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PGRSS

(Plano de Gerenciamento de
Resíduos do Serviço de
Saúde)
Ana Carolina
INTRODUÇÃO

OBJETIVO

CLASSIFICAÇÃO DOS

agenda RESÍDUOS

ARMAZENAMENTO

DESTINAÇÃO FINAL
introdução
Conforme a Resolução da Diretoria Colegiada, da
Agência Nacional de Vigilância Sanitária/ANVISA -
RDC Nº 306, de 7 de dezembro de 2004, o
gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde
(RSS) é constituído por um conjunto de
procedimentos de gestão, planejados e
implementados a partir de bases científicas e
técnicas, normativas e legais, com o objetivo de
minimizar a produção de resíduos de serviços de
saúde e proporcionar aos resíduos gerados, um
encaminhamento seguro, de forma eficiente, visando
à proteção dos trabalhadores, a preservação da
saúde pública, dos recursos naturais e do meio
ambiente.

20XX título da apresentação 4


introdução
Todo laboratório gerador deve elaborar um
Plano de Gerenciamento de Resíduos de
Serviços de Saúde - PGRSS, baseado nas
características dos resíduos gerados.
O PGRSS a ser elaborado deve ser
compatível com as normas federais,
estaduais e municipais, e ainda deve estar
de acordo com os procedimentos
institucionais de Biossegurança, relativos
à coleta, transporte e disposição final.

20XX título da apresentação 5


Geradores de resíduos de serviços de saúde
*Assistência humana e animal;
*Serviços de assistência domiciliar e de campo;
*Laboratórios ;
*Necrotérios, funerária e serviços onde se realizem atividades de
embalsamamento), drogarias e farmácias de manipulação;
*Estabelecimentos de ensino e pesquisa na área da saúde, *Centro
de controle de zoonoses;
*Distribuidores de produtos farmacêuticos, produtores de materiais
e controles para diagnóstico in vitro, unidades móveis de
atendimento à saúde;
*Serviços de acupuntura, serviços de piercing e tatuagem, salões
de beleza e estética, dentre outros afins.
OBJETIVO DO PGRSS
• Vem nortear os procedimentos de
segregação, acondicionamento, transporte e
destinação final dos RSS, através da
indicação de um conjunto de medidas que
minimizam os riscos para as pessoas e para
o meio ambiente.

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CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS

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CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS DOS SERVIÇOS DE
SAÚDE

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RESÍDUOS GERADOS NA UNIDADE

INFECTANTES QUÍMICOS
GRUPO A GRUPO B

Efluentes de processadores de imagem


A1 - Sobras de amostras de laboratório
(reveladores e fixadores);
contendo sangue ou líquidos corpóreos; Resíduos de saneantes, desinfetantes;
A4 - Sobras de amostras de laboratório e Demais produtos considerados perigosos,
seus recipientes contendo fezes, urina e conforme classificação da NBR 10.004 da ABNT
secreções; (tóxicos, corrosivos, inflamáveis e reativos).
Glutaraldeído 2% residual deve ser neutralizado
com Bissulfito de sódio 2%( conforme pop da
instituição) e descartado na rede de esgoto no
local de sua geração.

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RESÍDUOS GERADOS NA UNIDADE

COMUNS PERFUROCORTANTES
GRUPO D GRUPO E

Papel de uso sanitário e fralda, Lâminas de barbear, agulhas, escalpes,


absorventes higiênicos, gorros e ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas,
máscaras descartáveis, resto alimentar, pontas diamantadas, lâminas de bisturi,
material utilizado em antissepsia, luvas lancetas; tubos capilares; micropipetas;
de procedimentos que não entraram em lâminas e lamínulas; espátulas; e todos os
contato com sangue ou líquidos utensílios de vidro quebrados no laboratório
(pipetas, tubos de coleta sanguínea e placas de
corpóreos.
Petri) e outros similares.

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ETAPAS DO PGRSS

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RISCOS POTENCIAIS AOS TRABALHADORES DOS
SERVIÇOS DE SAÚDE
Risco Biológico: possibilidade de contato entre o
trabalhador de saúde e um ou mais agentes
biológicos potencialmente patogênicos. Muitas
vezes ocasionados por práticas inadequadas do
trabalhador de saúde como não utilização de EPI,
descarte inadequado de perfurocortante. Risco
Físico: ruído, vibração, radiação não-ionizante,
iluminação deficiente ou excessiva e umidade
são considerados agentes de riscos físicos quando
expostos a eles.

Risco Químico: exposição às substâncias químicas, compostos ou produtos que possam penetrar no
organismo pela via respiratória ou serem absorvidos através da pele ou por ingestão. Exemplos: poeiras,
fumos gases, neblinas, névoas ou vapores.
Risco Ergonômico: qualquer fator que possa interferir nas características psicofisiológicas do
trabalhador de saúde causando desconforto ou afetando sua saúde, como levantamento de peso, ritmo
excessivo de trabalho, repetitividade, postura inadequada de trabalho, etc.
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COLETA E TRANSPORTE INTERNO

Definida como coleta e translado dos resíduos de


armazenamento interno (sala de utilidades ou
expurgos) para o armazenamento externo.
O coletor utilizado para transporte interno deve
ser de material liso, rígido, lavável,
impermeável, provido de tampa articulada ao
próprio corpo do equipamento, cantos e bordas
arredondados e com identificação pelo símbolo
infectante.

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EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) PARA
COLETA INTERNA CONFORME NBR 12810/2016

Uniforme. Luvas. Botas. Gorro. Máscara. Óculos.


Avental.

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ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO E
ARMAZENAMENTO EXTERNO
Armazenamento Interno: Guarda
temporária dos recipientes contendo os
resíduos já acondicionados, em local
próximo aos pontos de geração, (sala de
utilidades/ expurgos) visando otimizar o
deslocamento entre os pontos geradores e o
ponto destinado à disponibilização para
coleta externa.

Armazenamento Externo: consiste no


acondicionamento dos resíduos em abrigo,
em recipientes coletores adequados
(Container), em ambiente exclusivo e com
acesso facilitado para os veículos coletores.
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COLETA E TRANSPORTE EXTERNO

A coleta externa consiste na


remoção dos RSS do abrigo de
resíduos (armazenamento externo)
até a unidade de tratamento ou
disposição final, pela utilização de
técnicas que garantam a
preservação das condições de
acondicionamento e a integridade
dos trabalhadores, da população e
do meio ambiente.

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DESTINAÇÃO FINAL

O tratamento faz parte da destinação, pois consiste na aplicação de processo que


modifique as características físicas, químicas ou biológicas dos resíduos, reduzindo ou
eliminando o risco de dano ao meio ambiente ou à saúde pública, após tratamento
disposição definitiva de resíduos no solo ou em locais previamente preparados para
recebê-los.

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TÉCNICA DE LAVAGEM DAS MÃOS

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Devem ser adotadas medidas exigidas na
NR 32 como forma de assegurar a saúde e
segurança do trabalhador, garantindo a estes
trabalhadores avaliações periódicas,
seguindo a legislação específica (NR -07),
em relação à saúde ocupacional e mantendo
registros desta avaliação e imunizados em
conformidade com o Programa Nacional de
Imunização.
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OBRIGADA!

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