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O que é PGRSS?
É o Plano de Gerenciamento de Resíduos Serviços de Saúde, que tem como objetivo
minimizar a geração de resíduos e ainda proporcionar um manejo
eficiente e adequado para estes, desde a sua geração até a
disposição final, visando desta forma à proteção dos trabalhadores,
a preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio
ambiente. Este constitui como um conjunto de procedimentos de
gestão, planejados e implementados a partir de bases científicas e
técnicas, normativas e legais (ANVISA, 2004).
Fonte: www.cit.com.br/.../il_reciclagem.gif
Grupo A:
Resíduos que apresentam riscos à saúde pública e ao meio ambiente devido a presença de
agentes biológicos. É identificada pelo símbolo de substância infectante.
Fonte: http://www.odontobio.kit.net/Imagens/lixo%20a.jpg
Grupo A1: Resíduos com maior potencial patogênico, devido ao contato direto com
microrganismos.
Ex: Culturas de microrganismos, meios de cultura e sangue;
Havendo descaracterização física das estruturas (autoclave), podem ser acondicionados
com resíduos comum – Classe D, caso contrário devem ser descartados em saco branco
leitoso e encaminhados para o abrigo de resíduo infectante.
O sangue deve ser acondicionado em saco vermelho, estes devem ser substituídos
diariamente.
Grupo B: Resíduos de substâncias químicas que podem apresentar risco á saúde pública
ou ao meio ambiente. É identificado com símbolos de risco associado.
Grupo C:
São os rejeitos radioativos, não estão presentes na PUC-Barreiro. São representados pelo
símbolo internacional de presença de radiação ionizante.
Fonte: www.ccih.med.br
Grupo D: Resíduos comuns, que não apresentam risco biológico e/ou químico.
Fonte: www.simecs.com.br/.../meio_ambiente/residuos.gif
Grupo E: Resíduos perfuro-cortantes.
Ex: Lâminas, agulhas, vidraria de laboratório quebrada, frascos de reagentes quebrados,
bisturi e seringa descartável. Quando contaminados, estes resíduos devem ser tratados de
acordo com a contaminação adquirida, seja ela química ou biológica.
Fonte: www.biomed.com.br
SEGREGAÇÃO:
Consiste na separação dos resíduos no momento e local de sua geração,
considerando suas características químicas, físicas e biológicas, além do seu estado físico e
os riscos envolvidos.
Os resíduos químicos e biológicos devem ser segregados de maneira que não
contaminem o resíduo comum, prevenindo assim, acidentes de trabalho e destinação
inadequada. É importante, ainda, considerar a incompatibilidade dos resíduos químicos.
A segregação é considerada uma medida de segurança contra acidentes.
ACODICIONAMENTO:
Consiste no ato de embalar os resíduos segregados, em recipientes ou sacos que
evitem vazamento e resistam às ações de punctura e ruptura.
Os recipientes para acondicionamento dos resíduos (sacos e bombonas) devem ser
substituídos quando atingirem 2/3 da sua capacidade.
Grupo B: Os resíduos sólidos contaminados com resíduos químicos, tais como luvas, papel
toalha, papel de filtro. Já os resíduos líquidos devem ser acondicionados em recipientes
rígidos, resistentes a rupturas e puncturas. É importante lembrar que existe a
incompatibilidade entre determinados reagentes. Posteriormente, estes recipientes devem
ser encaminhados para tratamento por incineração em empresas devidamente licenciadas
para tal função.
Fonte: www.catuaiflorestal.com.br/Bombonas45kg22.gif
Fonte:http://www.uniagua.org.br/website/images/reciclagem/latas.gif
Grupo E: Os perfurocortantes devem ser acondicionados em recipientes apropriados com
característica de resistência a ruptura e punctura. Atualmente, são utilizadas caixas de
papelão identificadas pelo símbolo de substância infectante.
Fonte: www2.ciashop.com.br
COLETA E TRANSPORTE:
A coleta consiste no translado dos resíduos dos pontos de geração até local
destinado ao armazenamento temporário. O transporte é realizado separadamente
considerando o grupo de resíduos.
Após a coleta os resíduos devem ser acondicionados separadamente, nos abrigos
de resíduos comuns, químicos e infectantes.
Os resíduos dos grupos A são descontaminados, e posteriormente recolhidos pelo
Sistema de Limpeza Urbana juntamente com os resíduos pertencentes a classe D, sendo
então encaminhados para o aterro sanitário. Já os resíduos do grupo B e E (contaminados
com material biológico) devem ser recolhidos por empresa de tratamento de resíduos por
incineração, devidamente licenciada.