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2023

1º ANUÁRIO DA
ENGENHARIA
AMBIENTAL

Patrocinadores:
1º ANUÁRIO DA
ENGENHARIA AMBIENTAL

Com patrocínio do Confea, a Associação dos Profissionais de Engenharia Ambiental do


Espírito Santo (APEA-ES) lança esta publicação que reúne as últimas informações
disponíveis sobre a Engenharia Ambiental no contexto estadual e nacional,
apresentando dados estatísticos, tendências e melhores práticas na área.

A difusão deste conteúdo é uma iniciativa essencial para fomentar o crescimento, a


colaboração e a inovação nesta área profissional. Nesse sentido, o patrocínio desta
publicação reforça o compromisso do Sistema Confea/Crea com o aprimoramento
profissional, na medida em que o anuário compartilha soluções para enfrentar
desafios ambientais e mitigar mudanças climáticas. Também sugere técnicas
avançadas de monitoramento ambiental e destaca projetos de sustentabilidade
inovadores.

Por esses e inúmeros outros benefícios para os profissionais, o Confea investe em


ações de patrocínio, que funcionam como relevante suporte para projetos de cunho
científico e técnico. Isso porque o apoio financeiro auxilia entidades de classe e Creas
na realização de eventos e publicações, estimulando iniciativas voltadas para
atualização, inovação e geração de conhecimento de interesse da Engenharia, da
Agronomia e das Geociências.

Com patrocínio do Conselho, as entidades elaboram revistas, livros e manuais e


entregam informação de qualidade ao segmento profissional, motivando, assim, o
aprimoramento técnico e a reflexão sobre tendências do mercado. Como resultado, a
sociedade passa a contar com profissionais cada vez mais conscientes de suas
atribuições, responsabilidades e potenciais, nos ramos acadêmico, científico ou
tecnológico.

Investir em política de patrocínio é, portanto, valorizar ações que contribuam para o


regular exercício profissional e o desenvolvimento de atividades da área, visando
sobretudo salvaguardar a população brasileira. Por isso, o Confea reforça esse
compromisso com Creas e entidades atuantes e seus projetos consistentes.

Eng. Civ. Joel Krüger


Presidente do Confea

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1º ANUÁRIO DA
ENGENHARIA AMBIENTAL

VISÃO GERAL DO ANUÁRIO


Prezados Engenheiros e Engenheiras Ambientais,

É com grande satisfação e um profundo senso de


responsabilidade que me dirijo a vocês, como
presidente da Apea-ES, por ocasião do lançamento
do nosso 1º Anuário de Engenharia Ambiental do
Espírito Santo. Este documento não é apenas um
marco para nossa associação, que
orgulhosamente representa mais de mil
profissionais no estado, mas também um reflexo
das conquistas e desafios que enfrentamos ao
longo dos nossos 11 anos de existência.

O anuário que apresentamos hoje é uma


compilação abrangente que vai além de simples
estatísticas e tendências. Ele é uma celebração das Eng. Filipe Machado
inovações, das melhores práticas e, acima de tudo,
Presidente da APEA-ES
do compromisso incansável de cada engenheiro
ambiental com o desenvolvimento sustentável.
Nele, destacamos projetos e profissionais que
estão transformando nossa sociedade, seja na atuação nos órgãos públicos, empresa, na
agricultura, na construção civil, na indústria e na mineração dentre tantas outras áreas que a
engenharia ambiental é destaque, abordamos questões críticas relacionados ao meio
ambiente e analisamos as oportunidades e desafios que o futuro reserva para nossa profissão.

Quero aproveitar esta oportunidade para agradecer a cada um de vocês por sua dedicação e
esforço. Sem o trabalho árduo e a paixão de cada engenheiro ambiental, as vitórias que
celebramos hoje não seriam possíveis. É a nossa união e colaboração que nos fortalecem e nos
permitem enfrentar e superar os desafios que surgem em nosso caminho.

Este anuário é um testemunho do que alcançamos juntos e um guia para o que ainda
aspiramos realizar. Convido todos a se engajarem com o conteúdo aqui apresentado, a se
inspirarem pelos estudos de caso e análises, e a continuarem a contribuir para um Espírito
Santo mais verde e sustentável.

Com estima e em nome de todos na Apea-ES.

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SUMÁRIO

ATUAÇÃO DA APEA-ES 05

NOSSOS NÚMEROS EM 2023 07

ENGENHARIA AMBIENTAL NO SISTEMA 08


CONFEA/CREA/MÚTUA

ENGENHARIA AMBIENTAL NAS PREFEITURAS 10

DESAFIOS E SOLUÇÕES PARA SIMPLIFICAR O 12


LICENCIAMENTO AMBIENTAL

PERFIL DO ENGENHEIRO AMBIENTAL 14


INFLUENTE E BEM SUCEDIDO

ESG E OS IMPACTOS NA ENGENHARIA 16


AMBIENTAL

NOSSO GRUPOS DE TRABALHO - GTS 18

A IMPORTÂNCIA DAS CONFERÊNCIAS E 19


WORKSHOPS PARA PROFISSIONAIS

INOVAÇÃO TECNOLÓGICA NA ENGENHARIA 20


AMBIENTAL: TRANSFORMANDO DESAFIOS E
OPORTUNIDADES

ENGENHARIA AMBIENTAL NOS CONSELHOS 22


ESTADUAIS E MUNICIPAIS

PROFISSIONAIS REGISTRADOS 24
1º ANUÁRIO DA
ENGENHARIA AMBIENTAL

ATUAÇÃO DA APEA-ES

Missão
Ao longo de seus 11 anos de atuação, a APEA-ES
tem desenvolvido a missão de promover aos
Engenheiros Ambientais do Espírito Santo um
ambiente propício ao crescimento e
valorização do profissional, por meio de
capacitação e divulgação da categoria, com o
intuito de alcançar o seu reconhecimento
perante a sociedade.

Visão
Nesta trajetória, a entidade manteve-se no
caminho traçado em sua visão de fazer parte
Marianna Leite Barcelos
do corpo de conselheiros do CREA-ES, assim Engenheira Ambiental
como de obter o reconhecimento dos
profissionais de engenharia ambiental pela
sociedade.

Realizações recentes
Prezando pelos valores da entidade, trabalhando com ética e transparência, a APEA-ES
mantém a rotina de prestação e aprovação anual das contas junto aos seus
associados, conferindo credibilidade e legitimidade à administração em vigor. Um
valor forte sempre presente na Associação é o pioneirismo. Destaca-se que a entidade,
ao longo dos anos, busca por meio da interação com seus associados compreender o
contexto de mercado e as novas tendências. Dessa forma, oferece cursos, seminários e
workshops com temas atuais e de grande relevância profissional, nunca limitando-se à
área estrita do Engenheiro Ambiental, a profissão é multidisciplinar, envolvendo
profissionais de diversas áreas, por isso busca-se sempre abranger um escopo amplo
de profissões em todos os eventos em que realiza.

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1º ANUÁRIO DA
ENGENHARIA AMBIENTAL

É importante destacar que ao longo dos anos, a Associação proporcionou aos


associados e ao público em geral qualificação em diversas áreas, ultrapassando a
temática ambiental, ofereceu cursos como Power BI, Técnicas de Vendas e
Planejamento de Carreira, personalizando esses cursos para profissionais do sistema
CONFEA/CREA, agregando valor significativo aos participantes.

O 6º Seminário de Atuação do Engenheiro Ambiental, realizado em 2023, contou com


um tema multidisciplinar de enorme relevância à profissão e muito atual: ESG –
Implementação, desafios e oportunidades para a sustentabilidade empresarial.
Proporcionando aos associados, demais profissionais e acadêmicos da área,
entenderem a dinâmica do mercado de trabalho, qualificarem-se profissionalmente e,
além disso, inspirarem a adoção de práticas sustentáveis em suas atividades.

Não se pode deixar de mencionar a realização do 1º Seminário Cidades Inteligentes –


Inteligência Artificial e ChatGPT. Tema ainda a ser mais explorado pelos profissionais e
acadêmicos, sendo, portanto, de grande importância o fomento do assunto por parte
da Entidade.

Ainda em 2023, na área de cursos e qualificação, a APEA-ES contribuiu com a realização


de mais de 20 workshops, oferecendo qualificação para o uso de drones destinados
aos profissionais do sistema CONFEA/CREA. Um grande destaque foi o Programa
Qualifica, que ofertou 25 cursos, disponibilizando 13 mil vagas para profissionais e
acadêmicos do sistema em cursos totalmente gratuitos.

O eixo socioambiental também está presente na Entidade, que busca contribuir de


forma positiva à comunidade. Em parceria com conceituadas empresas do mercado
de destinação de resíduos, foi desenvolvida a campanha do Drive Thru. Nesse projeto, foi
montado um ponto de coleta em Vitória, capital do estado, para coleta e destinação
sustentável de resíduos como pilhas, baterias, lâmpadas, medicamentos vencidos,
toners e eletrônicos usados.

Para desenvolver essas ações, e tantas outras aqui não citadas, a APEA-ES conta hoje
com quase 500 associados. Destaca-se que a filiação à Entidade é realizada de forma
gratuita. A Associação está representada por 4 conselheiros no CREA-ES, possui
representantes indicados em diversos conselhos estaduais e municipais de meio
ambiente, dezenas de associados presentes e atuantes nas inspetorias do CREA-ES,
além de uma estrutura de comissões temáticas, hoje com 8 comissões nos mais
diversos temas relevantes à Engenharia Ambiental.

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2023
1º ANUÁRIO DA
ENGENHARIA
AMBIENTAL

NOSSOS NÚMEROS
EM 2023

1332 profissionais registrados

572 profissionais mulheres

760 profissionais homens

3155 ARTs emitidas*


16 cursos de engenharia ambiental registrados

Representação em todos os Conselhos Estaduais

Representação em 27 Conselhos Municipais

50 municípios com engenheiros ambientais


no quadro municipal
5 engenheiros ambientais como
Secretários Municipais de Meio Ambiente

*Anotação de Responsabilidade
Técnica entre dez/22 e nov/23.

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ENGENHARIA AMBIENTAL

ENGENHARIA AMBIENTAL
NO SISTEMA
CONFEA/CREA/MÚTUA
Mensalmente são realizadas as reuniões
ordinárias da Plenária do CREA/ES, podendo
também acontecer reuniões extraordinárias
no mês corrente (caso haja demanda). O
horário padrão de início das sessões é às 18:30,
sendo que em sua grande maioria os
encontros é realizada de maneira virtual
(motivada inicialmente pela pandemia), salvo
algumas sessões de caráter solene que
acontecem de forma presencial.

Nas sessões Plenárias são tratados diversos Ráynny Vasconcelos Lima


assuntos relacionados à engenharia, Engenheiro Ambiental
agronomia e geociências. Ocorrem as
tomadas de decisões através da votação dos
conselheiros, tais como: autorização de cursos junto as instituições de ensino,
atribuições, valorização profissional, aprovação de orçamentos, aquisição de bens e
serviços, análise e julgamento de processos em 2ª instância (processos que julgados
em 1ª instância nas câmaras técnicas e que foram alvos de recursos administrativos).

A Engenharia Ambiental possui atualmente no CREA/ES, três cadeiras de Conselheiros


na Plenária, duas representando a APEA (são dois titulares e dois suplentes). A terceira
cadeira é ocupada Existindo também outra cadeira ocupada por uma profissional que
representa a Associação de Tecnólogos.

Todos estes profissionais encontram-se atuantes no que diz respeito à valorização da


categoria, na busca sempre de propagar a voz na Engenharia Ambiental no Sistema,
visando sempre a ampliação da atuação profissional interna e externamente.

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ENGENHARIA AMBIENTAL

Além das cadeiras de conselheiros conquistadas, existem outros profissionais da


Engenharia Ambiental que atuam diariamente nos bastidores do Sistema Estadual, onde
podemos destacar a função de Diretor de Relações Institucionais, função esta que lida com
quesitos internos e externos do Conselho,, estando sempre em contato com a mídia, com a
dissipação de informações, orientações, fiscalizações, dentre outras funções de grande
importância para a engenharia e a sociedade.

O conselho estadual é composto por câmaras técnicas distribuídas por assunto, podendo
citar a Câmara de Engenharia Civil, de Engenharia Elétrica, de Engenharia Mecânica, de
Geologia e Minas e de Segurança do Trabalho, ainda a Comissão de Ética Profissional.
Atualmente a engenharia ambiental possui cadeira junto à câmara de Engenharia Civil,
comissão de Ética Profissional e Comissão Permanente de Meio Ambiental (CPMA).

A principal participação da engenharia ambiental no sistema, além da participação nas


reuniões das plenárias, é a participação efetiva na Câmara de Engenharia Civil, na qual
possui um grande volume de entrada de novos processos, sendo de diversas tipologias e
assuntos, tais como exercício ilegal da profissão, obras e serviços sem ART, denúncias de
possíveis infringências ao código de ética profissional.

Podemos destacar também a participação direta da Engenharia Ambiental na Comissão


de Ética Profissional, atuando na avaliação de possíveis infringências de profissionais ao
código de ética profissional, estando presente nas reuniões estaduais mensais e também
em encontros federais (Brasília/DF).

Também importante participação é junto à Comissão Permanente de Meio Ambiental


(CPMA), onde é realizado um trabalho visando ampliar a sustentabilidade frente ao
sistema e a sociedade como um todo.

Outra grande conquista a se destacar foi a eleição de um Engenheiro Ambiental para


Diretor Geral da MUTUA/ES, fato este que se fará de grande importância para a
representatividade da categoria, bem como para o sistema.

De modo geral é possível afirmar que os profissionais da engenharia ambiental atuantes


como conselheiros ou colaboradores do sistema, possuem uma importância significativa
no que tange as rotinas profissionais, avanços da categoria e prestação de serviços
relevantes à sociedade.

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ENGENHARIA AMBIENTAL

ENGENHARIA AMBIENTAL
NAS PREFEITURAS

É notório que a gestão pública a cada dia mais


demanda de profissionais técnicos para
tomada de decisões.

Sob a perspectiva da sustentabilidade


ambiental o planejamento dos Municípios está
entre as tarefas mais difíceis que podem ser
enfrentadas pelos gestores públicos, isso se
deve ao fato das questões ambientais
envolverem muitas variáveis, e de alta
complexidade.

Priscila Letro
Os Engenheiros Ambientais são habilitados a Engenheira Ambiental
propor soluções para os desafios ambientais,
portanto, a atuação desses profissionais nas
Prefeituras é fundamental para tornar a gestão
ambiental municipal mais eficiente e sustentável.

Em levantamento realizado pela Associação dos Profissionais de Engenharia Ambiental


do Estado do Espírito Santo (APEA-ES) foi observado que a atuação desses
profissionais nas Prefeituras do Estado passou de 31 Municípios no ano de 2019 para 65
no ano de 2022. Esse aumento foi resultado da conscientização promovida pela APEA-
ES sobre a importância da sustentabilidade e a necessidade de profissionais
especializados para lidar com questões ambientais.

No levantamento de dados supracitado foi possível observar que a Engenharia


Ambiental está envolvida em diversos projetos e iniciativas das Prefeituras, dentre as
quais podemos destacar as medidas de controle ambiental, de desburocratização de
procedimentos autorizativos, de políticas de conservação e recuperação ambiental e
de saneamento básico.

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ENGENHARIA AMBIENTAL

As políticas públicas devem estar voltadas para práticas que garantam o


desenvolvimento capaz de assegurar as necessidades com eficiência econômica,
social e ambiental, no entanto, muitos são os desafios que essa temática apresenta.

Sabemos que o processo necessário para que os municípios se tornem cada vez mais
sustentáveis é de longo prazo e também requer um esforço da população, por outro
lado, é notório que as ações do poder público têm contribuído para uma sociedade
mais consciente e responsável quanto ao desenvolvimento sustentável.

Finalizo este artigo destacando a importância de os gestores municipais


desenvolverem políticas públicas que abordem todos os Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), que possuem o objetivo
que acabar com a pobreza, proteger o meio ambiente e o clima, e garantir que todos
tenham paz e igualdade, para tal, enalteço o papel da Engenharia Ambiental no
desenvolvimento e execução dessas políticas.

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ENGENHARIA AMBIENTAL

DESAFIOS E SOLUÇÕES
PARA SIMPLIFICAR O
LICENCIAMENTO AMBIENTAL
Falar de licenciamento ambiental é algo
prazeroso, por se tratar do mais importante
instrumento de execução das políticas
ambientais vigentes, cujo objetivo é a ação
preventiva sobre a proteção do bem comum
do povo, equalizando sua preservação com o
desenvolvimento econômico.

Estabelecido pela Lei 6.938/81, o licenciamento


ambiental consiste num conjunto de
procedimentos sob os quais a administração
pública controla atividades efetivas e/ou
potencialmente poluidoras. Em outras
Gustavo Coser
palavras, é procedimento administrativo
Engenheiro Ambiental
público que visa garantir o equilíbrio das
atividades humanas com a preservação
ambiental.

Entretanto, apesar da importância, o licenciamento ambiental foi por alguns anos


considerado como um dos procedimentos mais morosos no país, cujo principal motivo
era a centralização da responsabilidade em poucos agentes públicos.

Esse entrave foi diminuído pela LC 140/2020, a qual fixou normas de cooperação entre a
União, Estados, Distrito Federal e Municípios nas ações administrativas, em especial no
licenciamento ambiental, o que possibilitou a descentralização dos processos,
tornando os municípios definitivamente responsáveis pela execução do licenciamento
das atividades consideradas de baixo impacto ambiental.

Mesmo com a descentralização dos processos, ainda ocorrem importantes debates na


busca de regramentos que equacionem o conflito entre o desejo dos empreendedores
de maior celeridade no procedimento, com maior segurança jurídica e o consenso
acerca da importância da proteção ambiental.

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ENGENHARIA AMBIENTAL

E é diante dessa situação que as buscas por soluções simplistas estão cada vez mais
presentes nas comunidades técnicas, visando o aperfeiçoamento dos processos,
tornando-o mais ágil e eficaz. Todavia, para uma implementação eficaz do licenciamento
ambiental, se faz inicialmente necessária uma mudança cultural no país, no sentido de que
o referido processo passe a ser visto como um suporte ao desenvolvimento das atividades
econômicas, e não como um entrave.

Para isso, existem medidas que potencializam a harmonia entre a tão sonhada celeridade
processual do licenciamento com a segurança jurídica e técnica que o meio ambiente
merece. Podemos aqui citar algumas:

1) Promoção da modernização legal vigente no âmbito do licenciamento ambiental,


buscando a simplificação de procedimentos para empreendimentos classificados como
de baixo impacto ambiental, garantindo de forma fiel, a ampla participação social no
processo de discussão;

2) Fomento da descentralização do licenciamento ambiental, com a garantia de recursos


financeiros, estruturais e técnicos aos municípios, proporcionando uma gestão ambiental
local com capital humano qualificado e estrutura adequada;

3) Aparelhamento dos órgãos ambientais superiores nos quesitos estruturais,


tecnológicos, de pessoal e de capacitação contínua, eliminando o argumento de baixa
celeridade provocado pelo baixo número de servidores comparados aos elevados
números de passivos processuais; e

4) Conscientização e desenvolvimento de Consultores Ambientais, promovendo


capacitação técnica na elaboração de estudos de qualidade, pois sem medo de afirmar,
um dos maiores motivos de morosidade processual em órgãos ambientais está ligado à
baixa qualidade técnica dos projetos apresentados.

Diante de todo o exposto, é inquestionável que as atividades econômicas possuem papel


fundamental no desenvolvimento do país, pela geração de empregos, necessidade
constante de infraestrutura e promoção de mecanismos que permitem o crescimento de
vários outros setores. No entanto, não poderemos contar com um licenciamento célere,
juridicamente seguro e capaz de garantir a devida proteção ambiental, enquanto não
houver investimento na capacidade técnica e fortalecimento dos órgãos licenciadores.
Afinal, se os órgãos possuíssem as estruturas adequadas, não seriam necessárias medidas
legislativas.

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ENGENHARIA AMBIENTAL

PERFIL DO ENGENHEIRO
AMBIENTAL INFLUENTE
E BEM SUCEDIDO
A engenharia ambiental tornou-se, nas duas
últimas décadas, uma profissão que mesmo
sendo relativamente nova, é merecedora dos
olhares da sociedade e daqueles que buscam
o curso de sua pretendida carreira profissional.
Com o aumento das preocupações globais
com a sustentabilidade e a preservação do
meio ambiente, a profissão de engenheiro
ambiental tornou-se cada vez mais relevante.
Estes profissionais desempenham um papel
crucial na concepção e implementação de
soluções para os desafios ambientais,
garantindo a harmonia entre o Giuliano Battisti
desenvolvimento humano e a conservação do Engenheiro Ambiental
planeta, aliando os aspectos ambientais com o
atendimento da legislação. No entanto, para
alcançar o sucesso nesta área dinâmica e
desafiadora, é necessário possuir um perfil multifacetado e alinhado com as
demandas contemporâneas. Neste contexto, destacam-se diversas características
que compõem o perfil de um engenheiro ambiental bem-sucedido.

A formação do engenheiro ambiental contempla o desenvolvimento de habilidades


que passa pela visão holística do meio ambiente, compreendendo as interações
complexas entre os diferentes componentes do ecossistema. Além disso, a capacidade
de integrar conhecimentos de diversas disciplinas, como engenharia, química, biologia,
geologia, hidrologia e gestão, é essencial para enfrentar os problemas ambientais de
maneira abrangente e eficaz.

Por outro lado, como as demandas da área ambiental estão em constante evolução
devido aos avanços tecnológicos e às mudanças nas políticas ambientais, o
engenheiro ambiental deve estar sempre atualizado sobre as novidades tecnológicas e
práticas sustentáveis, buscando constantemente inovações que possam otimizar
processos e minimizar impactos ambientais.

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1º ANUÁRIO DA
ENGENHARIA AMBIENTAL

Uma outra importante habilidade para o sucesso profissional do engenheiro


ambiental, é saber se comunicar de forma clara e eficaz. Isso é justificado pela
frequente necessidade de lidar e intermediar as diversas partes interessadas. Entre os
stakeholders, destacam-se os clientes, os órgãos públicos, as comunidades locais e a
própria equipe, geralmente multidisciplinar. Uma comunicação eficiente e eficaz é
fundamental para garantir o entendimento mútuo e o sucesso na implementação de
estudos e projetos ambientais.

A ética e a responsabilidade social também são fundamentais para um engenheiro


ambiental. Ao lidar com questões sensíveis, como poluição, gestão de resíduos e
conservação da biodiversidade, é crucial agir de maneira ética e responsável,
considerando sempre o impacto das decisões na sociedade e no meio ambiente. As
organizações necessitam atender os quesitos legais da recente Lei Geral de Proteção
de Dados – LGPD, está diretamente vinculada ao compliance das organizações.

Não há como deixar de citar que a capacidade de lidar com os desafios ambientais de
maneira criativa e inovadora é uma característica distintiva de um engenheiro
ambiental bem-sucedido. A busca por soluções práticas e sustentáveis requer uma
mentalidade aberta e a disposição para explorar abordagens não convencionais.

Por último, e isso não significa que o assunto termina por aqui, é fundamental que o
engenheiro ambiental desenvolva e mantenha sempre, com muita generosidade e
empatia, sua liderança nos trabalhos em equipe. Os engenheiros ambientais
frequentemente lideram projetos complexos que exigem a colaboração de
profissionais de diversas áreas. A capacidade de liderar, motivar e trabalhar
efetivamente em equipe é vital para o êxito nessas empreitadas.

Em resumo, o engenheiro ambiental bem-sucedido é um profissional com visão


holística, capaz de inovar, comunicar-se eficazmente, agir com ética e
responsabilidade social, resolver problemas de maneira criativa e liderar equipes em
projetos desafiadores. Essas características não apenas capacitam o profissional a
enfrentar os desafios atuais, mas também a contribuir de maneira significativa para a
construção de um futuro mais sustentável e equilibrado.

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ENGENHARIA AMBIENTAL

ESG E OS IMPACTOS NA
ENGENHARIA AMBIENTAL

Um conceito iniciado na década de 40, com a


Declaração Universal dos Direitos Humanos, o
ESG, sigla em inglês para meio ambiente,
social, governança, está presente no cotidiano
profissional do engenheiro ambiental. O
profissional se familiariza com ESG desde o
início da faculdade. Sabemos que se trata de
Sustentabilidade, adicionando o aspecto
Governança na avaliação, ponto que é pouco
discutido na faculdade de engenharia.

O assunto ganha notoriedade após passarmos


por diversos eventos ao longo destas últimas
André Novaes da Rocha
décadas: as conferências da ONU sobre Meio
Engenheiro Ambiental
Ambiente, em Estocolmo em 72, Rio 92 e Rio
+20; o desenvolvimento de propostas oficiais
da ONU como os Objetivos do Milênio e os
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável; e, claro, a pandemia COVID-19.

Como consequência, hoje, já é possível visualizar de forma clara uma mudança de


compreensão dos negócios e consumo. Enquanto no passado os lucros estavam
acima de "tudo e de todos", hoje encontramos negócios nascendo para solucionar
problemas ambientais e sociais causados por empresas com valores ultrapassados,
que não são mais bem vistos pelos consumidores e pelos investidores.

Os consumidores estão cada vez mais dispostos a pagar um pouco mais por produtos
de empresas comprometidas com causas socioambientais. Em pesquisa recente
divulgada pelo O Globo, 76% dos entrevistados assumiriam esse custo.
Simultaneamente, os grandes bancos e os governos aceleram a disponibilidade de
recursos com taxas mais atrativas para empresas que possuem metas e objetivos
social e ambientalmente ambiciosos. Aqui no Espírito Santo, o governo estadual
disponibilizou R$250 milhões de reais com esse objetivo.

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ENGENHARIA AMBIENTAL

Contudo, as atitudes socioambientais dentro das pequenas e médias empresas ainda


são muito incipientes. Isso se dá pelo entendimento de que todas as ações estão
atreladas a um custo que excede o seu benefício. No entanto, como vetor de
informação, é necessário que os profissionais de engenharia ambiental estejam
cientes de todos os benefícios que essas ações podem trazer para as empresas.

Monetariamente, podemos citar a redução de custos na operação, a facilidade de


acesso ao crédito, e o crédito mais barato. Quando transcendemos a questão
financeira podemos citar a garantia de atendimento à conformidade legal, a gestão da
imagem e reputação da empresa, o fortalecimento do relacionamento com
stakeholders, incluindo o órgão ambiental, e a melhoria na gestão de riscos.

Relacionamento com stakeholders é um aspecto de extrema relevância para qualquer


empresa. Os resultados do trabalho dos profissionais de área ambiental, que lidam
diariamente com órgãos ambientais e população diretamente afetada pela empresa,
são positivamente afetados por ações socioambientais voluntárias que melhoram a
visibilidade da empresa frente aos diversos atores.

Por isso, uma das principais etapas de desenvolvimento de uma política ESG nas
empresas é a Materialização. Essa etapa consiste no processo de priorização de temas
mais relevantes para a empresa considerando suas características. Ela permite que os
recursos sejam utilizados considerando a significância dos impactos da empresa.

E é essa etapa que os profissionais de engenharia ambiental devem focar mais esforço,
mas não a única. Entender o contexto da empresa, estabelecer metas, integrar
objetivos, relatar e comunicar são todas etapas muito importantes para desenvolver
uma política ESG dentro das empresas. Mas para isso, existem inúmeras publicações
que permitem e facilitam o trabalho, como o Pacto Global, o GRI (Global Reporting
Initiative) e mais recentemente a NBR ISO 2030. Boa sorte na sua jornada!

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1º ANUÁRIO DA
ENGENHARIA
AMBIENTAL

NOSSOS GRUPOS
DE TRABALHO - GTs

Grupo: Coordenação:

Qualidade do Ar e Mudanças Climáticas Laryssa Alvarenga

Defesa e Fomento Profissional Gustavo Coser

Ruído Ambiental e Acústica Fábio Lúcio

Áreas Contaminadas Viviane Menegussi

Saneamento Ambiental Sara Francisco


Educação Ambiental e Sustentabilidade Marina Memeli

Recursos Hídricos Gabrielle Rossi

Honorários Giuliano Batistti

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ENGENHARIA AMBIENTAL

A IMPORTÂNCIA DAS
CONFERÊNCIAS E
WORKSHOPS PARA
PROFISSIONAIS
As conferências e workshops são de extrema
importância para os profissionais,
independentemente de sua área de atuação.
Esses eventos proporcionam oportunidades
valiosas de aprendizado, atualização e
networking, contribuindo para aprimorar as
habilidades e conhecimentos dos participantes.

Uma das principais razões para a importância


desses eventos é a possibilidade de adquirir
conhecimentos de especialistas renomados.
Palestrantes de destaque, com experiência e
Mireile Perdigão P. Gonçalves
expertise em determinado tema, apresentam e
Engenheira Ambiental
debatem tópicos relevantes, oferecendo insights
valiosos e conteúdo de qualidade. Essas
informações podem ser essenciais para
profissionais que desejam se manter atualizados em relação às tendências e avanços de
sua área de atuação.

Além disso, as conferências e workshops proporcionam uma oportunidade única para a


troca de experiências e ideias com outros profissionais. É possível interagir com pessoas
que possuem diferentes vivências e perspectivas, o que amplia nossa visão de mundo e
estimula o pensamento inovador. O networking é uma parte importante desses eventos,
pois permite a construção de relacionamentos profissionais, que podem resultar em
parcerias, oportunidades de negócios e até mesmo em novas amizades.

Outro ponto relevante é a capacidade de aprofundamento em temas específicos.


Conferências e workshops oferecem a oportunidade de explorar com mais profundidade
assuntos que possam ser relevantes para a carreira do profissional, abrangendo aspectos
teóricos e práticos. Por meio de palestras, apresentações, estudos de caso e atividades
práticas, os participantes têm a oportunidade de aprender e aplicar conceitos de forma
mais aprofundada. A participação nessas apresentações também pode agregar valor ao
currículo do profissional.

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ENGENHARIA AMBIENTAL

INOVAÇÃO TECNOLÓGICA
NA ENGENHARIA AMBIENTAL:
TRANSFORMANDO DESAFIOS
EM OPORTUNIDADES

A Engenharia Ambiental está na vanguarda de


uma revolução impulsionada por avanços
tecnológicos, destacando-se como
protagonista nos últimos anos. A Inovação
Tecnológica surge como uma força propulsora
capaz não apenas de enfrentar os desafios
ambientais atuais, mas também de
transformá-los em oportunidades
estratégicas, promovendo um futuro mais
equilibrado e resiliente.
Sara Aparecida Francisco
Engenheira Ambiental
Projetos emblemáticos ilustram esse cenário
dinâmico, onde a convergência entre
tecnologia e engenharia ambiental tem
gerado soluções disruptivas. Desde sensores inovadores para monitoramento em
tempo real de poluentes até sistemas avançados de tratamento de efluentes, a
engenharia ambiental tem abraçado a inovação como uma ferramenta essencial para
enfrentar os desafios contemporâneos.

Um exemplo notável é o nanossensor de baixo custo desenvolvido pela Bioengen em


parceria com o Laboratório de Nanotecnologia (LABNANO) da Universidade Federal do
Espírito Santo (Ufes) e o Centro de Pesquisa, Inovação e Desenvolvimento do Governo
do Estado do Espírito Santo (CPID). Esse nanossensor utiliza ressonância plasmônica de
superfície localizada, baseada na oscilação de elétrons livres em nanopartículas de
ouro. Quando biofuncionalizadas com anticorpos, essas nanopartículas tornam-se
biossensores eficazes, identificando a presença de agrotóxicos em alimentos, como o
glifosato, de forma rápida e econômica.

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ENGENHARIA AMBIENTAL

Outra inovação é a ECOTAR, uma estação de tratamento de efluentes desenvolvido pela


Bioengen em parceria com a ArcelorMittal Tubarão. Este sistema utiliza a escória de aciaria
LD, comercializada como Revsol®, para realizar o tratamento por oxidação, filtração e
adsorção de poluentes. Com etapas adicionais de redução de pH, remoção de sais
insolúveis, cor e desinfecção, a ECOTAR produz água de reuso, destacando-se pelo baixo
consumo de energia, fácil manutenção e operação, contribuindo para a economia circular
e sustentabilidade.

Um projeto colaborativo entre a Companhia Espírito Santense de Saneamento (Cesan) e a


Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) também merece destaque. O projeto
"Soluções tecnológicas integradas para potencializar a geração de biocombustíveis em
estações de tratamento de esgotos que utilizam processos à base de microalgas,"
financiado pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), visa desenvolver uma nova
tecnologia de tratamento de esgotos, recuperando energia e melhorando as condições de
lançamento de efluentes no meio ambiente.

A Vale, em colaboração com a Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), conduziu um


projeto inovador para desenvolver um supressor de poeira à base de PET (polietileno
tereftalato). Essa iniciativa destaca-se por promover a reutilização de resíduos plásticos,
transformando-os em uma solução eficaz para reduzir a dispersão de poeira em áreas de
mineração, minimizando os impactos na qualidade do ar e na saúde pública.

Esses projetos evidenciam que a inovação tecnológica não é apenas uma resposta aos
desafios, mas uma maneira proativa de transformar esses desafios em oportunidades
para um futuro mais equilibrado e sustentável. A constante busca por inovação e a efetiva
implementação dessas tecnologias são fatores cruciais para preservar o meio ambiente e
promover o bem-estar das futuras gerações.

À medida que celebramos esses avanços, é crucial considerar os desafios associados à


implementação em larga escala dessas tecnologias. A necessidade contínua de pesquisa
e desenvolvimento é evidente para abordar desafios emergentes e garantir que as
soluções tecnológicas sejam adaptáveis e sustentáveis a longo prazo. A promoção de
colaborações estratégicas entre setores acadêmicos, governamentais, industriais e
mineradores é considerada essencial para a aplicação prática dessas inovações em larga
escala, visando a sustentabilidade e a resiliência ambiental.

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1º ANUÁRIO DA
ENGENHARIA AMBIENTAL

ENGENHARIA AMBIENTAL
NOS CONSELHOS ESTADUAIS
E MUNICIPAIS - APEA
Os Conselhos de Meio Ambiente são órgãos
consultivos e deliberativos que desempenham um
papel crucial na formulação, implementação e
monitoramento de políticas ambientais. Esses
conselhos são compostos por representantes de
diferentes setores da sociedade, incluindo
governos, organizações não governamentais, setor
privado, comunidades locais e especialistas
acadêmicos.

A Engenharia Ambiental desempenha um papel


fundamental nos Conselhos Estaduais e Municipais
de meio ambiente, a participação destes Viviane Menegussi
profissionais nos conselhos é crucial para garantir Engenheira Ambiental
a adequada gestão dos recursos naturais e a
promoção do desenvolvimento sustentável.

Abaixo estão as razões pelas quais esses conselhos são de suma importância:
· Tomada de Decisões Informadas: reúnem especialistas e representantes de
diversas áreas relacionadas ao meio ambiente.
· Participação da Comunidade: incluem membros da comunidade e organizações
não governamentais, proporcionando uma plataforma para a participação da
sociedade civil, promovendo a inclusão de diversas perspectivas e interesses na tomada
de decisões.
· Monitoramento e Fiscalização: desempenha um papel fundamental na
supervisão e fiscalização das políticas ambientais, ajudam a garantir que as
regulamentações sejam cumpridas e que práticas prejudiciais ao meio ambiente sejam
identificadas e corrigidas.
· Desenvolvimento Sustentável: contribuem para o desenvolvimento sustentável,
garantindo que o crescimento econômico seja equilibrado com a conservação
ambiental e a justiça social.

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ENGENHARIA AMBIENTAL

· Educação e Conscientização: sensibilizando a comunidade e as empresas sobre


práticas sustentáveis, criando consciência ambiental e a promoção de comportamentos mais
responsáveis.
· Resposta a Emergências Ambientais: Em situações de emergência, como desastres
naturais ou poluição severa, os conselhos desempenham um papel crucial na coordenação
de esforços de resposta, minimizando danos ambientais e protegendo a saúde pública.
· Planejamento a Longo Prazo: Ao desenvolver estratégias de gestão ambiental a longo
prazo, os conselhos ajudam a garantir que as decisões atuais considerem as consequências
futura, contribuindo com a preservação dos ecossistemas e para a qualidade de vida futura.

A estrutura e as funções específicas de um Conselho podem variar de acordo com a legislação e as


políticas de cada região, mas, geralmente detêm objetivos comuns.

Eles são divididos de acordo com diferentes critérios, como sua abrangência geográfica, nível de
governo ou foco temático. As divisões comuns incluem:
· Conselhos Nacionais de Meio Ambiente: Atuam em nível nacional, assessorando o
governo central em questões ambientais e coordenando esforços em todo o país.
· Conselhos Estaduais ou Regionais de Meio Ambiente: Operam em nível estadual ou
regional, lidando com questões ambientais específicas daquela área geográfica.
· Conselhos Municipais de Meio Ambiente: Concentram-se em questões ambientais
locais, colaborando com autoridades municipais para abordar desafios específicos da
comunidade.
· Conselhos Temáticos: São criados para tratar de questões específicas, como recursos
hídricos, biodiversidade, mudanças climáticas, entre outros.
· Conselhos de Bacias Hidrográficas: Competência na gestão integrada de recursos
hídricos em uma determinada bacia.

A eficácia dos conselhos de meio ambiente muitas vezes depende de sua capacidade de facilitar a
colaboração entre diferentes partes interessadas e de influenciar políticas e práticas em direção à
sustentabilidade e conservação ambiental.

Estes conselhos são primordiais para promover práticas sustentáveis, equilibrar o desenvolvimento
econômico com a conservação ambiental e envolver a sociedade na proteção do meio ambiente,
pois desempenham um papel vital na construção de um futuro mais sustentável e resiliente.

Atualmente a APEA está ativa em mais de 20 conselhos, dentre eles: CERH, CBH Doce, CBH do Rio
Itapemirim, CONSEMA, CONREMA' s I, II, III, IV e V, COGERES (Comitê Gestor de Resíduos) e em diversos
Conselhos distribuídos na esfera Municipal.

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