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6 .2 .1 .2 . N o r m a s T é c n ic a s
186
• ABNT/NBR 9814/87. Execução de rede coletora de esgoto sanitário;
187
6.2.2. PRINCÍPIOS E DIRETRIZES ESPECÍFICOS
188
• Deverá buscar-se permanentemente a promoção de soluções
otimizadas aos clientes;
189
6.2.4. DIAGNÓSTICO DO ESGOTAMENTO SANITÁRIO
190
Atualmente existem cerca de 4700 domicílios rurais e urbanos
no Município (baseado no número de unidades residenciais atendidas pela
SAAE (2014) e apenas 400 destes, localizados na Sede do Município,
possuem o sistema de tanque séptico instalado. Isto porque são unidades
habitacionais financiadas, em que o banco fomentador exigiu em projeto, a
instalação do sistema para aprovação. Já as unidades restantes possuem
como sistema de tratamento de esgotos domésticos as chamadas fossas
negras (Figura 35).
191
No ano de 2013 foram registrados cerca de 723 casos de diarréia
no Município de Alvorada do Sul. A diarréia é caracterizada pela infecção do
ser humano por vírus, bactéria ou parasita, que causa o aumento do
número de evacuações e a perda de consistência das fezes, causando a
desidratação do corpo. Este processo diminui as reservas de água do corpo
humano, constituído por cerca de 75% de água e reduz os níveis de dois
importantes minerais: sódio e potássio. Indivíduos adultos são mais
resistentes, mas bebês, crianças e idosos desidratam-se com facilidade. Boca
seca, lábios rachados, letargia, confusão mental e diminuição da urina são
sintomas de desidratação.
192
Outro problema com o atual sistema de esgotamento dos
domicílios urbanos é que em muitos casos existe a instalação das fossas
negras nas vias públicas (calçadas) (Figura 37), podendo apresentar riscos
de acidente a pedestres e outas em situações de desmoronamento das
estruturas. Segundo a Prefeitura Municipal de Alvorada do Sul, atualmente
estima-se que existam por domicílio cerca de 2 a 3 fossas negras, totalizando
aproximadamente 10.000 unidades.
193
• O custo/benefício de construção de novas fossas negras é maior do
que a realização da limpeza das já instaladas. Desta forma, os moradores
acabam por construir novas unidades no domicilio;
194
6.2.6. PROGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DE ESGOTAMENTO
SANITÁRIO
6 .2 .6 .1 . P r a z o s e M e ta s p a r a o E s g o ta m e n to S a n itá r io
196
• Conceder a responsabilidade administrativa a órgão ou setor da
administração Municipal de Alvorada do Sul, de fiscalizar os sistemas
unitários de esgotamento sanitário;
197
Prazo Ano Meta Medida/Indicador
Elaborar programa de Viabilidade técnica e
mapeamento de fossas financeira para efetuar o
irregulares levantamento
Estabelecimento de prazo
Regularização de estruturas
para adequação das
irregulares
irregularidades
Estabelecimento legal de
Estabelecimento de sanções multa para o não
econômicas cumprimento da
readequação
Fossas sépticas como pré-
1 requisito de aprovação de
Estabelecimento de
obras e limitação do
parâmetros construtivos e
número de unidades de
legais
sistema individual de
esgotamento sanitário
Fiscalização dos sistemas Estabelecimento de órgão
Curto
unitários de esgotamento fiscalizador
sanitário Fiscalização de novas obras
Estabelecer diretrizes,
Elaborar Programa de
metas, cronograma, e
substituição de fossas
recursos financeiros
negras – área rural
necessários
Elaboração de Programa de Elaboração do projeto
Banco de dados para executivo
construção de indicadores Busca de recursos
Elaborar programa de Elaboração do projeto
aquisição de autofossa executivo
municipal Busca de recursos
Mapeamento das fossas
2 Mapeamento sede
irregulares
Mapeamento das fossas
3-4 Mapeamento loteamentos
irregulares
Mapeamento de fossas
Mapeamento rural
irregulares
Estabelecimento de Implantação do sistema de
indicadores indicadores
Implantação do programa
Médio e 5 em
de substituição de fossas Educação técnica
Longo diante
negras – área rural
Aplicação de multa por não
Aplicação das sanções atendimento a
econômicas regularização das fossas
irregulares
Aquisição e início da
Aquisição e prestação do prestação de serviço de
serviço autofossa limpeza de fossas no
município.
Quadro 58: Metas e medidas propostas referente as potencialidades e
oportunidades do esgotamento sanitário no Município de Alvorada do Sul.
Fonte: Brasil Ambiental, 2014.
198
6.2.6.1.1. Programas para Implantação das Metas
200
• Mapeamento de Fossas Irregulares na Sede
201
de esgotamento sanitário adequado, considerando a condição financeira e o
nível de conhecimento técnico das famílias e empreendimentos atendidos.
202
O tratamento é realizado por meio da chamada biodigestão, que
compreende um processo que utiliza esterco bovino fresco ou de outro
animal ruminante, a exemplo de cabras e ovelhas, para eliminar micróbios e
bactérias dos dejetos expelidos pelo ser humano. No final do processo de
biodigestão, é produzido um adubo natural líquido, sem cheiro desagradável
nem vermes nocivos à saúde humana e ao meio ambiente, podendo ser
utilizado para fertilizar e irrigar o solo, contribuindo para melhorar a
qualidade do solo e também a renda dos agricultores.
Indicadores
IE1 – Índice de residências (Urbano + Rural) com sistema individual de esgotamento
sanitário (fossa séptica) (%)
IE2 – Índice de residências urbanas com sistema individual de esgotamento sanitário
(fossa séptica) (%)
IE3 – Índice de residências (Urbano + Rural) com sistemas de esgotamento irregular
(fossas negras) (%)
IE4 – Índice de residências urbanas com sistemas de esgotamento irregular (fossas
negras) (%)
IE5 – Índice de residências (Urbano + Rural) sem sistema de esgotamento sanitário (%)
IE6 – Índice de residências urbanas sem sistema de esgotamento sanitário (%)
Quadro 59: Indicadores propostos para Alvorada do Sul.
Organização: Brasil Ambiental, 2014
204
apresentado custo elevado na região devido à falta de prestadores deste
serviço.
205
IE2 – Índice de residências urbanas com sistema individual de esgotamento
sanitário (fossa séptica) (%);
206
• Aplicação de Sanções Econômicas
207
6 .3 . D R E N A G E M U R B A N A
6 .3 .1 .1 . L e g is la ç ã o M u n ic ip a l
209
bem como as limitações urbanísticas convenientes à
ordenação de seu território;"
210
A Lei nº 1.521/2008 é referente à organização do parcelamento e
remembramento do solo urbano. O artigo 8 do Capítulo II estabelece que os
requisitos mínimos a serem atendidos durante o parcelamento do solo em
loteamentos, deverá:
211
"I - ampliar e recuperar a infraestrutura urbana e
rural."
E no Artigo 11:
212
VII - escoar águas servidas ou pluviais para o leito
das estradas públicas, exceto quando devidamente
autorizados pelo órgão competente do Poder
Executivo Municipal."
213
• Que seja viabilizado o desenvolvimento técnico e pessoal dos
profissionais envolvidos nos trabalhos;
214
equilíbrio ecológico, seria necessário reconhecer e compreender a dinâmica
das águas e reconsiderar os limites geográficos impostos, o que resultou no
reconhecimento das bacias hidrográficas como um sistema.
6 .3 .5 .1 . Ín d ic e s F ís ic o s
215
Para determinar a declividade média do talvegue é utilizada a
equação:
216
Pode-se perceber que o Município apresenta menores índices de
precipitação principalmente no inverno, ao contrário do que ocorre nos
meses de dezembro, janeiro, fevereiro e março, época de verão. Este
fenômeno é natural em climas subtropicais em transição com o clima
tropical, como é o caso de Alvorada do Sul.
6 .3 .5 .2 . P e r m e a b ilid a d e d o s S o lo s
6 .3 .5 .3 . E r o s ã o e F a to r d e E r o b ilid a d e
217
acelerada ou antrópica. Esta última pode ser decorrente de atividades
humanas como desmatamento, abertura de estradas e transformações no
curso natural do rio, como em barragens, por exemplo.
6 .3 .5 .4 . U s o e O c u p a ç ã o d o S o lo U r b a n o – Á r e a s P e r m e á v e is
218
de acordo com mapas integrantes no Plano Diretor Municipal. Ademais, de
modo geral, pode-se dizer que nos locais mais densamente povoados da
cidade, com áreas residenciais que correspondem a 60% de toda a área
urbana é onde se concentra também a arborização mais densa. Há também
um espaço de reserva próximo ao Cemitério Municipal, com uma mata em
uma área de aproximadamente 182 m².
6 .3 .5 .5 . C o e fic ie n te d e E s c o a m e n to S u p e r fic ia l
219
Cobertura vegetal Declividade (%) Solo franco Solo argiloso
0-5 0,30 0,40
Florestas 5-10 0,35 0,50
10-30 0,50 0,60
0-5 0,30 0,40
Pastagens 5-10 0,35 0,55
10-30 0,40 0,60
0-5 0,50 0,60
Terras cultivadas 5-10 0,60 0,70
10-30 0,70 0,80
Quadro 62: Valores do coeficiente de escoamento superficial conforme a cobertura vegetal,
declividade e tipo de solo.
Fonte: IAPAR, 2014.
Zonas Valores de C
Edificação muito densa: área central densamente construída de uma
cidade com ruas e calçadas pavimentadas 0,70 a 0,95
220
Diretor Municipal, predominam as superfícies asfaltadas em estado bom a
regular, portanto, neste caso, o coeficiente C varia de 0,85 a 0,90, o que
significa uma baixa infiltração no solo. Além disso, em Alvorada do Sul
predominam as edificações com poucas superfícies livres, construções
cerradas e ruas pavimentadas e o coeficiente C, está compreendido entre
0,50 e 0,60.
6 .3 .5 .6 . C h u v a s In te n s a s
221
Relacionando as variáveis de intensidade, duração e frequência,
é possível obter a variação da intensidade de acordo com o tempo de retorno
e a duração das chuvas. A Figura 39 demonstra a situação com dados
obtidos no Município de Londrina, o qual possui uma Estação relativamente
próxima a Alvorada do Sul.
222
Intensidade de Precipitação (i)
30 100 130 150
Sub bacias 50 anos 80 anos
anos anos anos anos
Pedregulho 31,92 32,07 32,21 32,28 32,52 32,56
Vermelho 38,61 38,80 38,97 39,05 39,14 39,20
Paranapanema 74,55 74,91 75,39 75,41 75,57 75,68
Ribeirão Barbosa 35,19 35,36 35,52 35,59 35,68 35,72
Ribeirão Bonito 32,08 32,23 32,37 32,44 32,52 32,56
Quadro 64: Intensidade de precipitação nas sub bacias de Alvorada do Sul.
Fonte: Brasil Ambiental, 2014.
223
Figura 40: Bacias hidrográficas do Município de Alvorada do Sul.
Fonte: Brasil Ambiental, 2014.
224
Para se definir o gradiente do canal principal, o qual indica a
declividade do curso d’água, considera-se:
1 e 2 – Constantes
225
Para determinar a densidade hidrográfica da Bacia (Dh), que
compreende uma relação entre a área da bacia e a quantidade de segmentos
de 1ª ordem, é utilizada a fórmula: Dh = N1 / A, em que:
Lb = Comprimento da bacia
226
Comprimento médio
N° de Comprimento
Ordem por ordem de
segmentos total (m)
segmentos
1ª 7 20.076 2.868
2ª 2 2.398 1.199
3ª 1 537 537
Quadro 65: Segmentos dos canais da sub bacia do Rio Pedregulho de acordo com a
hierarquia.
Fonte: Brasil Ambiental, 2014.
227
Através do ordenamento dos canais, percebe-se que a sub bacia
é de 3ª ordem na hierarquia fluvial. O Quadro 67 apresenta a hierarquia dos
canais da sub bacia e o comprimento total e médio dos mesmos.
228
• Sub bacia Rio Paranapanema
229
coeficiente de compacidade, demonstrando que a mesma exibe forma
alongada, conforme demonstra igualmente a análise visual.
230
Os parâmetros morfométricos da sub bacia do Ribeirão Barbosa
demonstram que esta possui forma alongada, além de pobre densidade de
drenagem e baixa densidade hidrográfica, evidenciando um índice de apenas
0,13 rios por km².
Comprimento por
Ordem N° de segmentos Comprimento total (m)
ordem de segmentos
1ª 10 25.263 2.526
2ª 1 9.394 9.394
Quadro 73: Segmentos dos canais da sub bacia do Ribeirão Bonito
de acordo com a hierarquia.
Fonte: Brasil Ambiental, 2014.
231
Os parâmetros morfométricos demonstram uma considerável
diferença entre o comprimento (23,89 km) e a largura média da sub bacia
(3,70 km), evidenciando que esta possui formato alongado, o que é
corroborado com o coeficiente de compacidade de 2,18. A densidade de
drenagem é pobre, apresentando baixa capacidade, assim como a densidade
hidrográfica, que apresenta índice de apenas 0,113 rios por km².
6.3.7. MICRODRENAGEM
232
• Bocas coletoras – também denominadas de bocas de lobo, são
estruturas hidráulicas para captação das águas superficiais transportadas
pelas sarjetas e sargetões; em geral situam-se sob o passeio ou sob a sarjeta;
• Galerias – são condutos destinados ao transporte das águas captadas
nas bocas coletoras e ligações privadas até os pontos de lançamento ou nos
emissários, com diâmetro mínimo de 0,40 m;
• Condutos de ligação – também denominados de tubulações de ligação,
são destinados ao transporte de água coletada nas bocas coletoras até as
caixas de ligação ou poços de visita;
• Poço de visita e/ou de queda – são câmaras visitáveis situadas em
pontos previamente determinados, destinadas a permitir a inspeção e
limpeza dos condutos subterrâneos;
• Trechos de galeria – é a parte da galeria situada entre dois poços de
visita consecutivos;
• Caixas de ligação – também denominadas de caixas mortas, são caixas
de alvenaria subterrâneas não visitáveis, com finalidade de reunir condutos
de ligação ou estes à galeria;
• Emissários – sistema de condução das águas pluviais das galerias até
o ponto de lançamento;
• Dissipadores – são estruturas ou sistemas com a finalidade de reduzir
ou controlar a energia no escoamento das águas pluviais como forma de
controlar seus efeitos e o processo erosivo que provocam;
• Bacias de drenagem – é a área abrangente de determinado sistema de
drenagem.
6 .3 .7 .1 . D e s c r iç ã o d o S is te m a d e M ic r o d r e n a g e m d e A lv o r a d a d o S u l
233
Desta forma, foram levantadas as seguintes informações a
respeito da drenagem urbana do Município de Alvorada do Sul, limitadas
pelo tempo disponibilizado para a elaboração do PMSB.
6 .3 .7 .1 .1 . M ic r o d r e n a g e m U r b a n a d a S e d e d o M u n ic íp io
234
Figura 41: Mapa da drenagem da sede do Município de Alvorada do Sul.
Fonte: Brasil Ambiental, 2014.
235
Figura 42: Mapa das estruturas de drenagem da sede do Município de Alvorada do Sul.
Fonte: Brasil Ambiental, 2014.
236
Figura 43: Assoreamento A-2 resultante da drenagem L-1.
Fonte: Brasil Ambiental, 2014.
237
Figura 45: Assoreamento A-3 resultante da drenagem L-2.
Fonte: Brasil Ambiental, 2014.
238
Pode-se observar também na Figura 41 e Anexo III a formação de
assoreamento (A-1) ao oeste da Lagoa dos Patos. Este processo de acúmulo
de sedimentos está associado ao processo erosivo que vem ocorrendo na
estrada rural que circunda a lagoa (Figura 47).
Figura 47: Processo erosivo na estrada rural (A) e assoreamento A-1 (B) e (C).
Fonte: Brasil Ambiental, 2014.
239
Figura 48: Estruturas da microdrenagem urbana com necessidade de manutenção.
Fonte: Brasil Ambiental, 2014.
240
Figura 49: Deficiências encontradas em vias públicas com necessidade de manutenção.
Fonte: Brasil Ambiental, 2014.
6 .3 .7 .1 .2 . M ic r o d r e n a g e m n o D is tr ito E s p e r a n ç a d o N o r te
241
de drenagem se encontram regulares, necessitando apenas de obras de
manutenção (Figura 50).
6 .3 .7 .1 .3 . M ic r o d r e n a g e m d o s L o te a m e n to s in s ta la d o s à s m a r g e n s d a
R e p r e s a C a p iv a r a
242
de área rural, com 31,1% das vias sendo de terra batida com pedrisco e
68,9% somente de terra batida.
Dos Loteamentos analisados, apenas o Recanto Tucunaré,
Riviera do Nascente e Riviera do Poente apresentam estruturas
características de drenagem, como pavimentação, bocas de lobo, sarjetas
canaletas e dissipadores de energia. Sendo que destes, apenas o Recanto
Tucunaré possui pavimentação asfáltica, possuindo os outros dois a
pavimentação de terra batida com pedrisco (Figura 52, 53 e 54).
243
Figura 53: Estruturas e problemas da drenagem no loteamento Riviera do Nascente.
Fonte: Brasil Ambiental, 2014.
244
Figura 54: Estruturas problemas de drenagem do loteamento Recanto Tucunaré.
Fonte: Brasil Ambiental, 2014.
245
Figura 55: Acúmulo de águas pluviais em estradas de terra batida localizadas em
loteamentos às margens da represa Capivara.
Legenda: (A) Loteamento Recanto Alvorada e (B) Estrada de Acesso ao
Loteamento Recanto Dois Irmãos 1.
Fonte: Brasil Ambiental, 2014.
246
6.3.9. CONSIDERAÇÕES SOBRE A DRENAGEM URBANA
6 .3 .9 .1 . P r a z o s e M e ta s p a r a a M ic r o d r e n a g e m U r b a n a d a S e d e e d o
D is tr ito E s p e r a n ç a d o N o r te
247
Prazo Ano Meta Medida/Indicador
Estabelecimento de
Definição legal da obrigatoriedade de
Instrumentos de drenagem
área permeável em residências
obrigatório
1
248
6 .3 .9 .1 .1 . P r o g r a m a s d a M ic r o d r e n a g e m U r b a n a d a S e d e e d o D is tr ito
E s p e r a n ç a d o N o r te
249
• Proposta de Cobrança pelos Serviços de Drenagem
Sugere-se que seja definida uma taxa fixa para que a prestação
do serviço possua sustentabilidade econômica e financeira, e deverá ter
como base o custo financeiro da operação e manutenção dos sistemas de
drenagem e manejo das águas pluviais. Além disso, o valor cobrado deverá
ser variável de acordo a capacidade financeira familiar de modo que não
exerça desequilíbrio financeiro a famílias carentes.
250
financiados pelos cofres públicos. Porém, se o beneficiário é passível de
identificação, deve-se cobrar diretamente dele.
Indicadores
IDU01 - Índice de Qualidade dos Corpos Receptores
IDU02 - Índice de Ligações de Esgotos Irregulares
IDU03 - Índice de Cobertura do Sistema de Microdrenagem
IDU04 – Índice de Eficiência do Sistema de Microdrenagem
IDU05 - Custo unitário médio do serviço de manutenção de
estruturas da microdrenagem urbana
IDU06 – Custo unitário médio do serviço de manutenção e
limpeza da microdrenagem urbana
Quadro 76: Indicadores de drenagem urbana (IDU) propostos.
Fonte: Brasil Ambiental, 2014.
251
Para a elaboração dos indicadores, serão necessários os registros
sistematizados de informações do sistema de drenagem, de modo a serem
organizadas e a resultar nos indicadores conforme será discutido a seguir.
Além disso, será necessária a execução de levantamentos a respeito das
estruturas da microdrenagem urbana. Desta forma, serão os parâmetros de
sistematização para elaboração dos indicadores:
253
O projeto executivo deverá ser elaborado, prevendo os recursos
financeiros e operacionais necessários a adequação destas estruturas,
mediante um cronograma de implantação. Estabelece-se como meta o 1º ano
de implantação do PMSB (2015) para a elaboração do programa e busca de
recursos.
• Estabelecimento de Indicadores
254
IDU01 - Índice de Qualidade dos Corpos Receptores
255
Estruturas de Drenagem Deficientes
Ponto X Y Ponto X Y
1 476488 7480028 29 476770 7480971
2 476496 7480041 30 476748 7481005
3 476532 7480172 31 476886 7481071
4 476207 7480118 32 476784 7481051
5 476224 7480252 33 476778 7481086
6 476240 7480266 34 476809 7481121
7 476143 74800336 35 476843 7481098
8 476001 7480478 36 476881 7481146
9 476014 7480491 37 476848 7481163
10 476091 7480526 38 476831 7481174
11 476462 7480526 39 476838 7481182
12 476623 7480581 40 476885 7481151
13 476515 7480643 41 476870 7481175
14 476462 7480688 42 476911 7481186
15 476256 7480546 43 476894 7481031
16 475874 7480766 44 476844 7480979
17 475829 7480978 45 477002 7481182
18 475925 7480985 46 477050 7481153
19 475951 7481126 47 477121 7481142
20 476142 7481177 48 477121 7481196
21 476414 7480898 49 477215 7481132
22 476763 7480728 50 476589 7481173
23 476775 7480737 51 476972 7481144
24 476807 7480775 52 477019 7481116
25 476818 7480787 53 477305 7481074
26 476851 7480826 54 477352 7481043
27 476861 7480836 55 476502 7480807
28 476639 7480937
Quadro 77: Localização geográfica das estruturas de drenagem deficientes.
Fonte: Brasil Ambiental, 2014.
Assoreamento
Ponto X Y
1 475375 7480989
2 475825 7480513
3 475879 7480511
4 475925 7480522
Quadro 78: Localização geográfica dos processos de assoreamento.
Fonte: Brasil Ambiental, 2014.
256
Vias Públicas deficientes
Ponto X Y
1 476036 7481624
2 476687 7481097
3 477131 7480976
4 477227 7481888
Quadro 79: Localização geográfica das vias públicas deficientes.
Fonte: Brasil Ambiental, 2014.
Áreas Inundáveis
Ponto X Y
1 476025 7480348
2 476750 7481167
3 476787 7481214
Quadro 80: Localização geográfica das áreas com ocorrência de inundação.
Fonte: Brasil Ambiental, 2014.
Erosão
Ponto X Y
1 475589 7480078
2 475245 7481133
Quadro 81: Localização geográfica dos processos erosivos.
Fonte: Brasil Ambiental, 2014.
Erosão
Ponto X Y
1 474678 7479126
Quadro 82: Localização geográfica do processo erosivo no Distrito Esperança do Norte.
Fonte: Brasil Ambiental, 2014.
257
• Implantação do Programa de Contenção do Assoreamento
Bacias de Contenção
Ponto X Y
1 475653 7480175
2 475716 7480259
3 475832 7480362
4 475852 7480477
Quadro 83: Localização geográfica de implantação das bacias de contenção.
Fonte: Brasil Ambiental, 2014.
258
Figura 56: Implantação de estruturas de remediação da drenagem.
Fonte: Brasil Ambiental, 2014.
259
6 .3 .9 .2 . Prazos e Metas da Microdrenagem dos Loteamentos as
m a r g e n s d a R e p r e s a C a p iv a r a
Estabelecimento da
obrigatoriedade da instalação de
Estabelecimento de
dissipadores de energia em
instrumento legal
loteamentos com pavimentação e
sistema de microdrenagem
260
6 .3 .9 .2 .1 . P r o g r a m a s de M ic r o d r e n a g e m dos L o te a m e n to s
im p la n ta d o s à s m a r g e n s d a R e p r e s a C a p iv a r a
261
• Estabelecimento de Instrumento Legal
263
6.4.1. LEGISLAÇÃO, RESOLUÇÕES E NORMAS TÉCNICAS
6 .4 .1 .1 . L e is , D e c r e to s e R e s o lu ç õ e s
264
• Resolução CONAMA nº 316/02, dispõe sobre procedimentos e critérios
para o funcionamento de sistemas de tratamento térmico de resíduos.
6 .4 .1 .2 . N o r m a s T é c n ic a s
265
• ABNT/NBR 13221 – Especifica os requisitos para o transporte
terrestre de resíduos, de modo a evitar danos ao meio ambiente e proteger a
saúde pública.
266
6.4.2. PRINCÍPIOS E DIRETRIZES ESPECÍFICOS
• A qualidade dos serviços deve estar dentro dos padrões legais vigentes
e/ou aqueles que venham a ser fixados pela administração;
267
• Que sejam recebidas, apuradas e promovidas soluções decorrentes de
reclamações dos usuários, quando julgadas procedentes;
268
6.4.4. CLASSIFICAÇÃO GERAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS
269
deste procedimento, minimizando a quantidade de resíduos que deverão ser
alocados em aterros sanitários.
270
Geração per capita
Faixa Populacional (hab.)
(Kg/hab/dia)
Até 30.000 0,81
30.001 a 100.000 0,77
100.001 a 250.000 0,81
250.001 a 1.000.000 0,97
1.000.001 a 3.000.000 1,19
Mais de 3.000.000 0,95
Média 0,92
Quadro 85: Geração per capita por faixa de população.
Fonte: Campos, 2009 apud. IBGE, 2008.
Organização: Brasil Ambiental, 2014.
271
Figura 57: Localização do Aterro Sanitário e do antigo lixão do Município.
Fonte: Plano Diretor do Município de Alvorada do Sul, 2007.
Organização: Brasil Ambiental, 2014.
6 .4 .5 .1 . R e s íd u o s S ó lid o s D o m ic ilia r e s
272
Itinerário
Segunda Feira Sede (Residencial 1, Comercial, Industrial)*
Loteamentos as margens da Represa
Terça Feira
(Residencial 2)*
Quarta Feira Sede (Residencial 1, Comercial, Industrial)*
Loteamentos as margens da Represa
Sexta Feira
(Residencial 2)*
Sábado Sede (Residencial 1, Comercial, Industrial)*
Quadro 86: Frequência e itinerário de coleta.
Fonte: Brasil Ambiental, 2014.
*Segundo nomenclatura de zoneamento do Município de Alvorada do Sul.
6 .4 .5 .2 . R e s íd u o s d e V a r r iç ã o , E n tu lh o s e P o d a d e Á r v o r e s
6 .4 .5 .3 . R e s íd u o s d o s S e r v iç o s d e S a ú d e
274
resíduos dos serviços de saúde estabelece que é de responsabilidade dos
geradores o gerenciamento dos resíduos desde a geração até a disposição
final, de forma a atender aos requisitos ambientais e de saúde pública e
ocupacional.
6 .4 .5 .4 . R e s íd u o s P e r ig o s o s
6 .4 .5 .5 . L o g ís tic a R e v e r s a n o M u n ic íp io
6 .4 .5 .6 . D ia g n ó s tic o d o s S e r v iç o s d e C o le ta , T r a n s p o r te e
D e s tin a ç ã o d o s R e s íd u o s S ó lid o s U r b a n o s
276
sejam avaliados os seguintes critérios e propostas no desenvolvimento da
gestão de resíduos sólidos no Município de Alvorada do Sul:
6 .4 .5 .7 . D ia g n ó s tic o d o S e r v iç o d e C o le ta S e le tiv a
277