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BIOSSEGURANÇA

“Ciência Emergente”
Lei 8974/95 – decreto 1752/95
Procedimentos de Biossegurança

Antigos como a humanidade


Desconhecia-se a existência dos
microorganismos, porém o controle
da infecção cruzada era aplicado:
• Isolamento dos indivíduos doentes
• Incineração dos mortos
• Sepultamento dos objetos
• Consumo de água fervida e alimentos
bem cozidos
1546 – Girolamo Fracastoro – médico italiano
e poeta escreveu - De contagionibus et
Contagiosis Morbis – interpretou
biologicamente a doença:

• Contagium vivum por “sementes vivas”


transmitidas por fômites, ar.
• Fracastoro, porém não postulava que
esses elementos contagiosos fossem seres
vivos

• Elementos contagiosos eram atribuídos a:


- Substâncias químicas ou fermentos
Girolamo Fracastoro – 1546

• As sementes seriam específicas


para cada patologia identificada e
alteravam os humores e a
vitalidade do corpo humano.
• “O contágio consiste na passagem das
sementes da infecção de um indivíduo para o
outro indivíduo (...) uma vez instalados no
corpo teriam a capacidade de multiplicarem-
se à custa dos humores vitais do doente, para
os quais tem afinidades (...) e a proporção da
sua reprodução seria tão grande que
impediriam a vitória da força terapêutica da
natureza” (vis curatis)
Girolamo Fracastoro

O que faria Fracastoro se tivesse um simples


microscópio a sua disposição?
• Outras teorias foram desenvolvidas no
transcorrer dos tempos:

- Atmosférico-Miástica (as mudanças


climáticas geravam miasmas que
provocavam doenças em pessoas
suscetíveis).

Miasmas emanações
• Willian Cullen (1712 – 1790)
O sistema nervoso regulava os processos
fisiológicos – que as doenças eram devido
alterações da atividade nervosa.
• Theóphile de Boudeu (1722 – 1776)
Cada órgão produzia uma secreção
misteriosa que em desequilíbrio produzia a
doença.
• Johann Lukas Schonhein (1793 – 1894)
Doenças eram parasitas que invadiam o
corpo e os sintomas eram reações do corpo
contra o agente invasor
• O descobridor do “Mundo dos Microorganismos”:
O holandês Antoni Van Leeuwenhoeck

• 1683 – desenhou bactérias mas não as associou as


doenças
• “Caçador de micróbios” observou no seu
microscópio:
- Águas dos rios, das chuvas, matéria em
decomposição, saliva, tártaro, placa
dentária/biofilme dentário
Descrevia-os como “animáculos”
• Giovanni Amicci (1786–1863)

- Inventa a “objetiva de imersão”,


melhorando a imagem do
microscópio e o firmando como
instrumento científico.
• 1847 – Ignaz Philip Semmelweis

• Comprova a transmissibilidade das doenças


infecciosas observando a queda no índice de
mortalidade das parturientes, na
Maternidade de Viena, após instutuir como
obrigatoriedade dos estudantes de medicina,
a lavagem das mãos ao saírem da sala de
necropsia para atenderem à sala de parto.
• Pasteur (1822 – 1895) - professor de
química da Faculdade de Lille deu início a
“Era Bacteriológica”

- Os microorganimos podem ser transmitidos


pelo ar
• Juntamente com Kock (1843-1910),
estabelecem o conceito de germe
específico
- O infinitamente pequeno é infinitamente
grande no desenvolvimento da doença
• Pasteur – 1873 – defende seus pontos de vista
sobre os microorganismos e os fenômenos de
putrificação que ocorriam no homem
• Ao interromper aos brados, uma conferência de
Hervieux sobre febre puerperal:

“O que está matando as parturientes de febre, são


vocês médicos ao transportarem micróbios
mortais das mulheres doentes para as sãs”
• Joseph Lister – Cirurgião – (1867)

-Convencido de que os microorgansimos


contaminavam as feridas cirúrgicas instituiu:
• A prática das cirurgias anti-sépticas
• Desinfecção do instrumental do campo cirúrgico
• Pulverização do ambiente com fenol
• Lavagem obrigatória das mãos
• A Microbiologia Oral – teve como
pai Willoughby Dayton Miller

•Em 1890 propôs a teoria


“Quimioparasitária da Cárie Dentária”
Dentária
• Medidas de saneamento, desinfecção e
anti-sepsia reduziram significativamente
a taxa de mortalidade

• Na década de 1930 → Sulfonamida –


penicilina → aceleram a cura das doenças
infecciosas levando os clínicos a
negligenciarem as técnicas assépticas
• Nas duas últimas décadas, o controle
da infecção tornou-se o grande desafio:

Estrutura HIV
• Mollinari e Cottone (1997) afirmaram
que os C. dentistas e seus pacientes
estão expostos a doenças:

Endocardite, sífilis, tuberculose,


difteria, escarlatina meningite,
pneumonia, herpes simples, hepatite,
AIDS, catapora, sarampo,caxumba,
coqueluche, etc.
• Marsh (1995) – Cita 509 espécies de
microorganismos na boca, pertencentes a 30
gêneros:

Em 1,0 ml de saliva contem 108 unidades de


bactérias formadoras de colônias (ufc)

No biofilme dentário são encontrados 1012 ufc


• Década de 70 – Crawford demonstrou a
ocorrência da Infecção Cruzada,
Cruzada por meio
dos dedos do profissional:
“se a saliva fosse vermelha...”

• Bentley – adicionou corante fluoresceína à


água do reservatório de alta-rotação e pontas
de ultra-som

• Crompton et al. Relataram transferência dos


Streptococus sanguis aderidos aos dedos das
luvas, para o bloco de anotações com
vilabilidade de até 72 horas depois
Medidas Efetivas de Controle de Infecção
no Consultório Odontológico
Precaução Universal

• É o conjunto de procedimentos/meios e
medidas empregados para proteger a
saúde e proporcionar segurança aos
profissionais e seus pacientes
SISTEMA BEDA

B BARREIRAS

E ESTERILIZAÇÃO

D DESINFECÇÃO

A ANTI-SEPSIA
• Profissionais da área da saúde
tem responsabilidade moral e
legal de praticarem o Controle
de Infecção de alto nível para
proteger a si e seus pacientes

• Controle de infecção significa


interferir na Cadeia de infecção
• 3 elos são fundamentais na
cadeia de infecção:

1. Agente etiológico
2. Transmissibilidade
3. Hospedeiro suscetível
1. Bactérias, fungos e vírus
• Virulência
• N° de ufc Doença
• N° de inoculações
2. Da fonte para o suscetível pelo
contágio direto e/ou indireto
Fontes de Infecção
• São todos os locais nos quais os
microorganimos podem ser
encontrados
- A poeira do consultório (suspensa sobre o
mobiliário)
- Gotículas produzidas pela fala
- Espirro/tosse
- Secreções orgânicas dos pacientes
- Aerossóis de alta e baixa rotação
- Seringa tríplice
Outra fonte de Infecção = BIOFILME
• Biofilme – população microbiana
envolvida em uma matriz e aderida em
uma superfície ou em outra população
microbiana

• Os microorganismos aderem às mais


diferentes superfícies: rochas, dentes,
implantes dentais, membranas, próteses
dentárias, tubulações, canos de água,
válvulas cardíacas, catéteres, drenos,
lentes de contato, etc...
Alguns biofilmes de importância
para a Odontologia
• Biofilme dentário (placa dental, placa bacteriana)
• Biofilme subgengival (placa subgengival)
• Biofilme membrana de regeneração
• Biofilme implante, titânio, cerâmica
• Biofilme periapical
• Biofilme mangueira/tubulação

- O biofilme representa um ponto crítico no controle de


infecção
Visão de caneta de alta rotação
com colônias de Streptococus
• O limite máximo aceitável para água de consumo é
de 500 ufc/ml

• Água coletada de peças de equipo apresentaram


índices de contaminação entre 200.000 a 300.000
ufc/ml

Prevost et al, 1995


Contaminação das linhas de
abastecimento de água
Como minimizar a disseminação hídrica dos
microorganismos via biofilme?
• Tratar periodicamente o reservatório de
água com desinfetantes

• Instalação do sistema “Flush” com


desinfetante/anti-séptico nos intervalos de
atendimento

• Equipamento Purifier-Ultraviolet Water


que purifica a água por luz ultra-violeta
Desinfetantes
• Hipoclorito para o sistema “Flush”:
- Colocar 2,5 ml em 475 ml de água
• Hipoclorito para reservatório de água:

- Colocar 30 ml em 500 L de água


• Duplofen 5% - com bomba de atomização e
espalhar com toalha de papel diariamente
• Álcool 70% - friccionar por 3 vezes.
Desinfecção
• É destruição dos microorganismos por
meios químicos ou físicos na forma
vegetativa.
• Este processo não é capaz de matar
microorganismos na forma esporulada.
• As substâncias químicas são as mais
largamente empregadas para realização
deste processo.
DESINFECÇÃO DE SERES
INANIMADOS
Nome Generico Tempo de Nome Comercial
Portaria exposição
n. 15 de 23-08-98
Glutaraldeido a 2% 30 min CIDEX, GLUTACIDE, GLUTAREX,
GLUTARIL, STERIGARD, SEKUSEPT
Fenol Sintético 10 min BIOFEN, DUPLOFEN, VELICIM,
FENOL-RIO, UOCIDE
Hipoclorito de Sódio 1% 10 min VIREX 1%, MILTON (1%),
HIPOCLORITO 1, 5%, DAKIN 0,5%,
VIRUCID 1%, CLOROLABOR
Amônio Quaternário 30 min DESINLABOR, QUATEX, DUOCID
Fricção PLUS, MARCOSAN

Álcool Etílico a 70 ou 10 min Manipulado em Farmácia


77%

•Duplofen 5% - com bomba de atomizacao espalhado com toalha de


papel.
Biossegurança em Odontologia
• Sucção de alta Potência - Ciclone
Bomba à vácuo – suctor de alta potência

• Possui sistema de filtragem (peneira) –


limpeza diária

• Aspirar solução enzimática, em


seguida aspirar solução de fenol
sintético, diariamente
RECOMENDAÇÕES PARA
DESINFECÇÃO DE
MOLDAGENS, MODELOS
E PRÓTESE
Desinfecção de Moldes e
Modelos de Gesso
• Diminui o risco de infecção cruzada
• Obrigatoriedade na prática diária
• Responsabilidade do C.D. de preservar a
saúde dos pacientes, equipe e técnicos de
laboratório de prótese
• Bochecho com solução de gluconato de
clorexidina a 0,12% por 2 min antes do
procedimento
Desinfecção segura e adequada que
não causam alterações significativas
moldes bucais e modelos de gesso
1. Lavagem em água gessada e água corrente
independente do material utilizado
2. Desinfecção

• Desinfetantes efetivos contra vírus, esporos e


bactérias: formaldeídos, glutaraldeídos,
compostos à base de cloro, fenóis e iodofórmios
– inativam os vírus da hepatite, herpes e AIDS
num período de 10 a 30 min. (ADA – Americam
Dental Association)
MATERIAL DESINFETANTE MÉTODO TEMPO

Alginato Glutaraldeído a 2% Cobrir o molde com gaze 10 min


embebida no produto
Hidrocolóide PVPI Imersão 10 min
reversível
Mercaptanas Glutaraldeído a 2% Imersão 10 min

Poliéter Glutaraldeído a 2% Imersão 10 min

Siliconas Glutaraldeído a 2% Imersão 10 min

Godiva Glutaraldeído a 2% Imersão 10 min

Pasta de óxido de Glutaraldeído a 2% Imersão 10 min


zinco eugenol

Obs: modelos de gesso contaminados com fluidos durante a montagem


com articulador ou prova de próteses devem ser imersos em Glutaraldeído
a 2% por 10 min.
ESPÉCIE DESINFETANTE MÉTODO TEMPO

Prótese total acrílico Hipoclorito de sódio a 1% Cobrir o molde com 10 min


ou porcelana gaze embebida no
produto

Prótese fixa em Hipoclorito de sódio a 1% Imersão 10 min


metal ou porcelana

Prótese removível Hipoclorito de sódio a 1% Imersão 10 min


em metal ou acrílico

Casquetes em Hipoclorito de sódio a 1% Imersão 10 min


acrílico

Moldeiras em Hipoclorito de sódio a 1% Imersão 10 min


acrílico
Anti-sepsia
• Eliminação das formas vegetativas de
bactérias patogênicas e grande parte da
flora residente da pele ou mucosa, através
da ação de substâncias químicas.
• Estas substâncias devem ter ação mesmo
na presença de secreções como muco,
soro, sangue ou pus
Anti-sepsia para
procedimentos críticos
• Preparo da boca (bochechos):
- Solução aquosa de PVPI a 10%
- Solução aquosa de clorexidina a 0,12%
Anti-sepsia para
procedimentos críticos
• Preparo extra-bucal:
- Solução degermante de PVPI a 10% (veículo à
base de etrlaurilsulfato de sódio)
- Solução degermante à base de clorexidina a
2%
* A clorexidina é considerada o anti-séptico de escolha
pois impede infecções oportunistas

Fernandes, 2000
ASSEPSIA
• Evitar a contaminação de um ambiente
• Um ambiente isento de bactérias é
asséptico

Guimarães, 1998; Lima, 1999


LAVAGEM DAS MÃOS
• Principal medida para o controle de
infecção cruzada
• Água e sabão líquido + lavagem das mãos

Redução de até 80% nas infecções cruzadas


Degermação Cirúrgica das Mãos

• Produtos usados:
- Polivinilpirolidona – iodo degermante
- Clorexidina degermante
- Sabão líquido comum + álcool
glicerinado
- Sabão líquido comum + ácool 70 ou 77%
SEQÜÊNCIA DE LAVAGEM
DAS MÃOS
LAVAGEM DAS MÃOS
• Palma com palma
LAVAGEM DAS MÃOS
• Palma direita sobre dorso da mão
esquerda e vice-versa
LAVAGEM DAS MÃOS
• Palma com palma entrelaçando os dedos
LAVAGEM DAS MÃOS
• Parte posterior dos dedos em palma da
mão oposta; polpas digitais direitas em
contato com as da mão esquerda.
LAVAGEM DAS MÃOS
• Fricção rotativa do polegar direito com a
palma esquerda e vice-versa
LAVAGEM DAS MÃOS
• Fricção rotativa em sentido horário e anti-
horário com os dedos da mão direita
unidos sobre a palma esquerda e vice-
versa.
LAVAGEM DAS MÃOS
• Os pulsos também devem ser receber
fricção rotativa.
LAVAGEM DAS MÃOS
• As mãos devem ser secas
com papel toalha
descartável de boa
qualidade.
• O lavatório deve contar
com: a. dispositivo que
dispense o contato de mãos
com o volante da torneira
ou do registro quando do
fechamento da água; b.
toalhas de papel
descartáveis; c. sabonete
líquido; 
• Contra-indicado o uso de
toalhas coletivas e
secadores elétricos.
Equipamentos de Proteção Individual
EPI’s
• Gorro descartável
• Avental clínico
• Avental cirúrgico
• Calça
• Propés ou sapato próprio
• Máscara
• Óculos de proteção
• Luvas de procedimento, estéreis, domésticas e
outras
Equipamentos de Proteção Individual
EPI’s

• São equipamentos de proteção individual


utilizados pelo profissional, pessoal
auxiliar, paciente e equipamentos, para
evitar a contaminação e acidentes

Mão calçada com luva já contaminada deve ser pr
otegida com outra luva (
sobreluva), também descartável.
GORRO
PROCESSAMENTO
DE MATERIAIS
ESTERILIZAÇÃO
• São processos físicos ou químicos
utlizados para provocar a morte de
microorganismos na forma vegetativa e
esporulada existentes em instrumentos e
outros materiais
• Calor seco – Estufa de Pasteur
• 160° C - 120 min
• 170° C – 60 min

• Calor úmido – Autoclave


• 121° C – 20 min

• Processos químicos
• Glutaraldeído a 2% por 10 hs
ACIDENTES COM PÉRFURO CORTANTES

“Uma ferida acidental com esta agulha


pode mudar o resto da sua vida”
ACIDENTES COM PÉRFURO CORTANTES

A MELHOR PREVENÇÃO
É NÃO
SE ACIDENTAR!
Prevenindo acidentes com
pérfuro-cortantes

Destruidor de agulhas
A EDUCAÇÃO CONTINUADA
DIMINUI RISCOS NO
AMBIENTE DE TRABALHO
TREINAMENTO PERIÓDICO
VACINAÇÃO
VACINAÇÃO
Recomendações após
Exposição ao HBV
• Probabilidade de infecção – grande
• Profilaxia – de acordo com a situação
vacinal do acidentado:
- vacinar-se imediatamente
- Realizar uma dose de imunoglobulina
anti-hepatite B (HBIG) até 07 dias após a
exposição
- Se o acidentado já foi vacinado nenhuma
medida deve ser tomada
Recomendações após
Exposição ao HIV
• Probabilidade – 0,5%

• Realização de testes sorológicos (ELISA)


dentro de no máximo 03 dias do acidente e
após 03 meses

• Sorologia negativa após 03 meses – alta

• Uso profilático como o AZT


Regulamento Técnico de Proteção
Radiológica em Radiodiagnóstico
Médico e Odontológico
• Portaria 453, de 1° de junho de 1998:
- Disciplina a prática com raio-x visando
defesa da saúde dos pacientes, dos
profissionais e do público em geral
baseando-se nas recomendações da
Comissão Internacional de Proteção
Radiológica de 1990 e 1996
Conclusão
• Biossegurança nos serviços de saúde
- Informação
- Educação continuada (cursos de reciclagem e
atualização)
- Envolvimento dos membros da equipe
- Avaliação dos riscos
- Redução dos riscos
- Solução dos problemas
- Ética
Conclusão
• Biossegurança é:
- Um conjunto de normas adotadas no local de
trabalho com a finalidade de proteger a saúde da
pessoa contra qualquer agente de risco
• Objetivo maior:
- Promover a segurança, a saúde e a qualidade de
vida do trabalhador

“Prevenir é melhor, mais barato e mais engrandecedor”


Sérgio Funari, 2000
MUDAR
OU
MORRER
O FUTURO EM SUAS MÃOS
PROCESSAMENTO
DE MATERIAIS
Biossegurança em Endodontia

• O emprego de bandejas programadas deve


ser adotado para o melhor controle da
infecção direta cruzada

• As bandejas são programadas pelo tipo do


procedimento e o risco de transmitir infecção
Procedimento Crítico
• É todo procedimento em que há presença de
sangue, pus ou matéria contaminada pela
perda de continuidade de tecido
Instrumentos Críticos
• São aqueles que penetram nos tecidos sub-
epiteliais, atingindo o sistema vascular
- Afastadores
- Pinças
- Instrumentos de corte ou ponta

Obrigatoriedade de esterilização
Instrumentos Semi-Críticos

• São aqueles que entram em contato com a


mucosa ou pele íntegra

Obrigatoriedade de serem desinfetados


Biossegurança Endodontia

ENDODONTIA – procedimentos e instrumentos


são críticos e semi-críticos
- Crítico: pulpectomia, pulpotomia, apicectomia
- Semi-crítico: capeamento indireto (contato com
secreção orgânica não penetrando no sistema
vascular)
Tipos de Bandejas
• Bandeja para exame clínico
- Espelho bucal
- Sonda exploradora
- Escavador
- Pinça clínica
- Película radiográfica
Tipos de Bandejas
Bandeja para Isolamento Absoluto:

• Material Crítico • Material Semi-Crítico


- Seringa carpule - Tubete
- Agulha descartável - Fio dental
- Grampo - Pinça perfuradora
- Borracha para isolamento - Arco de Young
- Espátula de inserção - Caneta
- Tesoura - Vaselina
- Tira de lixa metálica
Tipos de Bandejas
Bandeja de instrumentação
- Instrumental de irrigação e aspiração
- Limas
- Alargadores
- Brocas de abertura e preparo do canal
- Cones absorventes
- Gazes

Obs: os instrumentais dessa bandeja devem ser


manipulados somente com luvas estéreis
Tipos de Bandejas
Bandeja de Curativo-Selamento
• Medicamento de curativo do canal
• Material de selamento do canal
• Espátula de guta-percha
• Lamparina
• Isqueiro

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