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2016

PLANO DE
GERENCIAMENO
DE RESÍDUOS
SÓLIDOS

INDÚSTRIA E COMÉRCIO
EMPRES@LFA LTDA

TIMON (MA), DEZEMBRO DE 2016


LISTA DE SIGLAS E ABREVIAÇÕES
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas

ANVISA – Angência Nacional de Vigilância Sanitária

CEMAR – Companhia Energética do Maranhão

CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente

CRQ - Conselho Regional de Química

CTF – Cadastro Técnico Federal

DORT – Doença Ocupacional Relacionada ao Trabalho

EPI – Equipamento de Proteção Individual

IBAMA – Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis

LER – Lesão por Esforço Repetitivo

MTE - Ministério do Trabalho e Emprego

NBR – Norma Brasileira Regulamentadora

PGRS – Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos

RDC – Resolução da Diretoria Colegiada

SEMMA – Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Recursos Naturais de Timon


APRESENTAÇÃO E OBJETIVO DO PLANO

O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) é um documento que

aponta e descreve ações relativas ao manejo dos resíduos sólidos, observando suas

características, no âmbito dos estabelecimentos e contemplando os aspectos referentes

à geração, segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte,

tratamento e disposição final, bem como a proteção à saúde pública e ao meio.

O PGRS identifica a tipologia e a quantidade de geração de cada tipo de

resíduos por meio de procedimentos técnicos que viabilizam a melhor adoção de

gerenciamento adequado para a geração, manejo, acondicionamento, transporte,

transbordo, tratamento, reciclagem, destinação e disposição final dos resíduos gerados.

O gerenciamento de resíduos constitui-se como instrumento que minimiza ou

impede efeitos adversos causados por eles, do ponto de vista sanitário, ambiental e

ocupacional, sempre que realizado racional e adequadamente, pois estes resíduos

podem ser potencialmente infectantes quando contaminados por agentes patogênicos,

além de causar danos ao meio ambiente e ao ser humano por inalação, solução de

continuidade e ferimentos. Dentre os impactos ambientais causados pelos resíduos,

ressaltam-se odores desagradáveis, contaminações de solos, águas superficiais e lençóis

freáticos, além da proliferação de organismos indesejáveis por vetores tais como

roedores e insetos.

O PGRS tem como objetivo a minimização da produção de resíduos,

proporcionando a estes resíduos gerados um encaminhamento seguro, de forma

eficiente, visando à proteção dos trabalhadores, a preservação da saúde pública, dos

recursos naturais e do meio ambiente.

Este programa tem como justificada principal de elaboração de diretrizes para o

gerenciamento adequado dos resíduos produzidos pela Indústria e Comércio

EMPRES@ALFA LTDA na perspectiva de reduzir a quantidade e a periculosidade dos

resíduos perigosos, substituindo-os, sempre que possível, por materiais que ofereçam

menos riscos. Além disso, busca a padronização na forma de encaminhar de maneira

segura e eficiente os resíduos gerados e, finalmente, porque através da elaboração

deste plano se facilitará a capacitação e treinamento das pessoas, assegurando a

fidelidade para se seguir as normas de segurança do trabalho e ambientais.


1. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR

Razão Social: Indústria e Comércio EMPRES@ALFA LTDA

Nome Fantasia: Usina EMPRES@ALFA

CNPJ: XX.WWW.ZZZ/XXXX-YY

Atividade principal: Fabricação de óleos vegetais em bruto, exceto óleo de

milho (CNAE:10.41-4-00)

Município: Timon (MA). CEP: 65.634-660

Horário de Funcionamento: Indefinido (conforme demanda).

Número de Funcionários: 8 funcionários

2. RESPONSÁVEIS PELA ELABORAÇÃO DO PLANO

Nome: Dinael David Ferreira Lima

Formação: Tecnólogo em Gestão Ambiental (CRQ-PI 18.200.241) e Técnico em

Segurança do Trabalho (MTE-PI 3479)

CTF/AIDA/IBAMA: 58.91.274

E-mail: dinael1988@oi.com.br

Nome: Joécio Santos Sousa

Formação Profissional: Tecnólogo em Gestão Ambiental (CRQ-PI 18.200.239)

CTF/AIDA/IBAMA: 58.91.339

E-mail: joeciodonnellys@hotmail.com
3. O EMPREENDIMENTO

3.1 Histórico e localização do empreendimento


A Usina EMPRES@ALFA oferece seus produtos desde sua abertura, em

2004, gerando empregos desde então para a população. Contudo, o grupo que

compõe a Usina já atua no mercado extrativista há mais de 40 anos, conforme

informações do sítio eletrônico da empresa. Está localizada em Timon-MA.

Situada nas seguintes coordenadas geográficas: 5º 8’14,780” S e 42º50’36.056”W.


Figura 1 – Ilustração da localização da Usina EMPRES@ALFA

Fonte: Google Maps, 2015.

A Usina tem como objetivo principal a fabricação de óleo vegetal em

bruto de coco babaçu para a comercialização deste sem tratamento ou

refinamento. Assim como também, promover a integração e o desenvolvimento

sustentável da região junto à comunidade da cidade timonense e o incentivo ao

uso do potencial industrial da área.

O montante produzido pela Usina EMPRES@ALFA é comercializado

para estados do Sudeste e Centro Oeste do país, tais como São Paulo, Goiás e

Rio de Janeiro e utilizado principalmente por indústrias fabricantes de

cosméticos e de produtos de limpeza.

A Usina EMPRES@ALFA possui uma estrutura física com base de

alvenaria, contendo áreas gerais comuns, escritório, hall, depósito, recepção,

guarita, área de tráfego, WC’s e almoxarifado, cantina, dispensa,

estacionamento, oficina, além de outros setores como área de abastecimento e


inspeção de frota, lavagem de frota e galpão. O dimensionamento da área da

usina poderá ser observado no memorial descritivo disponibilizado pelo

empreendedor a esta secretaria no ato de licenciamento ambiental.

3.2 Abastecimento de água e destinação do esgoto


A captação de água é feita através de poço tubular autorizado mediante

Outorga de Uso de Recursos Hídricos. O esgotamento sanitário proveniente do

local é destinado às sarjetas dos logradouros públicos, pois a comunidade em

que se encontra não possui sistema de esgotamento sanitário.

3.3 Energia elétrica


A Usina EMPRES@ALFA utiliza como fonte de energia elétrica, desde o

início de seu funcionamento, o fornecimento oferecido pela CEMAR –

Companhia Energética do Maranhão.

4 LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA

Este Plano foi elaborado de acordo com os seguintes textos legais:

 Lei Federal 9.605, de 12 de fevereiro de 1998: Dispõe sobre as

sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao

meio ambiente, e dá outras providências;

 Lei Federal 6938, de 31 de agosto de 1981: Dispõe sobre a Política

Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação,

e dá outras providencias;

 Lei Federal 9.795, de 27/04/99 Dispõe sobre a educação ambiental,

institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências

 Resolução CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente). 275

de 25 de abril de 2001: Estabelece o código de cores para diferentes tipos de

resíduos;

 Resolução CONAMA 313 de 29 de outubro de 2002: Inventário

Nacional de Resíduos Sólidos Industriais;


 Norma da ABNT – NBR 7.500 – Símbolos e risco e manuseio para

o transporte e armazenamento de materiais;

 Norma da ABNT – NBR 9.191 – Especificação de sacos plásticos

para acondicionamento de lixo;

 Norma da ABNT – NBR 10.004 – Resíduos Sólidos – Classificação;

 Norma da ABNT – NBR 11.174 – Armazenamento de resíduos

classe II – não inertes e III - inertes;

 Norma da ABNT – NBR 12.980 – Coleta, varrição e

acondicionamento de resíduos sólidos urbanos;

 Norma da ABNT – NBR 13.221 – Transporte de resíduos;

 Norma da ABNT – NBR 13.463 – Coleta de resíduos sólidos –

classificação.

 Norma Regulamentadora nº 9 do Ministério do Trabalho e

Emprego – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais.

5 CONSIDERAÇÕES GERAIS

Este Plano permite o planejamento do gerenciamento dos resíduos de

modo a abranger um sistema adequado de coleta, segregação, transporte,

tratamento e disposição final dos resíduos, além do planejamento de redução

desses resíduos. Este capítulo apresenta algumas importantes definições,

normas técnicas, legislações e demais materiais relacionados a resíduos, que

subsidiarão a elaboração e compreensão deste Plano.

5.1 Resíduos Sólidos

A NBR 10.004/04 define resíduos sólidos como os resíduos nos estados

sólidos e semi-sólidos, resultantes de atividades de origem industrial,

doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviço e de varrição. Ficam

incluídos nesta definição os lodos provenientes do sistema de tratamento de

água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição,


bem como determinados líquidos, cujas particularidades tornem inviável o seu

lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam para isso

soluções técnica e economicamente inviável em face à melhor tecnologia

disponível.

5.2 Classificação dos Resíduos Sólidos

Os resíduos sólidos são classificados de diversas formas, as quais se

baseiam em determinadas características ou propriedades. A classificação é

relevante para a escolha da estratégia de gerenciamento mais viável. Os

resíduos podem ser classificados quanto: à natureza física, a composição

química, aos riscos potenciais ao meio ambiente e ainda quanto à origem,

conforme explicitado no Quadro 1.

Quadro 1 – Classificação dos resíduos sólidos (NBR 10.004/04)


CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS (NBR 10.004/04)
Secos
QUANTO A NATUREZA FÍSICA Molhados

Matéria Orgânica
QUANTO A COMPOSIÇÃO QUÍMICA Matéria Inorgânica

Resíduos Classe I – Perigosos


QUANTO AOS RISCOS POTENCIAIS Resíduos Classe II - Não Perigosos
AO MEIO AMBIENTE Resíduos Classe II A - Não Inertes
Resíduos Classe II B – Inertes
Doméstico
Comercial
Público
Serviços de Saúde
Resíduos Especiais
QUANTO A ORIGEM Pilhas e Baterias
Lâmpadas Fluorescentes
Óleos Lubrificantes
Pneus
Embalagens de Agrotóxicos
Construção Civil/Entulhos
Industrial
Agrícola

Fonte: elaboração dos autores com base na NBR, 2016.

5.2.1 Quanto a Natureza Física

5.2.1.1 Resíduos Secos e Molhados


Os resíduos secos são os materiais recicláveis como, por exemplo: metais,

papéis, plásticos, vidros, etc. Já os resíduos molhados são os resíduos orgânicos

e rejeitos, onde pode ser citado como exemplo: resto de comida, cascas de

alimentos, resíduos de banheiro, etc.

5.2.2 Quanto a Composição Química

5.2.2.1 Resíduo Orgânico

São os resíduos que possuem origem animal ou vegetal, neles podem-se

incluir restos de alimentos, frutas, verduras, legumes, flores, plantas, folhas,

sementes, vísceras, nadadeira, cauda, coluna vertebral, barbatana, escamas

restos de carnes e ossos, papéis, madeiras, etc.. A maioria dos resíduos

orgânicos pode ser utilizada na compostagem sendo transformados em

fertilizantes e corretivos do solo, contribuindo para o aumento da taxa de

nutrientes e melhorando a qualidade da produção agrícola.

5.2.2.2 Resíduo Inorgânico

Inclui nessa classificação todo material que não possui origem biológica,

ou que foi produzida por meios humanos como, por exemplo: plásticos, metais,

vidros, etc. Geralmente estes resíduos quando lançados diretamente ao meio

ambiente, sem tratamento prévio, apresentam maior tempo de degradação.

5.2.3 Quantos aos Riscos Potenciais ao Meio Ambiente

NBR 10.004 - Resíduos Sólidos de 2004, da ABNT classifica os resíduos

sólidos baseando-se no conceito de classes em:

5.2.3.1 Resíduos Classe I – Perigosos

São aqueles que apresentam risco à saúde pública e ao meio ambiente

apresentando uma ou mais das seguintes características: periculosidade,

inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenicidade. (ex.:


baterias, pilhas, óleo usado, resíduo de tintas e pigmentos, resíduo de serviços

de saúde, resíduo inflamável, etc.)

5.2.3.2 Resíduos Classe II – Não perigosos

Os resíduos Classe II, os não perigosos, são sucatas de metais ferrosos,

sucatas de metais não ferrosos, resíduos de papel e papelão, resíduos de

plásticos polimerizados, resíduos de borracha, e outros resíduos não perigosos.

Os resíduos Classe II A, os não inertes, não se enquadram nas

classificações I e II B. Podem ter propriedades como combustibilidade,

biodegradabilidade e solubilidade em água. Exemplos: lodos de estações de

tratamento de água e esgoto, papel, restos de alimentos.

Os resíduos Classe II B, os inertes, em contato com a água não

solubilizam qualquer de seus componentes. Segundo a ABNT NBR 10.007,

quando amostrados de forma representativa e submetidos a um contato

dinâmico e estático com água destilada ou deionizada, à temperatura ambiente,

conforme ABNT NBR 10.006, não tiverem nenhum de seus constituintes

solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água,

excetuando-se aspecto, cor, turbidez, dureza e sabor. Como exemplo destes

materiais pode-se citar: tijolos, rochas, vidros, certos plásticos e borrachas.

5.2.4 Quanto à origem


5.2.4.1 Doméstico

São os resíduos gerados das atividades diária nas residências, também

são conhecidos como resíduos domiciliares. Apresentam em torno de 50% a

60% de composição orgânica, constituído por restos de alimentos (cascas de

frutas, verduras e sobras, etc.), e o restante é formado por embalagens em geral,

jornais e revistas, garrafas, latas, vidros, papel higiênico, fraldas descartáveis e

uma grande variedade de outros itens.

5.2.4.2 Comercial
Os resíduos variam de acordo com a atividade dos estabelecimentos

comerciais e de serviço. No caso de restaurantes, bares e hotéis predominam os

resíduos orgânicos, já os escritórios, bancos e lojas os resíduos predominantes

são o papel, plástico, vidro entre outros.

5.2.4.3 Público

São os resíduos provenientes dos serviços de limpeza urbana (varrição

de vias públicas, limpeza de praias, galerias, córregos e terrenos, restos de

podas de árvores, corpos de animais, etc.), limpeza de feiras livres (restos

vegetais diversos, embalagens em geral, etc.). Também podem ser considerados

os resíduos descartados irregularmente pela própria população, como entulhos,

papéis, restos de embalagens e alimentos.

5.2.4.4 Serviços de Saúde

Segundo a Resolução RDC nº 306/04 da ANVISA e a Resolução RDC nº.

358/05 do CONAMA, os resíduos de serviços de ― saúde são todos aqueles

provenientes de atividades relacionados com o atendimento à saúde humana

ou animal, inclusive de assistência domiciliar e de trabalhos de campo;

laboratórios analíticos de produtos para saúde; necrotérios; funerárias e

serviços onde se realizem atividades de embalsamamento; serviços de medicina

legal; drogarias e farmácias inclusive as de manipulação; estabelecimento de

ensino e pesquisa na área de saúde; centros de controle de zoonoses;

distribuidores de produtos farmacêuticos; importadores, distribuidores e

produtores de materiais e controles para diagnóstico in vitro; unidades móveis

de atendimento à saúde; serviços de acupuntura; serviços de tatuagem, entre

outros similares.

5.2.4.5 Especial
Os resíduos especiais são considerados em função de suas características

tóxicas, radioativas e contaminantes, devido a isso passam a merecer cuidados

especiais em seu manuseio, acondicionamento, estocagem, transporte e sua

disposição final. Dentro da classe de resíduos de Fontes especiais, merecem

destaque os seguintes resíduos:

 Pilhas e baterias: A resolução CONAMA nº 257, de 30 de junho de 1999,

Estabelece a obrigatoriedade de procedimentos de reutilização,

reciclagem, tratamento ou disposição final ambientalmente adequada

para pilhas e baterias que contenham em suas composições chumbo,

cádmio, mercúrio e seus compostos.

 Lâmpadas Fluorescentes: A lâmpada fluorescente é composta por um

metal pesado altamente tóxico o ―Mercúrio. Quando intacta, ela ainda

não oferece perigo, sua contaminação se dá quando ela é quebrada,

queimada ou descartada em aterros sanitários, assim, liberando vapor de

mercúrio, causando grandes prejuízos ambientais, como a poluição do

solo, dos recursos hídricos e da atmosfera. A questão de destinação das

lâmpadas fluorescentes ainda não foi regulamentada pelo CONAMA.

Devido às peculiaridades dos resíduos, as lâmpadas fluorescentes

deverão ter regulamentação própria, utilizando a resolução CONAMA nº

257, de 30 de junho de 1999, que dispõe sobre a destinação final de Pilhas

e Baterias.

 Óleos Lubrificantes: A Resolução Nº 9, de 31 de agosto de 1993, dispõe

sobre o Recolhimento e destinação adequada de óleos lubrificantes.

 Embalagens de Agrotóxicos: Resolução CONAMA nº 334, de 3 de abril

de 2003, Dispõe sobre os procedimentos de licenciamento ambiental de

estabelecimentos destinados ao recebimento de embalagens vazias de

agrotóxicos.

5.2.4.6 Construção Civil


Os resíduos da construção civil são uma mistura de materiais inertes

provenientes de construções, reformas, reparos e demolições de obras de

construção civil, os resultantes da preparação e da escavação de terrenos, tais

como: tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas, metais, resinas,

colas, tintas, madeiras e compensados, forros, argamassa, gesso, telhas,

pavimento asfáltico, vidros, plásticos, tubulações, fiação elétrica etc.,

frequentemente chamados de entulhos de obras.

5.2.4.7 Industrial

São os resíduos gerados pelas atividades dos ramos industriais, tais

como metalúrgica, química, petroquímica, papelaria, alimentícia, entre outras.

São resíduos muito variados que apresentam características diversificadas,

podendo ser representado por cinzas, lodos, óleos, resíduos alcalinos ou ácidos,

plásticos, papel, madeira, fibras, borracha, metal, escórias, vidros, cerâmicas etc.

Nesta categoria também, inclui a grande maioria dos resíduos considerados

tóxicos. Esse tipo de resíduo necessita de um tratamento adequado e especial

pelo seu potencial poluidor. Adota-se a NBR 10.004 da ABNT para classificar os

resíduos industriais: Classe I (Perigosos), Classe II (Não perigosos), Classe II A

(Não perigosos - não inertes) e Classe II B (Não perigosos - inertes).

5.2.4.8 Agrícola

Originados das atividades agrícolas e da pecuária, formado basicamente

por embalagens de adubos e defensivos agrícolas contaminadas com pesticidas

e fertilizantes químicos, utilizados na agricultura. A falta de fiscalização e de

penalidades mais rigorosas para o manuseio inadequado destes resíduos faz

com que sejam misturados aos resíduos comuns e dispostos nos vazadouros

das municipalidades, ou o que é pior sejam queimados nas fazendas e sítios

mais afastados, gerando gases tóxicos. O resíduo proveniente de pesticidas é

considerado tóxico e necessita de um tratamento especial.


6 PROGNÓSTICO E RECOMENDAÇÕES

Os resíduos sólidos produzidos pela Usina EMPRES@ALFA se

restringem ao lixo comum produzido no escritório e em alguns outros setores

da fábrica, além de embalagens de produtos utilizados na linha de produção e

metais doados para sucatas.

Atualmente o empreendimento possui uma produção de resíduos

sólidos relativamente irrelevante, sob o ponto de vista das características dos

resídous. Os principais descartes realizados são de papel, vidro, papelão, metal.

Destaca-se a inexistência de serviço de coleta de lixo domiciliar nos limites da

Usina, o que aumenta o trajeto do transporte dos resíduos produzidos até o

ponto mais próximo da coleta.

O armazenamento temporário do lixo comum é feito em coletores que

separam os resíduos quanto sua natureza, conforme apresenta a Fotografia 1. E,

como obervado na Usina e em diversas empresas do mesmo porte e atividades

semelhantes, a segregação destes resíduos comuns ainda não é seguida da

maneira adequada (provavelmente por falta de instrução adequada dos

funcionários; pela pouca geração e pela natureza dos resíduos; ou mesmo pela

localização e tipagem dos coletores). No geral, estes resíduos não oferecem

perigo iminente para o ambiente de trabalho e nem recebem atenção intensa

por parte do Poder Público, embora devam se integrar como fatores

importantes no gerenciamento de resíduos sólidos.


Fotografia 1 – Coletores seletivos na Usina EMPRES@ALFA

Fonte: Consultoria ambiental, 2016.

Outro fator relacionando aos resíduos sólidos são as cinzas resultantes da

queima do babaçu no processo de produção (exclusivamente na caldeira),

ilustradas pela Fotografia 2. Ao que se percebeu o empreendimento ainda não

possui uma estratégia de destinação ou disposição final ambientalmente

adequada. Portanto, recomenda-se que este faça a doação das cinzas para o uso

na adubação de hortaliças ou encaminhe para um aterro sanitário, ou, até

mesmo, que firme contato com instituições de pesquisa de forma a realizar a

doação das cinzas.


Fotografia 2 – Babaçu utilizado na caldeira

Fonte: Consultoria Ambiental, 2016.

O volume das cinzas do babaçu utilizado como combustível na caldeira

que, conforme informado pelo representante do empreendimento varia, por

dia, de 1 a 2 carros de mão, tipo girica (Fotografia 3) de aproximadamente 65

litros de capacidade. Ressalva-se que o funcionamento do empreendimento não

é diário e conforme relatado pelo mesmo chega a atingir somente 8 dias de

trabalho em um mês, de acordo com a demanda de produção.


Fotografia 3 – Carro de mão utilizado para o transporte de cinzas da caldeira.

Fonte: Consultoria, 2016.

Os resíduos de sucata produzidos na Usina são encaminhados para

doação a metalúrgicas próximas da usina, exemplos destes podem ser

observados na Fotografia 2. Pôde ser observado é que no local os resíduos

metais produzidos acaba dispensando algumas etapas do gerenciamento,

ocorrendo somente o transporte e o armazenamento interno temporário.

Fotografia 2 – Resíduos metais antes de serem doados para a sucata

Fonte: Consultoria Ambiental, 2016.


7 MANEJO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS

O manejo dos resíduos sólidos é entendido como a ação de gerenciar os

resíduos em seus aspectos intra e extra estabelecimento, desde a geração até a

disposição final, incluindo as etapas seguintes.

7.1 Acondicionamento e segregação

O acondicionamento dos resíduos comuns, como já mencionado, é feito

por identificação por cores quanto à natureza do resíduos, conforme a

Resolução CONAMA 275 de 25 de abril de 2001, que estabelece o código de

cores para diferentes tipos de resíduos da seguinte maneira:

• Papel – azul

• Plástico – vermelho

• Metal – amarelo

• Orgânico – marrom

• Vidro - verde

Deverão haver também, sacos plásticos para acondicionar os resíduos

dentro dos recipientes quando se fizer necessário. Ressaval-se que algumas

melhorias quanto a este aspecto é possível de forma a não incluir resíduos

comuns na queima do coco, como se observa na Fotografia 2.

As cinzas e os materiais de sucata deverão ser acondicionadas em local

livre de umidade e de forma a dimunuir o seu alcance com animais, sejam estes

quais forem. Sempre que for identificada alguma forma de reciclagem, a

empresa deverá proceder a esta e, sempre que isso ocorrer, documentar de

alguma forma tal ação.

Caso seja impecilho a segregação por cores, a Usina deverá proceder

para formar alternativas de separação dos resíduos, como por exemplo a

segregação simplificada (lixo úmido, lixo seco e cinzas).


7.2 Coleta

Os resíduos comuns deverão ser coletados de forma mecânica por

funcionários da empresa, sempre com a utilizaçao dos EPI’s adequados e

depositados no coletores moveis e encaminhados para a coleta municipal.

A varrição das vias de acesso será realizada diariamente, mantendo o

local adequado para o desenvolvimento das atividades industriais. A lavagem

dos galpões, das áreas livres e de acesso e de plataformas deve ser realizada

diariamente.

7.3 Armazenamento

Os resíduos ficarão armazenados, temporariamente, identificados de

forma adequada de acordo com a descrição dos resíduos, até serem

transportados para a destinação final ou para doação.

Os babaçus estão geralmente amontoados nos galpões ou empilhados.

Esta prática pode acarretar o acúmulo de umidade, seja pelo contato dos cocos

com a terra e a chuva (no caso de áreas descobertas) ou pelo abafamento. Isso

pode facilitar a reprodução insetor e roedores. Assin sendo, de acordo com

recomendação do Manual Tecnológico de Aproveitamento Integral do Babaçu,

o armazenamento deste deve ser feito em local coberto, ventilado e, se possível,

elevado do chão, pelo período máximo de um ano. No caso de infestações por

vetores ou outros animais não vetores de doenças, não se deve aplicar veneno

para o controle.

7.4 Transporte interno e externo

O transporte dos resíduos comuns é feito por meio da utilização de

automóveis da empresa até o ponto de coleta domiciliar mais próximo. Quando

forem doados os resíduos, este transporte deverá obedecer um consenso entre a

Usina EMPRES@ALFA e as pessoas físicas e/ou jurídicas que receberão os

resíduos.
Os resíduos de sucata são transportados pelos próprios profissionais que

os reutilizam, já as cinzas deverão ser, antes de tudo, analisadas pelos

responsáveis contatados por sua reutilização para que se busque, inclusive,

maneira adequada de seu transporte.

Ainda quanto às cinzas, os meios de transporte devem ser adequados

para o fim a que se destinam e constituídos de materiais que permitam sua

conservação, limpeza, desinfecção e desinfestação por meio do uso de caixas

plásticas para seu transporte, sendo necessário manter a matéria-prima

protegida contra a poeira e umidade externas, quando possível.

7.5 Tratamento

O tratamento é feito com os efluentes da caldeira na qual ocorre a

reutilização da água. Neste tratamento são adicionados produtos que fazem

com que a matéria orgânica presente na água decante, produzindo uma borra

equiparada às cinzas, e que também deve ser encaminhada para a destinação

final adequada ou para para doação.

7.6 Disposição final

Todos os resíduos a serem gerados na Usina EMPRES@ALFA devrião ser

transportados pela empresa e coletados pelo serviço de coleta do município de

Timon, para destinar os resíduos ao Aterro do município. Utilizando-se técnicas

que garantam a preservação das condições de acondicionamento e a

integridade dos trabalhadores, da população e do meio ambiente, e devendo

estar de acordo com as orientações dos órgãos de limpeza urbana.

8 EFLUENTES

Tendo em vista que os efluentes oriundos do processo de funcionamento

de caldeiras apresentam, além de água, matéria orgânica e gordura de carbono,

faz-se necessário seu tratamento antecedente ao descarte (como já é realizado),


sendo de vital necessidade a operacionalização de um sistema eficiente para

tratamento das aguas residuais.

Pela pequena quantidade produzida na Usina, não há atualmente

necessidade um sistema eficaz de eliminação de efluentes e águas residuais,

sendo que estas sempre devem ser mantido em bom estado, respeitando o

tempo e a quantidade de efluentes produzidos. Todos os tubos de escoamento

da Usina (incluindo o sistema de esgoto) devem sempre apresentar resistência

para suportar cargas máximas de despejo e construídos de modo a evitar a

contaminação do abastecimento de água potável.

9 PROPOSTA DE MANEJO DOS RESÍDUOS

Será realizada a revisão do gerenciamento dos resíduos, bem como a

implementação das melhorias necessárias com o intuito de reduzir os resíduos

gerados e minimizar o impacto ao meio ambiente, além da busca da melhoria

do ambiente de trabalho de forma a considerar os principais riscos presentes na

Usina.

Para tal, a implementação deste plano observará o tempo de duração

licença de operação corrente, para este caso é equivalente a 2 anos. Um

cronograma-checklist (ANEXO II) deverá auxiliar na execução da

implementação do plano. Neste sentido, o responsável pela implementação

deverá documentar tais ações sempre que possível, disponibilizando tais

medidas descritas em local acessível da empresa.

10 SEGURANÇA DO TRABALHO APLICÁVEL

Pôde ser observado no local, por meio de análise prévia de risco, os

serguintes riscos quanto à segurança do trabalho relativa ao aspectos do manejo

de resíduos sólidos:
10.1 Riscos Químicos

São as diversas formas as quais possam estar expostos os trabalhadores

aos agentes químicos: substâncias e/ou compostos ou produtos químicos em

geral que possam penetrar no organismo pelas vias respiratórias, tais como

poeiras, nevoas, fumos, neblinas, gases e vapores.

No ambiente da Usina foi percebido como um risco químico a presença

de poeira orgânica, recomendando-se que os funcionários com contato direto

utilizem máscaras de proteção. Existe também o contato com o sulfato de

alumínio para o tratamento de efluentes, para tal é necessário também que se

utlilize luvas de proteção, quando necessário.

10.2 Riscos Biológicos

São considerados riscos biológicos a presença de vírus, bactérias,

parasitas, protozoários, fungos e bacilos. Os riscos biológicos ocorrem por meio

de microorganismos que, em contato com o homem, podem provocar inúmeras

doenças. Notou-se que a Usina, por se tratar de um estabelecmento relacionado

a produção alimentícia, atrai a presença de vetores, tais como moscas, ratos e

baratas.

A intensificação, ou não, dos riscos biológicos estão ligados a fatores

humanos: idade, sexo, fatores genéticos, susceptibilidade individual, estado

imunológico, exposição prévia, gravidez, lactação, consumo de álcool, consumo

de medicamentos, hábitos de higiene pessoal e uso de equipamentos de

proteção individual.

Dessa forma, a Usina deverá ter o comprometimento em oferecer os EPI’s

adequados aos funcionários, orientando-os à utilização correta destes, bem

como realizar, para cada funcionário, os exames admissionais, periódicos e

demissionais relativos à segurança e saúde do trabalhador.


10.3 Riscos Ergonômicos

São riscos ergonômicos aqueles ligados a execução e a organização de

todos os tipos de tarefas desempenhadas pelo homem em seu ambiente de

trabalho relativos ao esforço físico, ao levantamento de peso, à postura

inadequada, ao controle rígido de produtividade, à situação de estresse,

trabalhos em período noturno, à jornada de trabalho prolongada, além da

monotonia e repetitividade occorentes no local de trabalho.

Os riscos ergonômicos podem gerar distúrbios psicológicos e fisiológicos

e provocar sérios danos à saúde do trabalhador porque produzem alterações no

organismo e estado emocional, comprometendo sua produtividade, saúde e

segurança, tais como: LER/DORT, cansaço físico, dores musculares, hipertensão

arterial, alteração do sono, diabetes, doenças nervosas, taquicardia, doenças do

aparelho digestivo (gastrite e úlcera), tensão, ansiedade, problemas de coluna.

Percebeu-se no local que algumas taferas demandam esforço repetitivo,

sendo assim recomendada prática de exercícios laborais, bem como a utlização

adequada dos EPI’s, sendo sugerível que temas relativos à ergonomia sejam

abordados nos treinamentos e palestras que venham a ocorrer na Usina.

10.4 Riscos de acidentes

Riscos de Acidentes são todos os fatores que colocam em perigo o

trabalhador ou afetam sua integridade física ou moral. São considerados como

riscos geradores de acidentes: arranjo físico deficiente; máquinas e

equipamentos sem proteção; ferramentas inadequadas; ou defeituosas;

eletricidade; incêndio ou explosão; animais peçonhentos; armazenamento

inadequado. São situações que fogem do controle dos membros do órgão, mas

que podem ter seus efeitos minimizados mediante atitudes previstas de ordem

administrativa e de infraestrutura.

As condições que possam ser não-favoráveis ao processo de trabalho

podem ser solucionadas com simples ajustes no aparato do local ou com a


utilização de equipamentos de segurança além de treinamentos, são nestas

condições que o responsável pela implementação deste programa deve mais se

atentar quanto à segurança do trabalho e ao gerenciamento dos resíduos.

Para que se garanta a melhoria das condições de trabalho, é importante

que haja um acompanhamento e monitoramento nas mudanças que possam vir

a ocorrer dentro da empresa, o que pode levar ao surgimento de riscos não

existentes anteriormente a tais mudanças, ou mesmo mudanças estruturais que

quando percebidas como benéficas possam ser dimensionadas, quando

possíveis, para demais áreas com riscos equivalentes.

Caso assim ocorra, tanto empregador quanto funcionários têm ganhos

significativos, uma vez que o funcionário se sinta satisfeito e protegido em seu

local de trabalho e a empresa passa a evitar grande perdas provocadas por

horas não-trabalhadas, danos a equipamentos, afastamento de funcionários,

dentre outros.
11 RECOMENDAÇÕES FINAIS

Sendo assim, recomenda-se ao empreendimento a solução de tal

problemática, podendo ela atentar-se as seguintes recomendações:

• Utilização de recipiente para o acondicionamento dos resíduos sólidos


orgânicos que apresentem resistência dentro do contêiner de armazenamento
externo, diferentemente dos sacos plásticos, e não permitam o escoamento do
chorume;

• A canalização do material líquido decorrente da decomposição do


resíduo sólido orgânica para um local onde possa ser diluído e tratado para
então lança-lo na rede de esgoto ou de drenagem.

• Ou, podem utilizar do seguinte protótipo abaixo, a fim de evitar o


vazamento do chorume no sistema de drenagem de água pluvial da cidade.

Sugere-se também à Usina EMPRES@ALFA que sejam feitas palestras,

fixação de cartazes e treinamentos com a temática ambiental, especificamente

quando a reciclagem e produção de resíduos e suas consequências, a fim de

aproximar os funcionários com o tema.

Por fim, espera-se que as ações aqui recomendadas sejam aplicadas pela

empresa, visto esta é responsável pela efetividade das ações voltadas para

assegurar a observância da Política Nacional de Resíduos Sólidos e das

diretrizes e demais determinações estabelecidas pela Lei 12.305/2010 e em seu

regulamento.
REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Resíduos sólidos


classificação: NBR 10.004. São Paulo, 2004.

BIDONE, F. R. A (Org). Metodologias e técnicas de minimização, reciclagem e


reutilização de resíduos sólidos urbanos. Rio de janeiro, ABES, 1999.

BRASIL. Ministério da Saúde. Classifi cação de risco dos agentes biológicos.


Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2006. Disponível em:
<http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/manuais/classificacaoderiscodosagen
tesbiologicos.pdf>. Acesso em dezembro de 2015.

CARRAZZA, L. R.; CRUZ & ÁVILA, J. C.; SILVA, M. L.Manual Tecnológico de


Aproveitamento Integral do Fruto e da Folha do Babaçu. 2ª ed., Brasília,
Instituto Sociedade, População e Natureza: 2012. Disponível em:
<http://www.ispn.org.br/arquivos/Mont_babacu006.pdf>. Acesso em dezembro
de 2016.

DEZOTTI, M. (coord.) et al. Processos e técnicas para o controle ambiental de


efluentes líquidos. Rio de Janeiro: E-papers, 2008. 360p. GIORDANO. Gandhi.
Tratamento e Controle de Efluentes Industriais. Rio de Janeiro, RJ, p. 5-6, 2004.

GONÇALVES, G. K. Avaliação de impacto ambiental: agentes sociais,


procedimentos e ferramentas. Brasília: MMA, 1995.

PONZETTO, G. Mapa de riscos ambientais – manual prático. São Paulo: LTr,


2002.

SIRVINSKAS, L. P. Legislação de direito ambiental. São Paulo: Rideel, 2006.

Resolução CONAMA n° 275, de 25 de abril de 2001 – Estabelece código de


cores para diferentes tipos de resíduos na coleta seletiva.

Resolução CONAMA n° 6, de 15 de junho de 1988 – Dispõe sobre a geração de


resíduos nas atividades industriais e da outras providencias.
RESPONSÁVEIS PELA ELABORAÇÃO DESTE PGRS

_________________________________

Dinael David Ferreira Lima

Tecnólogo em Gestão Ambiental (CRQ-PI 18.200.241) e

Técnico em Segurança do Trabalho (CRQ-PI 18.400.072 / MTE-PI 3479)

CTF/AIDA/IBAMA: 5891274

_________________________________

Joécio Santos Sousa

Tecnólogo em Gestão Ambiental (CRQ-PI 18.200.239) e

CTF/AIDA/IBAMA: 5891339
ANEXO I – ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA
ANEXO II – CRONOGRAMA-CHECKLIST DE IMPLEMENTAÇÃO

PERÍODO AÇÃO SITUAÇÃO

1º APRESENTAÇÃO DO PLANO

TRIMESTRE

2º CONTATOS PARA DOAÇÃO DAS CINZAS


PRIMEIRO ANO

TRIMESTRE

3º DEFINIÇÕES DE METAS E PRIORIDADES QUANTO AS

TRIMESTRE DOAÇÕES (PLANEJAMENTO)

4º MELHORIA NAS ETAPAS DO GERENCIAMENTO DOS

TRIMESTRE RESÍDUOS SÓLIDOS

(SEGREGAÇÃO/ACONDICIONAMENTO/TRANSPORTE)

1º MELHORIA NOS RECURSOS HUMANOS

TRIMESTRE

2º VERIFICAÇÃO DAS MEDIDAS

TRIMESTRE PROPOSTAS E DO DESEMPENHO DO


SEGUNDO
ANO

GERENCIAMENTO E RECOMENDAÇÕES

3º PUBLICIDADE DO PLANO

TRIMESTRE

4º RENOVAÇÃO DO PLANO

TRIMESTRE

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