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GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS EM LABORATÓRIOS

E SERVIÇOS DE SAÚDE

Thiago Nascimento Trindade


Comissão Interna de Gestão Ambiental/Instituto Oswaldo Cruz
Fiocruz
thiago.trindade@ioc.fiocruz.br

Jorge Luiz Porto Tardan


Comissão Interna de Gestão Ambiental/Instituto Oswaldo Cruz
Fiocruz
jorge.tardan@ioc.fiocruz.br

Ana Luzia Lauria Filgueiras


Laboratório de Zoonoses Bacterianas/Instituto Oswaldo Cruz
Fiocruz
analu@fiocruz.br

Luzia Fátima Gonçalves Caputo


Laboratório de Patologia/Instituto Oswaldo Cruz
Fiocruz
lcaputo@ioc.fiocruz.br

O impacto no ambiente e na saúde provocado pelo mau gerenciamento de


resíduos é classificado como algo desastroso em qualquer atividade, fazendo
com que os laboratórios e serviços de saúde se organizem para programar e
implementar um gerenciamento de resíduos que garanta a proteção à saúde do
homem, dos animais, a preservação do meio ambiente e a qualidade dos
resultados do trabalho.

Para analisar estas questões torna-se necessário compreender algumas


definições:

 Resíduos sólidos: material, substância, objeto ou bem descartado


resultante de atividades humanas em sociedade, a cuja destinação final se
procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados sólido
ou semissólido, bem como gases contidos em recipientes e líquidos cujas
particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos
ou em corpos d’água, ou exijam para isso soluções técnica ou economicamente
inviáveis em face da melhor tecnologia disponível.

 Resíduo perigoso: resíduos perigosos são aqueles que, em razão de


suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade,
patogenicidade, carcinogenicidade, teratogenicidade e mutagenicidade,
apresentam significativo risco à saúde pública ou à qualidade ambiental, de
acordo com lei, regulamento ou norma técnica.

 Rejeitos: resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as


possibilidades de tratamento e recuperação por processos tecnológicos
disponíveis e economicamente viáveis, não apresentem outra possibilidade que
não a disposição final ambientalmente adequada.

 Gerenciamento de resíduos sólidos: conjunto de ações exercidas, direta


ou indiretamente, nas etapas de coleta, transporte, transbordo, tratamento e
destinação final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos e disposição
final dos rejeitos.

 Gestão integrada de resíduos sólidos: conjunto de ações voltadas para


a busca de soluções para os resíduos sólidos, de forma a considerar as
dimensões política, econômica, ambiental, cultural e social, com controle social
e sob a premissa do desenvolvimento sustentável.

 Tratamento do resíduo: Etapa da destinação que consiste na aplicação


de processo que modifique as características físicas, químicas ou biológicas dos
resíduos, reduzindo ou eliminando o risco de dano ao meio ambiente ou à
saúde pública.
O processo de tratamento consiste em: (i) reduzir, eliminar ou neutralizar a
carga microbiana, (ii) inativar agentes químicos perigosos e (iii) reduzir a
emissão de radioisótopos capazes de causar agravos à saúde humana/animal e
ao ambiente, permitindo que sejam coletados e transportados com segurança.
O tratamento destinado ao resíduo depende da classe do resíduo e pode ser
realizado por diferentes métodos, incluindo esterilização (por autoclave, por
tratamento químico, ionização e por micro-ondas) e incineração. A escolha de
cada método depende de vários fatores tais como: (i) impacto ambiental, (ii)
custos de instalação e manutenção, (iii) fatores de segurança, (iv) natureza e
especificidades do resíduo, entre outras.

 Armazenamento externo: Guarda dos coletores de resíduos em ambiente


adequado e exclusivo, com acesso facilitado para a coleta externa.

 Armazenamento interno: Guarda do resíduo contendo produto químico


ou rejeito radioativo na área de trabalho, em condições definidas pela legislação
e normas aplicáveis a essa atividade.

 Armazenamento temporário: Guarda temporária dos coletores de


resíduos de serviços de saúde, em ambiente próximo aos pontos de geração,
visando agilizar a coleta no interior das instalações e otimizar o deslocamento
entre os pontos geradores e o ponto destinado à apresentação para coleta
externa.

 Coleta e transporte externo: Remoção dos resíduos de serviços de


saúde do abrigo externo até a unidade de tratamento ou outra destinação, ou
disposição final ambientalmente adequada, utilizando-se de técnicas que
garantam a preservação das condições de acondicionamento.

Diante disso, é importante salientar que cada papel, célula, reagente, reativo,
pipeta ou tubo tem um lugar próprio para ser descartado – nada pode ser jogado
fora sem os devidos cuidados.

O que você precisa saber:

 Características de cada produto (inflamabilidade, corrosividade,


reatividade, toxicidade, patogenicidade, carcinogenicidade, teratogenicidade,
mutagenicidade, composição química, entre outras).

 Classificação e subgrupos dos resíduos biológicos.


 Natureza física do material e do radionuclídeo presente nos resíduos
radioativos, além do tempo necessário para atingir o limite de eliminação, em
conformidade com a norma NN 8.01 da Comissão Nacional de Energia Nuclear
(CNEN).

 Processos que envolvam a descontaminação, inativação, perda de


atividade e possibilidade de reciclagem de cada produto utilizado.

 Prévio conhecimento sobre os procedimentos e documentos afins relativos


ao descarte apropriado de cada material a ser descartado.

Classificação Geral dos Resíduos de Serviços de Saúde (segundo


Resoluções da RDC 222/2018 da ANVISA)

GRUPO A - resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por


suas características, podem apresentar risco de infecção, elencados no Anexo I
da RDC 222/2018.

GRUPO B – resíduos contendo produtos químicos que apresentam


periculosidade à saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas
características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade,
carcinogenicidade, teratogenicidade, mutagenicidade e quantidade. Produtos
farmacêuticos; resíduos de saneantes, desinfetantes, desinfestantes; resíduos
contendo metais pesados; reagentes para laboratório, inclusive os recipientes
contaminados por estes; efluentes de processadores de imagem (reveladores e
fixadores); efluentes dos equipamentos automatizados utilizados em análises
clínicas; demais produtos considerados perigosos: tóxicos, corrosivos,
inflamáveis e reativos.

GRUPO C - Qualquer material que contenha radionuclídeo em quantidade


superior aos níveis de dispensa especificados em norma da CNEN e para os
quais a reutilização é imprópria ou não prevista.

GRUPO D – resíduos que não apresentam risco biológico, químico ou


radiológico à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos
resíduos domiciliares.

GRUPO E – Materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como: lâminas de


barbear, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas,
pontas diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas; tubos capilares; ponteiras de
micropipetas; lâminas e lamínulas; espátulas; e todos os utensílios de vidro
quebrados no laboratório (pipetas, tubos de coleta sanguínea e placas de Petri)
e outros similares.

Resíduos Resíduos Resíduos Resíduos Resíduos


potencialmente químicos radioativos comuns perfurocortantes
infectantes
(sondas, curativos, luvas (reveladores, fixadores (cobalto, lítio) (fraldas, frascos e garrafas (agulhas, lâminas de
de procedimentos, bolsa de raio X, prata) pets vazias, marmitex, bisturi, frascos e ampolas
de colostomia) copos, papel toalha) de medicamentos)

Acondicionados
Devem ser em saco Devem ser Devem ser Devem ser Devem ser
vermelho (os que necessitam
dedescartados
tratamento) ou embranco descartados em descartados em descartados em descartados em
lixeiras
leitoso (os járevestidas
tratados ou que galões coletores caixas blindadas lixeiras revestidas coletor específico
com nãosacos brancos
necessitam de específicos com sacos pretos
tratamento)

Agora podemos trabalhar com algumas considerações importantes no


gerenciamento e descarte dos resíduos gerados em laboratórios e
serviços de saúde:

 NUNCA coloque lixo radioativo em qualquer lugar que não seja o


designado para isso, nem que seja por apenas um minuto;

 NUNCA coloque coisas pontiagudas, como agulhas, ponteiras, pipetas


Pasteur ou bisturis, no lixo comum. Elas devem ser colocadas em caixas de
materiais perfurocortantes (paredes rígidas e resistentes aos processos de
descontaminação, ex.: autoclavação);

 NUNCA coloque vidro quebrado em outro lugar que não seja uma caixa
ou recipiente específico para esse fim. Se o vidro contém material com risco
biológico deve ser autoclavado primeiro.

Dúvidas mais comuns:

a. Como descartar produtos químicos?


 O material a ser descartado deve ser acondicionado no próprio local de
geração do resíduo.
 As embalagens secundárias não contaminadas pelo produto devem ser
fisicamente descaracterizadas e acondicionadas como Resíduo
Extraordinário (Grupo D).
 Devem ser acondicionados em recipientes que evitem a reação química
entre os componentes do resíduo e da embalagem, enfraquecendo ou
deteriorando a mesma, ou que possibilite que o material da embalagem seja
permeável aos componentes do resíduo.
 Para o acondicionamento de resíduos líquidos devem ser utilizadas
bombonas, as quais devem ser solicitadas a Comissão de Gestão Ambiental
ou de Resíduos da sua Unidade. Deve ser informado a quantidade do
resíduo, responsável e local de entrega das bombonas de 2L, 3,6L, 5L, 7L,
20L ou 50 L (caso sua unidade forneça).
 Ao acondicionar resíduos líquidos em recipientes plásticos, deve-se atentar
para a reatividade de certos elementos, os quais podem comprometer ou
inviabilizar o recipiente.
 Para o acondicionamento de resíduos sólidos químicos devem ser utilizados
recipientes adequados para este fim. O Gerador de resíduos deve solicitar
as informações sobre este procedimento na Comissão de Gestão Ambiental
ou de Resíduos da sua Unidade.
 Para acondicionamento de resíduos sólidos perfurocortantes deve-se
colocar os pedaços do vidro quebrado em um plástico resistente, lacrar,
identificar e colocá-los dentro de um recipiente adequado para este fim.
 Os resíduos devem ser acondicionados observadas as exigências de
compatibilidade química, de acordo com suas FISPQ’s (Ficha de Informação
de Segurança para Produtos Químicos) e respeitando seus respectivos
grupos químicos.
 Vários são os grupos químicos existentes e que podem ser identificados
como: Líquido Orgânico Não-Halogenado, Líquido Orgânico Halogenado,
Brometo de Etídeo, Sólido Tóxico Orgânico, Ácido Líquido Orgânico, Base
Líquida Inorgânica, Medicamento Líquido Vencido, Medicamento Sólido
Vencido, Sólido Tóxico Inorgânico, Líquido Tóxico Inorgânico, Embalagens
Contaminadas, Resíduo Sólido Contaminado, Sólido Contaminado com
Brometo de Etídeo, Líquido Inflamável e Peróxidos Inorgânicos.
 Resíduos como latas de tinta, cartuchos de tonner, resíduos tecnológicos,
pilhas e baterias devem ser acondicionadas em coletores próprios.
 Lâmpadas Fluorescentes e Resíduos Radioativos também devem ser
descartados com procedimentos próprios estabelecidos pela Comissão de
Gestão Ambiental ou de Resíduos da sua Unidade.
 Em caso de mistura ou solução de reagentes de grupos químicos diferentes,
o composto químico mais perigoso deve ser considerado como Resíduo
Principal, e os demais menos perigosos serão considerados como
Resíduos Secundários.
 A identificação deverá ser realizada de acordo com o grupo químico e
utilizando etiquetas próprias de identificação (Líquido Orgânico Não-
Halogenado, Líquido Orgânico Halogenado, Brometo de Etídeo, etc).
 Em caso de mistura ou solução, a identificação do Resíduo Principal e
Resíduo Secundário nas etiquetas deverá seguir o procedimento
anteriormente descrito.
 Resíduos dos demais grupos A, D e E ao serem contaminados por resíduos
do grupo B serão considerados como resíduos do grupo B.

b. Como descartar amostras biológicas?


 O material a ser descartado deve ser acondicionado no próprio local de
geração do resíduo.
 Todos os resíduos deverão sofrer tratamento prévio antes de serem
encaminhados ao armazenamento temporário.
 Os resíduos são acondicionados em sacos identificados com o símbolo de
resíduo infectante, resistentes à autoclavação, com capacidade máxima de
100 litros, na cor vermelha. Os sacos devem ser preenchidos até 2/3 de sua
capacidade e não podem ser esvaziados ou reaproveitados.
 No momento do recolhimento do resíduo os sacos devem ser fechados, para
não permitir o derramamento do conteúdo. Para o fechamento do saco
deve-se utilizar fita adesiva para autoclave.
 Os resíduos devem ser direcionados a Central de Esterilização mais próxima
do local gerador junto com uma ficha que contenha as informações sobre o
responsável gerador do resíduo, volume e se possível o tipo de material
biológico a ser inativado (líquidos biológicos, tecidos, animais, placas,
culturas, entre outros).
 As centrais de esterilização são responsáveis por inativar por completo
todos os resíduos biológicos gerados pelas unidades e laboratórios de
saúde.
 Após o tratamento, o saco com o resíduo deverá ser colocado dentro do
saco branco leitoso e ser inserido o lacre de segurança.
 Após a autoclavação, o resíduo deverá ser encaminhado por funcionários
qualificados até os containers brancos com símbolo infectante e destinados
ao armazenamento temporário, localizados na área apropriada.
 Os containers brancos devem ser mantidos fechados.
 Não se pode acondicionar qualquer outro material que não seja resíduo
biológico nos containers brancos.
 Busque sempre as informações sobre os processos de inativação e descarte
apropriados de amostras biológicas e patogênicas no Manual de
Procedimentos para a Manipulação de Microrganismos Patogênicos e/ou
Recombinantes na FIOCRUZ
(http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/manuais/biosseguranca/proce
dimentos_para_a_manipulacao_de_microorganismos_patogenicos_eo
u_recombinantes_na_fiocruz.pdf) ou as Resoluções da RDC 222/2018 da
ANVISA.
ATENÇÃO: NUNCA autoclave soluções contendo hipoclorito de
sódio!!!!!!!!!!

c. Outros exemplos:
 Papel alumínio: recicle, se não tiver tido contato com material com risco
biológico.
 Papel: os papéis de escritório são colocados em caixas específicas para
serem reutilizados no verso (confecções de blocos de rascunho, por
exemplo) ou para reciclagem. Papéis não recicláveis, como as toalhas de
papel, vão para o lixo comum, desde que não tenham tido contato com
material biológico.
 Termômetros: os de mercúrio não devem ser descartados como vidro, pois
a maioria deles é encapada com plástico ou resina para manter o mercúrio
em caso de quebra. Descarte especial como resíduo químico. Os
termômetros com coluna de álcool ou de minerais voláteis podem ser
descartados como vidro.
 Gelo seco: deixe o gelo seco sublimar no recipiente. Não coloque na pia,
mesmo com a água correndo, porque os canos podem congelar e rachar.
 Material radioativo: estão incluídas, em lixo radioativo, também todas as
toalhas de papel, os absorventes de papel, as ponteiras de pipetas e tudo
que foi usado no experimento. O descarte deste material está sob a
responsabilidade da pessoa treinada pela Comissão Nacional de
Energia Nuclear (CNEN).
 Resíduo comum: materiais não recicláveis, não radioativos, sem risco
biológico, não perfurante e não perigoso. Geralmente as toalhas de papel.
Devem ser descartados em latas com sacos plásticos.
Lembrete: Como não se deve realizar refeições nos laboratórios, não deve
haver comida no lixo!
 Substâncias voláteis: descarte as substâncias voláteis de acordo com a sua
composição química, como resíduo químico. Não descarte colocando-as
para evaporar na capela de exaustão.
 Resíduos sem perigo químico: resíduos que não apresentem periculosidade
à saúde pública ou ao meio ambiente não necessitam de tratamento,
podendo ser submetidos a processo de recuperação ou reutilização.
Passo a passo no gerenciamento de resíduos em laboratórios:

1. Inventário:
O responsável pelo laboratório deve elaborar um inventário com os resíduos
existentes (composição e quantidade) naquele local. Uma lista contendo uma
estimativa da geração de resíduos (quantidade/mês ou ano) também é muito
importante: O levantamento do que se tem e/ou com o que se trabalha.

2. Geração:
Caso seja possível, dependendo da atividade e do tipo de resíduo gerado na
fonte de trabalho, devemos considerar e implementar sua minimização,
adotando práticas de redução de volumes/quantidades e da frequência de
utilização, e/ou substituição de substâncias perigosas por outras de menor
periculosidade, ou mesmo considerar a mudança de processos. Ações neste
sentido deverão ser adotadas em todas as atividades que envolvam substâncias
químicas.

3. Segregação de resíduos perigosos:


É a separação adequada dos resíduos de acordo com sua classificação (A, B,
C, D, E), sua natureza, e estado físico. Para os resíduos químicos, deverão ser
considerados, além das peculiaridades do inventário: (i) as características físico-
químicas, (ii) sua periculosidade, (iii) sua compatibilidade e o (iv) seu descarte
em recipientes adequados.

NUNCA JOGUE OS RESÍDUOS COM RISCO QUÍMICO ATIVO NA PIA!

4. Acondicionamento:
É a acomodação dos resíduos, no momento da sua geração, em embalagens
apropriadas para cada tipo, característica e classificação.
Se for necessário, use na bancada de trabalho/capela de exaustão um
recipiente para descarte de uma determinada substância química (por exemplo:
fenol ou soluções contendo fenol). Este recipiente deverá ter um volume o mais
próximo possível daquele que você quer descartar durante o seu experimento.
Descarte-o quando estiver cheio, seguindo corretamente os passos para o
descarte adequado.
5. Identificação:
Possibilita a futura segregação adequada e o tratamento correto. Deve estar
presente nas embalagens, coletores, frascos, indicando o tipo de risco através
de pictogramas especificados pela ABNT – NBR 14725-3 (figura 1), contendo
ainda o nome do produto e o volume.

Figura 1

Todos os frascos contendo resíduos químicos compatíveis devem ser


identificados adequadamente pelo uso de um rótulo similar ao mostrado na
Figura 2 (Diagrama de Hommel). É imprescindível que todas as informações
estejam preenchidas, de acordo com o grau de risco (entre 0 e 4) em cada um
dos losangos (com o tipo de risco).

Figura 2
Para mais detalhes consulte o site: www.ghs-sga.com/?lang=pt-br ou
https://ehs.msu.edu/lab-clinic/chem/index.html

Mais informações sobre o diagrama de Hommel no site:


http://www.ccsc.usp.br/residuos/rotulagem/index.html

ATENÇÃO: Frascos ou embalagens sem rótulos, desacompanhados das Fichas


de Resíduos, ou com informações parciais ou inadequadamente preenchidas
podem não ser aceitos pelas unidades recolhedoras de resíduos.

Referências Bibliográficas

1. ANVISA, Resolução da Diretoria Colegiada - RDC Nº 222, de 28 de março


de 2018. Boas Práticas de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde
e dá outras providências.
2. Barker K. Na Bancada: manual de iniciação científica em laboratórios de
pesquisa biomédica – Porto Alegre: Artmed; 2002. 474 pp.
3. Cardoso TAO, Kligerman DC, Nascimento VB, Miranda CF. Plano de
Gerenciamento de Resíduos da Fundação Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro:
Editora Fiocruz; 2005. 82 pp.
4. Coelho H. Manual de Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Serviços de
Saúde – Rio de Janeiro: Fiocruz; 2000. 87 pp.
5. Lei N° 12.305 de 02 de agosto de 2010 - Política Nacional de Resíduos
Sólidos (PNRS). Brasil.
6. Rey L. Dicionário de termos técnicos de medicina e saúde. Rio de Janeiro:
Editora Guanabara Kooga S.A; 1999.
7. Teixeira P; Valle, Silvio. Biossegurança: uma abordagem multidisciplinar.
Rio de Janeiro. Editora Fiocruz; 2010. 442 páginas.
8. Universidade Estadual Paulista. Instituto de Química. Gerenciamento de
Resíduos Químicos no IQ/UNESP – Normas Gerais. versão 2002; consultado
em 15/08/08 http://www.iq.unesp.br/#!/seguranca-quimica3406/gerenciamento-de-
residuos-quimicos/

Sites para consulta:


http://www.ccsc.usp.br/residuos/
https://ehs.msu.edu/lab-clinic/chem/index.html
http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/bisbiogr.htm
http://www.fiocruz.br/biossegurancahospitalar/principal.htm
http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/bismanua.htm
http://www.ccsc.usp.br/residuos/rotulagem/index.html
www.ghs-sga.com/?lang=pt-br

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