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PLANO

ASSUNTO UNIDADE VERSÃO FOLHA N°

PLANO DE CONTROLE DE SECALUX FILIAL 0 1/7


RESÍDUOS PCR

1. OBJETIVO
Minimizar os impactos ambientais relacionados com a geração e a disposição de resíduos da
construção civil, disciplinando as ações necessárias.
Estabelecer as condições e padrões de lançamento de efluentes nos corpos de água.
Estabelecer um controle da poluição do ar.
O objetivo prioritário é a não geração de resíduos e secundariamente a redução, a reutilização, a
reciclagem e a destinação final.

2. DISPOSIÇÕES GERAIS E DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA


2.1. Documentos de Referência
Anexo 44 – Controle das Legislações SMS
NBR ISO 14001:2000;
Tabela de Referência “Caracterização dos Resíduos”
Anexo 36 “Plano de Controle de Resíduos”
Tabela de Referência “Monitoramento de Resíduos Controlados”
Anexo 37 “Plano de Controle de Impacto Ambiental e Riscos de Segurança e Saúde – LAI”.
Tabela de Referência “Materiais Recicláveis e Não Recicláveis”
Tabela de Referência “Resíduos Destinados ao Aterro”

2.2. Conceitos
 Unidade: SECALUX COMÉRCIO E INDUSTRIA LTDA
 Resíduos processo de produção: são os provenientes de montagem, metalurgia, e os
resultantes da preparação dos varais, tais como: varais de chão, teto, portáteis e
paredes.
 Geradores: são as pessoas físicas ou jurídicas, responsáveis por atividades ou
empreendimentos que geram resíduos definidos acima;
 Transportadores: são pessoas físicas ou jurídicas, encarregadas da coleta e do
transporte dos resíduos entre as fontes geradoras e as áreas de destinação;
 Princípio dos 3Rs:
Redução – é a utilização somente dos materiais que são realmente necessários e
evitar o seu desperdício;
Reutilização – é o processo de reaplicação de um resíduo, sem transformação do
mesmo;
Reciclagem – é o processo de reaproveitamento de um resíduo, após ter sido
submetido à transformação;
 Beneficiamento: é o ato de submeter um resíduo a operações e/ou processos que
tenham por objetivo dota-los de condições que permitam que sejam utilizados como
matéria prima ou produto;
 Aterro de Resíduos: é a área onde serão empregadas técnicas de disposição de
resíduos no solo, visando à preservação de materiais segregados de forma a
possibilitar seu uso futuro e/ou futura utilização da área, utilizando princípios da
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engenharia para confiná-los ao menor volume possível, sem causar danos à saúde
pública e ao meio ambiente;
 Áreas de Destinação dos Resíduos: são áreas destinadas ao beneficiamento ou a
disposição final dos resíduos;
 Corpos de água – águas doces, salobras e salinas do território nacional;
 Corpo Receptor – corpo hídrico superficial que recebe o lançamento de um efluente

2.3. Disposições Gerais


2.3.1. Classificação dos Resíduos

Classe Definição Tipos de Resíduos


São os resíduos reutilizáveis ou
A recicláveis como agregados

São os resíduos recicláveis para


B Plásticos, papel/papelão, metais, vidros, madeiras e outros.
outras destinações
São os resíduos para os quais não
foram desenvolvidas tecnologias
C ou aplicações economicamente
viáveis que permitam sua
reciclagem/recuperação
São os resíduos perigosos - do processo de produção: tintas, solventes, óleos e
enquadrados como Classe I, da outros;
D
NBR 10.004, da ABNT. - contaminados oriundos reformas e reparos (instalações
industriais e outros).

2.3.2. Destinação dos Resíduos da Produção


A destinação dos resíduos gerados pelas unidades deverá ser prevista da seguinte
forma:

 Classe A:
 Classe B: deverão ser reutilizados ou reciclados ou encaminhados para as áreas de
armazenamento temporário, sendo dispostos de modo a permitir a sua utilização ou
reciclagem futura, em caso de não houver a possibilidade de reutilização, será
destinada à empresa terceira Sucatas São José;
 Classe C: a destinação será de acordo com as orientações do fabricante ou
fornecedor desses produtos, (a levantar...)
 Classe D: deverão ser armazenados, transportados e destinados em conformidade
com as normas técnicas específicas.
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2.3.3. Lançamento de Efluentes em Corpos de Água


Os efluentes de qualquer fonte poluidora somente poderão ser lançados, diretos ou
indiretamente, nos corpos de água desde que obedeçam às condições e padrões
previstos relacionados a seguir, resguardadas outras exigências cabíveis:
 O efluente não deverá causar ou possuir potencial para causar efeitos tóxicos aos
organismos aquáticos no corpo receptor, de acordo com os critérios de toxidade
estabelecidos pelo órgão ambiental competente, caso o corpo de água inclua
restrições de toxicidade;
 Os critérios de toxidade prevista no parágrafo anterior devem se basear em
resultados de ensaios eco toxicológicos padronizados, utilizando organismos
aquáticos, e realizados nos efluente.
A disposição de efluentes no solo, mesmo tratados, não poderá causar poluição ou
contaminação das águas.

3. PROCEDIMENTOS
3.1. Condições para os iniciais
A unidade geradora deve elaborar e implementar um “Plano de Controle de Resíduos”, com
o objetivo de estabelecer os procedimentos necessários para o manejo e destinação
ambientalmente adequados dos resíduos.
A Resolução do CONAMA N .7 de 5 de julho de 2002 determina sobre o “Plano de
Controle de Resíduos”:
 Empreendimentos e atividades não enquadrados na legislação como objeto de
licenciamento ambiental deverão apresentar o Plano de Controle de Resíduos
juntamente com o projeto de empreendimento para análise pelo órgão competente do
poder público municipal, em conformidade com o Programa Municipal de
Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil;
 Empreendimentos sujeitos ao licenciamento ambiental terão o Plano de Controle de
Resíduos analisados dentro do processo de licenciamento, junto ao órgão competente.
O “Plano de Controle de Resíduos” deve conter:
1 – Identificação das atividades/ aspectos significativos ( LAI );
2 – Determinação de boas práticas, visando minimizar os impactos ambientais;
3 – Desenvolvimento das Instruções de Trabalho;
4 – Implementação e Treinamentos;
5 – Avaliação do Desempenho do Procedimento de Controle de Resíduos.

3.2. Etapas do Procedimento de Controle de Resíduos


As etapas para implantação são as seguintes: Caracterização, Triagem, Acondicionamento,
Transporte e Destinação
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3.2.1. Caracterização
Visa identificar e quantificar os resíduos da unidade, nas suas diversas fases.
A unidade deverá elaborar uma planilha de caracterização de resíduos para todas as
etapas da obra e/ou da característica da unidade tendo como base a Tabela de
Referência de “Caracterização dos Resíduos”, que exemplifica os resíduos gerados na
unidade ou etapa da obra, quantificando a sua geração em pouca, média ou grande
geração.

3.2.2. Triagem
Deve ser realizada da melhor forma na unidade geradora, respeitando a classificação
dos resíduos.

3.2.3. Acondicionamento
Deve-se definir a melhor forma de confinamento dos resíduos após a geração até a
etapa de transporte, assegurando condições de reutilização e de reciclagem. A unidade
deve levar em consideração a Tabela de Materiais Recicláveis e Não Recicláveis e a
Tabela de Resíduos Destinados ao Aterro, com as respectivas características de
acondicionamento dos resíduos gerados pela mesma e baias para cada tipo de resíduos.

3.2.4. Transporte
O transporte deverá ser realizado em conformidade com as etapas anteriores e com a
NBR 13221 da ABNT para transporte de resíduos.

3.2.5. Destinação
A correta destinação também depende dos locais determinados pelo Plano Municipal
de Gerenciamento de Resíduos, que deve conter as áreas aptas para o recebimento,
triagem e armazenamento temporário de pequenos volumes, em conformidade com o
porte da área urbana municipal, possibilitando a destinação posterior dos resíduos
oriundos de pequenos geradores às áreas de beneficiamento.

3.2.6 Treinamento e Sensibilização


A implantação do “Plano de Controle de Resíduos”, como determina esta norma
depende diretamente das equipes da unidade, envolvida no processo de produção,
sendo necessário formar e capacitar cada participante como co-responsável do
gerenciamento das ações implantadas.

3.2.7 Monitoramento
Será utilizada a Tabela de Referência “Monitoramento de Resíduos Controlados”, para
avaliação do Desempenho do Procedimento de Controle de Resíduos.
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A inspeção dos resíduos controlados pela empresa deve ser realizada diariamente, mas
o registro da avaliação deverá ocorrer mensalmente. O responsável pela inspeção e
avaliação está apresentado no item 4 deste plano.

3.3 Etapas do procedimento para o Lançamento de Efluentes


3.3.1. Caracterização do Curso D’água
Visa identificar, junto ao órgão ambiental ou órgão gestor de recursos hídricos, o nível de
enquadramento do curso d ’água para o estabelecimento dos tipos e quantidades de efluentes
autorizados pelas entidades competentes.
Os corpos de água dos tipos Águas Doces, Salobras e Salinas são classificados segundo a
qualidade requerida para os seus usos preponderantes, em treze classes, conforme a tabela de
referência “Classificação de Corpos de Água”, sendo que o conjunto de parâmetros de
qualidade de água e os padrões permitidos no enquadramento estão estabelecidos na
Resolução do CONAMA 020/86.
3.3.2 Condições de lançamento de efluentes
 pH entre 5 a 9;
 Temperatura: inferior a 40ºC, sendo que a variação de temperatura do corpo receptor não deverá
exceder a 3ºC na zona de mistura;
 Material sedimentáveis: até 1 mL/L em teste de 1 hora em cone Imhoff. Para o lançamento em lagos
e lagoas, cuja velocidade de circulação seja praticamente nula, os materiais sedimentáveis deverão
estar virtualmente ausentes;
 Regime de lançamento com vazão máxima de até 1,5 vezes a vazão média do período de atividade
diária do agente poluidor, exceto nos casos permitidos pela autoridade competente;
 óleos e graxas:
1 - Óleos minerais: até 20mg/L; e,
2- Óleos vegetais e gorduras animais: até 50mg/L; e,
 Ausência de materiais flutuantes.
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4. RESPONSABILIDADES

Função 1 Função 1 Função 1 Função 1 Função 1


Atividades
Coleta Seletiva e Resp. Adm. Téc. Téc. Resp.
Almoxarife
Reciclagem Financeiro- I
Segurança Qualidade
R I E C
Controle de Resíduos Engº Téc.
Mestre Almoxarife Resp.
Produção E E
Qualidade C
R E
Limpesa do canteiro Engº Encarrega- Téc.
Mestre Resp.
Produção E
dos Qualidade C
R E I
Preenchimento da Engº Téc.
Tabela Monitoramento Mestre SESMT Resp.
Produção I I
Qualidade C
de Resíduos I E

Legenda:
R - Responsável
E - Executor
C - Consultado
I - Informado

Elaborado / revisado por: Aprovado para uso:


Data
_____________________________________ 19/03/2019 ____________________________
Resp.QSMS GC

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