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2021

YALEN QUIMICA
CNPJ: 07.997.062/0001-69

Plano de Gerenciamento de
Resíduos Sólidos - PGRS

Jaguarari – BA
Maio/2021
Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos - PGRS

ELABORAÇÃO

Nome: Leila de Oliveira Matos

Área de Atuação: Bióloga

Numero do registro CRBIO N° 105.543/08 - D


no conselho de
classe:

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APRESENTAÇÃO

Este trabalho condiz a um Programa de Gerenciamento de Resíduos sólidos –


PGRS, referente ao Empreendimento YALEN QUIMICA, localizado em Jaguarari –
BA, correspondente a uma atividade de FABRICAÇÃO DE TINTAS, VERNIZES E
LACAS.

A fabricação de tintas possui finalidade comercial em praticamente todos os setores,


sendo este o domínio da construção civil e industrial, portanto um empreendimento
de utilidade pública.

Devido à organização e controle dos processos do Empreendimento, onde é


realizada a atividade de fabricação de tintas, vernizes e lacas, é possível prever que
serão gerados alguns resíduos durante as etapas de industrialização: recicláveis,
não recicláveis, perigosos, orgânicos e resíduos líquidos. Desta forma será
implantada a gestão ambiental do PGRS, visando adotar medidas viáveis ao
promover um desenvolvimento sustentável no rol de suas atividades, que dentre
alguns benefícios, irá contribuir a amenizar os impactos ambientais, assim como,
também irá promover paralelamente ações voltadas para preservação e
conservação do meio ambiente.

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO....................................................................................................................... 6

2. OBJETIVO.............................................................................................................................. 6

3. ASPECTOS LEGAIS ............................................................................................................. 6

3.1. DEFINIÇÕES .................................................................................................................. 7

4. CLASSIFICAÇÃO GERAL DOS RESÍDUOS ...................................................................... 9

4.1. Resíduos de industrialização ...................................................................................... 10

4.2. Resíduos Sólidos .......................................................................................................... 11

5. IDENTIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS .................................................................................... 11

5.1. Identificação do Gerador ........................................................................................... 11

5.1.1. Responsável legal ................................................................................................... 12

5.2. Resíduos gerados: Classificação/ Acondicionamento/ Destinação final ............ 13

6. PLANO DE MOVIMENTAÇÃO DE RESÍDUOS ................................................................. 15

7. PLANO DE GERENCIAMENTO.......................................................................................... 15

7.1. Programa de redução na fonte geradora................................................................. 16

7.2. Acondicionamento ..................................................................................................... 17

7.3. Coleta/Transporte Interno dos Resíduos ................................................................ 18

7.4. Armazenamento temporário ...................................................................................... 19

7.5. Pré-Tratamento ........................................................................................................... 20

7.5.2. Tratamento de Efluente Líquido: Sistema séptico ................................................... 20


7.6. Coleta/ Transporte externo dos resíduos ................................................................ 21

7.8. Destinação final .......................................................................................................... 21

8.0. Medidas De Conscientização .................................................................................... 21

8.1 Conscientização Quanto ao Consumo de Papel do Escritório .......................... 22

8.2. Conscientização Quanto ao Consumo de Agua e Geração de Efluentes


Domésticos ............................................................................................................................. 22

8.3. Conscientização Quanto a Evolução da Questão Ambiental ......................... 23

8.4. CONSCIENTIZAÇÃO QUANTO AO CONSUMO DE ENERGIA ELETRICA ..... 23

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8.5. Conscientização Quanto a Poluição Atmosférica............................................ 24

7.9.1. Programa de Coleta Seletiva ...................................................................................... 24


8. CONCLUSÃO ...................................................................................................................... 24

9. RESPONSABILIDADE TÉCNICA ....................................................................................... 25

9. REFERÊNCIAS ................................................................................................................... 26

ANEXOS

Anexo 01: Anotação de Responsabilidade Tecnica

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1. INTRODUÇÃO

O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos - PGRS é um importante


instrumento de gestão previsto na Política Nacional de Resíduos Sólidos, Lei nº
12.305/2010, dispondo sobre seus princípios, objetivos e instrumentos, bem como
sobre as diretrizes relativas à gestão integrada e ao gerenciamento de resíduos
sólidos, incluídos os perigosos, às responsabilidades dos geradores e do poder
público e aos instrumentos econômicos aplicáveis.

Art 9º. Na gestão e gerenciamento de resíduos sólidos, deve ser observada a


seguinte ordem de prioridade: não geração, redução, reutilização, reciclagem,
tratamento dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos
rejeitos.

O plano de gerenciamento adotado pela YALEN QUIMICA para a atividade de


industrialização, buscará minimizar a geração de resíduos, por meio de ações sobre
o processo de produção ou reuso e da reciclagem, além de assegurar o correto
gerenciamento, de forma apropriada e segura, desde a geração até a disposição
final ambientalmente adequada e responsável.

2. OBJETIVO

O PGRS busca minimizar a geração de resíduos na fonte, adequar à segregação na


origem, controlar e reduzir riscos ao meio ambiente e assegurar o correto manuseio
e disposição final, em conformidade com as legislações vigentes.

3. ASPECTOS LEGAIS

Lei 12.305/2010: Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei


no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências;

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Resolução CONAMA Nº 307/2002: Estabelece diretrizes, critérios e


procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil.

Resolução CONAMA n° 275/2001: Estabelece o código decores para


diferentes tipos de resíduos.

RESOLUÇÃO CONAMA nº 313/2002: Dispõe sobre o Inventário Nacional de


Resíduos Sólidos Industriais.

NBR 10.004/2004 – Resíduos Sólidos – Classificação.

NBR 12.235/1992 – Armazenamento de Resíduos Sólidos Perigosos–

Procedimento.

3.1. DEFINIÇÕES

COLETA SELETIVA: coleta de resíduos sólidos previamente segregados conforme


sua constituição ou composição;

DESTINAÇÃO FINAL AMBIENTALMENTE ADEQUADA: distribuição ordenada de


rejeitos em aterros e/ou destinação de resíduos que inclui a reutilização, a
reciclagem, a compostagem, a recuperação e o aproveitamento energético ou outras
destinações admitidas pelos órgãos competentes do SISNAMA (Sistema Nacional
do Meio Ambiente), do SNVS (Sistema Nacional de Vigilância Sanitária) e do
SUASA – (Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária), entre elas a
disposição final, observando normas operacionais específicas de modo a evitar
danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos
ambientais adversos;

GERADORES DE RESÍDUOS SÓLIDOS: pessoas físicas ou jurídicas, de direito


público ou privado, que geram resíduos sólidos por meio de suas atividades, nelas
incluído o consumo;

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GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS: conjunto de ações exercidas, direta


ou indiretamente, nas etapas de coleta, transporte, transbordo, tratamento e
destinação final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos e disposição final
ambientalmente adequada dos rejeitos, de acordo com plano municipal de gestão
integrada de resíduos sólidos ou com plano de gerenciamento de resíduos sólidos,
exigidos na forma da Lei 12.305/2010;

LOGÍSTICA REVERSA: instrumento de desenvolvimento econômico e social


caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a
viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para
reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação
final ambientalmente adequada;

RECICLAGEM: processo de transformação dos resíduos sólidos que envolve a


alteração de suas propriedades físicas, físico-químicas ou biológicas, com vistas à
transformação em insumos ou novos produtos, observadas as condições e os
padrões estabelecidos pelos órgãos competentes do SISNAMA e, se couber, do
SNVS e do SUASA;

REJEITOS: resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de


tratamento e recuperação por processos tecnológicos disponíveis e
economicamente viáveis, não apresentem outra possibilidade que não a disposição
final ambientalmente adequada;

RESÍDUOS SÓLIDOS: material, substância, objeto ou bem descartado resultante de


atividades humanas em sociedade, a cuja destinação final se procede, se propõe
proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem
como gases contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável
o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d’água, ou exijam para
isso soluções técnica ou economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia
disponível;

REUTILIZAÇÃO: processo de aproveitamento dos resíduos sólidos sem sua


transformação biológica, física ou físico-química, observadas as condições e os

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padrões estabelecidos pelos órgãos competentes do SISNAMA e, se couber, do


SNVS e do SUASA

4. CLASSIFICAÇÃO GERAL DOS RESÍDUOS

Conforme a Lei nº 12.305/2010, Art. 13. Para os efeitos desta Lei, os resíduos
sólidos têm a seguinte classificação:

I - quanto à origem:
a) resíduos domiciliares: os originários de atividades domésticas em residências
urbanas;
b) resíduos de limpeza urbana: os originários da varrição, limpeza de logradouros e
vias públicas e outros serviços de limpeza urbana;
c) resíduos sólidos urbanos: os englobados nas alíneas “a” e “b”;
d) resíduos de estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços: os gerados
nessas atividades, excetuados os referidos nas alíneas “b”, “e”, “g”, “h” e “j”;
e) resíduos dos serviços públicos de saneamento básico: os gerados nessas
atividades, excetuados os referidos na alínea “c”;
f) resíduos industriais: os gerados nos processos produtivos e instalações
industriais;
g) resíduos de serviços de saúde: os gerados nos serviços de saúde, conforme
definido em regulamento ou em normas estabelecidas pelos órgãos do SISNAMa e
do SNVS;
h) resíduos da construção civil: os gerados nas construções, reformas, reparos e
demolições de obras de construção civil, incluídos os resultantes da preparação e
escavação de terrenos para obras civis;
i) resíduos agrossilvopastoris: os gerados nas atividades agropecuárias e
silviculturais, incluídos os relacionados a insumos utilizados nessas atividades;
j) resíduos de serviços de transportes: os originários de portos, aeroportos, terminais
alfandegários, rodoviários e ferroviários e passagens de fronteira;
k) resíduos de mineração: os gerados na atividade de pesquisa, extração ou
beneficiamento de minérios;

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II - quanto à periculosidade:

a) resíduos perigosos: aqueles que, em razão de suas características de


inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade, patogenicidade,
carcinogenicidade, teratogenicidade e mutagenicidade, apresentam significativo
risco à saúde pública ou à qualidade ambiental, de acordo com lei, regulamento ou
norma técnica;

b) resíduos não perigosos: aqueles não enquadrados na alínea “a”.

4.1. Resíduos de industrialização

Para os resíduos da industrialização gerados na fase de implantação do


empreendimento, serão norteados pela Lei nº 12.305/2010

Entre os resíduos industriais considerados como perigosos estão: solventes, óleo


lubrificante usado, borra de processos de refino, produtos fora de especificação
(tintas, matérias primas e produtos intermediários), EPIs contaminados, estopas
usadas, entre outros menos comuns.

Reutilização e reciclagem na industria

A idéia da reutilização de materiais deve nortear o planejamento da industrialização,


o que possibilitará, por exemplo, a adoção da política de produção mais limpa, uma
vez que as sobras, resíduos de materiais e matérias primas usados na fabricação
dos produtos, retornam para o processo e são novamente aproveitados ate que não
haja mais sobras. O reaproveitamento de materiais dentro da própria industria é a
maneira de fazer com que os materiais que seriam descartados com um
determinado custo financeiro e ambiental retornem em forma de materiais novos e
sejam re-inseridos em alguma fase do processo evitando a retirada/compra de
novas matérias-primas do meio ambiente.

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4.2. Resíduos Sólidos

Os demais resíduos que são gerados durante a operação da atividade fabricação de


tintas, lacas e vernizes serão guiados pela ABNT NBR 10.004/04 que dispõe sobre a
classificação dos resíduos sólidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio
ambiente e à saúde pública para que possam ser gerenciados adequadamente.
Sendo, Resíduos Classe I: Perigosos e Resíduos classe II: Não Perigosos,nas
subclasses: IIA e IIB, desta forma segue:

 Classe I – Perigosos: Os resíduos perigosos são aqueles que apresentam


alguma das seguintes características: inflamabilidade, corrosividade, reatividade,
toxicidade, patogenicidade, ou seja, são aqueles que apresentam risco à saúde
pública, provocando mortalidade, incidência de doenças ou acentuando seus índices
ou riscos ao meio ambiente.

 Classe IIA – Não Inertes: São resíduos que podem ter propriedades, tais
como: biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água.

 Classe IIB – Inertes: São os resíduos que quando submetidos a um contato


dinâmico e estático com água destilada ou deionizada, à temperatura ambiente, não
tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos
padrões de potabilidade de água, excetuando-se aspecto, cor, turbidez, dureza e
sabor.Estes resíduos se degradam muito lentamente.

5. IDENTIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS


5.1. Identificação do Gerador

RAZÃO SOCIAL: YALEN QUIMICA


NOME DE FANTASIA: TINTAS YALEN
CNPJ Nº: 07.997.062/0001-69
ENDEREÇO: Rodovia Lomanto Junior - BR 407 – km 105 - Jaguarari – Bahia - Brasil
CEP: 48960-000
TELEFONE: 74 3619 2828
E-MAIL: sac@yalen.com.br
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5.1.1. Responsável legal

NOME: Israel de Castro Fernandes

CPF: 062.719.855-48
TELEFONE: 74 3619 2828
E-MAIL: sac@yalen.com.br

5.1.2. Tipo de Atividade


Fabricação de tintas, vernizes e lacas

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5.2. Resíduos gerados: Classificação/ Acondicionamento/ Destinação final

Os resíduos serão gerenciados conforme descritona tabela 1 abaixo:

Quantidade Frequência de Destinação final


Resíduo Classe Fonte Geradora Acondicionamento Observação tipo
gerada/ Mês geração Adotada

Papel higiênico,
Classe II Banheiro/Uso na Não reciclável
papel coletor plástico 20 quilos Mensal Coleta publica
A higiene
toalha/guardanapo
Limpeza de piso do
Classe II Coletor
Material de varrição escritório/pátio (áreas 50 quilos Mensal Não reciclável Coleta publica
A metálico/plástico
administrativas)

Classe II Resíduos de Coletor


Orgânicos 12 quilos Mensal Não reciclável Compostagem
A alimentação metálico/plástico

Classe II Material Coletor Reuso na própria


75 quilos Mensal Reciclável
Papel/Papelão A administrativo/produção metálico/plástico empresa

Plástico Classe II Administrativo e Coletor Reuso na própria


600 quilos Mensal Reciclável
A Produção metálico/plástico empresa

Madeira Classe II Reuso na própria


Produção Coletor metálico 60 quilos Mensal Reciclável
A empresa

Área impermeável,
Lâmpadas Classe I Toda instalação sinalizada e com 20 Unidades Eventual Não reciclável Coleta publica
cobertura
Reuso na própria
Baia sinalizada para
Classe II empresa (peças de
Produção armazenamento 1.200 quilos Eventual Reciclável
Metal B refugo)/destino para
temporário
empresa licenciada
Classe II Coleta publica / Aterro
EPI´s Usados Produção Coletor metálico 10 Quilos Mensal Não reciclável
A Sanitário
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Sobras de químicos
Reuso na própria
em geral usados na Classe I Produção/laboratório Coletor plástico 50 litros Mensal Reciclável
empresa
industrialização
Coletor
Material Não reciclavel
Classe I Produção metálico/plástico de 100 litros Eventual Empresa licenciada
contaminado com:
200 litros
Químicos em geral

Classe II Coletor
Escritório e Produção 10 quilos Eventual Reciclável Coleta publica
Vidro B metálico/plástico

Classe II Produção – Troca de Coletor


Óleo lubrificante 300 Quilos Eventual Reciclável Empresa licenciada
B óleo da maq. injetora metálico/plástico
usado

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6. PLANO DE MOVIMENTAÇÃO DE RESÍDUOS

Compreende a logística para a movimentação dos resíduos desde seu período


deestocagem até a destinação final adequada.

Cabe a YALEN QUIMICA apresentar no cumprimento deste programa a


documentação comprobatória da movimentação para todos os resíduos destinaveis
identificados na tabela.

7. PLANO DE GERENCIAMENTO

O gerenciamento dos resíduos sólidos aborda o controle sistemático da geração,


redução, segregação, armazenamento e coleta de resíduos atendendo a
legislaçãoaplicável, normas técnicas, exigências de órgãos ambientais e boas
práticasindustriais por meio das melhores ferramentas de gestão, contemplando o
controlede documentos e interfaces necessárias para a implementação de um
programa degestão de resíduos funcional.

O PGRS, que se constitui em um documento integrante do sistema de gestão


ambiental, baseado nos princípios danão geração e da minimização da geração de
resíduos, que aponta e descrevem as ações relativas ao seu manejo, contemplando
os aspectos referentes à minimizaçãona geração, segregação, acondicionamento,
identificação, coleta e transporteinterno, armazenamento temporário, tratamento
interno, armazenamento externo,coleta e transporte externo, tratamento externo e
disposiçãofinal.

A gestão de resíduos sólidos da YALEN QUIMICA se orientará pelas seguintes


diretrizes:

 Prioritariamente a não geração, minimização, reutilização e reciclagem,


buscando-se avançar no sentido de alterar padrões de produção e de consumo e
utilização de tecnologias mais limpas;

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 O desenvolvimento de programas de gerenciamento integrado de


resíduossólidos;

 O uso de embalagens retornáveis e sua reutilização;

 O desenvolvimento de tecnologias mais limpas para a reutilização,reciclagem,


tratamento e disposição final dos resíduos;

 O estabelecimento de parcerias objetivando otimizar a gestão dos resíduos


sólidos;

 A promoção de campanhas educativas e informativas junto aos


seuscolaboradores sobre a gestão ambientalmente adequada de resíduos sólidos
esobre os efeitos na saúde e no meio ambiente dos processos de produção e
deeliminação de resíduos;

7.1. Programa de redução na fonte geradora

O programa de redução na fonte consiste na implementação de técnicas e


procedimentos que visem reduzir a geração ou minimizar a presença dos principais
contaminantes presentes no resíduo. Buscando-se avançar no sentido de alterar
padrões de produção e de consumo e utilização de tecnologias mais limpas.

Para os resíduos passíveis de reutilização e reciclagem será de acordo com


osistema de coleta seletiva onde os resíduos serão segregados e armazenados
emcoletores para posterior envio para as cooperativas de reciclagem.

Minimizar resíduos significa:


Aumentar a eficiência ecológica da empresa, transformando toda a
matériaprimaem produto;
Beneficiar-se das vantagens comerciais, aumentando a competitividade;
Minimizar custos de retrabalho;
Reduzir o impacto ambiental do processo produtivo.

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As metas que serão adotadas pela empresa são:

 Reduzir a geração de resíduos sólidos na fonte geradora;


 Buscar se enquadrar nas normas ambientais vigentes;
 Conscientizar seus trabalhadores da importância da prevenir a poluição
gerada pela empresa ao meio ambiente;
 Reaproveitamento dos resíduos sólidos gerados pela empresa;
 Integração de todas as etapas do processo industrial no aproveitamento dos
resíduos gerados;
 Difundir e aplicar essas metas entre seus trabalhadores.

7.2. Acondicionamento

Acondicionar os resíduos significa prepará-los para a coleta de forma


sanitariamenteadequada, como ainda compatível com o tipo e a quantidade de
resíduos.
A qualidade da operação de coleta e transporte dos resíduos depende da forma
adequada do seu acondicionamento, armazenamento e da disposição dos
recipientes no local, dia e horários estabelecidos pelo gerador.

A importância do acondicionamento adequado está em:


•Evitar acidentes;
•Evitar a proliferação de vetores;
•Minimizar o impacto visual e olfativo;
•Reduzir a heterogeneidade dos resíduos (no caso de haver coleta seletiva);
•Facilitar a realização da etapa da coleta.

A forma que será adotada para acondicionar os resíduos sólidos na YALEN


QUIMICA serão em container/ tambores/ recipientes identificados de acordo com a
Resolução CONAMA 275/2001, que estabelece o código de cores para os diferentes
tipos de resíduos, a ser adotado na identificação de coletores e transportadores,
bem como nas campanhas informativas para a coleta seletiva.
Figura 01: Padrão de cores da coleta seletiva

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Fonte: Google, 2017.

OBS.: Os funcionários envolvidos nas operações de acondicionamento e transporte


de resíduos devem utilizar EPI’s.

7.3. Coleta/Transporte Interno dos Resíduos

Coleta-se o resíduo para evitar problemas de saúde que ele possa propiciar. Pratica-
se a coleta do local acondicionado por quem o produz para encaminhá-lo, mediante
transporte adequado, ao possível acondicionamento temporário e a um eventual
tratamento se necessário até que chegue a etapa da disposição final.
Os resíduos depositados nos diversos coletores dispostos na empresa deverão ser
encaminhados conforme responsabilidade do Empreendedor seguindo as
orientações da tabela 1.
Para a coleta/transporte dos resíduos oleosos, deve ser realizada por uma empresa
especializada para executar a atividade. Cabe a Yalen Quimica contratar empresa
licenciada para tal atividade.

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Para o manuseio dos resíduos serão utilizados EPI´s (Equipamentos de Proteção


Individual) de acordo com a necessidade. Assim como equipamentos ou máquinas
para auxílio da movimentação.

7.4. Armazenamento temporário

O armazenamento dos resíduos deverá ser feito em local: sinalizado, de fácil


acesso, afastado de águas superficiais, áreas alagadas e área de grande
circulaçãode pessoas e equipamentos.

Os tambores/ container/ recipientes contendo resíduos não deverão ser


armazenados em locais altos como prateleiras e bancadas, e sim em locais
pavimentados e sob dique de contenção. É importante observar que, de acordo com
a classificação de resíduos, o armazenamento requer práticas diferenciadas.
Não será permitida a mistura de resíduos.

Em termos gerais, a área destinada ao armazenamento temporário de resíduos deve


apresentar asseguintes medidas de segurança e proteção ambiental, a saber:

 Impermeabilização do piso: com concreto;


 Cobertura e ventilação: Bem ventilada e com cobertura;
 Drenagem de águas pluviais: captadas pela rede interna de esgoto;
 Treinamento de pessoal: Os trabalhadores serão treinados quanto á
movimentação dos resíduos;
 Acondicionamento: Os recipientes serão adequadamente rotulados e em bom
estado de conservação;
 Isolamento e sinalização: A área será sinalizada por placas.

A exemplo, segue foto da área de armazenamento temporario existente no


empreendimento:

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Foto 01 – Baia de Armazenamento temporário

7.5. Pré-Tratamento
7.5.1. Tratamento de Resíduos Sólidos

Resíduos de plástico e de papel: são triturados e reaproveitados para confecção


de novas embalagens dos produtos ali fabricados.

Resíduos Organicos: deverão ser tratados no canteiro de compostagem para


futuro uso em adubação

Resíduos de Madeira: São reutilizados novamente e utilizados na manutenção de


novos pallets (desmontam e remontam conforme necessidade do empreendimento).

7.5.2. Tratamento de Efluente Líquido: Sistema séptico

Os resíduos gerados são acondicionados em fossas sépticas, fechadas, que serão


posteriormente esvaziadas conforme necessidade, por veiculo limpa fossa de

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empresa licenciada para tal atividade e destinação para tratamento conforme


legislação vigente.

7.6. Coleta/ Transporte externo dos resíduos

A coleta de resíduos não recicláveis é realizada pelo poder publico municipal. Já os


classificados como perigosos, será feita por empresa licenciada.

7.8. Destinação final

A destinação final é realizada conforme orientado na tabela 1. Para o material


resíduo não reciclável não perigoso será destinado para o aterro municipal pelo
sistema publico de coleta. Resíduos perigosos, como óleo usado, serão destinados
para empresas licenciadas.

Para os resíduos que serão doados, deverá existirá um controle através do


documento:termo de doação (anexo 2), descrevendo o tipo do resíduo, quantidade,
data da doação e a assinatura do receptor, que assumirá a responsabilidade do
resíduo.

8.0. Medidas De Conscientização

A conscientização ambiental é a transformação e a criação de senso crítico em


relação aos danos sofridos pelo meio ambiente devido à sua exploração ou
ocupação humana em um determinado local.

Engajar os colaboradores a adotarem um estilo de vida mais sustentável dentro da


empresa pode incentivá-los a agir da mesma forma em sua vida pessoal, e assim,
contribuir para o meio ambiente.

É extremamente importante que sejam implementados programas de


conscientização e educação ambiental que informe seus colaboradores sobre os
impactos de suas ações e que pequenas medidas adotadas pelas empresas, como
o incentivo para combater o desperdício podem fazer a diferença no futuro.

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8.1 Conscientização Quanto ao Consumo de Papel do Escritório

As ações voltadas para minimizar o consumo de papel nas atividades desenvolvidas


na organização, podem ocorrer por meio da adoção de algumas práticas e da
sensibilização das pessoas.

É possível reduzir o consumo, desperdício e descarte de papel. Uma das principais


iniciativas é adotar uma tecnologia que possibilite ao empreendimento transferir
parte da prática, que é feita através de documentos físicos, para o formato digital.

A seguir são descritas algumas ações que podem ajudar na redução do de perdício
e uso consciente de papel:

a) Escrever, imprimir e fazer cópias sempre usando as duas faces das folhas; Revisar e
corrigir o que escrever na tela do computador, para evitar imprimir várias vezes o
mesmo texto;

b) Quando pensar em imprimir algo questionar se realmente é necessário. Muitos


arquivos são impressos simplesmente para serem lidos e depois descartados. Se for
absolutamente necessário imprimir, repense o modo de fazê-lo;

c) Transformar papéis de rascunho ou impressos com erro em blocos de anotação.


Além de reduzir o consumo de papel e ajudar o meio ambiente, o estabelecimento
reduz custos, organiza documentos e informações, aumenta sua produtividade e
torna-se mais seguro.

8.2. Conscientização Quanto ao Consumo de Agua e Geração de Efluentes


Domésticos

O consumo consciente da água tem como um de seus objetivos principais a


diminuição e/ou eliminação do desperdício dos recursos hídricos e
consecutivamente a redução da geração de efluentes.

São recomendadas algumas ações a seguir:

a) Detecção e reparo de vazamentos: Realizar vistorias periódicas ao longo do


empreendimento (Faça o teste do relógio de água se o ponteiro continuar rodando, é
sinal de vazamento);

b) Trocar equipamentos convencionais por equipamentos economizadores de água:


Uso de redutores de vazão em chuveiros e torneiras, troca de vasos sanitários,
dentre outros;

c) Reaproveitar água da chuva: Construir reservatórios para armazenar água da chuva


e reaproveitar, para ser usada para limpeza de áreas comuns e também para regar
no jardim;

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d) Reuso de água: Trata-se da implementação de uma pequena estação de tratamento


de águas de uso "nobre" (banho e pias) para reutilização em fins "menos nobres",
como descargas, lavagens de pisos e outros;

e) Elaborar palestras educativas referentes ao tema, com todos os envolvidos no


empreendimento, de forma que venham esclarecer e sanar qualquer dúvida.

8.3. Conscientização Quanto a Evolução da Questão Ambiental

O impacto das atividades humanas sobre o meio ambiente não é um fenômeno


recente. Historicamente observa-se um desencadeamento de fatos que contribuem
com a continuidade da degradação ambiental.

Em paralelo a este cenário, a preocupação ambiental surge como pauta de


discussões e poderá ser assunto a ser debatido nas palestras de educação
ambiental no empreendimento.

8.4. CONSCIENTIZAÇÃO QUANTO AO CONSUMO DE ENERGIA ELETRICA

Da mesma forma que tratamos a questão do uso racional da agua, o consumo


consciente de energia elétrica deverá ser alvo de programas e capacitações que
estimulem os colaboradores.

Os temas abordados podem ser o seguinte:

a) Como e porque fazer o planejamento de uma nova estrutura ou adequação de


estrutura existente, com a escolha dos produtos e tecnologias que visam a redução
do consumo e que farão parte do empreendimento (chuveiro, lâmpadas, telhas
transparentes e etc.);

b) Importância do uso de normas de precaução (desligar as lâmpadas em locais com


claridade adequada, tirar aparelhos eletrônicos da tomada quando não estiver
utilizado, dentre outros).

É recomendável que o empreendimento, adote alguns procedimentos que podem


parecer simples, porém quando sistematizados, representam parcela significativa do
consumo de energia elétrica, alguns deles são descritos a seguir:

a) Apagar a luz ao trocar de ambiente;

b) Lâmpadas fluorescentes compactas, tipo eletrônica ou de LED são mais


econômicas quando usadas em ambientes onde ficam acesas por mais tempo.

c) Pintar as paredes e o teto com cores claras. Elas refletem melhor a luz;

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d) Eletrodomésticos, se houver no empreendimento, com o selo da PROCEL ou


com a etiqueta do Inmetro, que indicam quais os produtos que economizam mais
energia;

e) Desligar eletrônico da tomada. A luz colorida acesa em aparelhos em modo


“stand by” indica que o equipamento está consumindo energia;

f) Evitar usar aparelhos elétricos nos horários de pico de consumo (início da noite,
de segunda a sexta-feira).

8.5. Conscientização Quanto a Poluição Atmosférica

A poluição atmosférica refere-se a mudanças da atmosfera susceptíveis de causar


impacto a nível ambiental ou de saúde humana, através da contaminação por
gases, partículas sólidas, líquidas em suspensão, material biológico ou energia.

Para esse tema, é proposto que ocorra a disseminação do conhecimento de como a


poluição atmosférica pode afetar o bem estar e a saúde dos funcionários e o
ambiente. Deve-se estimular questionamentos sobre como eles podem contribuir
para melhoria da qualidade do ar e os impactos positivos que essa contribuição irá
gerar.

7.9.1. Programa de Coleta Seletiva

A empresa já adota o sistema de coleta seletiva, separando os materiais tais como:


vidro, papel, papelão, plástico e metal, visando à aplicabilidade do programa. Porém
o município não está preparado para coletar este material e realizar um destino
adequado.

Sugere-se procurar parcerias com cooperativas visando uma estratégia


estimuladora, objetivando o desenvolvimento da consciência das questões
ambientais, incluindo a gestão de reciclagem e reutilização dos resíduos.

8. CONCLUSÃO

Cabe ao Empreendedor à responsabilidade de aplicar o Plano, bem como cumprir


com a destinação final adequada dos resíduos conforme descritos neste estudo.

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9. RESPONSABILIDADE TÉCNICA

Assinatura:

Leila de Oliveira Matos


Bióloga
CRBIOn° 105.543/08 - D
____________________________________________
Maio de 2021

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9. REFERÊNCIAS

Lei 12.305/2010: Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei no


9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências;

Resolução CONAMA Nº 307/2002: Estabelece diretrizes, critérios e


procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil.

Resolução CONAMA n° 275/2001: Estabelece o código decores para diferentes


tipos de resíduos.

RESOLUÇÃO CONAMA nº 313/2002: Dispõe sobre o Inventário Nacional de


Resíduos Sólidos Industriais.

NBR 10.004/2004 – Resíduos Sólidos – Classificação.

NBR 12.235/1992 – Armazenamento de Resíduos Sólidos Perigosos–

Procedimento.

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ANEXOS

Anexo 01 ART – Anotação de Responsabilidade Técnica N° 8-17072/21

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