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ENSINO PRESENCIAL COM SUPORTE EAD


ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

PORTFÓLIO 1
GESTÃO AMBIENTAL E TRATAMENTO DE RESÍDUOS

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Guarulhos
2013
PORTFÓLIO 1
GESTÃO AMBIENTAL E TRATAMENTO DE RESÍDUOS

Trabalho apresentado ao Curso de Engenharia de


Produção da Faculdade ENIAC para a disciplina de
Gestão Ambiental e Tratamento de Resíduos.

Prof.

Guarulhos
2013
Respostas

1- A classificação dos resíduos industrial: originando nas atividades dos diversos


ramos de industria, tais como; o metalúrgico, o químico, o petroquímico, o de
papelaria, da industria alimentícia, etc.

O lixo industrial é bastante variado, podendo ser representado por cinza, lodos,
oleos, residuos alcalinos ou acidos, plasticos , papel , madeira , vibras, borracha ,
metal , escorias , vidros , cerâmicas. Nesta categoria, inclui-se grande quantidade de
lixo tóxico. Esse tipo de lixo necessita de tratamento especial pelo seu potencial de
envenenamento.

2- Na frança os resíduos recebem um tratamento especial, seja ele domestico ou


industriais, para todos se tem um responsável que deve tomar conta e ficar atento. A
politica francesa tem como principal objetivo: - prevenir ou reduzir a produção e a
nocividade dos resíduos; - organizar o transporte dos resíduos e limitá-lo em
distância e volume; - valorizar os resíduos pela reutilização, reciclagem ou qualquer
outra ação visando a obter energia ou materiais a partir dos resíduos. A experiência
de um novo modelo de gestão de resíduos sólidos não está restrita à França. A
maior parte dos países europeus vem adotando regras bastante rígidas em relação
aos resíduos sólidos. Com vistas a aproximar o tratamento dado à questão, a União
Européia vem editando várias normas relativas a resíduos sólidos, como: - Diretiva
75/442/CEE, de 1975, relativa a resíduos; - Diretiva 75/439/CEE, de 1975, relativa a
óleos usados; - Diretiva 91/157/CEE, de 1991, relativa a pilhas e acumuladores; -
Diretiva 94/62/CE, de 1994, relativa a embalagens e resíduos de embalagens.
Comparando os tratamentos dos resíduos destes países citado e o Brasil, pode-se
dizer que ainda temos uma grande caminhada para que alguns destes exemplos
sejam adotados para a melhoria dos nossos resíduos. No Brasil os resíduos são
jogados nos lixões onde se expõe ao solo de maneira inapropriada e em céu aberto
onde se contamina o solo e o ar, prejudicando a saúde dos indivíduos e ao nosso
planeta. Mas também não podemos descartar os lados positivos que o Brasil tem
encontrado para tratar de forma correta estes resíduos, já temos vistos muitos
sistemas de reciclagem pelo lado das empresas que tem criado todo um meio para
diminuir tamanha poluição nos descartes dos lixos. Além dos aterros com os lixos ao
solo, de forma correta podendo empilhar os resíduos. O Brasil só irá melhorar de
forma que todos percebam quando tiver um grande investimento nesta parte.

3- Todos os resíduos que geramos devem ser destinados de forma correta a fim de
que sejam evitados os efeitos negativos que eles podem ter no meio ambiente,
como a poluição de rios e do solo, e mesmo na saúde das pessoas já que podem
ser responsáveis pela transmissão de diversas doenças. Mas você sabe como são
tratados estes resíduos?

Em primeiro lugar é essencial saber que os conhecidos e tão utilizados lixões são
completamente errados. Eles são locais onde o lixo é simplesmente jogado sem o
menor cuidado com o meio ambiente e pior, adultos e até crianças entram
livremente, se arriscando a contrair uma série de doenças, para catar resíduos que
possam ser reciclados.

Diversos Estados estão tomando providências para que seus municípios se


adequem encontrando outras formas de destinação para os resíduos, mas ainda
falta muito. Segundo pesquisa do IBGE (2000) 5.993 municípios ainda usam
vazadouros a céu aberto (lixões) para destinar seus resíduos.

No Brasil existe uma norma específica denominada NBR10004 que trata dos
critérios para a classificação dos resíduos de acordo com sua composição e
características em duas classes: Classe 1, para resíduos considerados perigosos
(que podem oferecer algum risco para o meio ambiente ou para o homem).

E Classe 2, para resíduos não perigosos. É a partir desta classificação que se


determina quais as destinações adequadas para cada tipo de resíduo.
Já quanto aos locais de destinação as normas específicas são:

- ABNT NBR13896/97 – Aterros de resíduos não perigosos – Critérios para projeto,


implantação e operação;

- ABNT NBR10157/87 – Aterros de resíduos perigosos – Critérios para projeto,


construção e operação;
Existem também normas específicas sobre incineração, reciclagem e outras formas
de tratamento dos resíduos que são empregadas antes da disposição final, ou seja,
os resíduos coletados passam por estas etapas e somente o que sobre delas (ou o
que não pode ser mesmo aproveitado) é destinado para os aterros. Assim,
consegue-se aumentar a vida útil do mesmo. Veja a seguir um pouco mais sobre os
diferentes tipos de aterros:

Aterro Controlado

O Aterro Controlado é um local onde os resíduos são descartados diretamente no


solo (sem nenhuma impermeabilização), porém recebe um certo controle para
minimizar seus impactos. Na maioria dos casos, eles são apenas um lixão que
recebeu algumas adequações com o fim de atender a legislação vigente. A diferença
entre estes e os lixões é que eles são cercados para impedir a entrada de pessoas e
podem apresentar algum tipo de controle para evitar a poluição, como o
monitoramento do lençol freático. Embora não sejam uma forma de destinação ideal,
costumam ser aceitos pelos órgãos ambientais (isso varia de Estado para Estado)
de forma temporária, enquanto o município procura outras formas de destinação.
Podemos dizer, então, que os aterros controlados são uma espécie de transição
entre os lixões e os aterros sanitários, mas é importante frisar que os aterros
controlados são apenas uma forma de minimizar o impacto do descarte de resíduos
e atender a legislação não constituindo de forma alguma um meio adequado do
ponto de vista ambiental.

Aterro Sanitário

Geralmente denomina-se de aterro sanitário o local para onde são destinados os


resíduos urbanos provenientes do serviço de coleta municipal, mas ele também
pode receber alguns resíduos industriais não perigosos (Classe II), podendo ser
chamado também de “Aterro Classe II”. O solo do local onde será despejado o
resíduo deve ser impermeabilizado e são implantadas canaletas para coleta do
chorume que será enviado para uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE).
Também é feito o monitoramento do lençol freático e das emissões atmosféricas,
podendo haver a captação dos gases gerados no aterro para geração de energia.
O local de despejo dos resíduos deve ser protegido das chuvas e o resíduo,
compactado e enterrado todos os dias. Geralmente é feita a triagem dos resíduos
(separação dos materiais recicláveis) e apenas o que não pode mesmo ser reciclado
é enviado para o aterro.

4- Tudo que se tem um controle e um certo cuidado, o risco de erros é menor,


sendo assim o gerenciamento deste resíduos além de ser uma necessidade deve
ser uma prioridade, os governantes e órgãos responsáveis devem levar mais a sério
está questão tão delicada que é o tratamento dos nossos lixos. Temos a
necessidade de viver em meio a sociedade, mas somos todos os dias manipulados
pelo sistema de consumismo, levando em conta temos muito mais que o necessário
sendo grande parte do que temos descartado de maneira inapropriada pela
população, por falta de conscientização e de um gerenciamento responsável por
toda esta situação.

Conclusão

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