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1. OBJETIVO
Minimizar os impactos ambientais relacionados com a geração e a disposição de resíduos da
construção civil, disciplinando as ações necessárias.
Estabelecer as condições e padrões de lançamento de efluentes nos corpos de água.
Estabelecer um controle da poluição do ar.
O objetivo prioritário é a não geração de resíduos e secundariamente a redução, a reutilização, a
reciclagem e a destinação final.
2.2. Conceitos
Unidade: SECALUX COMÉRCIO E INDUSTRIA LTDA
Resíduos processo de produção: são os provenientes de montagem, metalurgia, e os
resultantes da preparação dos varais, tais como: varais de chão, teto, portáteis e
paredes.
Geradores: são as pessoas físicas ou jurídicas, responsáveis por atividades ou
empreendimentos que geram resíduos definidos acima;
Transportadores: são pessoas físicas ou jurídicas, encarregadas da coleta e do
transporte dos resíduos entre as fontes geradoras e as áreas de destinação;
Princípio dos 3Rs:
Redução – é a utilização somente dos materiais que são realmente necessários e
evitar o seu desperdício;
Reutilização – é o processo de reaplicação de um resíduo, sem transformação do
mesmo;
Reciclagem – é o processo de reaproveitamento de um resíduo, após ter sido
submetido à transformação;
Beneficiamento: é o ato de submeter um resíduo a operações e/ou processos que
tenham por objetivo dota-los de condições que permitam que sejam utilizados como
matéria prima ou produto;
Aterro de Resíduos: é a área onde serão empregadas técnicas de disposição de
resíduos no solo, visando à preservação de materiais segregados de forma a
possibilitar seu uso futuro e/ou futura utilização da área, utilizando princípios da
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ASSUNTO UNIDADE VERSÃO FOLHA N°
engenharia para confiná-los ao menor volume possível, sem causar danos à saúde
pública e ao meio ambiente;
Áreas de Destinação dos Resíduos: são áreas destinadas ao beneficiamento ou a
disposição final dos resíduos;
Corpos de água – águas doces, salobras e salinas do território nacional;
Corpo Receptor – corpo hídrico superficial que recebe o lançamento de um efluente
Classe A:
Classe B: deverão ser reutilizados ou reciclados ou encaminhados para as áreas de
armazenamento temporário, sendo dispostos de modo a permitir a sua utilização ou
reciclagem futura, em caso de não houver a possibilidade de reutilização, será
destinada à empresa terceira Sucatas São José;
Classe C: a destinação será de acordo com as orientações do fabricante ou
fornecedor desses produtos, (a levantar...)
Classe D: deverão ser armazenados, transportados e destinados em conformidade
com as normas técnicas específicas.
PLANO
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3. PROCEDIMENTOS
3.1. Condições para os iniciais
A unidade geradora deve elaborar e implementar um “Plano de Controle de Resíduos”, com
o objetivo de estabelecer os procedimentos necessários para o manejo e destinação
ambientalmente adequados dos resíduos.
A Resolução do CONAMA N .7 de 5 de julho de 2002 determina sobre o “Plano de
Controle de Resíduos”:
Empreendimentos e atividades não enquadrados na legislação como objeto de
licenciamento ambiental deverão apresentar o Plano de Controle de Resíduos
juntamente com o projeto de empreendimento para análise pelo órgão competente do
poder público municipal, em conformidade com o Programa Municipal de
Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil;
Empreendimentos sujeitos ao licenciamento ambiental terão o Plano de Controle de
Resíduos analisados dentro do processo de licenciamento, junto ao órgão competente.
O “Plano de Controle de Resíduos” deve conter:
1 – Identificação das atividades/ aspectos significativos ( LAI );
2 – Determinação de boas práticas, visando minimizar os impactos ambientais;
3 – Desenvolvimento das Instruções de Trabalho;
4 – Implementação e Treinamentos;
5 – Avaliação do Desempenho do Procedimento de Controle de Resíduos.
3.2.1. Caracterização
Visa identificar e quantificar os resíduos da unidade, nas suas diversas fases.
A unidade deverá elaborar uma planilha de caracterização de resíduos para todas as
etapas da obra e/ou da característica da unidade tendo como base a Tabela de
Referência de “Caracterização dos Resíduos”, que exemplifica os resíduos gerados na
unidade ou etapa da obra, quantificando a sua geração em pouca, média ou grande
geração.
3.2.2. Triagem
Deve ser realizada da melhor forma na unidade geradora, respeitando a classificação
dos resíduos.
3.2.3. Acondicionamento
Deve-se definir a melhor forma de confinamento dos resíduos após a geração até a
etapa de transporte, assegurando condições de reutilização e de reciclagem. A unidade
deve levar em consideração a Tabela de Materiais Recicláveis e Não Recicláveis e a
Tabela de Resíduos Destinados ao Aterro, com as respectivas características de
acondicionamento dos resíduos gerados pela mesma e baias para cada tipo de resíduos.
3.2.4. Transporte
O transporte deverá ser realizado em conformidade com as etapas anteriores e com a
NBR 13221 da ABNT para transporte de resíduos.
3.2.5. Destinação
A correta destinação também depende dos locais determinados pelo Plano Municipal
de Gerenciamento de Resíduos, que deve conter as áreas aptas para o recebimento,
triagem e armazenamento temporário de pequenos volumes, em conformidade com o
porte da área urbana municipal, possibilitando a destinação posterior dos resíduos
oriundos de pequenos geradores às áreas de beneficiamento.
3.2.7 Monitoramento
Será utilizada a Tabela de Referência “Monitoramento de Resíduos Controlados”, para
avaliação do Desempenho do Procedimento de Controle de Resíduos.
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A inspeção dos resíduos controlados pela empresa deve ser realizada diariamente, mas
o registro da avaliação deverá ocorrer mensalmente. O responsável pela inspeção e
avaliação está apresentado no item 4 deste plano.
4. RESPONSABILIDADES
Legenda:
R - Responsável
E - Executor
C - Consultado
I - Informado