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MOMENTO REVIEW

Dados de identificação do acadêmico:

Aluno(a): MARCELO CIPRIANO


Disciplina: Gestão e Tratamento de Resíduos Sólidos e Gasosos
Curso: Gestão Ambiental

Objetivo dessa atividade é reler as informações apresentadas nas unidades da disciplina, fazer as anotações, reescrever e sintetizar o
conteúdo. Os acadêmicos podem compartilhar as ideias com os colegas, porém é necessário que cada um faça a sua escrita individual
de forma compreensível, sem cópia fiel dos colegas e sem plágio.
Ressaltando que, de acordo com a Lei nº 9.610/98, a qual trata da violação dos direitos aurorais, plágio é crime, sujeito a pagamento de
multa ou reclusão de até quatro anos, dependendo da extensão e da forma como o direito do autor foi violado.
Critérios de avaliação do review:
- Qualidade do texto escrito, sem erros ortográficos.
- Resumo do tópico deve fazer sentido com o conteúdo tradado em sala de aula e, apresentado nas unidades de ensino da disciplina.
- Resumo dos tópicos não devem apresentar plágio, ou seja, textos copiados sem referências, é necessário que o texto seja desenvolvido
de acordo com o seu entendimento.
- Cada tópico deve ser desenvolvido em no mínimo 5 e no máximo 10 linhas, fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12.
- Apresentar resumo de TODOS os tópicos relacionados no momento review, visto que cada tópico corretamente apresentado
corresponde a 0,5 pontos.
Conteúdo da prova Resumo
Tópicos
Tópicos Review – 1º Semana
Reutilização e
reciclagem Reutilização: é quando após o uso um produto se pode utiliza-lo varias vezes, devemos
reaproveitar esse produto o máximo possível a fim de combater o desperdício, quando já não se
pode mais utiliza-lo, deve-se fazer a reciclagem que consiste em separar os produtos que já foram
usados para que eles possam ser transformados novamente em outros produtos. O bom de
reutilizar e reciclar é que esses materiais não vão parar nos lixões de forma inadequada e assim
preservamos o meio ambiente diminuindo o descarte no lixo.

Resíduos perigosos;
resíduos inertes e Resíduos perigosos: são os de classe I = aqueles que apresentam risco à saúde pública,
resíduos não inertes. provocando mortalidade, incidência de doenças ou acentuando seus índices, bem como riscos
ao meio ambiente, quando o resíduo for gerenciado de forma inadequada.
Resíduos inertes: são os de classe II B = têm baixa periculosidade, mas ainda oferecem
capacidade de reação química em certos meios.
Resíduos não inertes: são os de classe II A = são aqueles que, por suas características
intrínsecas, não oferecem riscos à saúde nem ao meio ambiente.

Referencia: Livro Saúde Coletiva – Resíduos Sólidos – Autora: Raquel Finkler. p. 11.

Resíduos orgânicos, Resíduos orgânicos: são todos os resíduos gerados que têm origem animal ou vegetal, tipo
resíduos urbanos e alimentos, cascas, animais mortos, folhas, muitos desses residuos, sofrem processo de
coleta seletiva. decomposição natural, desaparecem rapidamente da natureza.
Resíduos urbanos: são todos os tipos de resíduos gerados em domicílios, industrias, comercios
construção civil, nos serviços de saude e tambem na limpesa pública, normalmente resíduos
gerados no nosso cotidiano.
Coleta seletiva: são os processos que separam o lixo organico do não organico, isto é o lixo seco,
tipo papel, vidro, plastico, que devem ser são reciclados e o lixo organico que deveriam virar
compostagens ou descarte adequadamente nos aterros sanitarios.
Compostagem.
Compostagem são os processos naturais em que os microrganismos degradam a materia
organica, isto é onde o lixo organico se transforma em uma especie de atubo para ajudar a terra
a formar um solo rico em nutrientes, com as sobras de frutas, verduras e fezes de animais se
forma um composto organico poderoso, se todos utilizassem da compostagem com frequencia,
aumentaria a vida útil dos aterros sanitários, com isso levaria mais anos em abrir novos aterros.

Licença ambiental, Licença ambiental: é um procedimento técnico-administrativo pelo qual o órgão ambiental
licença prévia de competente avalia os empreendimentos potencialmente causadores de impacto ambiental,
instalação e licença autorizando, ou não, sua instalação e operação.
operacional. Licença prévia de instalação: concedida na fase preliminar do planejamento da atividade ou
empreendimento, aprovando a sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e
estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de
implementação (FIORILLO, 2014).
Licença operacional: sucede a licença de instalação, tendo como finalidade autorizar a “operação
da atividade ou empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das
licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e condicionantes determinadas para
a operação”.

Referencia: Livro Gestão Ambiental – Gerenciamento e tratamento de resíduos sólidos


industriais – Autora: Ronei Tiago Stein. p. 13.

Lei 12.305/10 e logística Lei 12.305/10: O descarte inadequado de resíduos sólidos pode provocar sérias consequências
reversa. para a saúde pública e para o meio ambiente. Com o objetivo de orientar estados e municípios
para uma melhor gestão desses resíduos.
Logística reversa: retorno dos materiais que foram utilizados no processo produtivo, tendo em
vista o seu reaproveitamento ou o descarte apropriado para a proteção ambiental.

Referência: Livro Biosegurança – Política Nacional de Resíduos Sólidos – Autora: Fernanda


Stapenhorst. p. 1,4.
Tópicos Review – 2º Semana
Plano de
Gerenciamento de O Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde é o documento que aponta e
Resíduos Sólidos descreve as ações relativas ao manejo dos resíduos sólidos, observadas suas características e
(PGRS). riscos, no âmbito dos estabelecimentos, contemplando os aspectos referentes à geração,
segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, tratamento e disposição
final, bem como as ações de proteção à saúde pública e ao meio ambiente.

Disponível em: <https://www.saude.mg.gov.br/images/documentos/res_306.pdf>.Acessado em:


22/03/2002.

Gerenciamento de
Resíduos de Serviços Grupo A — resíduos com a possível presença de agentes biológicos, que, por suas
de Saúde – RSS e a características, podem apresentar risco de infecção. Grupo B — resíduos contendo substâncias
classificação dos químicas que podem apresentar risco à saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas
resíduos. características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade. Grupo C — quaisquer
materiais resultantes de atividades humanas que contenham radionuclídeos em quantidades
superiores aos limites de isenção especificados nas normas da Comissão Nacional de Energia
Nuclear (CNEN) e para os quais a reutilização é imprópria ou não prevista. Grupo D — resíduos
que não apresentem risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente,
podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares. Grupo E — materiais perfurocortantes ou
escarificantes, como lâminas de barbear, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas
endodônticas, pontas diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas, tubos capilares, micropipetas,
lâminas e lamínulas, espátulas, utensílios de vidro quebrados no laboratório (pipetas, tubos de
coleta sanguínea e placas de Petri) e outros similares.

Referencia: Livro Logística Reversa – Gerenciamento da logística reversa de resíduos


sólidos urbanos e de saúde – Autora: Isis Boostel. p. 5.
Tipos de resíduos de Resíduos de serviços de saúde: são os resíduos produzidos em hospitais, clínicas médicas e
serviço de saúde e veterinárias, laboratórios de análises clínicas, farmácias, centros de saúde, consultórios
classificação dos odontológicos e outros estabelecimentos afins. Esses resíduos podem ser agrupados em dois
resíduos de serviços da níveis distintos: resíduos comuns e resíduos sépticos.
saúde. Resíduos de Serviços de Saúde são classificados em:
-Grupo A (Subgrupos A1, A2, A3, A4 e A5) – Risco biológico.
-Grupo B (Resíduos Químicos) – Risco químico.
-Grupo C (Resíduos Radioativos) – Risco radiológico.
-Grupo D (Resíduos domésticos) – Não oferece risco.
-Grupo E (Resíduos Perfuro cortantes) – Risco biológico.

Referencia: Livro Saneamento – Gerenciamento de resíduos sólidos – Autora: Magnum Eltz.


p. 4.

Resolução da Diretoria A Resolução RDC 306 fala sobre o gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde (RSS) e
Colegiada (RDC) Nº como ele está relacionado ao conjunto de procedimentos que devem ser planejados e
306, de 7 de dezembro implementados a partir de bases científicas e técnicas, normativas e legais.
de 2004. Os resíduos de serviços de saúde são classificados como: Grupo A / Grupo B / Grupo C / Grupo
D / Grupo E.

Referencia: Livro Logística Reversa – Gerenciamento da logística reversa de resíduos


sólidos urbanos e de saúde – Autora: Isis Boostel. p. 5.

Logística reversa dos A logística reversa envolve diferentes setores, de forma que cada um tenha responsabilidade
resíduos sólidos. sobre a correta destinação dos resíduos sólidos. A indústria tem um papel fundamental e
obrigações legais para recolher produtos e embalagens pós-consumo. É dever também das
empresas garantir o reaproveitamento desses resíduos, podendo ser no mesmo ciclo ou em
outros ciclos produtivos.

Referencia: Livro Logística Reversa – Gerenciamento da logística reversa de resíduos


sólidos urbanos e de saúde – Autora: Isis Boostel. p. 6.
Tópicos Review – 3º Semana
Conceito de poluição e O conceito de poluição encontra-se definido na Política Nacional de Meio Ambiente (PNMA)
as principais fontes de (BRASIL, 1981, documento on-line), no seu artigo 3º, como: a degradação da qualidade ambiental
poluição. resultante de atividades que direta ou indiretamente:
a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população;
b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas;
c) afetem desfavoravelmente a biota;
d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente;
e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos.

Referência: Livro Fundamentos da Engenharia Ambiental – Poluição, energia e meio


ambiente– Autora: Raquel Finkler. p. 4.

Técnicas de controle da Existem alguns cuidados, tecnologias e equipamentos que podem ser utilizados visando à
poluição atmosférica. minimização dos poluentes atmosféricos. Em um nível industrial, os equipamentos mais utilizados
são: as câmaras de sedimentação gravitacional realizam a separação dos poluentes do fluxo
gasoso; os ciclones utilizam tanto a força gravitacional quanto a força centrípeta simultaneamente;
a filtração é o mecanismo mais utilizado no controle da poluição do ar (Filtros descartáveis e
Filtros não descartáveis); os lavadores são equipamentos que utilizam, como princípio básico de
funcionamento, a absorção das partículas presentes em um fluxo gasoso e os precipitadores
eletrostáticos se baseiam na ionização das partículas presentes no fluxo gasoso.

Referência: Livro Controle da Poluição – Danos causados pela poluição, dispersão de


poluentes e técnicas de controle – Autora: Vanessa de Souza Machado. p. 283-285.

Efeito estufa versus O efeito estufa é um mecanismo natural do planeta Terra que é responsável por deixar a
aquecimento global. temperatura numa média de 15ºC no globo terrestre, temperatura ideal para o equilíbrio de grande
parte das formas de vida no planeta, já o aquecimento global é caracterizado como o aumento da
temperatura do planeta causado pelo acúmulo, em grande quantidade, de gases poluentes na
atmosfera, o que acarreta uma maior retenção da irradiação do calor solar da superfície terrestre.
Referência: Livro Meio Ambiente – Poluição atmosférica – Autora: Ronei Tiago Stein. p. 220-
221.

Protocolo de Quito ou O Protocolo de Quioto constitui um tratado complementar à Convenção-Quadro das Nações
Kyoto. Unidas sobre Mudança do Clima, definindo metas de redução de emissões para os países
desenvolvidos e os que, à época, apresentavam economia em transição para o capitalismo,
considerados os responsáveis históricos pela mudança atual do clima.

Criado em 1997, o Protocolo entrou em vigor no dia 16 de fevereiro de 2005, logo após o
atendimento às condições que exigiam a ratificação por, no mínimo, 55% do total de países-
membros da Convenção e que fossem responsáveis por, pelo menos, 55% do total das emissões
de 1990.

Ministerio do meio ambiente. Disponível em: <https://antigo.mma.gov.br/clima/convencao-das-


nacoes-unidas/protocolo-de-quioto.html>. Acesso em: 23-03-2022.

Crédito de carbono e
Mecanismo de Crédito de carbono: seria um incentivo aos projetos de sustentabilidade ou certificados emitidos
Desenvolvimento para uma pessoa ou empresa que reduziu a sua emissão de gases do efeito estufa, importante
Limpo. instrumento de controle em relação às emissões de gases poluentes na atmosfera, mecanismo
de Desenvolvimento Limpo (MDL), o qual consistia na flexibilização que poderia ser adotada pelos
países integrantes do acordo, esse mecanismo é especialmente importante para os países em
desenvolvimento, pois permite que eles se beneficiem das reduções em relação à emissão de
gases do efeito estufa na atmosfera, sendo possível a venda das Reduções Certificadas de
Emissões (RCEs)

Referência: Livro Meio Ambiente – Poluição atmosférica – Autora: Ronei Tiago Stein. p. 220-
224.
Energia biomassa. Energia biomassa é resultado da queima de matérias-primas orgânicas. Essa definição, no
entanto, não engloba combustíveis fósseis, apesar de estes serem derivados do ramo vegetal e
mineral, como nos casos do carvão, do petróleo e do gás natural. A energia obtida a partir de
biomassa: utiliza-se a biomassa na produção de energia por meio da combustão de material
orgânico por quatro tecnologias diferentes (pirólise, gaseificação, combustão e cocombustão).

Referência: Livro Fundamentos da Engenharia Ambiental – Poluição, energia e meio


ambiente– Autora: Raquel Finkler. p. 7.

Energias renováveis e As principais energias renováveis são aquelas que se regeneram espontaneamente ou através
não renováveis. da intervenção humana: Energia eólica: é obtida pela transformação do movimento do vento em
energia útil; Energia solar: é proveniente da luz e do calor do sol, aproveitada e utilizada por meio
de diferentes tecnologias, principalmente o aquecimento solar, a energia solar fotovoltaica, a
energia heliotérmica e a arquitetura solar; Energia obtida a partir de biomassa: utiliza-se a
biomassa na produção de energia por meio da combustão de material orgânico por quatro
tecnologias diferentes (pirólise, gaseificação, combustão e cocombustão) e Energia oceânica: é
resultante da movimentação das massas de águas dos oceanos advindas das marés.
Enquanto as energias não renováveis mais utilizadas são o petróleo, carvão mineral e o gás
natural.

Referência: Livro Fundamentos da Engenharia Ambiental – Poluição, energia e meio ambiente


– Autora: Raquel Finkler. p. 7.

Poluição hídrica e Poluição hídrica: alteração da quantidade e qualidade das águas dos recursos hídricos, sendo
poluição atmosférica. estes as formas nas quais as águas subterrânea e superficial estão disponíveis (como rios, lagos,
oceanos e lençóis freáticos). Em termos de quantidade, os maiores impactos podem ser
observados nas áreas urbanas, nas quais aspectos como a impermeabilização do solo e o seu
modo de uso contribuem para a alteração no ciclo hidrológico, mudando, consequentemente,
seus aspectos quantitativos. Poluição atmosférica: é um dos maiores problemas ambientais
enfrentados pela humanidade, lançando as emissões de gases, materiais particulados e energia
em concentrações elevadas resultam na poluição atmosférica, cujas fontes são: poluentes
primários: emitidos diretamente pelas fontes; poluentes secundários: formados na atmosfera por
meio da reação química entre os poluentes primários e os constituintes naturais da atmosfera.

Referência: Livro Fundamentos da Engenharia Ambiental – Poluição, energia e meio


ambiente– Autora: Raquel Finkler. p. 7-9.

Política Nacional de A Lei nº 12.305/10, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) é bastante atual
Resíduos Sólidos. e contém instrumentos importantes para permitir o avanço necessário ao País no enfrentamento
dos principais problemas ambientais, sociais e econômicos decorrentes do manejo inadequado
dos resíduos sólidos.
Prevê a prevenção e a redução na geração de resíduos, tendo como proposta a prática de hábitos
de consumo sustentável e um conjunto de instrumentos para propiciar o aumento da reciclagem
e da reutilização dos resíduos sólidos (aquilo que tem valor econômico e pode ser reciclado ou
reaproveitado) e a destinação ambientalmente adequada dos rejeitos (aquilo que não pode ser
reciclado ou reutilizado).

Disponível em: <https://antigo.mma.gov.br/cidades-sustentaveis/residuos-solidos/politica-


nacional-de-residuos-solidos.html>. Acesso em: 22-03-2022.

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