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Plano de Gerenciamento
de Resíduos Sólidos (PGRS)
CNPJ: 03.772.275/0001-31
Telefone: 3525-2488.
SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO ......................................................................................................... 2
2 OBJETIVOS ................................................................................................................. 3
3 REFERENCIAL TEÓRICO ............................................................................................... 3
4 LEGISLAÇÕES APLICÁVEIS ........................................................................................... 5
5 MANEJO, TRATAMENTO E DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS .................... 7
6 CLASSIFICAÇÃO E QUANTIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS .................................................... 9
7 ACONDICIONAMENTO.............................................................................................. 10
8 COLETA E TRANSPORTE INTERNO ............................................................................. 12
9 TRANSPORTE EXTERNO ............................................................................................ 12
10 IDENTIFICAÇÃO DO GERADOR ................................................................................ 13
11 PROGRAMA DE REDUÇÃO NA FONTE GERADORA (3 R’S)........................................ 14
12 EDUCAÇÃO AMBIENTAL ......................................................................................... 15
LOCAL, DATA E ASSINATURAS ..................................................................................... 18
ANEXOS ...................................................................................................................... 19
1 APRESENTAÇÃO
2 OBJETIVOS
3 REFERENCIAL TEÓRICO
“Art. 54. causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem
ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de
animais ou a destruição significativa da flora:
Pena: reclusão, de um ano a quatro anos, e multa.
§ 2º Se o crime:
V - ocorrer por lançamento de resíduos sólidos, líquidos ou gasosos, ou
detritos, óleos ou substâncias oleosas, em desacordo com as exigências estabelecidas
em leis ou regulamentos:
Pena: reclusão, de um a cinco anos.”
“Art. 60. Construir, reformar, ampliar, instalar ou fazer funcionar, em
qualquer parte do território nacional, estabelecimentos, obras ou serviços
potencialmente poluidores, sem licença ou autorização dos órgãos competentes, ou
contrariando as normas legais e regulamentares pertinentes:
Pena: reclusão, de um a quatro anos, e multa.”
“Art. 68. Deixar, aquele que tiver o dever legal ou contratual de fazê-lo,
de cumprir obrigação de relevante interesse ambiental:
Pena: detenção, de um a três anos, e multa.”
Existe uma perspectiva histórica que no Brasil a reciclagem do papel tenha
se iniciado com o advento da industrialização, após a década de 1920, tendo sido ainda
o papel o primeiro tipo de material a ser reciclado dentre os recicláveis (GRIPPI, 2006).
No Brasil são produzidas cerca de 240 mil toneladas por dia. De acordo com
a pesquisa Nacional de Saneamento Básico 2008 do IBGE, divulgada em 2010, apenas
27,7% do lixo do pais vai para aterros sanitários – o restante tem destinação
ambientalmente inadequada: 22,5% vão para aterros controlados e 50,8% para lixões
a céu aberto (ALMANAQUE ABRIL, 2011).
Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2009,
divulgada pelo IBGE em 2010, o serviço de coleta de lixo municipal cresceu de 87,9%
para 88,6% das residências brasileiras de 2008 para 2009 (ALMANAQUE ABRIL, 2011).
Gerenciar lixo na concepção da palavra significa cuidar dele do berço ao
túmulo; esta expressão “do berço ao túmulo” define muito bem como se deve ser
gerenciamento do lixo nos dias de hoje: desde sua geração, a seleção e finalmente sua
disposição final (GRIPPI, 2006).
LUANA ANDRESSA LUBENOW – ENGENHEIRA AMBIENTAL CREA 122250/D
Fone: (45) 3529 9176 – (45) 9925 2514. E-mail: lu_lubenow@hotmail.com
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4 LEGISLAÇÕES APLICÁVEIS
O país ainda dispõe de várias legislações que regem sobre resíduos. Veja abaixo um
apanhado das mesmas:
Lei federal 9.605, de 12 de fevereiro de 1998:
Dispõe sobre as sanções penais e administrativas.
Resolução CONAMA 257 de 30 de junho de 1999:
Pilhas e baterias – dispõe sobre a destinação final de pilhas e baterias.
Resolução CONAMA 401 de 4 de novembro de 2009:
Estabelece os limites máximos de chumbo, cádmio e mercúrio para pilhas e baterias
comercializadas no território nacional e os critérios e padrões para o seu
gerenciamento ambientalmente adequado, e dá outras providências.
Resolução CONAMA 275 de 25 de abril de 2001:
Estabelece o código de cores para diferentes tipos de resíduos.
Norma da ABNT – NBR 1.183:
Armazenamento de resíduos sólidos perigosos.
Norma da ABNT – NBR 7.500:
Símbolos de risco e manuseio para o transporte e armazenamento de materiais.
Norma da ABNT – NBR 9.190:
Classificação de sacos plásticos para acondicionamento de lixo.
Norma da ABNT – NBR 9.191:
Especificação de sacos plásticos para acondicionamento de lixo.
Norma da ABNT – NBR 10.004:
Resíduos Sólidos – Classificação.
Norma da ABNT – NBR 11.174:
Armazenamento de Resíduos Classe II – não inertes e III - inertes.
dano ao ambiente e aos seres vivos, obedecendo assim à logística reversa. Estes
resíduos são gerados em todo o estabelecimento e a troca dos mesmos só ocorre
quando as lâmpadas queimam.
A Lei no 9.974, de 6 de junho de 2000 dispõe sobre o destino e o
armazenamento das embalagens de agrotóxicos, para o seguimento desta estas
embalagens são armazenados em local adequado conforme determina a legislação e
posteriormente encaminhadas para a empresa Essencis Soluções ambientais S/A,
localizada na Rua dos Palmenses, 4005, Cidade Industrial, Curitiba – PR, que recebe e
destina estes resíduos para o Aterro industrial classe I. Por se tratar de uma
quantidade baixa na geração das embalagens vazias e contaminadas estes resíduos são
armazenados no local da geração num período que corresponde a um ano conforme
autoriza a Lei no 9.974, no § 20. Posteriormente encaminhadas a esta unidade
receptora já descrita acima. Estas são geradas no momento que é realizado a prepara
da calda para dedetização. Em anexo encontra-se a documentação como: Licença
Ambiental da empresa citada acima (anexo 01), Alvará de funcionamento (anexo 02) e
o certificado (anexo 03) das embalagens perigosas.
Conforme a ABNT NBR 10.004 – Resíduos Sólidos - Classificação, essas
embalagens plásticas e baldes contendo residual de óleo lubrificante, são classificados
como classe I – perigosos, por apresentar características de toxicidade e, essa
periculosidade induz a conscientização de que o descarte no lixo comum é uma prática
que deve ser abolida, pela possibilidade de causar danos ao meio ambiente e a saúde
pública. Estas embalagens são encaminhadas para a empresa Essencis Soluções
ambientais S/A, juntamente com os outros resíduos classificados como perigosos.
Os recicláveis são gerados nos setores administrativos (papeis, plástico e
notas, etc.), também no local onde e realizado os serviços de dedetização, pois a
maioria dos produtos utilizados no local vem em embalagens que podem ser
recicláveis como embalagens plásticas, papeis e papelões. Na elaboração do plano no
ano de 2012 foi assinado um termo de parceria com a cooperativa COAAFI. Os resíduos
do estabelecimento seriam coletados por um agente ou pelo caminhão da Cooperativa
dos Agentes Ambientais de Foz do Iguaçu que em seguida seguiria ao barracão para
realização da triagem dos resíduos, mas, no entanto isto não vem acontecendo desde
que este acordo foi assinado com o cliente e o gerador ficou desamparado neste setor
LUANA ANDRESSA LUBENOW – ENGENHEIRA AMBIENTAL CREA 122250/D
Fone: (45) 3529 9176 – (45) 9925 2514. E-mail: lu_lubenow@hotmail.com
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de recicláveis não havendo a correta coleta e destinação final. Portanto esses resíduos
são coletados por catadores autônomos.
Os rejeitos são gerados principalmente nos banheiros e estes serão
recolhidos pela coleta pública de Foz do Iguaçu no período noturno e de segunda,
quarta e sexta.
Como mostra a tabela 1, os locais onde são gerados os resíduos no
estabelecimento de acordo com cada setor.
Geração de resíduos de acordo com a divisão dos setores
Setor Recicláveis Perigosos Rejeitos
Hall de entrada X X
Departamento de escritório X X X
Deposito e local de preparação X X X
dos produtos.
Banheiro X X
Tabela 1: Resíduos gerados de acordo com cada setor.
Obtendo assim a destinação adequada dos resíduos gerados no
estabelecimento e conseqüência disto a diminuição dos resíduos sólidos sem o devido
tratamento e destino final.
alternativas para a destinação final e/ou reciclagem. Esta versão classifica os resíduos
em três classes distintas: classe I (perigosos), classe II (não-inertes) e classe III (inertes).
7 ACONDICIONAMENTO
9 TRANSPORTE EXTERNO
10 IDENTIFICAÇÃO DO GERADOR
12 EDUCAÇÃO AMBIENTAL
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
GRIPPI, Sidney. Lixo: reciclagem e sua historia: guia para as prefeituras brasileiras. Rio
de Janeiro: interciência, 2006. 166 p.
RESPONSÁVEL LEGAL
CNPJ: 03.772.275/0001-31
RESPONSÁVEL TÉCNICO
ENGENHEIRA AMBIENTAL
CREA-PR 122250/D
ANEXOS