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nosso cotidiano. Ser sustentável está além do cuidado com o meio ambiente. É um conjunto
de ideias e estratégias para o HOJE com o intuito de garantir a sobrevivência dos recursos
naturais AMANHÃ. A reciclagem é de extrema importância e aliada à sustentabilidade gera
vida saudável. Segundo dados extraídos em pesquisa por amostragem realizada de 17 a 20 de
julho entre os habitantes de Cotia e de grandes centros urbanos como a cidade de São Paulo,
Baixada Santista e ABC Paulista, a separação de resíduos é uma prática realizada por mais de
70%. O objetivo é entender melhor o comportamento do consumidor em relação ao descarte
de lixo e o nível de informação sobre os resíduos nocivos ao meio ambiente.
Mas, ainda existem muitas dúvidas que nos cercam quando colocamos em prática o ato de
separar e destinar corretamente os resíduos produzidos em nossa casa, como: os locais de
coleta mais próximos, a forma de higienizar os materiais e até mesmo dicas para facilitar a
separação – em casa ou no trabalho – de forma prática e menos trabalhosa.
No Brasil, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) foi instituída pela Lei nº 12.305/10
com finalidade de atuar e orientar as questões de prevenção e redução na geração de resíduos
propondo uma série de práticas sustentáveis e apresentando instrumentos para aumentar a
reciclagem e a reutilização destes materiais, consumindo menos recursos e garantindo o
retorno à cadeia produtiva.
Também visa à destinação correta do resíduo e os aspectos da responsabilidade
compartilhada, ainda com muita dificuldade, dos seus geradores como fabricantes,
importadores, distribuidores, comerciantes, cidadãos e titulares de serviços de manejo dos
resíduos sólidos urbanos na Logística Reversa, conforme detalhado em cartilha pelo Ministério
do Meio Ambiente.
Qual é nossa real participação neste ciclo colaborativo? Esta foi a pergunta feita pelos alunos
do curso de Gestão Empresarial da FATEC Cotia durante as aulas de Gestão Empresarial,
coordenadas pela Profa. Léa Rossi, que em depoimento relatou que “A proposta da disciplina
Gestão Ambiental no curso de Tecnologia da Gestão Empresarial é convidar os alunos a uma
reflexão de questões ligadas à sustentabilidade, enquanto cidadãos e, principalmente, como
futuros gestores, que poderão aplicar esses conceitos em quaisquer tipos de atividades
empresariais. Por meio da aprendizagem baseada em problemas, os alunos foram convidados
a aprofundar seus conhecimentos sobre a Política Nacional de Resíduos Sólidos e Logística
Reversa, desafiados a propor soluções para ampliar o retorno dos resíduos às cadeias
produtivas. Ao final do semestre foi possível verificar que, com o compartilhamento dos
conhecimentos pesquisados, dos exemplos de erros e acertos que já praticam e as legítimas
preocupações com suas futuras responsabilidades como gestor, trouxe ao grupo um
amadurecimento e maior consciência do papel do gestor enquanto agente transformador. O
líder deve influenciar positivamente seus colaboradores, pares, alta administração e
comunidade.” Todos os estudos e reflexões nos fazem perceber que preservar a natureza é
responsabilidade de todos nós. Ações compartilhadas e aliadas entre os governos e empresas
públicas e privadas são essenciais para o fortalecimento de ações como a estabelecida em
1998 pelo Conselho Empresarial Mundial para o
Desenvolvimento Sustentável (WBCSD) que determinou responsabilidade como “o
compromisso permanente dos empresários de adotar um comportamento ético e contribuir
para o desenvolvimento econômico, melhorando, simultaneamente, a qualidade de vida de
seus empregados e de suas famílias, da comunidade local, e da sociedade como um todo”.
Em Cotia existem pontos de coleta para que cada um de nós possa contribuir realizando o
descarte consciente de seus resíduos sendo que dois deles coletam a maior diversidade de
materiais. A Coopernova Cotia Recicla, localizada na Estrada Manoel Lages do Chão, 590, no
Jardim Caiapiá, tem constante atuação no Município com o recebimento de materiais para
separação. Na Cooperativa são recebidos eletrodomésticos, eletrônicos, papel, plástico,
papelão, isopor, metal, alumínio, vidro e óleo domiciliar envazado em pet 2 litros. A
cooperativa tem 22 anos e atua desde 1998. Hoje conta com a participação de 40 cooperados.
Condomínios, bairros e empresas podem solicitar o cadastramento para a coleta, que será
avaliada pelos responsáveis.
Todo resíduo corretamente descartado é vendido às empresas gestoras. Estas empresas atuam
normalmente em um segmento específico de acordo com o material que, depois de tratado,
pode retornar no processo produtivo.
O que é reciclagem?
Onde existe atividade, há geração de resíduos. Desde os primórdios, civilizações antigas, como
os hindus, por exemplo, já utilizavam meios para descartar seus rejeitos.
Estudos de arqueólogos, demonstram que na pré-história se queimava lixo para diminuir o
mau cheiro.
Também durante a Idade Média, em Roma, devido a epidemias e milhares de mortes, diversas
cidades italianas adotaram medidas sanitárias.
Entre elas, podemos citar normas para destinação de carcaças de animais e dejetos, além disso
a proibição e a destinação inadequada de dejetos por carroceiros.
Da mesma forma, foi proibido o lançamento de lixo e fezes nas ruas e o uso da água de
enxurradas como meio de se livrar de lixo e dejetos, que provocavam o entupimento de
canais.
Como podemos observar, a preocupação com o lixo já vem desde os tempos remotos.
E a primeira experiência documentada de coleta de papel para reciclagem no Brasil teve início
em abril de 1985 no bairro de São Francisco, em Niterói-RJ.
Além de papel foi separado também o lixo orgânico, plástico, metal e vidro.
De acordo com fontes, um dos articuladores desse trabalho foi o professor Emilio Eigenheer
que estudou na Alemanha, entre 1981 e 1982 .
Nesse meio tempo, o professor demonstrou interesse pela gestão de resíduos do local, e
quando voltou ao Brasil, mobilizou seus vizinhos para a separação correta.
Os primeiros registros desses grupos vêm de Porto Alegre-RS, Canoas-RS e São Paulo-SP.
A reciclagem no brasil
E entre os materiais recicláveis estão diversos tipos de vidro, papel, metal, plástico, tecido e
componentes eletrônicos. A compostagem ou reutilização
de detritos biodegradáveis, como lixo de cozinha ou de jardim, também é considerada
reciclagem. Os materiais para serem reciclados são transportados para um centro de
reciclagem ou recolhidos porta a porta e depois separados, limpos e reprocessados em novos
materiais para produção industrial.
Materiais que não contam com a possibilidade de reaproveitamento, como o papel higiênico
usado, são considerados lixo comum. Já o reciclável, como alumínio, é qualquer tipo de
produto que pode ser reaproveitado. Há vários tipos de resíduos, como recicláveis, comuns e
orgânicos (restos de alimentos).
LIXO COMUM
LIXO RECICLÁVEL
Plástico: Garrafas PET, canudos e sacolas; vidro: copos, vidros de automóveis e frascos de
perfumes; metais: latas de óleo, de refrigerante, de sardinha e embalagens de café; papéis:
para escrever, imprimir e cartolina. Esses são apenas alguns materiais que entram no leque de
produtos que podem ser reciclados.
RESÍDUOS ESPECIAIS
Os recicláveis são os mais conhecidos, porém as classificações dos resíduos são bastante
variadas. Por exemplo, materiais hospitalares são considerados resíduos de saúde. Há os
perigosos que são todos aqueles que podem colocar a saúde das pessoas em risco, como os
radioativos. Todos eles requerem um descarte especial.
ESG
ESG é uma sigla que veio para ficar e diz respeito ao compromisso das empresa com o planeta
e com as pessoas!
O termo ESG trata sobre as boas práticas que as empresas podem aplicar, tendo em visto o
cuidado com o meio ambiente, com as pessoas e até mesmo na transparência e gestão das
organizações.
Se sua empresa está buscando se adequar a essa tendência, saiba que ela não é passageira!
Adotar as ações ESG demonstra que é possível obter lucratividade e ainda, despertar a atenção
de investidores e consumidores.
O E trata das práticas ambientais, que podem ser exemplificadas por ações como:
• O combate ao desmatamento;
Já o S da sigla ESG diz respeito ao aspecto social e poder ser ilustrado por iniciativas como:
Por fim, o G, se conecta aos princípios da governança corporativa, que pode ter como
exemplos:
• Canal de ética;
A sustentabilidade
E ao contrário do que muitos imaginam, ser sustentável não significa apenas ter preocupações
ambientais, mas também econômicas e sociais.
O que é sustentabilidade?
• Ser ecologicamente correto, ou seja, não esgotar os recursos naturais e nem agredir o
meio ambiente, buscando um equilíbrio entre o que retiramos e o que oferecemos em
troca;
• Ser economicamente viável, de modo a assegurar uma nova forma de pensar, em que
haja crescimento econômico sem colocar em risco a natureza;
• Ser socialmente justo, envolvendo ética, educação e solidariedade, entendendo que cada
ação que tomamos individualmente tem impacto no coletivo.
• Embora o tripé da sustentabilidade seja muito conhecido, alguns estudiosos também
consideram que empresas, produtos e ações sustentáveis devem ser culturalmente
diversos.
Sustentabilidade na arquitetura
Assim, quando falamos de arquitetura sustentável, propomos criar projetos que minimizem o
impacto ambiental das construções, além de serem economicamente viáveis e socialmente
justos.
Para isso, é possível tomar inúmeras medidas, como empregar novidades (métodos,
ferramentas, tecnologias, materiais etc.) ou otimizar recursos.
Dar preferência a empresas sustentáveis é uma boa ideia, pois assegura que suas obras serão
mais ecologicamente corretas.
Se você quer aderir à arquitetura sustentável, existem algumas ideias interessantes. Uma delas
é obter uma certificação ambiental.
Há várias com diretrizes claras que devem ser seguidas para que determinada obra seja
considerada ecologicamente correta.
Fachadas ventiladas
Placas solares
Telhados verdes
Janelas amplas
Cisternas para e aproveitamento da chuva, entre outras.
Investir nos materiais certos também fará diferença, dando preferência àqueles que sejam
ecológicos, recicláveis ou renováveis.
O mercado já conta com diversas inovações, como tijolos ecológicos, porcelanatos e Lastras.
Afinal, as Lastras e os porcelanatos são revestimentos cerâmicos que usam como matéria-
prima a argila, retirada de jazidas superficiais que podem ser recuperadas. Ao contrário, por
exemplo, da extração do mármore.
Por fim, uma ideia interessante é, sempre que possível, optar por comprar matérias-primas de
produtores locais.
Assim, o seu produto não precisará ser transportado por longos trajetos, gastando combustível
fóssil e provocando emissões de carbono.
Além disso, ao comprar produtos locais, você ajuda a fortalecer a economia brasileira, gerando
mais empregos e nos tornando menos dependentes de outros países.
O que é sustentabilidade
Como vimos, a cerâmica é um revestimento mais sustentável que outras opções, como as
pedras naturais e as madeiras.
Afinal, ela é extraída de jazidas de argila, que podem ser recuperadas e, assim, têm um
impacto menor no meio ambiente.
Além disso, é um material com zero alergênicos, reciclável, com zero COVs, resistente ao fogo
e sem formaldeído.
Esse termo surgiu no relatório desenvolvido pela Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e
o Desenvolvimento apresentado em 1987, conhecido como Relatório de Brundtland ou Nosso
Futuro Comum. O relatório traz a definição de desenvolvimento sustentável como:
De acordo com o relatório, para que o desenvolvimento sustentável seja alcançado, é preciso
primeiramente atender às necessidades básicas da sociedade, nos setores da saúde, educação,
no que diz respeito à alimentação e moradia. E para isso, a Organização das Nações Unidas
definiu, ao longo de inúmeras conferências ambientais, diversos objetivos a serem alcançados
a fim de que os países consigam alcançar um desenvolvimento atrelado à sustentabilidade.