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Plano de Gerenciamento
de Resíduos Sólidos (PGRS)

RAZÃO SOCIAL: DEDETIZADORA ESTRADA VELHA LTDA

NOME FANTASIA: INSETCONTROL

CNPJ: 03.772.275/0001-31

Endereço: Avenida Felipe Wandscheer, n0. 3051.

Telefone: 3525-2488.

Responsável legal: Luiz Renato Ratzke Lemos.


LUANA ANDRESSA LUBENOW – ENGENHEIRA AMBIENTAL CREA 122250/D
Fone: (45) 3529 9176 – (45) 9925 2514. E-mail: lu_lubenow@hotmail.com
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SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO ......................................................................................................... 2
2 OBJETIVOS ................................................................................................................. 3
3 REFERENCIAL TEÓRICO ............................................................................................... 3
4 LEGISLAÇÕES APLICÁVEIS ........................................................................................... 5
5 MANEJO, TRATAMENTO E DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS .................... 7
6 CLASSIFICAÇÃO E QUANTIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS .................................................... 9
7 ACONDICIONAMENTO.............................................................................................. 10
8 COLETA E TRANSPORTE INTERNO ............................................................................. 12
9 TRANSPORTE EXTERNO ............................................................................................ 12
10 IDENTIFICAÇÃO DO GERADOR ................................................................................ 13
11 PROGRAMA DE REDUÇÃO NA FONTE GERADORA (3 R’S)........................................ 14
12 EDUCAÇÃO AMBIENTAL ......................................................................................... 15
LOCAL, DATA E ASSINATURAS ..................................................................................... 18
ANEXOS ...................................................................................................................... 19

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1 APRESENTAÇÃO

Após a Revolução Industrial e consequentemente o crescimento


populacional, as modificações econômicas e o desenvolvimento industrial crescente,
houve um aumento acelerado na produção de resíduos acarretando assim vários
problemas ambientais para a população e para o meio ambiente.
Um dos maiores problemas ambientais e sanitários que se pode observar é
a disposição inadequada dos resíduos que afeta direta ou indiretamente os seres
humanos causando graves danos à saúde e ao meio onde vivemos.
Uma das formas de minimizar esses problemas após a elaboração e
realização do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) é manter e dar
continuidade as mudanças que foram submetidas para a melhoria do manejo dos
resíduos levando-se em consideração a Lei Estadual 12493/99 e 16075/09, Lei Federal
12305/10.
A Inset Control é uma empresa especializada na área de controle e
imunização de pragas urbanas (desinsetização, desratização e descupinização) na
cidade de Foz do Iguaçu. Por atuarem neste ramo a geração de resíduos considerados
perigosos é em maior proporção, sendo eles, embalagem de óleo mineral, embalagens
de agrotóxicos, bisnagas de aplicação contaminadas, luvas contaminadas, lâmpadas
fluorescentes, pilhas, etc., gera-se também mas em menor volume os resíduos
recicláveis como (papel, papelão, plástico, alumínio, vidro, etc.) e uma quantidade
quase insignificante de rejeitos sendo eles, guardanapos, papel alumínio, resíduos de
banheiros e etc.
A partir do mês de Julho de 2012 a Inset Control vem apresentando o PGRS
à Secretaria do meio Ambiente, como forma de comprovação que a mesma ja adota as
medidas corretamente em relação ao descarte dos materiais que geram no
estabelecimento evitando assim possíveis danos que seriam causados ao meio
ambiente com a má destinação destes resíduos.

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2 OBJETIVOS

O objetivo principal é renovar/ atualizar as informações anualmente de


acordo a legislação vigente do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) na
unidade geradora descrita acima localizada no município de Foz do Iguaçu – PR. Tendo
como finalidade adotar/ manter medidas corretas de manuseio, coleta,
acondicionamento, transporte, tratamento e destino final correto dos resíduos
provenientes da unidade geradora, para que estes não venham causar poluição e
problemas ao meio ambiente.
A atualização deste projeto abordara ainda alguns fatores importantes
como: Diminuição dos impactos ambientais e visuais; Preservação dos recursos
naturais renováveis e não renováveis; Diminuição da quantidade de resíduos
destinados aos aterros sanitários; Marketing positivo, em virtude da imagem de
responsabilidade social e ecológica da empresa adepta de tais práticas; Cumprimento
da Legislação em vigor; Melhoria da qualidade de vida.

3 REFERENCIAL TEÓRICO

A Constituição Federal determina a competência comum da União, dos


Estados, do Distrito Federal e dos Municípios para proteger o meio ambiente e
combater a poluição em qualquer de suas formas (art. 23, inciso VI, CF).
Conforme a Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, que “dispõe sobre a
Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e
aplicação, e dá outras providências”, a qual determina a obrigatoriedade de
licenciamento ambiental junto a órgão estadual para a construção, instalação,
ampliação e funcionamento de estabelecimentos e atividades utilizadoras de
recursos ambientais, bem como os capazes, sob qualquer forma, de causar degradação
ambiental.
Da Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, que “dispõe sobre as sanções
penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente,
e dá outras providências” , é relevante mencionar os artigos 54, 60 e 68, nos quais são
tipificadas como crime as seguintes condutas:
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“Art. 54. causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem
ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de
animais ou a destruição significativa da flora:
Pena: reclusão, de um ano a quatro anos, e multa.
§ 2º Se o crime:
V - ocorrer por lançamento de resíduos sólidos, líquidos ou gasosos, ou
detritos, óleos ou substâncias oleosas, em desacordo com as exigências estabelecidas
em leis ou regulamentos:
Pena: reclusão, de um a cinco anos.”
“Art. 60. Construir, reformar, ampliar, instalar ou fazer funcionar, em
qualquer parte do território nacional, estabelecimentos, obras ou serviços
potencialmente poluidores, sem licença ou autorização dos órgãos competentes, ou
contrariando as normas legais e regulamentares pertinentes:
Pena: reclusão, de um a quatro anos, e multa.”
“Art. 68. Deixar, aquele que tiver o dever legal ou contratual de fazê-lo,
de cumprir obrigação de relevante interesse ambiental:
Pena: detenção, de um a três anos, e multa.”
Existe uma perspectiva histórica que no Brasil a reciclagem do papel tenha
se iniciado com o advento da industrialização, após a década de 1920, tendo sido ainda
o papel o primeiro tipo de material a ser reciclado dentre os recicláveis (GRIPPI, 2006).
No Brasil são produzidas cerca de 240 mil toneladas por dia. De acordo com
a pesquisa Nacional de Saneamento Básico 2008 do IBGE, divulgada em 2010, apenas
27,7% do lixo do pais vai para aterros sanitários – o restante tem destinação
ambientalmente inadequada: 22,5% vão para aterros controlados e 50,8% para lixões
a céu aberto (ALMANAQUE ABRIL, 2011).
Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2009,
divulgada pelo IBGE em 2010, o serviço de coleta de lixo municipal cresceu de 87,9%
para 88,6% das residências brasileiras de 2008 para 2009 (ALMANAQUE ABRIL, 2011).
Gerenciar lixo na concepção da palavra significa cuidar dele do berço ao
túmulo; esta expressão “do berço ao túmulo” define muito bem como se deve ser
gerenciamento do lixo nos dias de hoje: desde sua geração, a seleção e finalmente sua
disposição final (GRIPPI, 2006).
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De acordo com o Art. 225 da constituição Federal todos têm direito ao


meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à
sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de
defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações (BRASIL, 1988).

4 LEGISLAÇÕES APLICÁVEIS

O país ainda dispõe de várias legislações que regem sobre resíduos. Veja abaixo um
apanhado das mesmas:
Lei federal 9.605, de 12 de fevereiro de 1998:
Dispõe sobre as sanções penais e administrativas.
Resolução CONAMA 257 de 30 de junho de 1999:
Pilhas e baterias – dispõe sobre a destinação final de pilhas e baterias.
Resolução CONAMA 401 de 4 de novembro de 2009:
Estabelece os limites máximos de chumbo, cádmio e mercúrio para pilhas e baterias
comercializadas no território nacional e os critérios e padrões para o seu
gerenciamento ambientalmente adequado, e dá outras providências.
Resolução CONAMA 275 de 25 de abril de 2001:
Estabelece o código de cores para diferentes tipos de resíduos.
Norma da ABNT – NBR 1.183:
Armazenamento de resíduos sólidos perigosos.
Norma da ABNT – NBR 7.500:
Símbolos de risco e manuseio para o transporte e armazenamento de materiais.
Norma da ABNT – NBR 9.190:
Classificação de sacos plásticos para acondicionamento de lixo.
Norma da ABNT – NBR 9.191:
Especificação de sacos plásticos para acondicionamento de lixo.
Norma da ABNT – NBR 10.004:
Resíduos Sólidos – Classificação.
Norma da ABNT – NBR 11.174:
Armazenamento de Resíduos Classe II – não inertes e III - inertes.

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Norma da ABNT – NBR 12.235:


Armazenamento de Resíduos Sólidos Perigosos.
Norma da ABNT – NBR 13.221:
Transporte de resíduos – Procedimento.
Lei municipal 3.975, de 09 de maio de 2012:
Torna obrigatória a coleta e destinação final pelos revendedores de bebidas em
embalagens de vidro do tipo LONG NECK, na forma que especifica.
Lei Estadual 12.493, de 22 de janeiro de 1999:
“Lei de Resíduos Sólidos” – Estabelece princípios, procedimentos, normas e critérios
referentes a geração, acondicionamento, armazenamento, coleta, transporte,
tratamento e destinação final dos resíduos sólidos no Estado do Paraná, visando
controle da poluição, da contaminação e a minimização de seus impactos ambientais;
Lei Federal 12.305 de 02 de agosto de 2010:
Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, dispondo sobre seus princípios,
objetivos e instrumentos, bem como sobre as diretrizes relativas à gestão integrada e
ao gerenciamento de resíduos sólidos, incluídos os perigosos, às responsabilidades dos
geradores e do poder público e aos instrumentos econômicos aplicáveis. “[...].
Art. 8o São instrumentos da Política Nacional de Resíduos Sólidos, entre outros:
III - a coleta seletiva, os sistemas de logística reversa e outras ferramentas relacionadas
à implementação da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos;
IV - o incentivo à criação e ao desenvolvimento de cooperativas ou de outras formas
de associação de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis;
VIII - a educação ambiental;
XVIII - os termos de compromisso e os termos de ajustamento de conduta;
Art. 18o [...] – inciso II - implantarem a coleta seletiva com a participação de
cooperativas ou outras formas de associação de catadores de materiais reutilizáveis e
recicláveis formadas por pessoas físicas de baixa renda.
Art. 23o [...] - § 1o Para a consecução do disposto no caput, sem prejuízo de outras
exigências cabíveis por parte das autoridades, será implementado sistema declaratório
com periodicidade, no mínimo, anual, na forma do regulamento.

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5 MANEJO, TRATAMENTO E DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS

O uso consciente promove a não geração de resíduos e a mudança do


padrão de consumo da sociedade, incentivando o consumo de produtos mais
apropriados ambientalmente, e a segregação dos resíduos com base em suas
características, evitando, o quanto possível, a mistura de resíduos que contamine
materiais reaproveitáveis. Isso valoriza os resíduos e possibilita uma maior eficiência
nas demais etapas do processo.
Desta forma, os resíduos serão manuseados pelos funcionários do
empreendimento que utilizarão sempre os EPI’s necessários (luva e jaleco) para
manuseio, que posteriormente serão depositados em um local provisório até o
momento de ser encaminhado ao destino final.
O tratamento dos resíduos será realizado de acordo com a classificação de
cada um. Nesta etapa, ações corretivas, objetivando a valorização dos resíduos e a
redução de impactos ambientais. Reciclagem, reutilização e recuperação são formas
de reaproveitamento ou tratamento dos resíduos.
Segundo a Lei 16.075 de 01 de Abril de 2009:
Art. 1º. “fica proibido o descarte de pilhas, lâmpadas fluorescentes, baterias de
telefone celular e demais artefatos que contenham mercúrio metálico em lixo
doméstico ou comercial”.
§ 1º. Os produtos a que se refere o caput deste artigo deverão ser separados e
acondicionados em recipientes adequados para destinação específica, ficando proibida
a disposição em depósitos públicos de resíduos sólidos e a sua incineração.
§ 2°. Os produtos descartados deverão ser mantidos intactos como forma de evitar o
vazamento de substâncias tóxicas, até a sua desativação ou reciclagem.
Art. 2º. Os estabelecimentos que revendem os produtos a que se refere o caput do
artigo anterior ficam obrigados a disponibilizar aos consumidores o serviço de
recolhimento dos referidos produtos.
Portanto como determina a Lei, os resíduos perigosos como, por exemplo,
as lâmpadas foram destinadas ao supermercado Muffato e o mesmo não oferece
certificado de destinação, no entanto esta dará o destino final destes resíduos e
também tomará as medidas necessárias com o intuito destes não tornarem-se um
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dano ao ambiente e aos seres vivos, obedecendo assim à logística reversa. Estes
resíduos são gerados em todo o estabelecimento e a troca dos mesmos só ocorre
quando as lâmpadas queimam.
A Lei no 9.974, de 6 de junho de 2000 dispõe sobre o destino e o
armazenamento das embalagens de agrotóxicos, para o seguimento desta estas
embalagens são armazenados em local adequado conforme determina a legislação e
posteriormente encaminhadas para a empresa Essencis Soluções ambientais S/A,
localizada na Rua dos Palmenses, 4005, Cidade Industrial, Curitiba – PR, que recebe e
destina estes resíduos para o Aterro industrial classe I. Por se tratar de uma
quantidade baixa na geração das embalagens vazias e contaminadas estes resíduos são
armazenados no local da geração num período que corresponde a um ano conforme
autoriza a Lei no 9.974, no § 20. Posteriormente encaminhadas a esta unidade
receptora já descrita acima. Estas são geradas no momento que é realizado a prepara
da calda para dedetização. Em anexo encontra-se a documentação como: Licença
Ambiental da empresa citada acima (anexo 01), Alvará de funcionamento (anexo 02) e
o certificado (anexo 03) das embalagens perigosas.
Conforme a ABNT NBR 10.004 – Resíduos Sólidos - Classificação, essas
embalagens plásticas e baldes contendo residual de óleo lubrificante, são classificados
como classe I – perigosos, por apresentar características de toxicidade e, essa
periculosidade induz a conscientização de que o descarte no lixo comum é uma prática
que deve ser abolida, pela possibilidade de causar danos ao meio ambiente e a saúde
pública. Estas embalagens são encaminhadas para a empresa Essencis Soluções
ambientais S/A, juntamente com os outros resíduos classificados como perigosos.
Os recicláveis são gerados nos setores administrativos (papeis, plástico e
notas, etc.), também no local onde e realizado os serviços de dedetização, pois a
maioria dos produtos utilizados no local vem em embalagens que podem ser
recicláveis como embalagens plásticas, papeis e papelões. Na elaboração do plano no
ano de 2012 foi assinado um termo de parceria com a cooperativa COAAFI. Os resíduos
do estabelecimento seriam coletados por um agente ou pelo caminhão da Cooperativa
dos Agentes Ambientais de Foz do Iguaçu que em seguida seguiria ao barracão para
realização da triagem dos resíduos, mas, no entanto isto não vem acontecendo desde
que este acordo foi assinado com o cliente e o gerador ficou desamparado neste setor
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de recicláveis não havendo a correta coleta e destinação final. Portanto esses resíduos
são coletados por catadores autônomos.
Os rejeitos são gerados principalmente nos banheiros e estes serão
recolhidos pela coleta pública de Foz do Iguaçu no período noturno e de segunda,
quarta e sexta.
Como mostra a tabela 1, os locais onde são gerados os resíduos no
estabelecimento de acordo com cada setor.
Geração de resíduos de acordo com a divisão dos setores
Setor Recicláveis Perigosos Rejeitos
Hall de entrada X X
Departamento de escritório X X X
Deposito e local de preparação X X X
dos produtos.
Banheiro X X
Tabela 1: Resíduos gerados de acordo com cada setor.
Obtendo assim a destinação adequada dos resíduos gerados no
estabelecimento e conseqüência disto a diminuição dos resíduos sólidos sem o devido
tratamento e destino final.

6 CLASSIFICAÇÃO E QUANTIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS

Definição dos resíduos sólidos conforme a norma da ABNT - NBR


10004/2004: Resíduos nos estados sólido e semissólido, que resultam de atividades de
origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição.
Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de
água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem
como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento
na rede pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam para isso soluções técnica e
economicamente inviáveis em face à melhor tecnologia disponível.
De acordo com a norma NBR -10004 da ABTN - Associação Brasileira de
Normas Técnicas, o gerador de um resíduo pode facilmente identificar as melhores

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alternativas para a destinação final e/ou reciclagem. Esta versão classifica os resíduos
em três classes distintas: classe I (perigosos), classe II (não-inertes) e classe III (inertes).

A tabela abaixo demostra a classificação dos Resíduos,


CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS DE ACORDO COM A NBR – 10004 DA ABNT
Classe I - perigosos São os que apresentam riscos ao meio ambiente e exigem tratamento e
disposição especiais, ou que apresentam riscos à saúde pública.
Classe II - não-inertes São basicamente os resíduos com as características do lixo doméstico.
Classe III - inertes São os resíduos que não se degradam ou não se decompõem quando dispostos
no solo, são resíduos como restos de construção, os entulhos de demolição,
pedras e areias retirados de escavações.
Tabela 02: Classificação dos resíduos.

A tabela abaixo representa os resíduos gerados no estabelecimento e a


quantidade dos mesmos.
Tipos de
Descrição Quantidade
resíduos
Vidro, embalagens de papel e plástico, copo
Recicláveis descartável, revistas, jornais, latas de alumínio, 12 kg./mês
papelão, etc.
Papel higiênico, absorventes íntimos, palitos de
Rejeitos 8 kg./mês
dentes, filtros de cigarros, etc.
Lâmpadas fluorescentes e pilhas. 5 Un./6 mês

Perigosos Embalagens de óleo mineral, embalagens de


8 kg./mês
agrotóxicos, bisnagas de aplicação contaminadas.
Tabela 3: Descrição e quantificação dos resíduos gerados no estabelecimento.

7 ACONDICIONAMENTO

Os resíduos gerados pelo estabelecimento serão acondicionados em local,


coberto, com piso acimentado, bem arejado, fácil acesso.

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Conforme NBR 275/01 as lixeiras são classificadas com as seguintes cores:


Classificação conforme NBR 275/01
Azul Papel/papelão
Vermelho Plástico
Verde Vidro
Amarelo Metal
Laranja Resíduos perigosos
Marrom Resíduos orgânicos
Cinza Resíduo geral não reciclável ou misturado, ou contaminado não
passível de separação.
Tabela 4: Classificação das cores conforme NBR 275/01.

No entanto para diminuir os gastos para a empresa com a compra de


lixeiras será reutilizadas as lixeiras já existentes no local, mas será realizada a
adequação das mesmas com etiquetas de identificação. O estabelecimento conta com
uma quantidade suficiente de lixeiras para recicláveis devidamente distribuídas no
setor administrativo e também lixeiras para rejeitos e uma lixeira para o resíduos
perigoso. Os rejeitos serão depositados em sacos plásticos e armazenados no deposito
até o momento da coleta pública.
Os resíduos perigosos (lâmpadas e pilhas) são armazenados em uma lixeira
para este fim, devidamente identificadas.
Os resíduos recicláveis são armazenados em lixeiras devidamente
identificadas. Posteriormente guardado em sacolas plásticas em local coberto e seco e
encaminhado ao catador autônomo.
Os resíduos considerados perigosos serão encaminhados a empresa
Essencis Soluções ambientais S/A para seu devido tratamento e que o mesmo não se
torne nocivo para o meio ambiente.
Os rejeitos, são coletados utilizando-se dos mesmos cuidados já descritos,
são acondicionados em embalagens plásticas e disponibilizados para a coleta pública
de Foz do Iguaçu no período noturno e nos dias que coincide de segunda, quarta e
sexta.

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8 COLETA E TRANSPORTE INTERNO

A coleta e transporte interno dos resíduos serão realizados pelos


funcionários do estabelecimento.
A coleta deve ser efetuada diariamente e em intervalos regulares, de forma
a atender à demanda e evitar acúmulo de resíduos nos locais de produção. A
transferência dos resíduos das áreas de armazenamento interno para os abrigos
externos também deverá ser diária utilizando sempre os EPI’s.

9 TRANSPORTE EXTERNO

A empresa coletora dos recicláveis deveria ser a Cooperativa de Agentes


Ambientais de Foz do Iguaçu (COAAFI) que recolheriam os resíduos todas as semanas,
no entanto como este processo não ocorre os resíduos são colocados na área externa
e os catadores autônomos realizam a coleta.
Os rejeitos serão recolhidos pela empresa Vital – Engenharia Ambiental,
que é responsável pela coleta pública dos resíduos da cidade de Foz do Iguaçu. Serão
recolhidos no período noturno e de segunda, quarta e sexta.
As embalagens de óleo vazias, embalagens de agrotóxicos, bisnagas de
aplicação são coletadas e armazenadas em local adequado na unidade geradora e
posteriormente encaminhados a empresa Essencis Soluções ambientais S/A, localizada
na cidade de Curitiba – PR, que é responsável pelo tratamento destes resíduos
considerados perigosos.
Os resíduos perigosos como as pilhas e lâmpadas fluorescentes devem
obedecer à resolução do CONAMA no 257/2000 seguindo o principio do poluidor
pagador, devendo estes resíduos ser levados ao local da compra (neste caso
Supermercado Muffato), podendo assim manter o controle sanitário exigido pelos
órgãos competentes.

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10 IDENTIFICAÇÃO DO GERADOR

A dedetizadora Inset Control, está localizado na Avenida Felipe


Wandscheer, número 3051, Jardim São Paulo. Tendo como responsável legal o Sr. Luiz
Renato Ratzke Lemos. Em anexo 04 encontra-se a Licença Ambiental e o protocolo de
renovação e em anexo 05 segue a Licença Sanitária da dedetizadora Insetcontrol.
A figura 2 mostra a localização da unidade geradora.

Figura 2: Localização da dedetizadora Insetcontrol.


Fonte: Google Mapas, 2014.

A seguir serão apresentados os dados referente a unidade geradora:


 RAZÃO SOCIAL: Dedetizadora estrada velha ltda.
 CNPJ: 03.772.275/0001-31.
 NOME FANTASIA: Insetcontrol.
 ENDEREÇO: Avenida Felipe Wandscheer, 3051, Jardim São Paulo/ Foz do
Iguaçu.
 CEP: 85856-530.
 TELEFONE/ FAX: (45) 3525-2488.
 E-MAIL: luizrenato@insetcontrol.com.br
 ÁREA TOTAL DO ESTABELECIMENTO: 101 m2

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 NUMERO TOTAL DE FUNCIONÁRIOS: 8


 RESPONSÁVEL LEGAL: Luiz Renato Ratzke Lemos.
 RESPONSÁVEL TÉCNICO PELO PGRS: Luana Andressa Lubenow
 TIPO DE ATIVIDADE (RAMO DE ATIVIDADE): Prestação de serviços de
dedetização, desratização, descupinização.

11 PROGRAMA DE REDUÇÃO NA FONTE GERADORA (3 R’S)

Para minimizar os impactos da unidade geradora será implantado o plano


de redução da fonte geradora, que seriam os 3 Rs, o primeiro R significa Reduzir a
geração de resíduos, o segundo R significa Reutilizar o resíduo, o terceiro R significa
Reciclar o resíduo. Isso deve ser feito, pois quanto maior a quantidade de lixo
reciclado, menor será a quantidade de lixo produzido e de recursos naturais utilizados.
Reduzir: diminuir a quantidade de lixo de uma unidade geradora é
essencial. As funcionárias devem adotar hábitos de adquirir produtos que sejam
reutilizáveis. Pode-se cuidar a quantidade de água na hora da lavagem, desligar a
torneira quando não utilizada, comprar somente o necessário, usar copos reutilizáveis
com os funcionários e clientes (copos de vidros).
Reutilizar: utilizar várias vezes a mesma embalagem, com um pouco de
imaginação e criatividade podemos aproveitar sobras de materiais para outras
funcionalidades.
Reciclar: transformar o resíduo antes inútil em matérias-primas ou novos
produtos é um benefício tanto para o aspecto ambiental como energético. No
empreendimento gerador pode-se reciclar embalagens de papeis plásticos e vidros
devidamente separado em lixeiras adequadas para que não haja uma possível
contaminação desses matérias.

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12 EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Educação ambiental e tratada como um dos


enfrentamentos da crise ambiental e assimilada como uma
tática para resolver os problemas ambientais sendo vista como
uma possível resposta à crise ambiental e um processo
estratégico com o propósito de formar valores, habilidades e
capacidades para orientar uma transformação socioambiental
(PARANÁ, 2008).
Art. 2º da Constituição Federal de 1988 - A
educação ambiental é um componente essencial e permanente
da educação nacional, devendo estar presente, de forma
articulada, em todos os níveis e modalidades do processo
educativo, em caráter formal e não-formal.
Para que haja um efetivo controle dos diversos tipos de resíduos gerados
por esta unidade é necessário que seus proprietários e colaborados, conheçam a
legislação vigente, a estrutura física do estabelecimento para mantê-la adequada as
normas ambientais. A participação de todos os envolvidos com a implantação de ações
de promoção do controle dos diversos tipos de resíduos gerados, sua coleta,
armazenamento e destino final é essencial para que acorra o gerenciamento adequado
dos resíduos sólidos ali produzidos. Poderá ser realizada novamente no
estabelecimento uma palestra de Educação Ambiental com o intuito de sensibilizar e
demonstrar como será feito o processo de separação, coleta, e armazenamento dos
resíduos gerados no estabelecimento, demonstrando, assim, sua responsabilidade
para com o Meio Ambiente.
Caso a empresa tenha interesse no aprofundamento do assunto, à
possibilidade de agendar com a Secretaria do Meio Ambiente e Obras uma palestra de
Educação Ambiental para o aperfeiçoamento dos seus colaboradores.
Sugiro que as palestras sejam ministradas em três etapas:
 Mês de agosto - palestra inicial com explicação do significado e a
importância do PGRS, também será demonstrado de como devera
ser feito a separação dos resíduos que são produzidos por esta

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Fone: (45) 3529 9176 – (45) 9925 2514. E-mail: lu_lubenow@hotmail.com
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unidade geradora. Se possível e necessário será distribuído


panfletos informativos para contribuir com as informações
fornecidas na palestra.
 Mês de setembro - palestra com o esclarecimento de duvidas
decorrentes da implantação do PGRS. E também buscando a
sensibilização dos funcionários deste estabelecimento.
 Mês de outubro - visita e acompanhamento das atividades no
empreendimento. Se necessário esclarecimento das duvidas em
relação ao PGRS.

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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

Tipos de resíduos. Disponível em:


http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/servicos/residuos_solidos/index.p
hp?p=4635. Acesso em: 23/02/14.

GRIPPI, Sidney. Lixo: reciclagem e sua historia: guia para as prefeituras brasileiras. Rio
de Janeiro: interciência, 2006. 166 p.

ALMANAQUE ABRIL, SÃO PAULO, 2011. 730P.

BRASIL, Coletânea de Legislação Ambiental, Constituição Federal, São Paulo, 1988.


1231 p.

Estimativa de geração de resíduos per capita. Disponível em:


http://infoener.iee.usp.br/scripts/biomassa/br_residuos.asp. Acesso em: 23 de
fevereiro de 2014.

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ, Cadernos Temáticos da diversidade, educação


ambiental. Secretaria do estado da educação –PR. 2008. 108 p.

3 Rs (REDUZIR, REUTILIZAR, RECLICAR). Disponível em:


http://www.inxinet.com/2008/06/29/tres-rs-reduzir-reutilizar-e-reciclar/. Acesso em:
11/04/2014.

Legislações aplicáveis. Disponível em:


http://www.senaigo.com.br/dados/File/pgrs%20SENAI%20%20vr01-fieg-
%20FATESG.pdf. Acesso em: 14/03/14.

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LOCAL, DATA E ASSINATURAS

Foz do Iguaçu, ......./........................... de 2014.

RESPONSÁVEL LEGAL

LUIZ RENATO RATZKE LEMOS

DEDETIZADORA ESTRADA VELHA LTDA.

CNPJ: 03.772.275/0001-31

RESPONSÁVEL TÉCNICO

LUANA ANDRESSA LUBENOW

ENGENHEIRA AMBIENTAL

CREA-PR 122250/D

A implantação e funcionamento correto do PGRS não é de responsabilidade do


responsável técnico e sim da unidade gerado descrita neste plano.
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ANEXOS

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