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FKB 1101 PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS


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00 11.02.2024 1ª edição Jefferson Silva Karina Medeiros Roberta Martins
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1. OBJETIVO
O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos - PGRS apresenta como objetivo fomentar e direcionar ações
estratégicas a fim de assegurar a minimização, reutilização, reciclagem, tratamento e disposição final adequada
dos resíduos sólidos gerados durante a execução das atividades da empresa.

2. APLICAÇÃO
Este Plano aplicar-se-á a todas as atividades desenvolvidas pelo estabelecimento, de maneira a incluir todos os
colaboradores e terceiros, contratados ou subcontratados, os quais estejam prestando serviços sob a tutela da
FKB Industria de Equipamentos Ltda.

3. REFERÊNCIAS
3.1. Padrões de referência
 NBR 10004-2004: Resíduos sólidos – Classificação;
 NBR 10007-2004: Amostragem de resíduos sólidos;
 NBR 11174-1990: Armazenagem de resíduos classes II - não inertes e III – inertes;
 NBR 12235-1992: Armazenamento de resíduos sólidos perigosos;
 NBR 13221-2003: Transporte terrestre de resíduos;
 NBR 13463-1995: Coleta de resíduos sólidos;
 NBR 14725-4-2009: Produtos químicos - Informações sobre segurança, saúde e meio ambiente - Ficha de
informações de segurança de produtos químicos (FISPQ).
 Lei 12.305/2010: PNRS - Política Nacional de Resíduos Sólidos.
3.2. Interações com outros procedimentos do Pilar do Sistema de Gestão Integrada
 Não há interações com outros procedimentos.

3.3. Interações com formulários, registros, softwares e outras informações documentadas


 Certificado de Movimentação de Resíduos de Interesse Ambiental – CADRI nº 26006315;
 Inventário de Produtos Perigosos;
 Inventário de Resíduos;
 Licenças Ambientais;
 Plano Municipal de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos de Guararema.

4. DEFINIÇÕES E SIGLAS
 Acondicionamento: Disposição de resíduos de forma ordenada e criteriosa a fim de minimizar impactos à
saúde e segurança das pessoas e/ou ao meio ambiente, objetivando também, a sua separação segura para
reutilização, reciclagem ou encaminhamento para destinação final;
 Armazenamento temporário: Guarda temporária dos recipientes contendo os resíduos já acondicionados, em
local próximo aos pontos de geração, visando agilizar a coleta dentro do estabelecimento e otimizar o
deslocamento entre os pontos geradores e o ponto destinado à apresentação para coleta externa;
 Aterro Sanitário: Área para disposição de resíduos e rejeitos que obedece a padrões técnicos adequados de
impermeabilização do solo, do tratamento de efluentes e da cobertura dos resíduos, visando proteger a saúde
humana e o ambiente;
 Certificado de Movimentação de Resíduos de Interesse Ambiental - CADRI: Documento que aprova o
encaminhamento de resíduos de interesse ambiental a local de coprocessamento, armazenamento, tratamento
ou disposição final, licenciados ou autorizados pela CETESB;
 Central de Resíduos: Local de armazenamento temporário de resíduos, dividido em baias e/ou área de
caçambas, lixeiras, identificadas e sinalizadas, com acesso restrito;
 Coleta Seletiva: Operação de recolhimento e segregação de resíduos sólidos, visando reduzir o crescente
impacto ambiental associado à extração, geração, beneficiamento, transporte, tratamento e destinação final de
matérias-primas, provocando o aumento de lixões e aterros sanitários;
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 Disposição Final: Encaminhamento de resíduos para o seu destino final (ex: aterros sanitários e/ou
industriais) de forma conveniente, conforme requisitos legais, normas técnicas e diretrizes contratuais;
buscando minimizar os riscos à saúde, à segurança das pessoas e ao meio ambiente;
 Fonte Geradora: Toda atividade, processo industrial ou comercial capaz de produzir resíduo;
 Gerador: São pessoas, físicas ou jurídicas, públicas ou privadas, responsáveis por atividades ou
empreendimentos que gerem os resíduos;
 Logística reversa: O Processo de planejamento, implementação e controle da eficiência e custo efetivo do
fluxo de matérias-primas, estoques em processo, produtos acabados e as informações correspondentes do
ponto de consumo para o ponto de origem com o propósito de recapturar o valor ou destinar à apropriada
disposição;
 Receptor: São as pessoas, físicas ou jurídicas, encarregadas da recepção e correta destinação final
(beneficiamento, descontaminação, destruição, disposição, reaproveitamento, reuso e tratamento) dos resíduos
provenientes de atividades diversas;
 Reciclagem: Processo de reaproveitamento de resíduos sólidos orgânicos e inorgânicos. É considerado o
melhor método de destinação do lixo, em relação ao meio ambiente, uma vez que diminui a quantidade de
resíduos enviados a aterros sanitários, e reduz a necessidade de extração de matéria-prima diretamente da
natureza;
 Resíduos Sólidos: Material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas em
sociedade, a cuja destinação final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados
sólido ou semissólido, bem como gases contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem
inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d’água, ou exijam para isso soluções
técnicas ou economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível;
 Segregação e triagem: Consiste na separação dos resíduos no momento e local de sua geração, de acordo
com as características físicas, químicas, biológicas, o seu estado físico e os riscos envolvidos;
 Transportador: São as pessoas, físicas ou jurídicas, encarregadas da coleta e do transporte dos resíduos
entre as fontes geradoras e as áreas de destinação;
 Tratamento: Consiste na aplicação de método, técnica ou processo que modifique as características dos
riscos inerentes aos resíduos, reduzindo ou eliminando o risco de contaminação, de acidentes ocupacionais ou
de danos ao meio ambiente. O Tratamento pode ser aplicado no próprio estabelecimento gerador ou em outro
estabelecimento, observadas nestes casos, as condições de segurança para o transporte entre o
estabelecimento gerador e o local do tratamento.
 CONAMA: Conselho Nacional de Meio ambiente;
 CETESB: Companhia Ambiental do Estado de São Paulo;
 FDS: Ficha de informação de Segurança;
 IBAMA: Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos;
 MTE: Ministério do Trabalho e Emprego;
 CADRI: Certificado de Movimentação de Resíduos de Interesse Ambiental;
 ONU: Organização das Nações Unidas.

5. DESCRIÇÃO

A FKB indústria e equipamentos ltda sob o CNPJ: 03.971.113/0001-22, situada no Parque Agrinco, zona rural
de Guararema – SP. Empresa 100% nacional, fundada em 2000. Hoje pertencente ao grupo VAG DO BRASIL
HOLDING LTDA, que fabricam, válvulas, comportas, acessórios e atuadores industriais globalmente há 150 anos.
Com soluções que atendem projetos das principais empresas ao redor do mundo, cuja atividade principal é a
fabricação de válvulas, registros e dispositivos semelhantes, peças e acessórios.
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Figura 1: Localização da empresa FKB válvulas e comportas LTDA.

Suas atividades secundárias são:

a) Fabricação de esquadrias de metal;


b) Serviços de usinagem, tornearia e solda;
c) Serviço de corte e dobra de metais;
d) Fabricação de aparelhos e equipamentos de medida, teste e controle;
e) Manutenção e reparação de válvulas industriais;
f) Manutenção e reparação de máquinas e equipamentos para uso geral não especificados anteriormente
g) Instalação de máquinas e equipamentos industriais;
h) Instalação de outros equipamentos não especificados anteriormente;
i) Instalação de portas, janelas, tetos, divisórias e armários embutidos de qualquer material;
j) Obras de alvenaria;
k) Comércio atacadista de máquinas e equipamentos para uso industrial; partes e peças;
l) Serviços de engenharia;
m) Serviços de desenho técnico relacionados à arquitetura e engenharia.

Para a realização das atividade, a empresa utiliza produtos e matéria prima como: Metais ferrosos, tintas,
solventes, lubrificantes para corte e lubrificação das máquinas entre outros.
Além da área industrial, o estabelecimento é composto por restaurante e escritórios.
5.1. Plano de gerenciamento de resíduos sólidos

Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos - PGRS é um instrumento de gestão previsto na Política Nacional
dos Resíduos Sólidos - PNRS, aprovada pela Lei nº 12.305/2010, cujo objetivo é realizar um diagnóstico do
gerenciamento dos resíduos e, a partir deste propor ações, metas e indicadores para a adequação às normas
vigentes, de modo a garantir a destinação adequada dos resíduos gerados pelas atividades da instituição. Dentre
os conceitos trazidos pela referida lei, destaca-se a responsabilidade compartilhada dos geradores de resíduos:
fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, cidadão, poder público. Além dos titulares de serviços de
manejo de resíduos sólidos urbanos, são responsáveis pela implementação do PGRS. Devem, ainda, respeitar a
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seguinte hierarquia no manejo dos resíduos, conforme estabelecido na PNRS: não geração, redução, reutilização,
reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos.

Figura 2: Hierarquia no manejo dos resíduos sólidos (artigo 9º, da Lei 12.305/2010).

5.1.2. Fluxograma do processo produtivo

Para melhor compreensão dos processos, lista-se as etapas conforme figura:

Figura 3: Fluxograma do processo produtivo


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5.2. Procedimentos de gestão de resíduos

5.2.1. Classificação

Seguem a orientação da Resolução CONAMA 307/02 quanto à sua classificação, descrição e característica,
conforme indicado na tabela a seguir:
Tabela 1: Classificação de resíduos conforme Resolução CONAMA 307/02
Classificação do Resíduo Descrição do Resíduo Característica
Classe A Resíduo de demolição e pavimentação e solo proveniente de Reutilizáveis ou recicláveis como
terraplanagem: Componentes Cerâmicos (tijolos, blocos e telhas), agregado.
concreto e argamassa. Além de placas pré-moldadas em
concreto.
Classe B Plástico, Papelão, Papel, Metais, Vidros, Madeiras e Gesso. Resíduos recicláveis para outras
destinações.
Classe C Resíduos de varrição, Papel higiênico etc. Resíduos que não possuem
tecnologias ou aplicações
economicamente viáveis que
permitam sua recuperação ou
reciclagem.
Classe D Tintas, Solventes, Óleos, Produtos que contenham Amianto ou Resíduos Perigosos.
outros produtos nocivos à saúde.

A Norma NBR 10.004/04 classifica os resíduos sólidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e à
saúde pública, para que possam ser gerenciados adequadamente:

Tabela 2: Classificação de resíduos conforme NBR 10004/2004


Classificação do Resíduo Descrição do Resíduo Característica
Classe I Perigoso Resíduo que, em função de suas propriedades físicas, químicas ou
infectocontagiosas, pode apresentar risco à saúde pública, provocando
mortalidade, incidência de doenças ou acentuando seus índices ou ainda riscos
ao meio ambiente, quando o resíduo for gerenciado de forma inadequada;
Classe II Não perigoso, não inerte Aqueles que não se enquadram nas classificações de resíduos classe I -
Perigosos ou de resíduos classe II B - Inertes, podendo ter propriedades, tais
como: biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água;
Classe III Não perigoso, inerte Quaisquer resíduos que, quando amostrados de uma forma representativa,
segundo a ABNT NBR 10007, e submetidos a um contato dinâmico e estático
com água destilada ou deionizada, à temperatura ambiente, conforme ABNT
NBR 10006, não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a
concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água, excetuando-se
aspecto, cor, turbidez, dureza e sabor

A seguir lista dos resíduos, e suas classificações, gerados pelas atividades da empresa.
Tabela 3: Classificação dos resíduos gerados no estabelecimento
Resíduo CONAMA 307/02 NBR 10004/2004
Orgânicos/Inservíveis; resíduos de restaurante, varrição, C II
escritórios e similares.
Resíduo Industrial – Processo de corte de peças: borra de fluído D I
de corte; desengraxante; decapante.
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Resíduo industrial - Processo usinagem: corte; jateamento; D I


plástico; borra; papelão; aço carbono.
Resíduo industrial – Processo pintura; borra de tinta; pigmentos. D I

Sucatas em Madeira. B III

Sucatas Metálicas. B III

Cavacos de aço inox. B III

Cavacos de aço carbono e ferro B III

5.2.2. Manuseio
Para evitar acidentes, contaminações e outros riscos à saúde, é essencial que o colaborador siga as devidas
normas de segurança e proteção.
O controle do manuseio na gestão de resíduos é essencial para o meio ambiente e para a proteção da saúde e
segurança dos colaboradores.
São fornecidos EPIs adequados, enquanto o colaborador deve comprometer-se a utilizar os dispositivos protetores
corretamente e sempre manusear resíduos com cuidado e responsabilidade.
O manuseio correto do resíduo é uma das etapas do gerenciamento de resíduos. Os trabalhadores envolvidos
diretamente com os processos de higienização, manuseio e coleta e armazenamento dos resíduos são
submetidos ao exame médico admissional, periódico, de retorno ao trabalho, de mudança de função e
demissional, conforme estabelecido no PCMSO da Portaria nº 3214 do MTE. Ademais, o manuseio dos resíduos
conta também com o apoio de içamentos, como pórticos e empilhadeira.
Cabe ao colaborador atentar-se às condições ambientais (terreno, local, intempéries) com a finalidade de garantir
a segurança quando da execução da tarefa, bem como utilizar-se do EPI adequado (de acordo com a atividade
executada).
Os colaboradores designados para realizar o manuseio dos resíduos são previamente conscientizados, com
objetivo de prevenir o risco que o resíduo representa à saúde humana e ao meio ambiente e, sobre as medidas de
contingência e de primeiros socorros aplicáveis.

5.2.3. Segregação
Os resíduos gerados no empreendimento recebem procedimento de segregação em sua fonte de origem, de
modo a evitar que haja a mistura de resíduos incompatíveis, facilitando, com isso, a caracterização e destinação
final.

5.2.3.1. Coleta seletiva


A empresa dispõe de um sistema de coleta seletiva que atenda a demanda de geração dos resíduos, oferecendo
comodidade ao trabalhador, permitindo agilidade nas operações e sendo facilmente removidos. Na impossibilidade
da utilização de coletores que sigam o código de cores, os sacos plásticos utilizados dentro dos coletores devem
seguir o código de cores adotado para garantir a separação dos materiais até o destino final do resíduo.
Os coletores seguem o padrão de cores adotadas segundo a Resolução CONAMA 275/01, conforme descrito
abaixo:
Tabela 4 - Disposição de resíduos - Resolução CONAMA 275/01
AZUL Papel papelão

VERMELHO Plástico

VERDE Vidro

AMARELO Metal

PRETO Madeira

LARANJA Resíduos Perigosos

BRANCO Resíduos ambulatoriais e de serviços de saúde

ROXO Resíduos radioativos

MARROM Resíduos orgânicos


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CINZA Não reciclável / não passível de separação

O estabelecimento dispõe de coletores seletivos conforme e Resolução CONAMA 275/01:

Figura 4: Coletores seletivos

5.2.4. Quantificação
A quantificação dos resíduos tem com o objetivo alimentar o banco de dados que será mantido para auxiliar no
controle.
Outrossim, considerar-se-ão guias de pesagem (quando possível) a serem emitidas por receptores finais, bem
como estimativas de volume, podendo, ainda, ser adotada a mensuração através de conversão de
volume/densidade/massa específica, quando houver necessidade.
Lista-se abaixo a estimativa do volume de resíduos a serem gerados, considerando um valor médio em função de
1 (um) mês previstos para a execução das atividades:
Tabela 5: Estimativa de volume de resíduos gerado (mês)
Resíduo Classificação - NBR Item CADRI Quantidade
10004/2004
Orgânicos / Inservíveis - Resíduos de restaurante, II N/A 12,8 m³
varrição, escritórios e similares.
Resíduo Industrial – Processo de corte de peças: borra I Item 1 – ONU D099 16,66 l
de fluído de corte / desengraxante / decapante.
Resíduo industrial - Processo usinagem: corte / I Item 2 – ONU: D099 3,439 t
Jateamento / plástico / borra, papelão / aço carbono.
Resíduo industrial – Processo pintura: borra de tinta / I Item 3 – ONU: D099 7t
pigmentos
Sucatas em Madeira III N/A 397,5 kg
Sucatas Metálicas III N/A
Obs(aguardando
nota)
Cavacos de aço inox III N/A Obs(aguardando
nota)
Cavacos de aço carbono e ferro III N/A Obs(aguardando
nota)
OBS: A quantidade supracitada pode sofrer alteração de acordo com a sazonalidade das atividades.

6.2.5. Acondicionamento
Os resíduos são acondicionados em sacos ou recipientes resistentes a vazamentos e ações de punctura e
ruptura.
A capacidade dos recipientes de acondicionamento é dimensionada de acordo com a geração diária de cada tipo
de resíduo, de maneira que respeite os limites de peso de cada saco sem reaproveitamento e nem esvaziamento.
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Os recipientes para o acondicionamento devem apresentar bom estado de conservação e resistividade no que
tange ao contato com os resíduos e as intempéries, considerando o tempo de armazenamento e a prevenção
quanto à proliferação de vetores.
As embalagens utilizadas para o transporte terrestre de produtos perigosos devem ser devidamente identificadas.
Não será admitida a reutilização de quaisquer embalagens ou recipientes (bombonas, sacos e tambores)
empregados para acondicionamento de transporte de produtos perigosos.
Tabela 6: Acondicionamento dos Resíduos
Resíduo Acondicionamento atual Acondicionamento ideal

Orgânicos / Inservíveis - Resíduos de


restaurante, varrição, escritórios e
similares.

Resíduo Industrial – Processo de


corte de peças: borra de fluído de
corte / desengraxante / decapante.

Resíduo industrial - Processo


usinagem: corte / Jateamento /
plástico / borra, papelão / aço
carbono.

Resíduo industrial – Processo


pintura: borra de tinta / pigmentos

Sucatas em Madeira
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Sucatas Metálicas

Cavacos de aço inox

Cavacos de aço carbono e ferro

As lâmpadas fluorescentes devem ser acondicionadas na própria embalagem de compra e/ou caixas de madeira
ou bombonas identificadas, de forma que o armazenamento seja conforme a legislação e, posteriormente, seja
realizado o descarte correto destes resíduos através de logística reversa, prevista na Política Nacional de
Resíduos Sólidos de 2010. As pilhas e baterias são acondicionadas em recipientes de cor laranja, devidamente
identificados.

Figura 5: Exemplo de acondicionamento de lâmpadas fluorescentes


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Figura 6: Disposição de coletor de pilhas e baterias

5.2.6. Armazenamento temporário


O armazenamento de resíduos deve ser feito de modo a não alterar a quantidade/qualidade do resíduo. A escolha
do local para o armazenamento temporário consiste, preferencialmente, em baias de segregação, conforme
segundo a classe e tipo de resíduo. Os locais a serem utilizados para o armazenamento temporário devem
apresentar sinalização adequada (de segurança e de identificação dos resíduos), e serem projetados e
dimensionados de forma a assegurar a prevenção e combate a ocorrências de fogo, explosão ou de qualquer
liberação de contaminantes para água, ar ou solo.
Será construída uma central de resíduos em local que privilegia alternativas que facilitem o manuseio, reduzam a
quantidade de embalagens necessárias e garantam a estanqueidade e o retardo na propagação de incêndio no
caso de resíduos inflamáveis. A escolha do local para o armazenamento temporário consistirá, preferencialmente,
em baias de segregação, conforme segundo a classe e tipo de resíduo.
A instalação das baias ocorrerá em locais cobertos e com piso, conforme legislação e normas vigentes. As baias
de produtos não perigosos seguirão os princípios adotados pela NBR 11174.
Já a baia de resíduos perigosos deverá atender os seguintes requisitos específicos para sua edificação em
conformidade com as condicionantes exigidas pela Norma ABNT NBR 12.235.

Figura 7: Exemplo de central de resíduos

 Local com pavimento ou com base provida de material impermeabilizante;


 Afastado de águas superficiais e áreas alagadas;
 Sinalizado, limpo e organizado;
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 Os tambores deverão ser devidamente rotulados de forma a possibilitar identificação imediata dos resíduos
armazenados no local pavimentado;
 A área de armazenamento será limitada por dique de contenção, o qual deve ter a capacidade de 110% do
volume do maior tanque ou dispositivo, destinado a conter possíveis vazamentos ou derrames acidentais;
 A área será coberta e apresentará condições para assegurar a ventilação natural;
 O kit de emergência ambiental deverá estar próximo destas baias.

5.2.7. Periodicidade da coleta


A periodicidade da coleta visa manter a organização da empresa, além de desobstruir as áreas e ser
economicamente viável. São realizadas vistorias periódicas nas diversas áreas, incluindo os locais onde é
realizado o acondicionamento e armazenamento temporário de resíduos, sempre observando a capacidade
máxima de contenção de baias, caçambas, contentores, tambores e afins para que não haja o extravasamento.
Os resíduos oriundos das atividades de escritório, refeitório e banheiro são coletados duas vezes por semana pela
coleta pública municipal. Os resíduos industriais são destinados de acordo com a demanda.
Tabela 7: Periocidade da Coleta
Resíduo Periodicidade
Orgânicos / Inservíveis - Resíduos de restaurante, varrição,
2 (duas) vezes por semana
escritórios e similares.
Resíduo Industrial – Processo de corte de peças: borra de fluído
De acordo com a demanda
de corte / desengraxante / decapante.

Resíduo industrial - Processo usinagem: corte / Jateamento /


De acordo com a demanda
plástico / borra, papelão / aço carbono.

Resíduo industrial – Processo pintura: borra de tinta / pigmentos De acordo com a demanda

Sucatas em Madeira De acordo com a demanda

Sucatas Metálicas De acordo com a demanda

Cavacos de aço inox De acordo com a demanda

Cavacos de aço carbono e ferro De acordo com a demanda

5.2.8. Transporte e destinação final


Para a destinação final dos resíduos são consideradas, sobretudo, a avaliação da viabilidade técnica e econômica
do reuso, reciclagem e tratamento do resíduo.
Todos os resíduos são transportados e tratados ou dispostos por empresas licenciadas pelos órgãos ambientais
competentes. São mantidos os registros referentes às licenças para transporte e tratamento ou disposição, notas
fiscais, certificados de destinação, autorização para transporte de resíduos perigosos e outros documentos
exigidos pela legislação.
A destinação de resíduos classe I e outros que se encontram definidos como de interesse ambiental pela
CETESB, são precedidos da emissão de CADRI anteriormente ao seu transporte e disposição final.
A FKB, sempre que possível, priorizará a reciclagem e/ou reutilização de materiais utilizados para a execução das
atividades.

Tabela 8: Empresas de Transporte e Resíduos


Resíduo Transporte Destinação
Orgânicos / Inservíveis - Resíduos de restaurante, Coleta Pública Municipal Aterro
varrição, escritórios e similares.
Resíduo Industrial – Processo de corte de peças: borra RENOVA Coprocessamento
de fluído de corte / desengraxante / decapante.
Resíduo industrial - Processo usinagem: corte / RENOVA Coprocessamento
Jateamento / plástico / borra, papelão / aço carbono.
Resíduo industrial – Processo pintura: borra de tinta / RENOVA Coprocessamento
pigmentos
Sucata em Madeiras RECICLATEC Reciclagem
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Sucatas Metálicas Obs. Aguardando retorno do Fernando Reciclagem


(produção)
Cavacos de aço inox Obs. Aguardando retorno do Fernando Reciclagem
(produção)
Cavacos de aço carbono e ferro Obs. Aguardando retorno do Fernando Reciclagem
(produção)

5.2.9. Resíduos
a) Classe D - CONAMA 307 e classe I - NBR 10.004
Os resíduos sólidos contaminados com óleo, tinta e solvente como trapos, estopas, panos, pinceis inservíveis e
outros, são classificados como resíduo perigoso bem como as latas de tintas e de solventes vazias que devem ser
amassadas de forma que impeça o reuso.
Ocorrendo dúvidas sobre a classificação de algum material deve-se manuseá-lo como resíduo perigoso, identificá-
lo e solicitar o laudo técnico de classificação dos resíduos para o correto atendimento ao procedimento.
Todo armazenamento e acondicionamento, ainda que temporário, deve ser precedido da verificação de
incompatibilidade de seus reagentes. Para tanto, deve-se observar a constituição química do material e suas
reações a outros compostos através da consulta de sua respectiva Ficha de Segurança – FDS.
Os cartuchos vazios de impressoras devem ser recarregados para reuso, todavia quando não for possível a
reutilização, serão descartados junto com os resíduos contaminados.

b) Classe C - CONAMA 307 e classe II - NBR 10.004


Os resíduos classe II – NBR / Classe C - CONAMA (como por exemplo, resíduos de varrição, orgânicos, plásticos,
papel, papelão, papel higiênico, guardanapos engordurados etc.) recebem acondicionamento em sacos plásticos a
serem recolhidos e encaminhados para o aterro sanitário devidamente licenciado. A destinação destes resíduos é
feita pela coleta pública municipal.

c) Classe B – CONAMA e classe III– NBR 10.004


A geração de sucata metálica sejam materiais de grande porte como chapas residuais, e tubos de aço, como
também de pequeno porte tais cavacos de aço e ferro, receberão acondicionamento em recipientes específicos
temporariamente, de modo que posteriormente estejam aptos a serem comercializados.

5.3. Controle operacional

5.3.1. Medidas de redução


O processo de tomada de decisões e fomento a adoção de medidas para cumprir com as metas de redução de
resíduos obedece a uma sequência de ações, no que concerne à eliminação ou redução da geração da fonte.
Dessa forma, pretende-se otimizar a redução da quantidade e/ou a toxidade de resíduos, garantir a reciclagem, o
tratamento e a disposição final.
As medidas prioritárias consistem na aplicação de métodos de eliminação ou redução na fonte de geração, devido
ao seu caráter preventivo. Nas eventuais ocorrências em que as oportunidades de gestão dos resíduos de
eliminação ou redução não se mostrem mais viáveis, passa-se para o segundo nível hierárquico da Gestão de
Resíduos Industriais que consiste na reciclagem dos resíduos. A reciclagem só deve ser adotada após esgotarem
as ações de redução ou eliminação na fonte, pois esta possui uma maior relevância que a reciclagem.
Partindo da lógica de tratamento de resíduos, as ações envolvidas para garantir a qualidade do processo são
consideradas as propriedades físicas e/ou químicas e/ou biológicas dos resíduos a fim de orientar alternativas de
reciclagem de acordo com suas características.
Contudo, em última instância, na impossibilidade real de adotar as ações supracitadas, são perpetradas a
disposição final dos resíduos, avalizando, sobretudo, que os resíduos sejam dispostos em áreas específicas que
assegurem a manutenção da qualidade ambiental.
A divulgação de informações acerca de todo o processo supracitado neste tópico, bem como as outras
abordagens antes mencionadas, residi nos Treinamentos de Segurança e Meio Ambiente. Temáticas como os
processos de redução/eliminação na fonte geradora, segregação, controle da geração de resíduos, treinamento,
manutenção preventiva e armazenamento adequado são divulgados entre os colaboradores.

5.4. Treinamento e conscientização


Durante toda e qualquer atividade a ser desempenhada nas áreas do empreendimento, presume-se a capacitação
dos colaboradores para que possam desenvolver suas atividades pautadas em boas práticas, conscientização
acerca dos riscos e perigos associados bem como preservar e conservar o ambiente de trabalho perenemente.
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A FKB se utiliza de Programa de Treinamento que atenda ao Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos de
modo a assegurar a conscientização dos colaboradores através do estabelecimento de campanhas de
sensibilização ambiente.
As ações consistem em realização de palestras e treinamento sobre reciclagem e coleta seletiva, bem como
promover a divulgação de cartazes para o não desperdício. Essas campanhas têm como foco principal a
implementação da Coleta Seletiva nas diversas atividades e setores da empresa.
Deve-se ressaltar que, na implantação do sistema de coleta seletiva e reciclagem, devem ser considerados fatores
ambientais, econômicos, sociais e aqueles ligados a exigências legais, pontos estes que proporcionarão
sustentabilidade ao processo implantado.
A avaliação do mercado comprador de resíduos recicláveis faz-se fundamental no processo e coleta seletiva e
reciclagem. Com isso, avaliar critérios econômicos com o viés ambiental na compra de insumos e materiais e o
mercado comprador dos resíduos gerados a fim de fomentar a geração de renda através deste mercado.
Uma vez identificada esta demanda, os treinamentos são realizados conforme os planos de treinamento a serem
desenvolvidos.
Os treinamentos são registrados através de formulário de listas de presença devidamente identificadas.

5.5. Recomendações ambientais


A fim de ratificar todas as recomendações já indicadas neste plano, reitera-se a necessidade fundamental de:
 Controlar os resíduos gerados conforme descrito neste procedimento;
 Na ocorrência de vazamentos ou derramamentos de óleo ou produtos químicos deve-se adotar o uso do Kit de
Emergência Ambiental;
 É estritamente proibida qualquer atividade de incineração de quaisquer tipos de resíduos dentro das
dependências da empresa.

5.6. Remediação de áreas contaminadas


A potencial contaminação de solo nos empreendimentos pode ocorrer devido a vazamentos ou derramamentos de
produtos químicos, em especial de hidrocarbonetos derivados de petróleo, em função da existência de processos
e atividades tais como:
 Armazenamento e manuseio de óleos lubrificantes, combustíveis e graxas em tambores e tanques;
 Abastecimento e lubrificação de máquinas e equipamentos nas frentes de serviços;
 Vazamentos de combustível, óleo lubrificante e/ou fluido hidráulico em máquinas e equipamentos;
 Armazenamento de tintas e solventes em áreas de pintura de peças e estruturas;
 Armazenamento temporário de resíduos sólidos perigosos.

Esta sistemática de remediação de áreas contaminadas considera três níveis de cenários com suas respectivas
medidas mitigadoras:
 Pequeno Porte;
 Médio Porte;
 Grande Porte.

5.6.1. Pequeno porte


Em geral, pelas características do Empreendimento, essas emergências com vazamentos e derramamentos
apresentam pequeno porte, sendo tratadas com ações de mitigação, contidos imediatamente após a identificação
da ocorrência.
Tais ações consistem basicamente na remoção manual do solo contaminado e acondicionamento em tambor com
tampa e lacre, devidamente identificado. O material deverá ser enviado para armazenamento temporário em local
com piso impermeabilizado, cobertura e sistema de drenagem e contenção compatível. A destinação final do solo
contaminado será de acordo com as tecnologias disponíveis e economicamente viáveis, conforme determinado
pela subcontratada. Por outro lado, as medidas de prevenção dessas ocorrências estarão devidamente
implementadas no início das operações. Nas frentes de serviços onde houver manejo de produtos químicos
haverá Kit de mitigação e bandejas de contenção, compatível com as quantidades manipuladas. Os resíduos
gerados na utilização do Kit de mitigação e das bandejas de contenção deverão ser destinados conforme descrito
anteriormente. Além disso, deverão ser realizados simulados que contemplem o cenário de vazamento de
produtos químicos, a ser estipulado no Plano de Atendimento de emergência – PAE.

5.6.2. Médio porte


Para tratamento de situações de médio porte e potencial de degradação ambiental do solo, a empresa deverá
promover a recuperação da área degradada, através da condução de uma avaliação da extensão e grau de
contaminação, segundo requisitos legais locais e eventuais ajustamentos de conduta junto as Agências
Ambientais
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pertinentes. Será visado preliminarmente a imediata correção do processo gerador e a possibilidade de atenuação
natural da contaminação, sem intervenções adicionais e com o devido monitoramento.

5.6.3. Grande porte


Na hipótese de cenários de grande porte, associados a vazamentos de grandes volumes, irá considerar a
utilização da tecnologia mais segura e eficiente para o tratamento de solo contaminado por produtos químicos,
visando a degradação dos poluentes e uma redução a níveis aceitáveis para o uso futuro do solo, de acordo com
as legislações ambientais locais e parecer dos órgãos ambientais
responsáveis.

5.7. Recomendações de responsabilidade social


 Oferecer condições dignas de trabalho aos colaboradores, garantia de liberdade associativa e coibidas atitudes
discriminatórias.

5.8. Recomendações de segurança


 Obedecer e respeitar as sinalizações e indicações de segurança no empreendimento;
 Não transitar pela fábrica sem EPIs apropriados;
 Utilizar os EPIs apenas para a finalidade a que se destinam, mantendo-os sob sua guarda e conservação;
 Devem ser utilizadas luvas em PVC para o manuseio de todos os resíduos;
 Para o transporte de resíduos estocados em tonéis utiliza a luva em malha pigmentada ou PVC;
 Para manuseio de resíduos perigosos voláteis que liberem vapores orgânicos, como latas de tintas e solventes,
devem ser utilizados respiradores para fumos/gases e vapores;
 No transporte de coletores pesados, observar a prática de apoio do corpo sobre pernas para evitar traumas
lombares. Priorizar o uso dos equipamentos de Içamento.

5.9. Recomendações gerais


 Na ocorrência de acidentes ou incidentes ambientais, os colaboradores devem comunicar imediatamente os
gestores. As ocorrências são registradas, analisadas e divulgadas as medidas corretivas e preventivas e serão
efetivamente implementadas.
 O levantamento dos perigos/riscos associados às atividades abarca a avaliação de possíveis emergências,
concomitantemente a identificação das situações e eventos não planejados. Adotar-se-ão estratégias de ação
para todas as situações críticas identificadas, visando à prevenção e/ou mitigação dos impactos.
 Seguir as orientações do PLANO DE ATENDIMENTO À EMERGÊNCIAS – PAE.

5.10. Intervenções necessárias


Tabela 9: Plano de Ação
Item Tratativas
Central de Resíduos Implantar central de resíduos de acordo com as normas estabelecidas no item 6.2.6.
Armazenamento de lâmpadas Compor um local específico para o armazenamento das lâmpadas fluorescentes a serem
descartadas e em suas embalagens de compra. Adotar a política de logística reversa.
Organização e Triagem Devem ser alocados bombonas, sacos ou caçambas adjacentes aos setores identificados e
padronizados de acordo com a classificação CONAMA (tabela 4) em conformidade com os
resíduos específicos gerados em cada setor. Fazendo que, a segregação se torne mais
eficaz e facilite o transporte para o armazenamento temporário.
Kit de Mitigação Ambiental Dever-se-á implantar Kits de Mitigação Ambiental nas baias compostas por produtos
químicos (tintas e óleos).
Caçamba de lixo comum Providenciar caçambas de 1,6 m³ para resíduos de varrição, orgânicos, plásticos, papel,
papelão, papel higiênico, guardanapos engordurados etc. Alocar próximo ao restaurante.

5.11. Considerações finais


 É proibida a mistura entre resíduos incompatíveis conforme descrito no Inventário de Produtos Perigosos;
 Os resíduos deverão ser organizados, segregados e acondicionados corretamente, conforme sua classificação;
 É proibida a queima de quaisquer tipos de resíduos a céu aberto ou em recipientes, instalações e
equipamentos não licenciados para esta finalidade;
 Deverão ser realizadas, periodicamente, orientações com os colaboradores das frentes de serviços sobre
coleta seletiva, reciclagem e descarte de resíduos, além de palestras e treinamentos específicos neste
procedimento;
 Apresentar-se-á os dados compilados na planilha anexa, bem como avaliações por meio de gráficos e tabelas,
visando avaliar a evolução do projeto quanto às práticas ambientalmente adequadas relacionadas à gestão dos
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resíduos. A tabela deverá apresentar os valores de resíduos destinados no mês referente, já os gráficos
apresentarão as quantidades de resíduos destinados durante os meses de atividade, relacionando volume
destinado por tipo de tratamento;
 Nos anexos são apresentadas as empresas ambientais responsáveis pela destinação de resíduos, bem como,
seus respectivos documentos regulatórios ambientais pertinentes, manifestos de transportes de resíduos e
certificados de destinação final (quando aplicável).

5.12. Responsável técnico

________________________________________________
Roberta Benitez Tomasetti Martins Favaro
Engenheira Ambiental
CREA/SP: 5063634139

6. ANEXOS

Não há anexos específicos para este procedimento.

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