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E SERVIÇOS DE SAÚDE
Diante disso, é importante salientar que cada papel, célula, reagente, reativo,
pipeta ou tubo tem um lugar próprio para ser descartado – nada pode ser jogado
fora sem os devidos cuidados.
Acondicionados
Devem ser em saco Devem ser Devem ser Devem ser Devem ser
vermelho (os que necessitam
dedescartados
tratamento) ou embranco descartados em descartados em descartados em descartados em
lixeiras
leitoso (os járevestidas
tratados ou que galões coletores caixas blindadas lixeiras revestidas coletor específico
com nãosacos brancos
necessitam de específicos com sacos pretos
tratamento)
NUNCA coloque vidro quebrado em outro lugar que não seja uma caixa
ou recipiente específico para esse fim. Se o vidro contém material com risco
biológico deve ser autoclavado primeiro.
c. Outros exemplos:
Papel alumínio: recicle, se não tiver tido contato com material com risco
biológico.
Papel: os papéis de escritório são colocados em caixas específicas para
serem reutilizados no verso (confecções de blocos de rascunho, por
exemplo) ou para reciclagem. Papéis não recicláveis, como as toalhas de
papel, vão para o lixo comum, desde que não tenham tido contato com
material biológico.
Termômetros: os de mercúrio não devem ser descartados como vidro, pois
a maioria deles é encapada com plástico ou resina para manter o mercúrio
em caso de quebra. Descarte especial como resíduo químico. Os
termômetros com coluna de álcool ou de minerais voláteis podem ser
descartados como vidro.
Gelo seco: deixe o gelo seco sublimar no recipiente. Não coloque na pia,
mesmo com a água correndo, porque os canos podem congelar e rachar.
Material radioativo: estão incluídas, em lixo radioativo, também todas as
toalhas de papel, os absorventes de papel, as ponteiras de pipetas e tudo
que foi usado no experimento. O descarte deste material está sob a
responsabilidade da pessoa treinada pela Comissão Nacional de
Energia Nuclear (CNEN).
Resíduo comum: materiais não recicláveis, não radioativos, sem risco
biológico, não perfurante e não perigoso. Geralmente as toalhas de papel.
Devem ser descartados em latas com sacos plásticos.
Lembrete: Como não se deve realizar refeições nos laboratórios, não deve
haver comida no lixo!
Substâncias voláteis: descarte as substâncias voláteis de acordo com a sua
composição química, como resíduo químico. Não descarte colocando-as
para evaporar na capela de exaustão.
Resíduos sem perigo químico: resíduos que não apresentem periculosidade
à saúde pública ou ao meio ambiente não necessitam de tratamento,
podendo ser submetidos a processo de recuperação ou reutilização.
Passo a passo no gerenciamento de resíduos em laboratórios:
1. Inventário:
O responsável pelo laboratório deve elaborar um inventário com os resíduos
existentes (composição e quantidade) naquele local. Uma lista contendo uma
estimativa da geração de resíduos (quantidade/mês ou ano) também é muito
importante: O levantamento do que se tem e/ou com o que se trabalha.
2. Geração:
Caso seja possível, dependendo da atividade e do tipo de resíduo gerado na
fonte de trabalho, devemos considerar e implementar sua minimização,
adotando práticas de redução de volumes/quantidades e da frequência de
utilização, e/ou substituição de substâncias perigosas por outras de menor
periculosidade, ou mesmo considerar a mudança de processos. Ações neste
sentido deverão ser adotadas em todas as atividades que envolvam substâncias
químicas.
4. Acondicionamento:
É a acomodação dos resíduos, no momento da sua geração, em embalagens
apropriadas para cada tipo, característica e classificação.
Se for necessário, use na bancada de trabalho/capela de exaustão um
recipiente para descarte de uma determinada substância química (por exemplo:
fenol ou soluções contendo fenol). Este recipiente deverá ter um volume o mais
próximo possível daquele que você quer descartar durante o seu experimento.
Descarte-o quando estiver cheio, seguindo corretamente os passos para o
descarte adequado.
5. Identificação:
Possibilita a futura segregação adequada e o tratamento correto. Deve estar
presente nas embalagens, coletores, frascos, indicando o tipo de risco através
de pictogramas especificados pela ABNT – NBR 14725-3 (figura 1), contendo
ainda o nome do produto e o volume.
Figura 1
Figura 2
Para mais detalhes consulte o site: www.ghs-sga.com/?lang=pt-br ou
https://ehs.msu.edu/lab-clinic/chem/index.html
Referências Bibliográficas