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GESTÃO DE RESÍDUOS
NA ÁREA DA
SAÚDE(RSS)
CURSO GERÊNCIA EM SAÚDE
Alunas :
Devido aos primeiros núcleos urbanos que sempre ficavam próximos da água e em
regiões planas para plantio, locais onde a natureza poderia beneficiar ao homem.
Porém estas regiões tornaram-se propícia ao consumo de matérias-primas, e as
alterações realizadas pelo homem. Com isso, houve a produção de lixo, mas
naquele tempo a natureza dava conta de tal poluição.
Na Idade Média o número de pessoas em regiões urbanizadas aumentou
consideravelmente, com isso, as cidades ficaram estagnadas não havia
esgoto, o lixo se acumulava em ruas estreitas, isso era um ambiente
propício para a proliferação de ratos e a manifestação de doenças e
epidemias. A mais grave foi a Peste Negra, que entre 1347 e 1351
causou 25 milhões de mortes cerca de um terço da população européia.
Com o descobrimento e conquista do novo mundo, iniciou-se à
destruição pelos colonizadores que tinham como objetivo a extração
desenfreada de minerais e madeiras nobres.
ATUALMENTE
O ambiente urbano é um dos mais poluídos, nela ocorre vários tipos de poluição: sonora, visual,
nos países subdesenvolvidos), ao lado da escassez de recursos legais (leis de proteção ao meio
ambiente).
Uma das principais poluições que causam grande degradação ao meio ambiente e ameaça ao ser
Poucas cidades dispõem de aterros sanitários apropriados e raríssimas são as que possuem
usinas de tratamento. Diante da escassez cada vez maior de locais apropriados (aterros) para a
https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2020-07/geracao-de-lixo-hospitalar-no-brasil-aumenta-
20-em-junho
RDC nº 306/04 - ANVISA
CONTROLE DE INFECÇÃO
AO MEIO AMBIENTE
Classificação dos resíduos de serviços
de saúde
Para um manejo adequado é necessário
classificar estes resíduos, as legislações vigentes
os classificam segundo os potenciais riscos que
estes revelam à saúde, ao meio ambiente e em
decorrência de sua origem e natureza, sendo
divididos em cinco grupos: Grupo A: resíduos
infectantes; Grupo B: substâncias químicas; Grupo
C: rejeitos que contenham material radioativo;
Grupo D: são os resíduos comuns, se qualificando
como recicláveis, ou não, e por fim Grupo E:
perfurocortantes infectantes.
Grupo E: perfurocortantes
RDC 306/04 (ANVISA) Res. 358/05 (CONAMA)
GRUPO A
Resíduos Biológicos/Infectantes
Grupo A1- Resíduos de manipulação de microrganismos,
risco de infectante.
sem sinais vitais, com peso inferior a 500 gramas e estatura menor que 25cm,
infectante.
Grupo A4 – Kits de linha artérias, filtros de ar e de gases
aspirados de áreas contaminadas, sobras de laboratório contendo
fezes, urina e secreções, tecidos e matérias utilizados em serviços
de assistência á saúde humana ou animal, órgãos e tecidos
humanos, carcaças, peças anatômicas de animais, cadáveres de
animais e outros resíduos que não tenham contaminação com
doença ou microorganismos de importância epidemiológica. Estes
resíduos devem ser acondicionados pelo gerador em sacos
brancos leitoso com símbolo de risco infectante.
GRUPO B
Resíduos Químicos
São considerados resíduos químicos todas as substâncias consideradas inflamáveis, corrosivas, reativas e
tóxicas e os matérias
hormônios.
Sólidos Contaminados: São considerados resíduos sólidos contaminados todo material que entrou em contato
com o
Os resíduos líquidos devem ser acondicionados em recipiente constituídos de material compatível com líquido
armazenado,
resistente, rígidos e estanques, com tampa rosqueada e vedante, se for possível utilizar as embalagens originais.
Alguns produtos
como o álcool, detergente e o hipoclorito podem ser descartados a rede de esgoto municipal.
Segregação, acondicionamento
e Identificação
RDC nº 306/04 - ANVISA
Tratamento
Grupo B1: aterro sanitário industrial para resíduos
perigosos classe I; excretas de pacientes tratados com
quimioterápicos antineoplásicos → esgoto sanitário com
sistema de tratamento ou tratados no local
Grupo B2: esgoto sanitário com sistema de tratamento ou
resíduo sólido comum
Grupo B3: resíduos e insumos farmacêuticos dos
medicamentos controlados pela Portaria MS 344 – 98
→ aterro sanitário industrial - Resíduos Perigosos Classe I
Grupo B4, : FISPQ → aterro sanitário industrial para
Resíduos Perigosos Classe I
GRUPO C
RESÍDUOS RADIOATIVOS
É considerado rejeito radioativo qualquer material que resulta a
atividade humana que consta radionuclídeos que possui quantidade
superior ao limite de isenção especifica na norma CNEN-NE-6.02- “
Licenciamento de instalações Radioativas” . O rejeito
radioativo é classificado de acordo com o tipo de emissão do
radioisótopo, forma física, concentração e taxa de exposição na
superfície do recipiente que o contém.
GRUPO D
Resíduos Comuns
São resíduos de qualquer lixo que não tenha sido
contaminado ou possa provocar acidentes. Não
apresentam risco biológico, químico ou radiológico à
saúde ou ao meio ambiente, podendo ser
equiparados aos resíduos domiciliares. Ex: sobras
de alimentos e do preparo de alimentos, materiais
passíveis de reciclagem e papéis.
Estes resíduos são divididos em 2 grupos: não
recicláveis e recicláveis.
São considerados não recicláveis:Não Recicláveis
fraldas descartáveis; papel higiênico;
algodão, gaze, compressas, luvas e
ataduras sem sangue ou secreção
na forma livre, blister de
medicamento vazio, esponjas,
aventais, toucas e propés
descartáveis desde que não
apresentem contaminação; seringas
de diluição; equipo para dieta; frasco
de dieta, entre outros.
Recicláveis
São aqueles que após sofrerem
uma transformação física ou
química podem ser reutilizados no
mercado, seja sob a forma original
ou como matéria-prima de outros
materiais para finalidades diversas.
Para reciclar um material é
necessário que haja um processo
de seleção prévia, isto é, a
separação do lixo comum em papel,
plástico, vidro, metal.
A reciclagem desses materiais proporciona
uma utilização mais racional de recursos
naturais não renováveis e uma redução na
poluição da água, do ar e do solo. Para a
Indústria, a reciclagem tem muitas vezes a
vantagem de diminuir os custos de produção.
A população também beneficia da reciclagem,
sendo esta a fonte de renda de muitos
trabalhadores que obtêm no lixo urbano
materiais que podem ser vendidos para
empresas recicladoras.
Segregação, Acondicionamento e Identificação
GRUPO E
PERFUROCORTANTES
Os objetos e instrumentos contendo cantos, bordas,
pontas que podem causar cortes e perfurações como:
agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas;
micropipetas; lâminas e lamínulas; espátulas; e todos
os utensílios de vidro quebrados no laboratório (pipetas,
tubos de coleta sanguínea e placas de Petri) e outros
similares.
Esses materiais devem ser embalados em recipientes
específicos e resistentes, ou seja, que não serão
facilmente rasgados. Esses recipientes devem conter a
inscrição do material infectante disposta de forma
visível, e a destinação ideal geralmente é a incineração,
mas pode haver a coleta especial voltada para depósito
em aterro sanitário.
Segregação, Acondicionamento e Identificação
TRANSPORTE INTERNO
O transporte interno de resíduos deve ser realizado
atendendo roteiro previamente definido e em horários
não coincidentes com a distribuição de roupas, alimentos
e medicamentos, períodos de visita ou de maior fluxo de
pessoas ou de atividades.
Sacos de lixo
Os sacos de lixo com resíduos de serviços de saúde
jamais deverão ser deixados em corredores,
transportados em aberto ou arrastados pelo chão.
Transporte interno
Os recipientes para transporte interno
devem ser constituídos de material rígido,
lavável, impermeável, provido de tampa
articulada ao próprio corpo do equipamento,
cantos e bordas arredondados, e serem
identificados com o símbolo e/ou cores
correspondentes ao risco do resíduo neles
contidos.
Transporte interno
desinfecção e descontaminação.
O abrigo também deve ter um armário de EPI e extintores de incêndio de
os resíduos em bandejas.
ATENÇÃO
Nunca receber nem armazenar resíduos sem identificação
e sempre manter registro dos resíduos recebidos.
ambiental
MICROONDAS/AUTOCLAVE
INCINERADOR
DISPOSIÇÃO FINAL
O aterramento em solo, em local licenciado (aterro
sanitário ou outro), dos subgrupos A1 e A2, após
tratamento prévio, e do subgrupo A4 (sem exigência de
tratamento) é técnica reconhecida e permitida
atualmente no Brasil (Resolução nº 358/2005 do
CONAMA), além de ser economicamente mais
compatível com a realidade econômica do país.
ATERROS SANITÁRIO
Plano de Gerenciamento de Resíduos de
Serviços de Saúde
PGRSS
PGRSS
O manejo dos RSS é realizado em
etapas, a saber: Segregação,
acondicionamento, identificação,
armazenamento interno e externo,
tratamento, transporte interno e
externo e pôr fim à disposição,
conforme Figura:
PGRSS
Indica processos utilizados pelo estabelecimento
https://www.vgresiduos.com.br/blog/conheca-a-disposicao-correta-de-residuos-de-saude/
https://www.proambientaltecnologia.com.br/classificacao-dos-residuos-de-saude/
http://www.hu.ufsc.br/setores/ccih/wp-content/uploads/sites/16/2015/07/RES%C3%8DDUO-DO-SERVI%C3%87O-DE-SA
%C3%9ADE.pdf[15:23,
http://www.atitudeambiental.com/classe.html
https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2021/04/23/mais-de-15-toneladas-de-lixo-inclusive-hospitalar-surgem-em-
praias-do-rn-e-da-pb.ghtml
FIOCRUZ. Biossegurança em laboratórios de saúde pública. Brasília: Ministério da Saúde, 1998.
CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente