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Universidade Estadual de Minas Gerais

Faculdade de Engenharia
Engenharia Ambiental

Resíduos de Serviço de Saúde e


Incineração
Rodrigo César de Vasconcelos dos Santos
Introdução

RSS - risco ambiental ANVISA e CONAMA : RDC ANVISA n°


e à saúde: sistemas e Políticas públicas de 306/04 e CONAMA n°
tecnologias de orientação e 358/05: orienta a
tratamento e regulamentação para implementação do
minimização. os geradores de RSS PGRSS.

Risco à Saúde: probabilidade da ocorrência de efeitos adversos à saúde após exposição humana a
agentes físicos, químicos ou biológicos, sob a qual o indivíduo apresente doença, agravo ou
morte. (risco ocupacional)

Risco para o Meio Ambiente: probabilidade da ocorrência de efeitos adversos à água, solo,
atmosfera, vegetação ou fauna, decorrentes da ação de agentes físicos, químicos ou biológicos
que favoreçam a persistência, disseminação ou modificação desses agentes no ambiente.
Definição
Norma ABNT NBR10004/2004: Resíduos de Classe I – Perigosos tendo em vista suas
características de patogenicidade, toxicidade, reatividade, corrosividade e inflamabilidade.

CONAMA 358/2005: RSS são os resultantes de atividades exercidas nos serviços de


assistência a saúde humana e animal.
Classificação
GRUPO E: Materiais
perfurocortantes ou
escarificantes.
Grupo “A”: Infectantes
Resíduos que apresentam risco à saúde pública e ao meio
ambiente devido à presença de agentes biológicos
(bactérias, fungos, vírus, clamídias, riquétsias,
microplasmas, prions, parasitas, linhagens celulares, outros
organismos e toxinas).
Grupo “A”: Infectantes
Ex.: Kits de linhas arteriais, endovenosas e dializadores,
bolsas transfusionais de sangue ou hemocomponentes,
meios de cultura, vacina vencida ou inutilizada, filtros de ar
e gases, tecidos, membranas, órgãos, placentas, fetos, peças
anatômicas, animais, carcaças e vísceras, objetos
perfurantes ou cortantes, excreções, secreções, líquidos
orgânicos, ou outro que tenha tido contato, materiais
descartáveis que tenham entrado em contato com paciente.
Grupo “B” Químicos

Resíduos que contém substâncias químicas que podem


apresentar risco à saúde pública e ao meio ambiente
devido as suas características de inflamabilidade,
corrosividade, reatividade e toxidade.
Grupo “B” Químicos
EX. Drogas quimioterápicas e outros produtos que possam
causar mutagenicidade e genotoxicidade e os materiais
por elas contaminados, antibióticos;
Medicamentos vencidos, interditados, não utilizados,
alterados e impróprios para o consumo, reagentes de
laboratórios, resíduos contendo metais pesados,
antimicrobianos e hormônios sintéticos, etc;
Demais produtos químicos considerados perigosos,
conforme classificação constante da NBR 10.004 da ABNT;
Grupo “C” Radioativos
Resíduos que apresentam risco à saúde pública e ao meio
ambiente devido as suas características de radiações
Ionizantes, radiação cósmica; radiação natural dos materiais;
Enquadram-se neste grupo os resíduos radioativos ou
contaminados com radionuclídeos, provenientes de
laboratórios de análises clínicas, serviços de medicina nuclear
e radioterapia, segundo a Resolução CNEN 6.05;
Grupo “D” Comuns

São todos os resíduos que não oferecem qualquer tipo de perigo à saúde ou ao
meio ambiente, equivalem-se ao lixo doméstico ou os Resíduo Sólido Urbanos
RSU.
Ex.: Papeis, Restos de Alimentos e etc.
Atenção: Qualquer resíduo comum se for contaminado com resíduos perigoso,
torna-se igualmente perigoso.
Grupo “E” Perfurocortantes

Materiais perfurocortantes ou escarificantes tais como: lâminas de barbear, agulhas,


escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas, pontas diamantadas, lamina
de bisturi.
Armazenamento RSS
Armazenamento RSS
Quadro legal

• RDC ANVISA nº 306/2004: Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o


gerenciamento de resíduos de serviços de saúde.
• Resolução CONAMA nº 006/1991: Dispõe sobre o tratamento de resíduos
sólidos provenientes de estabelecimentos de saúde, portos e aeroportos.
• Resolução CONAMA nº 283/01: PGRSS – Responsáveis – Classificação –
Manejo, tratamento, disposição final e fiscalização - Sistema Nacional de
Vigilância Sanitária e Meio Ambiente.
• Resolução CONAMA nº 358/2005: Dispõe sobre o tratamento e a disposição
final dos resíduos dos serviços de saúde e dá outras providências – RDC 306
ANVISA.
• DN COPAM nº 171/2011: Estabelece diretrizes para sistemas de tratamento e
disposição final adequada dos resíduos de serviços de saúde no Estado de
Minas Gerais.
De quem é a responsabilidade sobre os Resíduos de Serviço de Saúde?
Os estabelecimentos prestadores de serviços de saúde, são
responsáveis civil, administrativa e criminalmente pelos seus
resíduos. Sendo responsáveis pela:
Esta etapa consiste no translado dos
→Geração resíduos dos pontos de geração até local
→Transporte interno destinado ao armazenamento temporário
ou armazenamento externo com a
→Acondicionamento finalidade de apresentação para a coleta.
→Coleta Interna O transporte interno de resíduos deve ser
realizado atendendo roteiro previamente
→Abrigo definido e em horários não coincidentes
→Coleta Externa com a distribuição de roupas, alimentos e
medicamentos, períodos de visita ou de
→Transporte maior fluxo de pessoas ou de atividades.
→Tratamento Deve ser feito separadamente de acordo
com o grupo de resíduos e em recipientes
→Destinação Final específicos a cada grupo de resíduos.
Quem são os geradores dos Resíduos de Serviço de Saúde?
São geradores de RSS todos os serviços relacionados com o atendimento à saúde humana
ou animal, inclusive os serviços de assistência domiciliar e de trabalhos de campo;
laboratórios analíticos de produtos para a saúde; necrotérios, funerárias e serviços onde
se realizem atividades de embalsamamento, serviços de medicina legal, drogarias e
farmácias inclusive as de manipulação; estabelecimentos de ensino e pesquisa na área da
saúde, centro de controle de zoonoses; distribuidores de produtos farmacêuticos,
importadores, distribuidores produtores de materiais e controles para diagnóstico in vitro,
unidades móveis de atendimento à saúde; serviços de acupuntura, serviços de tatuagem,
dentre outros similares.
De quem é a responsabilidade sobre os Resíduos de Serviço de Saúde?
1.Estabelecimentos de serviços de saúde são os responsáveis pelo correto gerenciamento de
todos os RSS por eles gerados;

2.Indústrias e distribuidoras de materiais de serviço de saúde;

3.Empresas de coleta, tratamento e disposição final (UTRSS);

4.No que concerne aos aspectos de biossegurança e prevenção de acidentes - compete à


ANVISA, ao Ministério do Meio Ambiente, às Vigilâncias Sanitárias dos estados e dos
municípios, bem como aos órgãos de meio ambiente regionais, de limpeza urbana e da
Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN: regulamentar o correto gerenciamento dos
RSS, orientar e fiscalizar.

RESPONSABILIDADE COMPARTILHADA (Lei 12.305/2010)


Normas técnicas associadas à coleta e destinação final de RSS
• NBR 12.807 – Terminologia dos resíduos de serviços de saúde;
• NBR 12.808 - Resíduos de Serviços de Saúde - Classificação
• NBR 12.809 – Manuseio dos resíduos de saúde;
• NBR 12.810 – Coleta dos resíduos de saúde;
• NBR 7.500 – Símbolo de risco e manuseio para o transporte e armazenamento de material;
• NBR 7.501 – Terminologia de transporte de resíduos perigosos;
• NBR 9.191 – Especificação de sacos plásticos para acondicionamento;
• NBR 9.190 – Classificação de sacos plásticos para acondicionamento;
• NBR 8418 - Apresentação de Projetos de Aterros de Resíduos Industriais Perigosos;
• NBR 8419 - Apresentação de Projetos de Aterros Sanitários de Resíduos Sólidos Urbanos;
• NBR 10.157 - Aterros de Resíduos Perigosos - Critérios para Projeto, Construção e Operação;
• NBR 11.175 - Incineração de Resíduos Sólidos Perigosos - Padrões de Desempenho.
PGRSS
Conjunto de procedimentos de gestão, planejados e implementados a partir
de bases científicas e técnicas, normativas e legais

Com objetivo de minimizar a geração de resíduos e proporcionar um manejo


seguro, de forma eficiente, visando a proteção dos trabalhadores, a
preservação da saúde, dos recursos naturais e do meio ambiente.

Gestão - instrumento no gerenciamento de resíduos em todas as suas etapas -


geração, segregação, acondicionamento, transporte, até a disposição final -
metas, programas, sistemas organizacionais e tecnologias.
Objetivos
• Conhecer os diferentes tipos de resíduos gerados no estabelecimento.

• Criar práticas de minimização dos resíduos.

• Criar coleta seletiva de materiais recicláveis.

• Propiciar a diminuição dos riscos à saúde pública, proteção dos


trabalhadores e a preservação do meio ambiente, por meio de medidas
preventivas e efetivas.

O gerenciamento de resíduos de serviços de saúde ocorrerá nas


diversas áreas do estabelecimento de saúde - formação de um grupo de
trabalho para a elaboração do PGRSS
PGRSS - Função

• Minimizar a geração de resíduos na fonte;


• Adequar a segregação na origem;
• Controlar e reduzir os riscos;
• Assegurar o correto manuseio e disposição final, em conformidade
com a legislação vigente.
Manejo

O manejo dos RSS é


entendido como a ação de
gerenciar os resíduos em
seus aspectos intra e extra
estabelecimento, desde a
geração até a disposição
final.
Segregação

Consiste na separação dos resíduos no momento e


local de sua geração, de acordo com as características
físicas, químicas, biológicas, o seu estado físico e os
riscos envolvidos.
Acondicionamento

Consiste no ato de
embalar os resíduos
segregados, em sacos ou
recipientes que evitem
vazamento e resistam às
ações de punctura e
ruptura. A capacidade dos
recipientes de
acondicionamento deve
ser compatível com a
geração diária de cada
tipo de resíduo.
Acondicionamento
Grupo E -
Perfurocortante
Resíduos excedente a
capacidade de 2/3
para embalagens de
perfurocortante.
Identificação

Consiste no conjunto de
medidas que permite o
reconhecimento dos
resíduos contidos nos
sacos e recipientes,
fornecendo informações
ao correto manejo dos
RSS.
Transporte interno de RSS

Consiste no traslado dos


resíduos dos pontos de
geração até local
destinado ao
armazenamento
temporário ou
armazenamento
externo com a
finalidade de
apresentação para a
coleta.
Armazenamento temporário de RSS

Consiste na guarda temporária dos


recipientes contendo os resíduos já
acondicionados, em local próximo
aos pontos de geração, destinados
à apresentação para a coleta
externa. Não poderá ser feito
armazenamento temporário com
disposição direta dos sacos sobre o
piso, sendo obrigatória a
conservação dos sacos em
recipientes de acondicionamento.
Tratamento de RSS

Consiste na aplicação de • Incineração


método, técnica ou processo que
modifique as características dos
riscos inerentes aos resíduos, • Autoclave
reduzindo ou eliminando o risco
de contaminação de acidentes
ocupacionais ou de dano ao • Microondas
meio ambiente. Pode ser
aplicado no próprio
estabelecimento gerador ou em • Aterro Sanitário (vala
outro estabelecimento.
Os sistemas para o tratamento séptica)
de resíduos de serviços de saúde
devem ser objeto de
licenciamento ambiental, de • Desinfecção Química
acordo com a Resolução
CONAMA 237/97. • Radiação Ionizante ou

Irradiação
Tratamento Externo

Triturador Autoclave

Microondas Incinerador
Tratamento Externo
RESUMO DOS MÉTODOS DE TRATAMENTOS E DISPOSIÇÃO FINAL RECOMENDADOS SEGUNDO
O GRUPO DE RSS PERIGOSO

Qualquer que seja o método de tratamento ou o equipamento escolhido, este deverá ser de uso exclusivo para os RSS!!!
Tratamento Externo
COMPARAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DE ALGUNS PROCESSOS DE TRATAMENTO DE RSS

(*) Não se considera a capacitação necessária para manejar equipamentos de produção de vapor.
(**) Com incineradores de tecnologia avançada.
Resíduos de Serviço de Saúde

Impacto na saúde e meio ambiente


• Disposição inadequada dos RSS:
Poluição biológica, física e química:
Solo;
Água (subterrânea e superficial);
Ar.
Resíduos de Serviço de Saúde

Impacto na saúde e meio ambiente


• Disseminação de doenças

Sobrevivência x condições ambientais:


Microorganismos Sobrevivência/dias
• Escherichia coli 8 a 12
• Salmonella typhi 29 a 70
• Mycobcterium. tuberculosis 150 a 180
• A. lumbricoides (ovos) 2.000 a 2.500

Fonte: CETESB - SP
Resíduos de Serviço de Saúde

Impacto na saúde e meio ambiente

• Manuseio inadequado:
Lesões infecciosas provocadas por objetos perfurocortantes;
Riscos de infecção fora dos serviços de saúde;
Infecções hospitalares.
Resíduos de Serviço de Saúde

Impacto na saúde e meio ambiente


• Gerenciamento inadequado x Infecções hospitalares
• 5 a 10% leitos - pacientes com infecção hospitalar
• 50% destes : problemas de saneamento e higiene ambiental;
instalações inadequadas e negligência dos profissionais de
saúde. manejo inadequados dos resíduos (10%).

Segundo a OMS :
50% das infecções hospitalares são evitáveis (medidas adequadas
de saneamento e manejo de RSS)
Disposição final
Consiste na disposição de
resíduos no solo, previamente
preparado para recebê-los,
obede-cendo a critérios técnicos
de construção e operação, e com
licenciamento ambiental de
acordo com a Resolução
CONAMA 237/97.
Disposição final

Aterro classe I – disposição pós tratamento


Disposição final

Característica de vala séptica:


• Preenchimento das valas com resíduos com no máximo até
2,70m de altura.
• Recobrir os resíduos com pelo menos 30cm de terra
argilosa.
• Distância entre valas :1 metro
• Controle de erosão / animais
• Alocação de áreas específicas
• Terreno alto e argiloso
• Separação de nascentes, cursos de águas e núcleos
populacionais por no mínimo de 1.000 metros.
• Impermeabilização de terrenos arenosos
• Profundidade máxima de 3 metros
• Comprimento variável
Legislação
O tratamento térmico de resíduos sólidos é disciplinado por
duas resoluções do Conselho Nacional de Meio Ambiente
(Conama).
• Resolução Conama Nº 316, de outubro de 2002 – que dispõe
sobre procedimentos e critérios para o funcionamento de
sistemas de tratamento térmico de resíduos.

• Resolução Conama Nº 386, de dezembro de 2006 – que


altera o Artigo 18 da Resolução Conama Nº 316

Atividade legalista 40
Empresas licenciadas para Tratamento Térmico de RSS no estado
de Minas Gerais
Timóteo Ambiental Tratamento de resíduos Ltda
Divinópolis Carvalho e Veldhuizen Tratamento de resíduos Ltda
Prudente de Morais INCA Incineração e Controle Ambiental LTDA
Conselheiro Lafaiete INCECO Carvalho e Souza Tratamento de Resíduos LTDA
Lavras PROAMBIENTAL - Tecnologia LTDA
Montes Claros SERQUIP tratamento de resíduos Ltda
Ubá SERQUIP tratamento de resíduos Ltda
Uberlândia Udi Ambiental tratamento de resíduos Ltda
VH Tratamento de Resíduos, Indústria e Comércio LTDA-
Contagem Incineração
Contagem OXIGAS Resíduos Especiais LTDA
Betim AutoclaveVIASOLO Engenharia Ambiental S/A
Santa Luzia Autoclave-SERQUIP -Tratamento de Resíduos MG LTDA
Poços de Caldas Ecosul LTDA
Uberlândia Sterlix Tratamento de Resíduos Ltda
Santana do Paraíso Vital Engenharia ltda
Incineração

Tem alguma solução


mágica?

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Incineração
Na incineração ao prevenir a poluição de um meio físico (ar,
água e solo), sempre se estará transferindo esta poluição para
outro, ou seja, ao limpar os gases para prevenir a poluição
atmosférica, estar-se-á gerando efluentes líquidos e sólidos
que, se não controlados, provocam a poluição das águas e
solo.

A incineração é aconselhável para os RSU


no Brasil?
Custo elevado
Disponibilidade de áreas para aterro sanitário 43
Incineração
A incineração dos RSU produz diversas substâncias tóxicas,
como metais pesados, dioxinas e furanos, classificados como
poluentes orgânicos persistentes (POPs), que são tóxicos,
cancerígenos, resistentes à degradação e acumulam-se em
tecidos gordurosos (humanos e animais).

Mesmo com alguns inconvenientes ela deve ser usada no


Brasil...
Onde? Pra que?...
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Incineração
Os resíduos que devem ser incinerados são os perigosos, os
que apresentam risco biológico ou químico, dentre:

Hospitalares - possuem um grande potencial infectante e


agentes biológicos infecciosos, como luvas cirúrgicas usadas,
membros, remédios para tratamento de câncer e substâncias
presentes em materiais de raio X.

Industriais - borras e resíduos ácidos, solventes, lodos de


tinta, óleos lubrificantes, fluidos, proteínas virais, solventes
como acetona, acetato de etila, éter etílico, n-butanol e 45
Vantagens da incineração
• Redução drástica de massa e volume a ser descartado;
• Requer áreas relativamente pequenas;
• Pode receber grande variedade de resíduos;
• Possibilidade de localização próxima de áreas urbanas, se
devidamente controlada, diminuindo os custos de
transporte;
• A operação não é dependente de condições meteorológicas;
• Forma correta do ponto de vista sanitário para eliminar
resíduos infectantes e perigosos.
• Recuperação de energia;
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Desvantagens da incineração
• Custo elevado de instalação e operação;
• Exigências de mão-de-obra qualificada;
• Requer rígido controle das normas de segurança;
• Presença de materiais nos resíduos que geram compostos
tóxicos e corrosivos.

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Autoclave
Tratamento dos resíduos com vapor saturado, onde estes são expostos à
temperatura de 121º C a 132º C durante 15 a 30 minutos para a destruição
das bactérias. É o considerado um método seguro de esterilização que pode
ser usado para o lixo potencialmente infectante.
Microondas

Consiste na prévia trituração e aspersão de água nos resíduos, que são


submetidos na área de processamento, a ação de vapor e radiação de
microondas, e dessa maneira alcançam temperatura e pressão máxima de
esterilização.
Equipamentos de Controle de Poluição do Ar
• Filtros de Manga ;
• Coletores Inerciais ou Gravitacionais
• Coletores Úmidos;
• Ciclones;
• Pós-queimadores;
• Precipitadores Eletrostáticos.

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Filtros de Manga
Filtros de Manga
Filtros de Manga
Vantagens:
• Alta eficiência (até 99.9%);
• Perda de carga não excessiva;
• Resistência a corrosão.

Desvantagens:
• Grande espaço requerido para tratar grandes vazões;
• Alto custo;
• Baixa resistência a altas temperaturas;
• Empastamento devido a poluentes condensáveis e pegajosos;
• Possibilidade de entupimento.
Coletores gravitacionais
Coletores gravitacionais
Vantagens:
• Baixo custo;
• Baixa perda de carga;
• Resistência a corrosão e temperatura;

Desvantagens:
• Baixa eficiência para partículas pequenas
(restritos a partículas maiores que 50 µm);
• Grande espaço requerido
Lavadores de gás
Lavadores de gás
Lavadores de gás

Vantagens:
• Pode coletar partículas e gases ao mesmo
tempo;
• Baixo custo inicial;
• Seu tamanho em geral é pequeno.

Desvantagens:
• Grande consumo de água;
• Geração de resíduos;
• Baixa eficiência para partículas menores que 1
µm).
Ciclones
Ciclones
Ciclones
Vantagens:
• Baixo custo;
• Baixa perda de carga;
• Resistência a corrosão e temperatura;
• Simplicidade de projeto e manutenção;

Desvantagens:
• Baixa eficiência para partículas menores que 5 µm);
• Excessivo desgaste por abrasão ;
• Possibilidade de entupimento (particulas menores,
higroscópicas e/ou pegajosas).
Precipitadores eletrostáticos
Precipitadores eletrostáticos

Vantagens:
• Tratar grandes vazões e altas temperaturas;
• Alta eficiência de coleta para partículas
pequenas;
• Baixo custo de operação e manutenção;

Desvantagens:
• Custo inicial elevado;
• Requer grande espaço físico.

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