unidade
de produção, bem como a implementação de medidas que reduzam as emissões de gases de efeito estufa e au-
mentem os sumidouros.
Sumidouro (IX): processo, atividade ou mecanismo que remova da atmosfera gás de efeito estufa, aerossol ou
precursor de gás de efeito estufa; e Gases de efeito estufa (V): constituintes gasosos, naturais ou antrópicos, que,
na atmosfera, absorvem e reemitem radiação infravermelha;
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Lei nº 12.187/2009 - Política Nacional sobre Mudança do Clima
A PNMC e as ações dela decorrentes, executadas sob a responsabilidade dos entes políticos e dos órgãos da
administração pública, observarão os princípios da:
(PRE.PA.RE.DE.PRE)
a) precaução,
b) participação cidadã,
c) das responsabilidades comuns, porém diferenciadas.
d) desenvolvimento sustentável e o
e) prevenção,
I - todos têm o dever de atuar, em benefício das presentes e futuras gerações, para a redução dos impactos decor-
rentes das interferências antrópicas sobre o sistema climático;
II - serão tomadas medidas para prever, evitar ou minimizar as causas identificadas da mudança climática com
origem antrópica no território nacional, sobre as quais haja razoável consenso por parte dos meios científicos e
técnicos ocupados no estudo dos fenômenos envolvidos;
III - as medidas tomadas devem levar em consideração os diferentes contextos socioeconomicos de sua aplicação,
distribuir os ônus e encargos decorrentes entre os setores econômicos e as populações e comunidades interessadas
de modo equitativo e equilibrado e sopesar as responsabilidades individuais quanto à origem das fontes emissoras
e dos efeitos ocasionados sobre o clima;
IV - o desenvolvimento sustentável é a condição para enfrentar as alterações climáticas e conciliar o atendimento
às necessidades comuns e particulares das populações e comunidades que vivem no território nacional;
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V - as ações de âmbito nacional para o enfrentamento das alterações climáticas, atuais, presentes e futuras, devem
considerar e integrar as ações promovidas no âmbito estadual e municipal por entidades públicas e privadas;
V - à implementação de medidas para promover a adaptação à mudança do clima pelas 3 esferas da Federação,
com a participação e a colaboração dos agentes econômicos e sociais interessados ou beneficiários, em particular
aqueles especialmente vulneráveis aos seus efeitos adversos;
VI - à preservação, à conservação e à recuperação dos recursos ambientais, com particular atenção aos grandes
biomas naturais tidos como Patrimônio Nacional;
VII - à consolidação e à expansão das áreas legalmente protegidas e ao incentivo aos reflorestamentos e à recom-
posição da cobertura vegetal em áreas degradadas;
VIII - ao estímulo ao desenvolvimento do Mercado Brasileiro de Redução de Emissões - MBRE.
As instituições financeiras oficiais disponibilizarão linhas de crédito e financiamento específicas para desenvolver
ações e atividades que atendam aos objetivos desta Lei e voltadas para induzir a conduta dos agentes privados à
observância e execução da PNMC, no âmbito de suas ações e responsabilidades sociais.
COMPATIBILIZAÇÃO ENTRE AS POLÍTICAS PÚBLICAS E A PNMC (Art. 11)
Os princípios, objetivos, diretrizes e instrumentos das políticas públicas e programas governamentais deverão com-
patibilizar-se com os princípios, objetivos, diretrizes e instrumentos desta Política Nacional sobre Mudança do Clima.
Compromisso nacional de mitigação das emissões de gases de efeito estufa (art. 12)
Para alcançar os objetivos da PNMC, o País adotará voluntariamente ações de mitigação das emissões de gases
de efeito estufa, com vistas em reduzir:
Dispõe sobre a criação e competências das unidades ou núcleos socioambientais nos órgãos e conselhos do Poder
Judiciário e implantação do respectivo Plano de Logística Sustentável (PLS-PJ).
CNJ; STJ; TST; TRF e Juízes Federais; Tribunais e Juízes do Trabalho; Tribunais e Juízes Eleitorais; Tribunais e
Juízes Militares; Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios; e demais conselhos (Art. 1º).
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OBS: NÃO se aplica ao STF, TSE, TRE´s e STM. No TSE e TRE´s se aplica a Resolução 23.474/2016.
Logística sustentável (II ): processo de coordenação do fluxo de materiais, de serviços e de informações, do forne-
cimento ao desfazimento, que considerando o ambientalmente correto, o socialmente justo e o desenvolvimento
econômico equilibrado;
Critérios de sustentabilidade (III): métodos utilizados para avaliação e comparação de bens, materiais ou serviços
em função do seu impacto ambiental, social e econômico;
Práticas de sustentabilidade (IV): ações que tenham como objetivo a construção de um novo modelo de cultura
institucional visando à inserção de critérios de sustentabilidade nas atividades do Poder Judiciário;
Práticas de racionalização (V): ações que tenham como objetivo a melhoria da qualidade do gasto público e o
aperfeiçoamento contínuo na gestão dos processos de trabalho;
Coleta seletiva (VI): coleta de resíduos sólidos previamente separados conforme sua constituição ou composição
com destinação ambientalmente adequada;
Coleta seletiva solidária (VII): coleta dos resíduos recicláveis descartados, separados na fonte geradora, para des-
tinação às associações e cooperativas de catadores de materiais recicláveis;
Resolução CNJ nº 201 de 03/03/2015
Deverão ter caráter permanente para o planejamento, implementação, monitoramento de metas ANUAIS e avalia-
ção de indicadores de desempenho para o cumprimento desta Resolução, devendo ser criadas no prazo máximo
de 120 dias, a partir da publicação da Resolução.
OBS: Para o TSE e TRE o prazo foi de 60 dias (Art. 4º Res. 23.474).
Estimular a reflexão e a mudança dos padrões de compra, consumo e gestão documental dos órgãos do Poder
Judiciário, bem como do corpo funcional e força de trabalho auxiliar de cada instituição.
Sobre o uso dos recursos naturais e bens públicos (§2º, art. 6º)
O uso sustentável de recursos naturais e bens públicos DEVERÁ ter como objetivos o combate ao desperdício e o
consumo consciente de materiais, com destaque para a gestão sustentável de documentos como a implementação
de processo judicial eletrônico e a informatização dos processos e procedimentos administrativos.
O histórico de consumo da unidade deverá ser considerado para monitoramento de dados e poderá ser um dos
critérios utilizados no levantamento da real necessidade de consumo.
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Resolução CNJ nº 201 de 03/03/2015
As unidades ou núcleos socioambientais deverão, preferencialmente, ser subordinados à alta administração dos
órgãos, tendo em vista as suas atribuições estratégicas e as mudanças de paradigma que suas ações compreen-
dem.
É o instrumento vinculado ao planejamento estratégico do Poder Judiciário, com objetivos e responsabilidades de-
finidas, ações, metas, prazos de execução, mecanismos de monitoramento e avaliação de resultados, que permite
estabelecer e acompanhar práticas de sustentabilidade, racionalização e qualidade que objetivem uma melhor efi-
ciência do gasto público e da gestão dos processos de trabalho, considerando a visão sistêmica do órgão.
O anexo I da Resolução institui 15 indicadores mínimos para avaliação do desempenho ambiental e econômico do
PLS-PJ que devem ser aplicados nos órgãos e conselhos do Poder Judiciário.
Os órgãos e conselhos do Poder Judiciário DEVERÃO constituir comissão gestora do PLS-PJ composta por no
mínimo 5 servidores, que serão designados pela alta administração no prazo de 30 dias a partir da constituição das
unidades ou núcleos socioambientais.
A comissão será composta, obrigatoriamente, por um servidor da unidade ou núcleo socioambiental, da unidade de
planejamento estratégico e da área de compras ou aquisições do órgão ou conselho do Poder Judiciário (§ 1º).
QUESTÕES
APROFUNDAMENTO
Questões
10- (CESPE/STJ) Tendo em vista as disposições constitucionais e legais acerca de meio ambiente e política de
sustentabilidade, julgue o item subsequente.
11- (IBFC/ Analista Jud. TJ-PE) A Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC) almeja diversos resultados.
Assinale a alternativa que não contempla um dos objetivos dispostos na lei que criou a política nacional mencio-
nada:
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A) Estimular o desenvolvimento do Mercado Brasileiro de Redução de Emissões.
B) Reduzir emissões de gases de efeito estufa em relação às suas diferentes fontes.
C) Preservar e recuperar recursos naturais.
D) Desestimular políticas públicas de incentivo à utilização de energia produzida a partir da manipulação de material
nuclear
E) Consolidar a expansão de áreas legalmente protegidas.
12- (CONSUPLAN / ANALISTA JUD. TRF 2ª) Conforme os conceitos legais, entende-se por:
I. Mitigação: as mudanças e substituições tecnológicas que reduzam o uso de recursos e as emissões por unidade
de produção, bem como a implementação de medidas que reduzam as emissões de gases de efeito estufa e au-
mentem os sumidouros.
II. Adaptação: as iniciativas e medidas para reduzir a vulnerabilidade dos sistemas naturais e humanos frente aos
efeitos atuais e esperados da mudança do clima.
III. Mudança do clima: as alterações que independem da atividade humana e que alterem a composição da atmos-
fera mundial, provocadas pela variabilidade climática natural observada ao longo de períodos comparáveis.
Nos termos da Lei nº 12.187/2009, que institui a Política Nacional sobre Mudança do Clima – PNMC, está(ão)
correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)
A) I.
B) II.
C) III.
D) I e II.
13- (FCC/ANALISTA AMBIENTAL SEGEP-MA) A Lei nº 12.187/2009, que trata da Política Nacional sobre Mudança
do Clima − PNMC, propõe que o Brasil adotará, como compromisso nacional voluntário, a redução, até 2020, de
suas emissões projetadas de gases de efeito estufa, em porcentagem, entre
A) 25,5 e 30,3.
B) 36,1 e 38,9.
C) 15,9 e 25,0.
D) 42,3 e 52,0.
E) 32,6 e 39,1.
14- (CESPE / STJ) Acerca da Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P) e do Plano de Logística Susten-
tável no âmbito do Poder Judiciário (PLS-PJ), julgue o item que se segue.
( ) O acompanhamento das práticas de sustentabilidade nos órgãos e conselhos do Poder Judiciário ainda depende
da criação de indicadores mínimos para a avaliação do desempenho ambiental e econômico do PLS-PJ.
I. As unidades ou núcleos socioambientais deverão ter caráter temporário até que se realizem o planejamento, a
implementação e o monitoramento das metas anuais de sustentabilidade, para posterior avaliação pelos conselhos
socioambientais permanentes.
II. O órgão deverá considerar o histórico de consumo da unidade para monitoramento de dados e deverá adotá-lo
como critério único no levantamento da real necessidade de consumo, evitando o desperdício de materiais.
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III. As unidades ou núcleos socioambientais deverão, preferencialmente, ser subordinados à alta administração dos
órgãos, tendo em vista as suas atribuições estratégicas e as mudanças de paradigma que suas ações compreen-
dem.
Nos termos da Resolução nº 201/2015 do Conselho Nacional de Justiça, está correto apenas o que se afirma em
A) I.
B) III.
C) I e II.
D) II e III.
I. Os órgãos e conselhos do Poder Judiciário deverão adotar modelos de gestão organizacional e de processos
estruturados na promoção da sustentabilidade ambiental, econômica e social.
II. As unidades ou núcleos socioambientais deverão estimular a reflexão e a mudança dos padrões de compra,
consumo e gestão documental dos órgãos do Poder Judiciário, bem como do corpo funcional e força de trabalho
auxiliar de cada instituição.
III. O uso sustentável de recursos naturais e bens públicos deverá ter como objetivos o combate ao desperdício e o
consumo consciente de materiais, com destaque para a gestão sustentável de documentos como a implementação
de processo judicial eletrônico e a informatização dos processos e procedimentos administrativos.
Nos termos da Resolução nº 201/2015 do Conselho Nacional de Justiça, que dispõe sobre a criação e competências
das unidades ou núcleos socioambientais nos órgãos e conselhos do Poder Judiciário e implantação do respectivo
Plano de Logística Sustentável, está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)
A) I, II e III.
B) II, apenas.
C) III, apenas.
D) I e III, apenas.
Questões
17- (CONSULPLAN/ Analista Jud. TRF 2ªR) Nos termos da Resolução nº 201/2015 do Conselho Nacional de
Justiça, “as ações que tenham como objetivo a construção de um novo modelo de cultura institucional visando à
inserção de critérios de sustentabilidade nas atividades do Poder Judiciário” denominam-se:
A) Agenda ambiental.
B) Logística sustentável.
C) Práticas de racionalização.
D) Práticas de sustentabilidade.
SÍNTESE DO ASSUNTO
PLS-PJ
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AULA 3
A3P
A3P
Usar racionalmente os recursos naturais e bens públicos implica em usá-los de forma econômica e racional evitando
o seu desperdício.
Este eixo engloba o uso racional de energia, água e madeira além do consumo de papel, copos plásticos e outros
materiais de expediente.
A3P
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A3P
A3P
Consumo da Madeira
Além de desempenhar seu papel ambiental, as florestas podem e devem ser utilizadas como fonte de renda. O
desenvolvimento das técnicas de extrativismo e o aumento do conhecimento e da oferta de novos produtos florestais
permitem uma maior valorização das florestas e, assim, um maior potencial econômico e social de seu manejo
sustentável.
A madeira é o material que apresenta MAIOR sustentabilidade em sua produção. Por ser um recurso natural reno-
vável, a madeira é totalmente assimilável pelo ambiente e possui um vantajoso e significativo potencial sócio-eco-
nômico.
A3P
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No entanto, essa sustentabilidade depende profundamente de um manejo adequado das florestas produtoras que
garanta sua exploração ordenada. Portanto, embora haja impactos importantes gerados pela cadeia produtiva da
madeira, estes podem ser minimizados de modo que esse recurso seja utilizado de maneira sustentável, sendo
necessário, para isso, que sua origem seja de áreas de manejo adequado, o que deve ser uma exigência real de
seus consumidores.
Todavia, apesar desse potencial inexplorado, os gestores públicos ainda NÃO perceberam que eles podem contri-
buir para a sustentabilidade do manejo florestal.
A3P
A administração pública pode exercer influência em prol do manejo florestal sustentável exigindo que a madeira
comprada por si tenha origem legal.
A madeira em tora explorada em florestas naturais na Amazônia pode ser legalmente adquirida por meio de duas
fontes:
A3P
A gestão adequada dos resíduos passa pela adoção da política dos 5R´s: Repensar, Reduzir, Reutilizar, Reciclar e
Recusar.
Dessa forma deve-se primeiramente pensar em reduzir o consumo e combater o desperdício para só então destinar
o resíduo gerado corretamente.
A3P
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ATENÇÃO: Diferença entre Reutilizar e Reciclar.
A3P
Coleta Seletiva
A coleta é efetuada por diferentes tipologias dos resíduos sólidos, segundo a Resolução CONAMA nº 275/2001.
A3P
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A3P
A qualidade de vida no ambiente de trabalho visa facilitar e satisfazer as necessidades do trabalhador ao desenvol-
ver suas atividades na organização através de ações para o desenvolvimento pessoal e profissional.
A3P
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A3P
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A3P
A sensibilização busca criar e consolidar a consciência cidadã da responsabilidade socioambiental nos servidores.
A3P
A3P
A administração pública deve promover a responsabilidade socioambiental das suas compras. Licitações que levem
à aquisição de produtos e serviços sustentáveis são importantes não só para a conservação do meio ambiente mas
também apresentam uma melhor relação custo/benefício a médio ou longo prazo quando comparadas às que se
valem do critério de menor preço.
A3P
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A3P
QUESTÕES
APROFUNDAMENTO
A3P
18- (CESPE/ STJ) Tendo em vista as disposições constitucionais e legais acerca de meio ambiente e política de
sustentabilidade, julgue o item subsequente.
( ) A Agenda Ambiental da Administração Pública estimula a promoção de ações pessoais que envolvam a identi-
ficação e a melhoria do local de trabalho do servidor, mas veda a adoção de práticas e atitudes que imprimam
características pessoais na decoração do ambiente profissional.
A3P
19- (UNIFAL-MG/ Auxiliar Adm. UNIFAL-MG) Na cartilha Agenda Ambiental na Administração Pública, consta
que: “A Responsabilidade Socioambiental se inicia com a decisão da instituição de revisar posturas, atitudes e prá-
ticas internas com a finalidade de consolidar a Agenda Ambiental em sua estrutura organizacional. O grande desafio
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consiste na transformação do discurso teórico em ações efetivas e a intenção em compromisso. Os princípios da
responsabilidade socioambiental requerem, portanto, cooperação e empenho em torno de causas significativas e
inadiáveis.” Disponível em: <http://www.mma,gov.br/estruturas/a3p_arquivos/cartilha_a3p_36.pdf>. Acesso em: 22
jun. 2017. João, servidor público, preocupado com a sustentabilidade ambiental, propôs medidas de combate ao
desperdício e uso racional de recursos na instituição em que trabalha. Dentre as medidas propostas por João, qual
não é condizente com os objetivos da Agenda Ambiental na Administração Pública?
A3P
A3P
20- (IBFC/ Analista Jud. TJPE) Assinale a alternativa que apresenta a correta definição de Agenda Ambiental na
Administração Pública (A3P):
A) Programa do Ministério do Meio Ambiente que objetiva estimular os órgãos públicos do país a implementarem
práticas de sustentabilidade
B) Documento produzido por organizações não governamentais expondo criticamente as mazelas ambientais oca-
sionadas pela atividade do Estado brasileiro
C) Projeto de lei elaborado por membro da Câmara dos Deputados que vise estimular a competitividade empresarial
sem descuidar da defesa do meio ambiente
D) Ato normativo elaborado pelo Presidente da República com o objetivo de regulamentar a Política Nacional sobre
mudanças Climáticas
E) Documento produzido por organização internacional com o objetivo de auxiliar as autoridades brasileiras a se
adequarem à realidade mundial protetora do meio ambiente
A3P
21- (FCC/ Analista Ambiental Pref. de Teresina-PI) O passo-a-passo sequencial para implantar o Programa A3P
(Agenda Ambiental na Administração Pública) em uma dada instituição da Administração pública consiste em
A) criar legalmente uma comissão gestora, diagnosticar ambientalmente a instituição, desenvolver projetos e ativi-
dades, mobilizar e sensibilizar os servidores, avaliar e monitorar as ações.
B) desenvolver os projetos e atividades propostas pelos servidores, divulgar os resultados exitosos, corrigir os re-
sultados de pouco impacto e propor ações de educação ambiental para a comunidade.
C) controlar o uso de papéis e copos plásticos, recusar compra de materiais e serviços não certificados, controlar o
consumo de água e implantar coleta seletiva.
D) destinar corretamente resíduos perigosos como lâmpadas e seringas descartáveis, promover ginástica laboral e
integração entre os servidores e implantar a coleta seletiva.
E) implantar a coleta seletiva, adotar o programa Procel em edifícios públicos, controlar o desperdício de materiais
e recursos.
A3P
22- (FCC/ Analista Ambiental Pref. de Teresina-PI) Dentro da proposta de ações a serem desenvolvidas pelas
instituições da Administração pública para implantação da A3P (Agenda Sustentável na Administração Pública)
encontra-se a gestão de resíduos, que inclui
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A) doação de materiais de construção reciclados para cooperativa de catadores. b) coleta seletiva conforme as
cores definidas na Resolução CONAMA 275 de 2001: branco para resíduos ambulatoriais, vermelho para plásticos,
laranja para resíduos radioativos, roxo para resíduos perigosos.
C) realizar a manutenção ou substituição dos equipamentos que provocam ruídos no ambiente de trabalho.
D) doação de alimentos orgânicos para instituições de assistência social.
E) repensar e reduzir o consumo, reaproveitar materiais, reciclar materiais, recusar-se a consumir produtos impac-
tantes do meio ambiente.
A3P
23- (CESPE / STJ) A respeito da Política Nacional sobre Mudanças do Clima (PNMC); da Política Nacional de
Resíduos Sólidos, instituída pela Lei n.º 12.305/2010; e da Agenda Ambiental da Administração Pública (A3P), jul-
gue o seguinte item.
A) ( )A A3P é um programa que congrega princípios de sustentabilidade e tem natureza cogente, pois obriga os
órgãos e entidades públicas a promover o uso racional dos recursos naturais e a gestão adequada dos resíduos
gerados e a adotar outras práticas de mitigação dos impactos antrópicos sobre o meio ambiente.
B) ( ) A A3P preconiza a adoção da política dos três erres (reduzir, reutilizar e reciclar) e o foco na reciclagem dos
materiais consumidos nos mais diversos órgãos e instituições da administração pública. Nessa política, o primeiro
erre (reduzir) refere-se à máxima redução possível do resíduo produzido, de modo a facilitar seu manuseio pelos
coletores e o seu transporte para usinas de reciclagem.
C) ( ) A agenda em questão constitui uma ação voluntária que visa promover a responsabilidade socioambiental
como política governamental, contribuindo para a integração da agenda do crescimento econômico à agenda do
desenvolvimento sustentável.
SÍNTESE DO ASSUNTO
Eixos da A3P
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GABARITO:
01- R: ERRADA. A preocupação com o meio ambiente no Brasil dista do séc. XVIII, quando a escassez de pau-
brasil por consequência dos anos de exploração já era motivo de preocupação por parte das autoridades.
Na década de 60 houve a edição do código Florestal - Lei nº 4.771/65 que previa diversas sanções penais para os
crimes contra o meio ambiente, embora elas não fossem detalhadas.
02- R: ERRADA. Com base no art. 47, II, é proibido o lançamento in natura a céu aberto, excetuados os resíduos
de mineração (NÃO É EXCEÇÃO AGROTÓXICOS).
03-
A) R: É uma competência prevista no art. 11, I, “g”, do Dec. 7746/2012.
B) R: É uma competência prevista no art. 11, I, “f”, do Dec. 7746/2012
C) R: É uma competência prevista no art. 11, I, “b”, do Dec. 7746/2012
D) R: NÃO existe essa competência no Dec. 7746/2012.
E) R: É uma competência prevista no art. 11, I, “a”, do Dec. 7746/2012
04- R: ERRADA. A CISAP poderá constituir um Grupo de Apoio Técnico-GAT, com o objetivo de assessorá-la no
desempenho de suas funções (art. 12), NÃO sendo composta pelo GAT.
Ademais, a participação na CISAP é considerada prestação de serviço público relevante, não remunerada (art. 14).
Por fim, a CISAP NÃO tem representantes do TCU, mas tem um membro da CGU (art. 10).
05-
A) R: ERRADA. Com base no art. Art. 38, §1º da Lei, é o SISNAMA, mas deve ser implantado de forma conjunta
pelas autoridades federais, estaduais e municipais.
B) R: ERRADA.
C) R: CORRETA. Com base no art. Art. 38, §1º
D) R: ERRADA
E) R: ERRADA
06-
A)R: ERRADA.
B)R: ERRADA.
C)R: CORRETA. Com base no art. 3º, XII da PNRS.
D)R: ERRADA.
E)R: ERRADA.
07-
A)R: CORRETA. Com base no art. 47, II, pois o dispositivo não proíbe o lançamento de resíduos de mineração.
B)R: ERRADO. Está proibido pelo art. 47, III.
C)R: ERRADO. Está proibido pelo art. 47, I.
D)R: ERRADO. Está proibido pelo art. 47, I.
E)R: ERRADO. Está proibido pelo art. 47, III.
08- R: ERRADA. De acordo com o art. 9º "Na gestão e gerenciamento de resíduos sólidos, deve ser observada a
seguinte ordem de prioridade:
1) não geração,
2) redução,
3) reutilização,
4) reciclagem,
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5) tratamento dos resíduos sólidos e
6) disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos”.
09- R: ERRADA. O plano de gerenciamento não só identifica e classifica os resíduos como também visa a destina-
ção correta por meio de ações preventivas e corretivas (art. 3º, X, c/c art. art. 20, V).
10- R: CORRETA. Com base no art. 6º, §2º da Res. 201/2015 do CNJ.
11-
A)R: É um objetivo previsto no art. 4º, VIII da Lei nº 12.187/2009.
B)R: É um objetivo previsto no art. 4º, II da Lei nº 12.187/2009.
C)R: É um objetivo previsto no art. 4º, VI da Lei nº 12.187/2009.
D)R: Não é previsto na Lei nº 12.187/2009.
E)R: É um objetivo previsto no art. 4º, VII da Lei nº 12.187/2009.
12-
I. R: CORRETO. Art 2º Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por: VII - mitigação: mudanças e substituições
tecnológicas que reduzam o uso de recursos e as emissões por unidade de produção, bem como a implementação
de medidas que reduzam as emissões de gases de efeito estufa e aumentem os sumidouros;
II. R: CORRETO. Art. 2º Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por: I - adaptação: iniciativas e medidas para
reduzir a vulnerabilidade dos sistemas naturais e humanos frente aos efeitos atuais e esperados da mudança do
clima;
III. R: ERRADO. Art 2º Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por: VIII - mudança do clima: mudança de clima
que possa ser direta ou indiretamente atribuída à atividade humana que altere a composição da atmosfera mundial
e que se some àquela provocada pela variabilidade climática natural observada ao longo de períodos comparáveis;
14- R: ERRADA. Os indicadores mínimos já foram criados pelo art. 11 e anexo I da Res. CNJ nº 201/2015.
15-
I. R: ERRADA. Com base no art. 4º, as unidades ou núcleos socioambientais deverão ter caráter permanente para
o planejamento, implementação, monitoramento de metas anuais e avaliação de indicadores de desempenho para
o cumprimento desta Resolução, devendo ser criadas no prazo máximo de 120 dias, a partir da publicação da
Resolução.
II. R: ERRADA. Como dispõe o §5º do art.6°, o histórico de consumo da unidade deverá ser considerado para
monitoramento de dados e poderá ser um dos critérios utilizados no levantamento da real necessidade de consumo.
III. R: CORRETA. Previsto no Art. 7º da Res.
16-
I.R: CORRETA. Texto expresso do art. 2º da Res. CNJ nº 201/2015.
II.R: CORRETA. Texto expresso do art. 5º da Res. CNJ nº 201/2015.
III.R: CORRETA. Texto expresso do § 2º do art. 6º da Resolução CNJ nº 201/2015.
17-
A) R: ERRADA. Não há esse conceito na Resolução. A A3P é um Programa VOLUNTÁRIO que busca incorporar
os princípios da responsabilidade socioambiental (RSA) nas atividades da Administração Pública.
B) R: ERRADA. Conforme art. 3º, II, é um “processo de coordenação do fluxo de materiais, de serviços e de infor-
mações, do fornecimento ao desfazimento, que considerando o ambientalmente correto, o socialmente justo e o
desenvolvimento econômico equilibrado”.
C) R: ERRADA. Conforme art. 3º, V, são “ações que tenham como objetivo a melhoria da qualidade do gasto público
e o aperfeiçoamento contínuo na gestão dos processos de trabalho”.
D) R: CORRETA. Com base no art. 3º, IV, da Res. 201/2015.
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18- R: ERRADA. Na pág. 44, da A3P 2009 - 5º edição, há a permissão pela cartilha da adoção de um toque pessoal
na decoração do seu local de trabalho.
19- R: Letra “B”. Todas as demais letras são sugestões de Ações para Implantação do Eixo 1.
20-
A) R: CORRETA. Essa definição se encontra na pág 7, da Cartilha A3P de 2009 - 5ª edição.
B) R: ERRADA.
C) R: ERRADA.
D) R: ERRADA.
E) R: ERRADA.
21-
A)R: CORRETA. São 05 itens, nessa ordem: C - D - P - M -A
Previstos nas Pags. 89, 90 e 91 da Cartilha A3P.
B) R: ERRADA.
C) R: ERRADA. São sugestões de ações para a implantação da A3P previstas na pág. 92, 93 e 94 da Cartilha.
D) R: ERRADA. São sugestões de ações para a implantação da A3P previstas na pág. 92, 93 e 94 da Cartilha.
E) R: ERRADA. São sugestões de ações para a implantação da A3P previstas na pág. 92, 93 e 94 da Cartilha.
22-
A) R: ERRADA. A Cartilha A3P não prevê doação de materiais de construção, mas somente materiais recicláveis
(Pág. 93).
B) R: ERRADA. Laranja para resíduos perigosos; e Roxo para resíduos radioativos.
C) R: ERRADA. Essa ação está prevista para implementação do Eixo 3 - Qualidade de Vida no Ambiente de Tra-
balho, na pág. 94 da Cartilha da A3P.
D) R: ERRADA. A doação de alimentos não está prevista na A3P como ação para sua implementação.
E) R: CORRETA. Com base no Eixo Temático nº 2, pág. 39 da Cartilha A3P.
23-
A) R: ERRADO. A A3P é um programa do MMA que não é obrigatório para os órgãos e entidades públicas, é uma
decisão voluntária, um convite de engajamento.
B) R: ERRADO. São 5 R´s: Repensar, Recusar, Reduzir, Reutilizar/Reaproveitar e Reciclar.
E reduzir significa evitar os desperdícios, consumir menos produtos, preferindo aqueles que ofereçam menor poten-
cial de geração de resíduos e tenham maior durabilidade.
C) R: CORRETO.
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