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Sociedade

Beneficência e
Caridade de
Lajeado

PLANO DE GERENCIAMENTO
DE RESÍDUOS DE SERVIÇO DE
SAÚDE - PGRSS

2022
DADOS DO ESTABELECIMENTO
Razão Social: Sociedade Beneficência e Caridade de Lajeado
Nome Fantasia: Hospital Bruno Born
CNPJ: 91162511/0001-65
Endereço: Avenida Benjamin Constant, 881
CEP: 95900-010
Município: Lajeado – RS
Centro de Tecnologia Avançada Bruno Born
Rua Júlio de Castilhos, 940 – Centro
Bairro Centro - Lajeado – RS
CEP: 95900-022
Fone/Fax: 0xx (51) 3714-7500
E-mail: hbb@hbb.com.br
Diretor Executivo: Cristiano Dickel
Responsável Técnico pelo Estabelecimento: Dr. Fernando José Sartori Bertoglio

DADOS DO RESPONSÁVEL TÉCNICO PELA ELABORAÇÃO DO PGRSS


Nome: Antônio Carlos Mallmann
Fone: (51) 3714 1699 ou (51) 3748 4876
CREA: 87.168-D
Endereço: Av. Sete de Setembro, Nº 310 Sl 102
Município: Lajeado CEP: 95900-718
Estado: Rio Grande do Sul
Email: mallmann@ecotech.eng.br
ART: 11062494
1. DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMENTO

O Hospital Bruno Born é uma instituição filantrópica, de direito privado, com mais
de 80 anos de atuação. É referência em saúde nas mais diversas especialidades, tendo
suas diretrizes voltadas ao constante aprimoramento de seus recursos físicos, técnicos
e humanos.

Área total em uso: 31.141,33 m²


Área Construída: 41.329,80 m²
Horários de Funcionamento: 24 horas
Números de Funcionários: 1.153 – dado de 31/12/2021.

Hospital Referência em: Hematologia, Cardiologia, Neurocirurgia, Oncologia,


Nefrologia, Endovascular, Urologia e Reprodução Humana Assistida.
Número de Leitos Internação: 206
Número de Leitos Ambulatoriais/Emergência: 15
Média de procedimentos cirúrgicos/mês: 1.028 – média de 2021.
Média de atendimento ambulatorial/mês: 3.253– média de 2021.
Média internações/mês: 890 – média de 2021.

2. OBJETIVO
Elaborar o Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde
(PGRSS), conforme a legislação vigente, (RDC 222 de 28/03/2018 e Resolução
CONAMA 358/2005, PNRS 12.305/2010) levando em consideração as atividades
desenvolvidas no Hospital Bruno Born, visando à proteger a saúde do colaborador e a
proteção do meio ambiente.

4.2 Objetivos Específicos


• Identificar e caracterizar os tipos de resíduos gerados;
• Padronizar o gerenciamento de resíduos na empresa;
• Destinação correta dos resíduos;
• Diminuição dos impactos ambientais e visuais;
• Redução com gastos de disposição;
• Evitar possíveis passivos ambientais;
• Orientar a empresa para a tomada de decisões;
• Atender a legislação em vigor;
• Elaborar, aprimorar e ministrar treinamentos, que contemplem ações de
minimização de riscos de acidentes envolvendo resíduos, bem como atualizar
os colaboradores e outros profissionais da instituição sobre aspectos gerais,
legislação e procedimentos referentes à gestão dos resíduos sólidos;
• Levantamento, acompanhamento e controle de indicadores dos resíduos.
• Planejar ações que busquem a redução, reutilização, reciclar e destinar
adequadamente os resíduos sólidos.

3. DEFINIÇÕES

Resíduos Sólidos: Resíduos no estado sólido e/ou semi sólido que resultam
das atividades do Hospital Bruno Born, qualquer que seja a sua origem, bem como
determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede
pública de esgoto.
Geração: Ato ou efeito de produzir resíduos sólidos.
Segregação: Operação de separação dos resíduos no momento da geração, de
acordo com a classificação adotada.
Acondicionamento: Ato ou efeito de embalar em qualquer tipo de recipiente ou
acomodar em fardos os resíduos sólidos, visando facilitar sua coleta e transporte, a fim
de evitar danos à saúde pública e ao meio ambiente.
Armazenamento: Estocagem temporária dos resíduos antes de seu tratamento
ou destinação final.
Coleta: Operação de remoção de resíduos sólidos.
Destinação Final: Destino dado aos resíduos sólidos em unidades, ou locais
específicos para o seu lançamento adequado no solo ou subsolo.
Reutilização: Processos ou procedimentos aos quais são submetidos os
resíduos sólidos, já sujeitos a qualquer tipo de aproveitamento inicial e que apresentem
ainda características ou propriedades que lhes confiram possibilidades de reaplicação.
Reciclagem: Atividades de repetição de processos ou operações, com a
finalidade de melhorar as propriedades dos resíduos sólidos, aumentar o rendimento
dos processos ou operações globais, ou ainda o seu aproveitamento como matéria-
prima secundária para produção do mesmo material ou de outros produtos.
4. LEGISLAÇÃO E DOCUMENTOS RELACIONADOS

Em 2010 foi sancionada a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305, de


02/08/10), que orienta as organizações privadas e públicas quanto ao gerenciamento
de resíduos, com princípios, objetivos e instrumentos que buscam a preservação
ambiental e a melhoria de nossa condição social. Nela, conteúdos como planos de
resíduos, logística reversa, avaliação de ciclo de vida de produtos, responsabilidade
compartilhada, etc., passam a ser questões fundamentais para o melhor gerenciamento
dos resíduos gerados.
O inciso I do art. 20 da lei 12.305, traz a exigência legal da elaboração dos planos
de gerenciamento de resíduos sólidos pelas empresas, conforme alínea ‘f’ do art. 13 da
mesma lei, que trata dos resíduos industriais.
A resolução CONAMA nº 275, de 25 de abril de 2001 Publicada no DOU no 117-
E, de 19 de junho de 2001 estabelece o código de cores para os diferentes tipos de
resíduos, conforme quadro 1, a ser adotado na identificação de coletores e
transportadores, bem como nas campanhas informativas para a coleta seletiva.

Quadro 1 - Código de cores conforme Resolução CONAMA nº 275/2001


Na Lei Estadual nº 9.921 do Rio Grande do Sul, de 27 de julho de 1993, que trata
da gestão dos resíduos sólidos, nos termos do artigo 247, parágrafo 3°, da Constituição
do Estado, estabelece em seu artigo 8° que:
“A coleta, o transporte, o tratamento, o processamento e
a destinação final dos resíduos sólidos de estabelecimentos
industriais, comerciais e de Prestação de serviços, inclusive de
saúde, são de responsabilidade da fonte geradora
independentemente da contratação de terceiros, de direito
público ou privado, para execução de uma ou mais dessas
atividades”.
O Estado do Rio Grande do Sul sancionou no ano de 2.020, a Lei nº 15.434, onde foi
instituído o Código Estadual do Meio Ambiente, estabelecendo em seu artigo 194:

“A coleta, o armazenamento, o transporte, o tratamento e a


disposição final de resíduos sólidos sujeitar-se-ão à legislação e
ao processo de licenciamento perante o órgão ambiental e
processar-se-ão de forma e em condições que não constituam
perigo imediato ou potencial para a saúde humana e o bem-estar
público, nem causem prejuízos ao meio ambiente.”

Portaria FEPAM nº 87/2018 e sua alteração Portaria FEPAM nº 12/2020, que aprova o
Sistema de Manifesto de Transporte de Resíduos – Sistema MTR Online e dispõe sobre
a obrigatoriedade de utilização do Sistema no Estado do Rio Grande do Sul e dá outras
providências.

A NBR 12235:1992 - Armazenamento de Resíduos Sólidos Perigosos, fixa as


condições exigíveis para o armazenamento de resíduos sólidos perigosos de forma
a proteger a saúde pública e o meio ambiente.

A NBR 11174:1990 - Armazenamento de Resíduos classes II - não inertes e


III – inertes, fixa as condições exigíveis para obtenção das condições mínimas
necessárias ao armazenamento de resíduos classes II - não inertes e III - inertes, de
forma a proteger a saúde pública e o meio ambiente;

ABNT NBR 13221:2010, a especifica os requisitos para o transporte terrestre


de resíduos, de modo a evitar danos ao meio ambiente e a proteger a saúde pública.
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publicou a Resolução
Nº 5.947, de 1º de Junho de 2021, que “Atualiza o Regulamento para o Transporte
Rodoviário de Produtos Perigosos e aprova as suas Instruções Complementares, e
dá outras providências.”, estabelece a classificação de perigo para o transporte
terrestre de produtos no Brasil.

De acordo com a NBR 10.004, da Associação Brasileira de Normas Técnicas


(ABNT), são resíduos nos estados sólidos e semi-sólidos, aqueles resultantes de
atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e
de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de
tratamento de água, gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição,
bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável seu lançamento
na rede pública de esgotos ou corpos d'água, ou exijam para isso soluções técnicas e
economicamente viáveis, em face à melhor tecnologia disponível.
Conforme a NBR 10004:2004, os resíduos são classificados em:

- Resíduos classe I (Perigoso)s: Aqueles que apresentam periculosidade, como


inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade, patogenicidade.

- Resíduos classe II (Não perigosos). Sendo este, subdividido em:

- Resíduos classe II A (Não inertes): Aqueles que não se enquadram nas


classificações de resíduos classe I - Perigosos ou de resíduos classe II B - Inertes, nos
termos desta Norma. Os resíduos classe II A – Não inertes podem ter propriedades, tais
como biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água.

- Resíduos classe II B (Inertes): Quaisquer resíduos que, quando amostrados de uma


forma representativa, segundo a NBR 10007:2004 - Amostragem de Resíduos Sólidos,
e submetidos a um contato dinâmico e estático com água destilada ou deionizada, à
temperatura ambiente, conforme NBR 10006:2004 - Procedimento para obtenção de
extrato solubilizado de resíduos sólidos, não tiverem nenhum de seus constituintes
solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água,
excetuando-se aspecto, cor, turbidez, dureza e sabor.
Os Resíduos Sólidos de Saúde são classificados, de acordo com Resolução n°
358/05, do Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA e a RDC n° 222/18, da
ANVISA, em resíduos com possível presença de agentes biológicos, Grupo A; produtos
químicos que apresentem periculosidade à saúde pública, Grupo B; rejeitos radioativos,
Grupo C; resíduos que não apresentam risco biológico, químico ou radiológico à saúde
ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares, Grupo D e
materiais perfurocortantes ou escarificantes, Grupo E.

Resíduos do Grupo A (Resíduo com possível presença de agentes biológicos)

Resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas


características, podem apresentar risco de infecção. Este grupo é dividido em subgrupos
do A1 até o A5.

Subgrupo A1

Culturas e estoques de microrganismos; resíduos de fabricação de produtos


biológicos, exceto os medicamentos hemoderivados; descarte de vacinas de
microrganismos vivos, atenuados ou inativados; meios de cultura e instrumentais
utilizados para transferência, inoculação ou mistura de culturas; resíduos de laboratórios
de manipulação genética.
Resíduos resultantes da atividade de ensino e pesquisa ou atenção à saúde de
indivíduos ou animais, com suspeita ou certeza de contaminação biológica por agentes
classe de risco 4, microrganismos com relevância epidemiológica e risco de
disseminação ou causador de doença emergente que se torne epidemiologicamente
importante ou cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido.
Bolsas transfusionais contendo sangue ou hemocomponentes rejeitadas por
contaminação ou por má conservação, ou com prazo de validade vencido, e aquelas
oriundas de coleta incompleta.
Sobras de amostras de laboratório contendo sangue ou líquidos corpóreos,
recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, contendo
sangue ou líquidos corpóreos na forma livre.

Subgrupo A2

Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de


animais submetidos a processos de experimentação com inoculação de
microrganismos, bem como suas forrações, e os cadáveres de animais suspeitos de
serem portadores de microrganismos de relevância epidemiológica e com risco de
disseminação, que foram submetidos ou não a estudo anatomopatológico ou
confirmação diagnóstica.

Subgrupo A3

Peças anatômicas (membros) do ser humano; produto de fecundação sem sinais


vitais, com peso menor que 500 gramas ou estatura menor que 25 centímetros ou idade
gestacional menor que 20 semanas, que não tenham valor científico ou legal e não
tenha havido requisição pelo paciente ou seus familiares.

Subgrupo A4

Kits de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores, quando descartados.


Filtros de ar e gases aspirados de área contaminada; membrana filtrante de
equipamento médico-hospitalar e de pesquisa, entre outros similares.
Sobras de amostras de laboratório e seus recipientes contendo fezes, urina e
secreções, provenientes de pacientes que não contenham e nem sejam suspeitos de
conter agentes classe de risco 4, e nem apresentem relevância epidemiológica e risco
de disseminação, ou microrganismo causador de doença emergente que se torne
epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido
ou com suspeita de contaminação com príons.
Resíduos de tecido adiposo proveniente de lipoaspiração, lipoescultura ou outro
procedimento de cirurgia plástica que gere este tipo de resíduo.
Recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, que não
contenha sangue ou líquidos corpóreos na forma livre.
Peças anatômicas (órgãos e tecidos), incluindo a placenta, e outros resíduos
provenientes de procedimentos cirúrgicos ou de estudos anatomopatológicos ou de
confirmação diagnóstica.
Cadáveres, carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos
provenientes de animais não submetidos a processos de experimentação com
inoculação de microrganismos.
Bolsas transfusionais vazias ou com volume residual pós transfusão.
Subgrupo A5

Órgãos, tecidos e fluidos orgânicos de alta infectividade para príons, de casos


suspeitos ou confirmados, bem como quaisquer materiais resultantes da atenção à
saúde de indivíduos ou animais, suspeitos ou confirmados, e que tiveram contato com
órgãos, tecidos e fluidos de alta infectividade para príons.
Tecidos de alta infectividade para príons são aqueles assim definidos em
documentos oficiais pelos órgãos sanitários competentes.

Resíduos do Grupo B (Resíduos com Risco Químico)

Resíduos contendo produtos químicos que apresentam periculosidade à saúde


pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade,
corrosividade, reatividade, toxicidade, carcinogenicidade, teratogenicidade,
mutagenicidade e quantidade, nesse grupo se enquadram os resíduos classificados
como Classe I pela NBR 10.004 de 2004.
• Produtos farmacêuticos.
• Resíduos de saneantes, desinfetantes, desinfestantes; resíduos contendo
metais pesados; reagentes para laboratório, inclusive os recipientes
contaminados por estes.
• Efluentes de processadores de imagem (reveladores e fixadores).
• Efluentes de equipamentos automatizados utilizados em análises clínicas.
• Demais produtos considerados perigosos: tóxicos, corrosivos, inflamáveis e
corrosivos.

Resíduos do Grupo C (Radiação Ionizante)

Qualquer material que contenha radionuclídeo em quantidade superior aos


níveis de dispensa especificados em norma da CNEN e para os quais a reutilização é
imprópria ou não prevista.
Enquadra se neste grupo o rejeito radioativo, proveniente de laboratório de
pesquisa e ensino na área da saúde, laboratório de análise clínica, serviço de medicina
nuclear e radioterapia, segundo Resolução da CNEN e Plano de Proteção Radiológica
aprovado para a instalação radiativa.
Resíduos do Grupo D

Resíduos que não apresentam risco biológico, químico ou radiológico à saúde


ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares. São os
resíduos Classe II não perigosos de acordo com a NBR 10.004 de 2004.

Resíduos do Grupo E

Materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como: lâminas de barbear,


agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas, pontas diamantadas,
lâminas de bisturi, lancetas; tubos capilares; ponteiras de micropipetas; lâminas e
lamínulas; espátulas; e todos os utensílios de vidro quebrados no laboratório (pipetas,
tubos de coleta sanguínea e placas de Petri) e outros similares.

5. DIAGNÓSTICO DOS RESÍDUOS DE SERVIÇO DE SAÚDE

5.1 Setores geradores de resíduos

Tabela 2 - Setores geradores de resíduos.


Fontes Geradoras Grupo A Grupo B Grupo C Grupo D Grupo E
Setores Administrativos X
Manutenção X X
Serviços radiodiagnósticos X X X X X
Medicina Nuclear X X X X X
Emergência e A24 X X X X
Unidades de Internação X X X X
UTIs X X X X
Centro Cirúrgico/ SR X X X X
Central de Material Esterilizado X X X
Quimioterapia/Centro de pesquisa X X X X
Hemodiálise X X X X
Farmácia/Central de preparo X X
Unidades de Apoio X X X
Psicologia/Assist. Social X X X
ETE X X
Refeitório X
CRH-Reprodução Humana X X X X
Assistida
Área de ensino X
5.2 Gerenciamento dos Resíduos Biológicos (Grupo A)

Os resíduos do grupo A, são segregados nas unidades geradoras em sacos


plásticos na coloração branco leitoso e/ou vermelho, em coletores devidamente
identificados, resistentes, estanques e impermeáveis. De acordo com a RDC nº 222,
todo material do grupo A que é passível de tratamento, deve ser acondicionado em
sacos vermelhos e os que não necessitam de tratamento devem ser acondicionados em
sacos na coloração branco leitoso. Os resíduos do subgrupo A5, obrigatoriamente,
devem ser acondicionados em sacos duplos vermelhos em função da obrigatoriedade
de tratamento para os mesmos.
Posteriormente, os sacos plásticos são acondicionados e transportados pela equipe
de higienização até a sala de utilidade, no interior da sala os sacos são armazenados
em coletores maiores devidamente identificados, resistentes, estanques e
impermeáveis até a realização da coleta interna.
As peças anatômicas são acondicionadas em recipientes adequados e
encaminhados ao laboratório de anatomia e patologia conveniado. As placentas são
acondicionadas em sacos plásticos vermelhos e recolhidas pela equipe de higienização.
Posteriormente são armazenadas na central de resíduos, em freezer específico para
esta finalidade, até coleta externa. Os resíduos biológicos provenientes das unidades
assistenciais COVID-19 (clinicas e UTI) são colocados em sacos plásticos branco leitoso
e no armazenamento da central de resíduos as bombonas são identificadas como
COVID-19. O leite materno, cuja quantidade gerada mensalmente é de 20 a 30 mL, é
descartado para tratamento na Estação de Tratamento de Efluentes, uma vez que o
volume mensal é irrisório. Coletores utilizados para o acondicionamento destes resíduos
no setor são demonstrados nas fotos abaixo:
Figura 1 - Coletores utilizados para acondicionamento Grupo A (Resíduos Biológicos)

5.3 Gerenciamento dos Resíduos com Risco Químico (Grupo B)

Os equipamentos descartados pelo hospital são desmontados pelo setor de


engenharia clínica e os componentes são descartados de acordo com o grupo ao qual
pertencem. São considerados resíduos químicos as partes eletroeletrônicas.
Os resíduos do grupo B, frascos de medicamentos íntegros ou quebrados, frascos
de nutrição enteral e parental, medicações vencidas são acondicionados em saco
plástico na cor laranja, em coletores devidamente identificados, resistentes, estanques
e impermeáveis.
Coletor utilizado para o acondicionamento destes resíduos no setor é demonstrado
na foto abaixo:
Figura 2 - Coletor utilizado para acondicionamento Grupo B (Resíduos Químicos)

Os resíduos do Grupo B, usados para a aplicação da terapia antineoplásica tais


como frascos de medicamentos quimioterápicos, frascos de soro, equipos, seringas,
cateteres, EPI'S (máscara, avental, luvas) e demais materiais que entram em contato
com os medicamentos, são acondicionados em sacos plásticos laranja, em coletores
devidamente identificados, resistentes, estanques e impermeáveis.
Coletor utilizado para o acondicionamento destes resíduos no setor é demonstrado
na foto abaixo:
Figura 3 – Coletor para acondicionamento Grupo B (Resíduos Quimioterápicos)

Os resíduos quimioterápicos perfurante-cortantes gerados na atividade de


manipulação dos medicamentos como as agulhas são acondicionadas em recipiente
rígido, impermeável e estanque, de acordo com o demostrado na foto abaixo:

Figura 4 - Recipiente para acondicionamento Grupo E (Resíduos Quimioterápicos)


A coleta interna dos resíduos quimioterápicos é realizada por um carro de coleta
estanque, rígido, lavável, impermeável, devidamente identificado e de uso exclusivo
para esse fim.

5.4 Gerenciamento dos Resíduos Radioativo (Grupo C)

Os rejeitos oriundos dos serviços de medicina nuclear são acondicionados em


cápsula de chumbo até o decaimento da radioatividade, que é acompanhado pelo físico
responsável, o qual avisa aos colaboradores do serviço de higienização para o
recolhimento dos mesmos.
Posteriormente estes resíduos são encaminhados conforme suas características,
biológico ou químico para a central de resíduos.
Os filmes radiológicos gerados esporadicamente são armazenados na central de
resíduos até destinação final.
Os coletores utilizados para o acondicionamento destes resíduos no setor estão
demonstrados na foto abaixo:

Figura 5 – Acondicionamento Grupo C (Resíduos Radioativos)

Quando e se ocorrer a desativação de algum equipamento do setor de radioterapia,


será obedecido o descrito na Norma CNEN NN 6.02, Resolução CNEN 215/17, Seção
VIII.
5.5 Gerenciamento dos Resíduos Recicláveis e Comum (Grupo D)

Os equipamentos descartados pelo hospital são desmontados pelo setor de


engenharia clínica e os componentes são descartados de acordo com o grupo ao qual
pertencem. São considerados resíduos recicláveis as partes de plástico, metal, borracha
e aço cirúrgico.
Os materiais recicláveis, como: papéis das áreas administrativas, papelão, vidros,
garrafas pet, embalagens plásticas, plásticos em geral e os resíduos têxteis após
passarem por descontaminação na lavanderia, são acondicionados em sacos plásticos
azuis, em coletores devidamente identificados, resistentes, estanques e impermeáveis.
Os resíduos comuns não recicláveis como restos alimentares, sanitários,
embalagens metalizadas, papel toalha, gesso, papel carbono entre outros, são
segregados e acondicionados nas unidades de geração, em saco plástico preto, em
coletores devidamente identificados, resistentes, estanques e impermeáveis.
Coletores utilizados para o acondicionamento destes resíduos no setor são
demonstrados na foto abaixo:

Figura 6 – Coletores utilizados para Grupo D (Resíduos recicláveis e comuns)

Resíduos de madeira e resíduos classe II A - não inertes gerados no setor de


obras, podas de jardinagem e “lixo verde” em geral são acondicionados em contêineres
e recolhidos por empresa especializada.
Sucatas metálicas são acondicionadas em contêiner e encaminhadas à
reciclagem. Os explantes, após passarem por esterilização, são acondicionados
individualmente em embalagem plástica e são devolvidos, mediante assinatura de termo
registrado em cartório, para os pacientes.
Contêiners utilizados para o acondicionamento destes resíduos estão demonstrados
nas fotos abaixo:

Figuras 7 e 8 – Contêiner para acondicionamento dos resíduos Classe II A -não inertes e


sucatas metálicas

5.6 Gerenciamento dos Resíduos Perfurocortantes (Grupo E)

Os resíduos deste grupo são acondicionados em caixas rígidas, resistentes à


punctura, ruptura, com tampa, devidamente identificado.
O transporte e o armazenamento externo destes resíduos são realizados no
mesmo recipiente utilizado para o grupo A.
Coletor utilizado para o acondicionamento destes resíduos no setor é demonstrados
na foto abaixo:

Figura 9 – Coletor para acondicionamento do Grupo E (Resíduos perfurocortantes)


5.7 Gerenciamento de Resíduos Perigosos

Os resíduos perigosos, classe I como lâmpadas fluorescentes, pilhas, baterias,


embalagem vazias contaminas e os resíduos da classe II como filtros de ar condicionado
são acondicionados individualmente, armazenados em sala específica na central de
resíduos, até a coleta externa e destino final.
Sala externa utilizada para o acondicionamento destes resíduos são demonstrados
na foto abaixo:

Figura 10 - Sala para acondicionamento dos resíduos Classe I e II

5.7 Segregação e Acondicionamento

A segregação consiste em separar e selecionar os resíduos, segundo a


classificação adotada, na fonte de geração, sendo fundamental a capacitação dos
colaboradores envolvidos por este processo.

De acordo com a Resolução CONAMA n° 358/2005 e RDC 222/18 os resíduos


devem ser acondicionados de modo a serem mantidas as suas características originais,
não se permitindo abertura, rompimento ou transferência do conteúdo de uma
embalagem para a outra. Os resíduos são segregados no próprio setor de geração,
após isto, para a padronização da sistemática de separação de resíduos nas unidades
produtivas, as classes de resíduos são armazenadas separadamente.
Nos setores onde são gerados os resíduos, o acondicionamento é feito em área
denominada sala de utilidades, onde ficam armazenados até o recolhimento interno,
que destina à central de resíduos.

Quadro 3 - Acondicionamento dos resíduos sólidos gerados pelos serviços de saúde.

Grupo Recipiente de acondicionamento no ponto de geração


Grupo A
Coletor específico para cada tipologia
Biológicos

Grupo B
Coletor específico para cada tipologia
Químicos

Grupo C
Coletor específico para cada tipologia
Químicos

Grupo D
Coletor específico para cada tipologia
Químicos

Grupo E
Coletor específico para cada tipologia
Químicos

Figura 11 - Sala de utilidades.

5.8 Coleta Interna

As operações de coleta interna são divididas em dois níveis: coleta interna I e


coleta interna II. A coleta interna I consiste na remoção dos resíduos do local de geração
para a sala de utilidades. Na coleta interna II, os resíduos são transportados da sala de
utilidades para a central de resíduos onde ocorre o armazenamento temporário.
As coletas internas I e II são realizadas por colaboradores devidamente
capacitados, providos de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e imunizados com
vacinas determinadas pelo Serviço Especializado de Engenharia de Segurança e
Medicina do Trabalho (SESMT).

5.8.1 Procedimento Coleta Interna I

A coleta interna I é realizada do local de geração do resíduo para a sala de


utilidades, de acordo com a rotina da higienização e conforme a necessidades das
unidades.
Os colaboradores do setor de higienização recolhem e substituem os sacos ou
caixas de resíduos verificando se os recipientes não estão danificados ou rompidos,
armazenando os mesmos em local destinado para este fim.
Os recipientes de armazenamento são lavados diariamente, na área de
higienização, com água e detergente.

5.8.2 Procedimento Coleta Interna II

A coleta interna II é realizada da sala de utilidades das unidades, para a central


de resíduos, de acordo com as rotinas da higienização da instituição, e conforme a
necessidade das unidades geradoras.
Os carros de transporte são adequados a esta finalidade, sem cantos que
possam romper os sacos plásticos e estanques, sendo higienizados periodicamente.
O horário de funcionamento para as coletas interna II é das 07h e 30 minutos às
12h e das 13h e 30 minutos às 22h, de segunda à sexta-feira. Aos sábados, domingos
e feriados obedecem-se ao processo de escala de plantão.
Figura 12 - Carro de transporte interno de resíduos.

5.9 Armazenamento temporário

O armazenamento temporário dos resíduos é realizado na central de resíduos,


que tem como características:
• Construção em alvenaria contendo cobertura;
• Ventilação, através de porta gradeada e com tela;
• Paredes internas, piso e teto revestido com material liso, lavável,
resistente, impermeável, não corrosível;
• Dimensões suficientes, no depósito, para abrigar a geração de resíduos
sólidos até o dia de recolhimento.
As portas permanecem trancadas, sendo aberta apenas para deposição de
resíduos ou para retirada dos mesmos nos horários de coleta.
Os resíduos destinados ao armazenamento temporário são separados conforme
o grupo, evitando mistura e focos de contaminação.
Figura 13 - Armazenamento de resíduos recicláveis

Figura 14 - Separação de resíduos recicláveis.


Figura 15 - Armazenamento de resíduos comuns.
Figura 16 - Armazenamento de resíduos e químicos.

Figura 17 - Armazenamento de resíduos biológicos.


Figura 18 - Freezer utilizado para o armazenamento de placentas.

5.10 Manuseio de Resíduos

Nas operações de manuseio de resíduos são utilizados os equipamentos de


segurança adequados para o tipo de produto a ser manipulado.

5.11 Transporte

Os resíduos são destinados para empresas licenciadas para o recolhimento e ou


tratamento destes, sendo emitido MTR para o transporte de resíduos classe I e nota
fiscal (NF).

5.12 Destino de Resíduos do Serviço de Saúde

A instituição não possui tratamento de RSS no estabelecimento, os resíduos são


segregados, acondicionados e armazenados, a fim de serem coletados por empresas
terceirizadas, licenciadas de acordo com a legislação vigente.
5.12.1 Coleta Externa Grupo D (Recicláveis)
• Papel e papelão;
• Plásticos;
• Vidros;
• Entre outros.
Comercializados para as empresas licenciadas para tal atividade: PEDRO H G
MARCHI ME.
Sucatas metálicas são comercializadas para a empresa licenciada Sucatas
Metálicas Bartz Ltda.

5.12.2 Coleta Externa Grupo D (Não Recicláveis)

São coletados diariamente pela Prefeitura Municipal de Lajeado.


Os resíduos classe D são armazenados temporariamente, na central de
resíduos, com acesso a via pública, onde o caminhão de recolhimento de resíduos
urbanos realiza a coleta, sendo posteriormente encaminhados para o aterro municipal.

5.12.3 Coleta e Tratamento Externo Dos Resíduos Grupo A, B e E

Os resíduos dos grupos A, B e E são coletados pela empresa AMBSERV


TRATAMENTO DE RESÍDUOS LTDA.
Os resíduos dos grupos A e E recebem tratamento por meio de autoclavagem na
empresa AMBSERV TRATAMENTO DE RESÍDUOS LTDA
Os resíduos do grupo B são encaminhados para disposição final à empresa
HERA SUL TRATAMENTO DE RESIDUOS LTDA.
Os resíduos do grupo A5 são recolhidos pela AMBSERV TRATAMENTO DE
RESÍDUOS LTDA que por sua vez encaminha para incineração na Matriz no Parará.

5.12.4 Coleta e Tratamento Grupo B (Classe I e II – Resíduos Perigosos)


Estes resíduos são encaminhados à destinação final pela transportadora
Remove Resíduos Ltda.
Posteriormente os resíduos são destinados à Fundação Pró Rio Taquari,
5.12.5 Coleta Dos Resíduos Classe II A – Não Inertes
Os resíduos gerados no setor de obras são recolhidos pela empresa Removale
Transportes e Entulhos Ltda.

5.13 Monitoramento de resíduos

Os resíduos gerados na empresa são monitorados, através do controle do


volume e peso por anotações em planilhas específicas.

5.14 Resíduos De Serviços Terceirizados

Os resíduos gerados pelas empresas terceirizadas localizadas na planta do


Hospital Bruno Born seguem este plano, respeitando a forma de segregação,
acondicionamento, armazenamento e destinação final dos resíduos gerados na
instituição.
Estão inclusas:
• Oncoserra Clínica de Oncologia da Serra Gaúcha Ltda.CNPJ:
04.598.598/0001-13;
• Clínica Médica dos Anestesiologistas Reunidos do Vale do Taquari Ltda.
CNPJ: 11.004.933/0001-73.
• Saúde Univates - Laboratórios de Apoio ao Diagnóstico CNPJ nº -
04.008.342/0010-08
6. MEDIDAS PREVENTIVAS E CORRETIVAS DE CONTROLE INTEGRADO
DE VETORES E PRAGAS URBANAS

Os resíduos oriundos do controle de pragas são de responsabilidade da empresa


contratada Desin Soluções Ambientais Ltda.

6.1 Medidas Preventivas


• Manusear, armazenar e descartar adequadamente os resíduos;
• Proteger os equipamentos e utensílios;
• Proteger os ralos e não deixar água empossada;
• Manter ambiente limpo e organizado;
• Comunicar imediatamente ao responsável o aparecimento de pragas;

6.2 Medidas Corretivas


• Utilizar controle de pragas (armadilhas);
• Realizar dedetizações e desratizações periódicas feitas por uma empresa
especializada, a qual registrará em formulário específico a data, o tipo de
controle realizado;

7. PERIODICIDADE DE REVISÃO DO PGRSS

O presente plano será revisado anualmente ou quando houver alteração na geração


de resíduos, que impactem significativamente na gestão dos mesmos.
Este plano é revisado pelo Comitê de Gestão Ambiental da instituição, conforme
estabelecido na Licença de Operação do Hospital Bruno Born.

8. EQUIPE DE TRABALHO E DEFINIÇÃO DE RESPONSABILIDADES

O Comitê de Gestão Ambiental é de fundamental importância para o sucesso na


implementação, atualização e acompanhamento do PGRSS, em todos os níveis da
instituição, sendo assim, foi criada uma equipe de colaboradores de diversas áreas da
instituição, para a implantação e a manutenção do PGRSS, com o intuito de assegurar
que os Resíduos de Serviços de Saúde (RSS), sejam manuseados de forma a garantir
a saúde e segurança dos colaboradores, pacientes, comunidade e do meio ambiente.
Esta equipe multiprofissional juntamente com a direção, estabelecem as normas
e os procedimentos para que o plano seja aplicado.
A aprovação e o controle da execução e os métodos para o manejo dos RSS
serão de responsabilidade do CGA representados pelos seguintes setores: SESMT,
Governança, Administração, Farmácia, Gestão Ambiental, SCIH e empresa contratada
para assessoria ambiental
Na tabela a seguir, estão indicados os representantes desta Comissão.

Tabela 4 - Membros da comissão

Representantes
Enfermeira do Trabalho - SESMT
Engenheiro de Seg. do Trabalho - SESMT
Coordenadora Governança
Administração
Coordenadora Farmácia
Enfermeira SCIH
Ecotech Assessoria Ambiental
Coordenador Alvenaria e Manutenção
9. ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE EFLUENTES

Figura 19 - Estação de tratamento de efluentes sanitários.

Figura 20 - Estação de tratamento de efluentes da lavanderia.

O lodo excedente gerado na estação de tratamento sanitário é coletado por


empresa licenciada e encaminhado para tratamento e destinação final.
O lodo gerado no tratamento de efluentes da lavanderia é prensado em um
equipamento denominado filtro prensa e após as placas em estado sólido são
acondicionada em contêiner para a destinação final.
Contêiner utilizado para acondicionamento das placas de lodo gerado na
estação de tratamento da lavanderia é demonstrado na foto abaixo:

Figura 21 -Contêiner para acondicionamento do lodo.

10. SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL

10.1 Educação Ambiental

O Hospital Bruno Born, realiza treinamentos periódicos para seus colaboradores,


onde são passadas as orientações quanto aos cuidados com o meio ambiente, e
orientações quanto a este plano, procedimentos quando a saúde e segurança do
trabalho, e os cuidados necessários na manipulação dos resíduos de saúde.
Os treinamentos são realizados na admissão do colaborador, reciclagens anuais,
palestras, elaboração de material educativo, divulgação como cartazes e folhetos,
mostrando os procedimentos adequados para o correto gerenciamento dos resíduos e
preservação do meio ambiente.

10.2 Indicadores

Os resíduos gerados no HBB são monitorados através de indicadores mensais,


onde são considerados volume e peso, sendo utilizadas planilhas específicas fornecidas
pelo órgão ambiental competente.
Estes indicadores são monitorados pelo CGA mensalmente, visando observar
qualquer disparidade de informações, sendo tomadas as ações necessárias para
corrigi-las.

10.3 Ações De Melhorias

O Hospital Bruno Born juntamente com o Comitê de Novas Tecnologias e o CGA,


buscam alternativas que minimizem o consumo de insumos e materiais, mantendo a
qualidade dos atendimentos, para isto são realizadas pesquisas quanto a novas opções
disponíveis no mercado.
Tendo em vista as características das atividades desenvolvidas e legislação
aplicável à instituição diversos materiais, produtos e medicamentos não podem ser
reutilizados, porém busca-se outras alternativas para contribuir com o meio ambiente, o
que também impacta na questão econômica.
Melhorias adotadas nos últimos anos no HBB:
• Fracionamento de medicações, uma das ações adotadas, que visa
diminuir desperdícios é o fracionamento de medicações, evitando com isso que sejam
estocados várias embalagens dos mesmos produtos ou medicamentos em setores
diferentes. Tal ação diminui a geração de resíduos provenientes das embalagens, bem
como do produto ou medicamentos.
• Calçados de segurança - Nos setores de centro cirúrgico, centro de
materiais esterilizados, hemodinâmica e sala de recuperação foi implantado o uso de
calçado de segurança específico para estas áreas, tornando desnecessário o uso de
propés, que tinha como finalidade evitar a contaminação dos ambientes fechados.
• Dispensers de copos - No setor do refeitório foi instalado porta copos
econômicos, diminuindo o uso e o desperdício dos mesmos.
• Substituição de papel toalha interfoliado por papel toalha em rolo, que
diminuirá a geração de resíduos.
• Devolução de embalagens - É realizada a devolução de embalagens de
produtos utilizados nos setores de higienização e lavanderia ao fornecedor.
• Comercialização das embalagens de gelo reutilizável, caixas de isopor e
baterias usadas diminuindo consideravelmente a geração de resíduos.
• Logística reversa das embalagens dos produtos químicos utilizados na
lavanderia e para o tratamento de efluentes da lavanderia.
• Adequação de lixeiras - Estão sendo adquiridas lixeiras com tampa,
providas de sistema de abertura sem contato manual, conforme preconiza a RDC n°
222/18 da ANVISA.
• Foram instalados nas unidades, suportes para os recipientes dos
materiais perfurocortantes, atendendo aos parâmetros referenciados na norma NBR
13853/97 da ABNT.

10. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Hospital Bruno Born está em constante aprimoramento dos procedimentos


voltados ao sistema de gestão ambiental o qual abrange o sistema de gerenciamento
de resíduos da empresa. O seu desenvolvimento ocorre através do aperfeiçoamento de
separação dos resíduos da saúde para que tenham o destino ambientalmente corret
ANEXOS

• Licenças dos destinatários e transportadores dos resíduos

Lajeado, 13 de maio de 2022.

Engº Antônio Carlos Mallmann


Responsável Técnico – PGRSS
CREA/RS 87168-D

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