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92
VI - Proteger o meio ambiente e combater a poluição
em qualquer de suas formas.
........
IX - Promover programas de construção de moradias,
de melhoria das condições habitacionais e de
saneamento básico.
Art. 101° - A execução da política urbana está
condicionada às funções sociais da cidade,
compreendidas como direito de acesso de todo
cidadão à moradia, transporte, saneamento,
iluminação pública, energia elétrica, comunicação,
educação, saúde, lazer, segurança, abastecimento de
água [...].
93
§ 1º - As prioridades e a metodologia das ações de
saneamento deverão nortear-se pela avaliação do
quadro sanitário da área a ser beneficiada, devendo
ser o objetivo principal das ações a reversão e a
melhoria do perfil epidemiológico.
I. Prévia seleção;
94
Art. 4º - Para fins desta Lei, as construções ficam
classificadas em:
I. Edificações novas;
II. Reformas de edificações;
III. Infraestruturas e /ou Obras especiais.
§ 2º - As infraestruturas e/ou obras especiais
incluem sistema de coleta e tratamento de esgoto,
sistema de captação, tratamento e distribuição de
água potável, sistema de drenagem de águas
pluviais, sistema de transmissão, rebaixamento e
distribuição de energia elétrica, iluminação pública,
pavimentação, terraplanagens, dutos, muros e
arrimos, pontes, viadutos, passarelas, Represas e
barragens, aterro sanitário, mobiliários urbanos e
outros do gênero, exceto edificações”.
4 D IR E T R IZ E S G E R A IS P A R A O P M S B
96
5 M E T O D O L O G IA U T IL IZ A D A
97
• Levantamento da atual situação dos setores do saneamento básico no
Município;
• Avaliação da confiabilidade dos dados e informações coletadas;
• Diagnóstico da situação atual dos sistemas levantados;
• Elaboração de diretrizes, objetivos e metas a serem observados no
plano de saneamento;
• Elaboração dos estudos técnicos de projeção demográfica;
• Elaboração dos estudos per capta dos sistemas;
• Elaboração do estudo de condicionantes, deficiências e potencialidades
dos sistemas que compõem o saneamento básico;
• Proposição de alternativas técnicas para os sistemas para os próximos
30 anos.
5 .1 PRAZOS E METAS
98
necessário a indicação da forma de avaliação das mesmas, através de
indicador específico. Atendendo-se ao item da Lei 11.445/07, no que se
refere ao cumprimento do Art. 19, V, “mecanismos e procedimentos para a
avaliação sistemática da eficiência e eficácia das ações programadas”.
6 D IA G N Ó S T IC O D O S A N E A M E N T O N O M U N IC ÍP IO
6 .1 . A B A S T E C IM E N T O D E Á G U A
99
principal intuito, avaliar o atual serviço de abastecimento de água no
Município, levantar potencialidades e oportunidades e propor medidas de
desenvolvimento e melhorias.
6 .1 .1 .1 L e is , D e c r e to s e R e s o lu ç õ e s
6 .1 .1 .2 N o r m a s T é c n ic a s
100
• ABNT/NBR 12212/92, projeto para captação de água subterrânea;
6 .1 .2 . P R IN C ÍP IO S E D IR E T R IZ E S
101
• O usuário deverá ser fundamental à empresa, independente da mesma
ser pública ou concessionada através de contrato de projeto ou iniciativa
privada;
102
• Deverá se buscar permanentemente a promoção de soluções
otimizadas ao cliente;
103
• A administração municipal deverá garantir que as obras e serviços
venham a ser executadas atendendo todas as legislações referentes à
segurança do trabalho;
104
flutuante da cidade aumenta cerca de 50% a 70% nos finais de semanas e
feriados, segundo a Prefeitura do Município.
105
ampliação do sistema e oferta de soluções técnicas adequadas para áreas
rurais, onde o sistema de abastecimento de água não é abrangente.
106
Figura 32: Mapa de localização do distrito sede, Distrito Esperança do Norte e condomínios
e chácaras.
Fonte: Brasil Ambiental, 2014.
107
O cadastramento de ligações de água é realizado mediante a
demanda de solicitação no escritório da SAAE localizado na Sede do
Município. Dos 4.700 domicílios atendidos pelo sistema de abastecimento,
3.500 possuem hidrômetro, sendo necessária a aquisição dos 1.200
restantes. A manutenção do abastecimento, que envolve o reparo de
equipamentos e estrutura, é realizado mediante a solicitação no escritório,
sendo gastos em média de R$ 5.000 a R$ 6.000 reais/mês com manutenções
e reparos do sistema.
108
população do Município naquele ano será de 3.908,0 m³/dia, incluindo área
urbana e rural, ainda considerando as regiões da área rural não atendidas
pelo sistema público de abastecimento.
109
Sistemas públicos
Localidades Sistema Reservatório (m³)
Sede
Loteamento Gasparelli IV 1º etapa
Loteamento Gasparelli VI 1º etapa
Recanto Santa Maria
Balneário Indianápolis
Recanto Itapui 1 525
Chácaras São Luiz
Balneário Rosa Imperatore Alves
Recanto São José
Balneário Rosa Imperatore Alves II
Recanto São João
Distrito Esperança do Norte
2 50
Vila Rural
Loteamento Gasparelli I 1º etapa
Loteamento Gasparelli II 1º etapa
Recanto Hermes Solcia
3 50
Recanto Dois Irmãos I
Condomínio Bom Jesus
Loteamento Santo Antônio
Recanto Rural
Balneário Pedregulho Melo
4 30
Retiro Alvorada
Recanto Coqueiro
Recanto dos Magnatas II
5 50
Recanto dos Magnatas III
Recanto dos Magnatas I 6 15
Recanto Primavera 7 30
Recanto Benelli 8 20
Recanto Dois Irmãos II 9 20
Recanto Piapara 10 20
Recanto Bonitinho 11 15
Loteamento Gasparelli III 1º e 2º etapa 12 50
Loteamento Gasparelli V 13 20
Balneário Porto Seguro 14 50
Recanto São Bento
15 20
Recanto Rancho Alegre I
Quadro 19: Sistemas de abastecimento e capacidade de armazenamento.
Fonte: SAAE e Secretaria de Obras, 2014.
Organização: Brasil Ambiental, 2014.
Sistemas particulares
110
Localidades
Riviera do Poente
Riviera Bosque
Riviera Nascente
Recanto Santa Ida A
Loteamento Mansano
Estância Pousada Tucunaré
Recanto Buffalo I
Recanto Buffalo II
Loteamento Firmani
Quadro 20: Loteamentos particulares com sistemas de abastecimento privados.
Fonte: SAAE, 2014.
Organização: Brasil Ambiental, 2014.
111
O sistema de abastecimento é realizado em 100% da área
urbana, em quantidade adequada a toda sua área de abrangência. Todavia,
como parte da população rural não é atendida, faz-se necessária a execução
de um planejamento que possa garantir o bom desempenho do atendimento
e expansão do sistema, mediante a elaboração de programas de expansão
que visem o crescimento da população a médio e longo prazos.
112
Figura 33: Mapa de abastecimento de Alvorada do Sul.
Fonte: Brasil Ambiental, 2014.
113
6 .1 .4 .1 . P o te n c ia lid a d e s e O p o r tu n id a d e s d e M e lh o r ia p a r a o
A b a s te c im e n to d e Á g u a n o M u n ic íp io
6 .1 .5 .1 . T a r ifa s d e C o n s u m o
114
Não foi observado ou informado, por parte da SAAE ou da
Prefeitura Municipal, a existência de programa de incentivo social de acesso
ao abastecimento de água.
115
Localidade Custo
Sede de Alvorada do Sul R$ 50,00
Distrito Esperança do Norte e Vila Rural R$ 60,00
Loteamentos (Chácaras) R$ 60,00
Quadro 24: Tarifas de transporte de água com caminhão pipa.
Fonte: Decreto Municipal Nº 47/2014.
Organização: Brasil Ambiental, 2014.
6 .1 .5 .2 . M u lta s e T a x a s
6 .1 .6 .1 . T r a ta m e n to d a Á g u a
117
A Resolução CONAMA Nº 396/2008 dispõe sobre a classificação
e diretrizes ambientais para o enquadramento das águas subterrâneas. Nela
são definidas as classes de águas subterrâneas e de acordo com suas
características biológicas, físicas e químicas, a destinação ao seu uso. As
classes definidas pela Resolução são:
118
Continua ainda, em seu Art. 6º, estabelecendo que os padrões
das Classes de 1 a 4 deverão ser estabelecidos com base nos Valores de
Referência de Qualidade – VQR, determinados pelos órgãos competentes, e
nos Valores Máximos Permitidos (VMP) para cada uso preponderante,
observados os Limites de Quantificação Praticáveis – LQP apresentados no
Anexo I da referida Resolução. Os parâmetros que apresentarem VMP para
apenas um uso são válidos para todos os outros usos, enquanto VMPs
específicos não forem estabelecidos pelos órgãos competentes.
119
Deverão ser considerados, no mínimo, os seguintes parâmetros:
Sólidos Totais Dissolvidos, Nitrato e Coliformes Termotolerantes.
120
• Enquadramento das águas subterrâneas captadas segundo as Classes
estabelecidas pela Resolução CONAMA 396/2008.
• Estabelecimento adequado de tratamento, segundo a classificação das
águas;
• Expansão do tratamento das águas captadas aos outros sistemas de
abastecimento.
121
Valor máximo permitido
Parâmetro (VMP)
Água para consumo humano
Escherichia coli ou
Ausência em 100 ml.
coliformes termotolerantes
Água na saída do tratamento
Coliformes totais Ausência em 100 ml.
Água tratada no sistema de distribuição
(reservatório e rede)
Escherichia coli ou
Ausência em 100 ml.
coliformes termotolerantes
Coliformes totais
Apenas uma amostra, entre as
Para sistemas que
amostras examinadas no mês,
abastecem menos de 20.000
poderá apresentar resultado
habitantes
positivo
122
• Após a desinfecção, a água deve conter um teor mínimo de cloro
residual livre de 0,5 mg/L, sendo obrigatória a manutenção de, no mínimo,
0,2 mg/L em qualquer ponto da rede de distribuição, recomendando-se que
a cloração seja realizada em pH inferior a 8,0 e tempo de contato mínimo de
30 minutos. Sendo que em qualquer ponto do sistema de abastecimento, o
teor máximo de clore residual livre recomendado é de 2,0 mg/L.
123
• A água potável deverá atender ao padrão de potabilidade para
substâncias químicas que representam risco a saúde conforme relação
apresentada na Tabela VII da Portaria Nº 2.914/2011 do Ministério da
Saúde.
124
Saída do Saída do
Sistema de Sistema de
Tratamento Tratamento
Distribuição Distribuição
(Número de (Número de
(Reservatório ou (Reservatório
amostras por amostras por
rede) ou rede)
unidade) unidade)
Cor 1 5 Semanal Mensal
2 vezes por
pH 1 - -
semana
2 vezes por
Turbidez 1 * microbiológico * microbiológico
semana
2 vezes por
Cloraminas(1) 1 * microbiológico * microbiológico
semana
2 vezes por
Dióxido de cloro(1) 1 * microbiológico * microbiológico
semana
Cloro residual 2 vezes por
1 * microbiológico * microbiológico
Livre(1) semana
2 vezes por
Fluoreto 1 - -
semana
Gosto e Odor 1 - Semestral -
Semanal quando
nº de
Cianotoxinas 1 - -
cianobactérias ≥
20.000 cél./mL
Produtos
secundários da - 1(2) - Anual
desinfecção
Demais
1 1(5) Semestral Semestral
parâmetros(3)(4)
Quadro 29: Número mínimo de amostras pela frequência mínima
(1) Análise exigida de acordo com o desinfetante utilizado.
(2) As amostras devem ser coletas, preferencialmente, em pontos de maior tempo de
detenção da água no sistema de distribuição.
(3) A definição da periodicidade de amostragem para quesito de radioatividade será
definido após o inventário inicial, realizado semestralmente no período de 2 anos,
respeitando a sazonalidade pluviométrica.
(4) Para agrotóxicos, observar o disposto no parágrafo 5º do artigo 41 da portaria
2.914/20122.
(5) Dispensada análise na rede de distribuição quando o parâmetro não for detectado na
saída do tratamento e, ou, no manancial, à exceção de substâncias que potencialmente
possam ser introduzidas no sistema ao longo da distribuição.
Fonte: Portaria Nº 2.914, 2011.
Organização: Brasil Ambiental, 2014.
125
Para as análises microbiológicas, o número mínimo de amostras
mensais para o controle da qualidade da água de sistema de abastecimento,
segundo a Portaria nº 2.914/2011 é de 1 amostra para cada 500 habitantes.
Atualmente, o Município conta com 11.468 habitantes, então seriam
necessárias 23 amostras totais, conforme descrito no Quadro 30:
126
pertence aos gêneros Escherichia, Citrobacter, Klebsiella e Enterobacter,
embora vários outros gêneros e espécies pertençam ao grupo;
127
• Trihalometanos: Compostos químicos voláteis que são gerados durante
o processo de desinfecção da água por reação da matéria orgânica presente,
com o cloro utilizado para desinfecção. Nesta reação, os grupos de
compostos orgânicos derivados do metano (CH4) em cuja molécula três de
seus quatro átomos de hidrogênio são substituídos por um número igual de
átomos de elementos halógenos, tal como o cloro. Muitos trihalometanos são
considerados perigosos para a saúde humana e ao meio ambiente, sendo
considerados inclusive cancerígenos.
128
Distrito Sede
Saída do Sistema de
Parâmetro
tratamento distribuição
Turbidez (UT)
Nº amostras realizadas 15 75
Média 0,37 0,46
Máxima 0,5 0,33
Cor (uH)
Nº amostras realizadas 15 75
Média 0,35 0,31
Máxima 0,54 0,45
pH
Nº amostras realizadas 15 75
Médio 6,71 6,78
Cloro residual livre (mg/L)
Nº amostras realizadas 15 75
Média 0,65 0,73
Máxima 0,62 0,65
Fluoreto (mg/L)
Nº amostras realizadas 15 75
Média 0,62 0,55
Máxima 0,72 0,62
Coliforme
Nº amostras realizadas 5 24
Nº de amostras positivo coliforme total (100 ml) 0 0
Nº de amostras positivo coliforme termotolerante (100 ml) 0 0
Quadro 31: Relatório mensal de monitoramento das águas da sede de Alvorada do Sul.
Fonte: SAAE, 2014.
Organização: Brasil Ambiental, 2014.
129
Distrito Esperança do Norte
Saída do Sistema de
Parâmetro
tratamento distribuição
Turbidez (UT)
Nº amostras realizadas 15 75
Média 0,32 0,45
Máxima 0,53 0,34
Cor (uH)
Nº amostras realizadas 15 75
Média 0,22 0,32
Máxima 0,49 0,5
pH
Nº amostras realizadas 15 75
Médio 6,68 6,71
Cloro residual livre (mg/L)
Nº amostras realizadas 15 75
Média 0,62 0,64
Máxima 0,63 0,51
Fluoreto (mg/L)
Nº amostras realizadas 15 75
Média 0,64 0,52
Máxima 0,61 0,61
Coliforme total
Nº amostras realizadas 5 24
Nº de amostras positivo coliforme total (100 ml) 0 0
Nº de amostras positivo coliforme termotolerante (100 ml) 0 0
Quadro 32: Relatório mensal de monitoramento das águas do distrito Esperança do Norte
Fonte: SAAE, 2014.
Organização: Brasil Ambiental, 2014.
130
Distrito Esperança do
Sede Alvorada do Sul
Norte Segundo a Portaria Nº 2.914/2011
Parâmetro
Saída do Sistema de Saída do Sistema de Saída do
Sistema de distribuição
tratamento distribuição tratamento distribuição tratamento
Turbidez (UT)
Nº amostras
15 75 15 75 1 23
realizadas
Média 0,37 0,46 0,32 0,45 1,0
Cor (uH)
Nº amostras
15 75 15 75 1 5
realizadas
Média 0,35 0,31 0,22 0,32 15
pH
Nº amostras
15 75 15 75 1 -
realizadas
Médio 6,71 6,78 6,68 6,71 6,0 a 9,0
Cloro residual
livre (mg/L)
Nº amostras
15 75 15 75 1 23
realizadas
Média 0,65 0,73 0,62 0,64 0,5 0,2
Fluoreto (mg/L)
Nº amostras
15 75 15 75 1 -
realizadas
Média 0,62 0,55 0,64 0,52 1,5
Quadro 33: Comparativo entre monitoramento físico-químico de água executados em Alvorada do Sul e o estabelecido na Portaria Nº
2.914/2011.
Fonte: SAAE, 2014; Portaria 2.914, 2011.
Organização: Brasil Ambiental, 2014.
133
Pôde-se observar no Quadro 33 que todos os parâmetros físico-
químicos monitorados pela SAAE condizem com os padrões estabelecidos
pela Portaria Nº 2.914/2011, em análise segundo o número de amostras. No
entanto, segundo a norma, o parâmetro de cor deveria ser analisado na
saída do tratamento semanalmente. Já os parâmetros turbidez, pH, fluoreto
e cloro residual livre, deveriam ser realizados 2 vezes por semana na a saída
do tratamento. Pode-se observar que não são realizadas análises para
detectar a presença de Cloraminas, Dióxido de Cloro, gosto, odor,
cianotoxinas e produtos secundários da desinfecção na água posterior ao
tratamento de desinfecção.
Executado
Distrito Esperança do
Sede Alvorada do Sul
Parâmetro Norte
Saída do Sistema de Saída do Sistema de
tratamento distribuição tratamento distribuição
Coliforme
Nº amostras realizadas 5 24 5 24
Nº de amostras positivo 0 0 0 0
coliforme total (100 ml)
Nº de amostras positivo
coliforme termotolerante 0 0 0 0
(100 ml)
Exigido pela Portaria Nº 2.914/2011
Distrito Esperança do
Sede Alvorada do Sul
Parâmetro Norte
Saída do Sistema de Saída do Sistema de
tratamento distribuição tratamento distribuição
Coliforme
Nº amostras 2 19 2 1
Nº de amostras positivo 0 0 0 0
coliforme total (100 ml)
Nº de amostras positivo
coliforme termotolerante 0 0 0 0
(100 ml)
Quadro 34: Comparativo entre monitoramento microbiológico de água executado em
Alvorada do Sul e o estabelecido na Portaria Nº 2.914/2011.
Fonte: SAAE, 2014.
Organização: Brasil Ambiental, 2014.
134
Pôde-se observar no Quadro 34 que as análises microbiológicas
atendem parcialmente ao exigido pela Legislação, o Município atende ao
número exigido de amostragens somente para Coliformes totais, quanto
periodicidade de análise, na saída do tratamento a exigência é que sejam
realizadas semanalmente as analises, o qual o Município realiza
mensalmente. As análises microbiológicas são realizadas pelo SEBRAQ,
Laboratório Particular localizado no Município de Londrina. Assim, ressalta-
se a necessidade de expansão do sistema de monitoramento, uma vez que
são realizados monitoramentos microbiológicos e físico-químicos em dois dos
quinze sistemas de abastecimento de Alvorada do Sul, a análise de
Escherichia coli e que sejam realizados análises semanais na saída do
tratamento .
135
6.1.7. RECEITA ECONÔMICA
Despesas Correntes
Pessoal e Encargos Sociais R$ 141.454,05
Outras Despesas Correntes R$ 327.116,44
Total de Despesas Correntes R$ 468.570,49
Despesas de Capital
Investimentos R$ 40.163,60
Amortização da Dívida R$ 2.446,25
Total de Despesas de Capital R$ 42.609,85
Total Geral Despesas Correntes + Capital R$ 511.180,34
Receitas Correntes
Receita Patrimonial R$ 1.334,58
Receita de Serviços R$ 529.694,60
Outras Receitas Correntes R$ 11.849,12
Total Geral Receitas R$ 542.878,30
Superávit R$ 31.697,96
Quadro 35: Receitas econômicas da SAAE para o período de janeiro a julho de 2014.
Fonte: SAAE, 2014.
Organização: Brasil Ambiental, 2014.
6.1.8. INVESTIMENTOS
6 .1 .8 .1 . In v e s tim e n to s em A n d a m e n to para o S is te m a de
A b a s te c im e n to d e Á g u a
136
Loteamentos e Chácaras de Lazer. No Quadro 36 estão descritos os
investimentos previstos.
137
Volume médio de água
Localidades Sistema
consumido (m³/mês)
Sede
Loteamento Gasparelli IV 1º
Loteamento Gasparelli VI 1º
Recanto Santa Maria
Balneário Indianápolis
Recanto Itapui 1 29.880
Chácaras São Luiz
Balneário Rosa Imperatore Alves
Recanto São José
Balneário Rosa Imperatore Alves II
Recanto São João
Distrito Esperança do Norte
2 2362
Vila Rural
Loteamento Gasparelli I 1º
Loteamento Gasparelli II 1º
Recanto Hermes Solcia
3 402
Dois Irmãos I
Bom Jesus
Loteamento Santo Antônio
Recanto Rural
Balneário Pedregulho Melo
4 360
Retiro Alvorada
Recanto Coqueiro
Recanto dos Magnatas II
5 498
Recanto dos Magnatas III
Recanto dos Magnatas I 6 207
Recanto Primavera 7 429
Recanto Benelli 8 215
Recanto dois Irmãos II 9 90
Recanto Piapara 10 216
Recanto Bonitinho 11 45
Gasparelli III 1º e 2º 12 813
Gasparelli V 13 312
Balneário Porto Seguro 14 435
Recanto São Bento
15 201
Recanto Rancho Alegre I
Total Consumido 36.457
Quadro 37: Consumo médio de água por sistema de abastecimento de Alvorada do Sul.
Fonte: Brasil Ambiental, 2014.
138
6 .1 .9 .1 . In d ic a d o r e s d e A b a s te c im e n to d e Á g u a
Estado do
Valores Indicadores SNIS
Paraná
I03 - Despesa total com os serviços por m³ faturado de água
1,6
(R$/m³)
I05 - Tarifa média de água (R$/m³) 1
I12 - Indicador de desempenho financeiro (água e esgoto) (%) 2,38
I13 - Índice de perdas faturamento de água (%) 25,4
I22 - Consumo médio per capita (L/hab. dia) 146,7
I23 - Índice de atendimento urbano por rede de água (%) 97,2%
I49 - Índice de perdas na distribuição de água (%) 33
I50 - Índice bruto de perdas lineares (m³/dia/Km) 15,4
I51 - Índice de perdas por ligação de água (L/dia/lig.) 266,4
Quadro 38: Indicadores para o sistema de abastecimento de água.
Fonte: Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento – SNIS, (2006 - 2014).
Organização: Brasil Ambiental, 2014.
139
6 .1 .9 .2 . Detalhamento do Sistema de Abastecimento de Água na
S e d e d e A lv o r a d a d o S u l
140
Sede de Alvorada do Sul
Volume médio mensal (m³/mês)
Localidades Sistema
Consumido (m³) Faturado (m³)
Demanda de
Consumo Consumo Consumo Consumo Consumo Consumo Consumo
armazenagem
(2014) (2015) (2020) (2025) (2026) (2027) (2030)
de água
Consumo
996,2 1030,2 1222,9 1457,0 1509,6 1587,2 1742,2
diário
1/3 consumo
332,1 343,4 407,6 485,7 503,2 529,1 580,7
diário
Quadro 40: Estimativas de demanda de armazenamento para o sistema da sede do
Município de Alvorada (Sistema 1).
Fonte: Brasil Ambiental, 2014.
141
Ressaltando, conforme discutido anteriormente no item 6.1.8.1,
estão previstos investimentos de expansão da capacidade do sistema de
armazenamento para a Sede do Município de 525 m³, para uma capacidade
futura de 1.525 m³. Esta nova capacidade de armazenamento poderá suprir
as necessidades da população estimada além do horizonte de planejamento
deste PMSB.
6 .1 .9 .3 . D e ta lh a m e n to d o S is te m a d e A b a s te c im e n to d e Á g u a n o
D is tr ito E s p e r a n ç a d o N o r te e n a V ila R u r a l
142
Distrito Esperança do Norte e Vila Rural
Volume médio mensal (m³/mês)
Localidades Sistema
Consumido (m³) Faturado (m³)
6 .1 .9 .4 . D e ta lh a m e n to d o S is te m a d e A b a s te c im e n to d e Á g u a n o s
L o te a m e n to s e C h á c a r a s d e L a z e r
Sistema de Abastecimento 3
Volume médio mensal (m³/mês)
Localidades Sistema
Consumido (m³) Faturado (m³)
Loteamento Gasparelli I
Loteamento Gasparelli II
Recanto Hermes Solcia
3 402 886
Dois Irmãos I
Bom Jesus
Loteamento Santo Antônio
Quadro 42: Quantidade de água consumida e faturada para o Sistema 3.
Fonte: Brasil Ambiental, 2014.
144
um consumo médio de 360 m³/mês. Este consumo médio equivale a
12,0 m³/dia e, admitindo a capacidade de armazenagem de 1/3 do consumo
diário (NBR 12.217), equivale a 13,3% da capacidade de armazenamento do
sistema.
Sistema de Abastecimento 4
Volume médio mensal (m³/mês)
Localidades Sistema
Consumido (m³) Faturado (m³)
Recanto Rural
Balneário Pedregulho Melo
4 360 554
Retiro Alvorada
Recanto Coqueiro
Quadro 43: Quantidade de água consumida e faturada para o Sistema 4.
Fonte: Brasil Ambiental, 2014.
145
Segundo dados de micromedição de consumo mensal das
unidades de ligação, pode-se estimar o consumo médio do sistema, que
atualmente representa cerca de 1,36% do total consumido no Município,
com o consumo médio de 498 m³/mês. Este consumo médio equivale a
16,6 m³/dia e, admitindo a capacidade de armazenagem de 1/3 do consumo
diário (NBR 12.217), equivale a 11,0% da capacidade de armazenamento do
sistema.
Sistema de Abastecimento 5
Volume médio mensal (m³/mês)
Localidades Sistema
Consumido (m³) Faturado (m³)
6 .1 .9 .4 .4 . S is te m a d e A b a s te c im e n to 6 – R e c a n to d o s M a g n a ta s I
6 .1 .9 .4 .5 . S is te m a d e A b a s te c im e n to 7 - R e c a n to P r im a v e r a
6 .1 .9 .4 .6 . S is te m a d e A b a s te c im e n to 8 – R e c a n to B e n e lli
147
Segundo o SAAE, o manancial de abastecimento é um poço
tubular profundo, que capta as águas do sistema aquífero Serra Geral. O
poço não possui outorga de uso, informações sobre capacidade de captação,
localização georreferenciada, profundidade, tempo de funcionamento do
conjunto moto-bomba e tamanho da malha de abastecimento. A capacidade
de armazenamento do sistema é de 20 m³.
6 .1 .9 .4 .7 . S is te m a d e A b a s te c im e n to 9 – R e c a n to D o is Ir m ã o s 2
148
2,9 m³/dia e, admitindo a capacidade de armazenagem de 1/3 do consumo
diário (NBR 12.217), equivale a 4,8% da capacidade de armazenamento do
sistema.
6 .1 .9 .4 .8 . S is te m a d e A b a s te c im e n to 1 0 – R e c a n to P ia p a r a
6 .1 .9 .4 .9 . S is te m a d e A b a s te c im e n to 1 1 – R e c a n to B o n itin h o
149
O Sistema de Abastecimento 11, atende com disponibilidade de
rede de distribuição de água, 100% da população do Loteamento Recanto
Bonitinho. O Loteamento oferece 33 unidades residenciais, das quais 8 estão
ocupadas e são atendidas pelo sistema de abastecimento de água.
6 .1 .9 .4 .1 0 . S is te m a d e A b a s te c im e n to 1 2 – L o te a m e n to G a s p a r e lli III
150
Segundo dados de micromedição de consumo mensal das
unidades de ligação, pode-se estimar o consumo médio do sistema, que
atualmente representa cerca de 2,2% do total consumido no Município, com
o consumo médio de 813 m³/mês. Este consumo médio equivale a
27,1 m³/dia e, admitindo a capacidade de armazenagem de 1/3 do consumo
diário (NBR 12.217), equivale a 45,0% da capacidade de armazenamento do
sistema.
6 .1 .9 .4 .1 2 . S is te m a d e A b a s te c im e n to 1 4 – B a ln e á r io P o r to S e g u r o
6 .1 .9 .4 .1 3 . S is te m a d e A b a s t e c im e n to 1 5 – R e c a n to S ã o B e n to e
R e c a n to R a n c h o A le g r e I
152
diário (NBR 12.217), equivale a 11,2% da capacidade de armazenamento do
sistema.
6 .1 .9 .5 . P o te n c ia lid a d e s e O p o r tu n id a d e s p a r a o s S is te m a s d e
A b a s te c im e n to d e Á g u a E x is te n te s
6 .1 .1 0 .1 . P r a z o s e M e ta s p a r a o A b a s te c im e n to d e Á g u a
154
Elaboração de projeto
executivo
Quantificação das
residências rurais sem
abastecimento
Levantamento da área rural
não atendida Registro da localização
Registro das
Médio 5–7 alternativas utilizadas
Visitação a escolas
Implantação do Programa Distribuição de
de Educação Ambiental material educativo a
população
7 em Avaliação do Programa de Redução no consumo
Longo
diante Educação Ambiental de água
Quadro 45: Metas e indicadores para o abastecimento de água
Fonte: Brasil Ambiental, 2014.
6 .1 .1 0 .1 .1 .1 . C urto Prazo
155
• Elaboração de Programa de Educação Ambiental
156
• Levantamento Técnico na Área Rural do Município
6 .1 .1 0 .1 .1 .3 . Longo Prazo
6 .1 .1 0 .2 . P r a z o s e M e ta s p a r a o S is te m a d e A b a s te c im e n to d e Á g u a
157
No item 6.1.9.5. realizou-se o diagnóstico dos sistemas de
abastecimento de forma abrangente, no qual se observou como principais
problemas: a defasagem no registro do consumo de água com a necessidade
de manutenção e a instalação de 1.100 hidrômetros. Observou-se também,
que faltam informações básicas a respeito do sistema de captação e
distribuição de água que são importantes ferramentas no planejamento da
execução do serviço de abastecimento e para aquisição de outorga de uso
das águas.
Levantamento de informações
georreferenciadas de localização dos poços de
captação e reservatórios. Profundidade dos
poços, vazão de captação de projeto, vazão de
Levantamentos técnicos
captação atual, regime de trabalho dos
sobre o abastecimento
conjuntos moto-bomba, características
técnicas dos conjuntos moto-bomba e
tamanho da malha de abastecimento dos
sistemas de abastecimento
Médio 5 - 10
158
As metas propostas para o sistema de abastecimento de água
foram agrupadas na forma de planejamento de curto, médio e longo prazo.
Para cada meta será proposto um programa de implementação com o intuito
de nortear o planejamento e organização para elaboração das propostas
sugeridas no PMSB.
6 .1 .1 0 .2 .1 .1 . C urto Prazo
• Implantação de Hidrômetros
Tempo de
Ano do PMSB Ano Meta Prioridade Sistema de abastecimento
levantamento
160
(meses)
2015 1
24 1º Sistema 1 (Sede e outros)
2016 2
Sistema 2 (Distrito
6 2º Esperança do Norte e Vila
2017 3 Rural
6 3º Sistema 3
6 4º Sistema 7
2018 4
6 5º Sistema 6
6 6º Sistema 8
2019 5
6 7º Sistema 4
6 8º Sistema 13
2020 6
6 9º Sistema 15
3 10º Sistema 9
3 11º Sistema 10
2021 7
3 12º Sistema 11
3 13º Sistema 14
3 14º Sistema 12
2022 8
3 15º Sistema 5
Quadro 47: Cronograma de metas para os levantamentos técnicos dos sistemas de
abastecimento de água de Alvorada do Sul.
Fonte: Brasil Ambiental, 2014.
161
quais nenhum possui outorga. Atualmente, está em tramite o processo de
documentação para os 4 poços que captam água para o sistema que
abastece a Sede do Município e outros Loteamentos.
162
O sistema de cobrança de tarifas, multas e taxas atende bem aos
critérios financeiros para manutenção e operação do sistema de
abastecimento de água do Município, porém observou-se a falta de
incentivos financeiros que promovam a acessibilidade do serviço às famílias
de baixa renda, sem comprometer o equilíbrio financeiro e social das
mesmas. Assim, uma das metas do PMSB é a criação de uma tarifa social
que possa proporcionar o custeio da manutenção do sistema de
abastecimento de água e concomitantemente promova o incentivo ao
desenvolvimento socioeconômico de famílias carentes.
Publicação de critérios
Implantação da Tarifa
para adesão a Tarifa
Social
3 em Social
Médio diante Inscrição de famílias
Adesão das Famílias Aplicação da Tarifa
Longo
Social
Quadro 49: Etapas de implantação da tarifa social de abastecimento de água.
Fonte: Brasil Ambiental, 2014.
6 .1 .1 0 .3 .1 . P r o g r a m a s d a s T a r ifa , M u lta s e T a x a s
163
• Avaliação da Proposta da Tarifa Social
164
Mediante avaliação da proposta de criação da Tarifa Social e
alteração das tarifas já existentes pela SAAE, a proposta deverá passar por
elaboração de instrumento legal que sancione as novas tarifas de cobranças
para o consumo de água.
• Implantação da Taxa
6 .1 .1 0 .4 . P r a z o s e M e ta s p a r a o T r a ta m e n to d a Á g u a
165
Busca de recursos para
análises
Classificação das águas
subterrâneas Avaliação das águas
subterrâneas segundo a
Curto 1-5 Resolução CONAMA
396/2008
Secundo resultados da
Avaliação do tratamento caracterização e
aplicado classificação da Resolução
CONAMA 396/2008
166
enquadradas de acordo com o que estabelece a Resolução CONAMA
396/2008.
167
Parâmetros mínimos
Classe 1 Classe 2 Classe 3 Classe 4
obrigatórios
168
Classe 4: águas dos aquíferos, conjunto de aquíferos ou porção desses, com
alteração de sua qualidade por atividades antrópicas e que somente possam ser
utilizadas sem tratamento, para o uso preponderante menos restritivo.
169
Define-se que do 1º até o 5º ano de implantação do PMSB (2015
a 2019), sejam destinados à classificação das águas subterrâneas e a partir
do 5º ano, seja definido o tratamento das águas captadas de acordo com a
classificação e posteriormente, se necessário, elaborado o programa de
expansão do tratamento.
6 .1 .1 0 .5 . P r a z o s e M e ta s p a r a o M o n ito r a m e n to d a Á g u a
170
Prazo Ano Meta Medida/Indicador
Busca de recursos
Análise completa das águas Execução das análises
captadas segundo Portaria
químicas segundo Tabela
2.914/2011
VII da Portaria
2.914/2011
Elaboração de Programa de Elaboração do projeto
expansão do executivo
monitoramento de água Busca de recursos
Elaboração de programa de Elaboração de projeto
monitoramento físico- executivo
Curto 1-5 químico segundo Portaria Busca de recursos
2.914/2011 financeiros
Elaboração de programa de Elaboração de projeto
monitoramento de executivo
Cloraminas, Dióxido de
cloro, Gosto, Odor, Busca de recursos
Cianotoxinas e produtos financeiros
secundários da desinfecção
Elaboração de projeto
Elaboração de programa de executivo
monitoramento de Sólidos
Busca de recursos
Totais Dissolvidos e Nitrato
financeiros
Execução do
Implantação do programa monitoramento da cor
monitoramento diário semanalmente e da
segundo Portaria turbidez, pH, fluoreto e
2.914/2011 cloro residual livre 2
vezes por semana
Implantação do programa
monitoramento de Execução do
Cloraminas, Dióxido de monitoramento segundo
cloro, Gosto, Odor, o estabelecido na
Cianotoxinas e produtos Portaria 2.914/2011
Médio 5-7 secundários da desinfecção
Execução do
monitoramento de
Implantação do programa Sólidos Totais
monitoramento de Sólidos Dissolvidos e Nitrato
Totais Dissolvidos e Nitrato segundo o estabelecido
na Resolução CONAMA
396/2008
Execução de análises de
Implantação do Programa
monitoramentos nos
de expansão do
demais sistemas de
monitoramento de água
7 em abastecimento
Longo
diante
Quadro 53: Metas e medidas para a readequação e desenvolvimento das
potencialidades e oportunidades do monitoramento aplicado as águas de abastecimento.
Fonte: Brasil Ambiental, 2014.
171
6.1.10.5.1. Programas do Monitoramento das Águas
6 .1 .1 0 .5 .1 .1 . C urto Prazo
172
Valor máximo
Parâmetro Unidade
permitido
Orgânicos
173
implantação de estruturas. A expansão do monitoramento poderá ser
efetuada com a coleta de amostras nos demais sistemas e posteriormente
levadas para análise.
6 .1 .1 0 .5 .1 .2 . Médio Prazo
175
abastecimento de água, o monitoramento destes parâmetros deverá ser
expandido juntamente.
6 .1 .1 0 .5 .1 .3 . Longo Prazo
176
Nº de Amostras Nº de Amostras
Frequência Frequência de
na Saída do no Sistema de
de Análise na Análise no
Parâmetro Tratamento por Distribuição por
Saída do Sistema de
Sistema de Sistema de
Tratamento Distribuição
Abastecimento Abastecimento
177
6 .1 .1 0 .6 . P r a z o s e M e ta s para a Análise dos S is te m a s de
A b a s te c im e n to
Elaboração do
Elaboração de programa projeto executivo
de banco de dados para
construção de indicadores
Curto 1-5
Busca de recursos
Implantação do
Estabelecimento de
sistema de
indicadores
indicadores
Elaboração de programa Elaboração do
de Expansão da projeto executivo
capacidade de
Médio 5 - 10
armazenamento do
Sistema 2 de Busca de recursos
abastecimento
178
de nortear o planejamento e organização para elaboração das propostas
sugeridas no PMSB.
6 .1 .1 0 .6 .1 .1 . C urto Prazo
Indicadores
A1 - Despesa total com os serviços por m³ faturado de água
(R$/m³)
A2 - Tarifa média de água (R$/m³)
A3 - Indicador de desempenho financeiro (água e esgoto) (%)
A4 - Indicador de perdas faturamento de água (%)
A5 - Consumo médio per capita (L/hab. dia)
A6 - Índice de atendimento urbano por rede de água (%)
A7 - Índice de perdas na distribuição de água (%)
A8 - Índice bruto de perdas lineares (m³/dia/Km)
A9 - Índice de perdas por ligação de água (L/dia/lig.)
Quadro 57: Indicadores propostos.
Fonte: Ministério das Cidades, 2012.
Organização: Brasil Ambiental, 2014.
179
Despesas totais com o Serviço (DTS);
Volume total faturado;
Receita operacional direta (Água + Água Exportada);
Volume de água (Produzido + Tratado Importado – de Serviço);
Volume de água consumido;
Volume de água tratada exportado;
População total atendida com o abastecimento de água;
População Urbana do Município atendido com o abastecimento;
Extensão da rede de água;
Quantidade de ligações ativas de água.
180
volumes de água produzido, tratado em ETAs ou tratado por simples
desinfecção. A despesa com a importação de água deve estar computada na
informação. Para prestadores de serviços de abrangência regional e
microrregional, nos formulários de dados municipais, o volume de água
tratada importado deve corresponder ao recebimento de água de outro
prestador de serviços ou de outro Município do próprio prestador;
181
último dia do ano de referência. Corresponde à população que é efetivamente
atendida com os serviços. No SNIS é adotado o valor estimado pelo próprio
prestador de serviços e corresponde à soma das informações de população
rural e urbana atendidas com abastecimento de água. Não deve ser
confundida com a população total residente do Município. A população deve
ser menor ou igual a população total residente.
• Estabelecimento de Indicadores
182
IN003 - Despesa total com os serviços por m³ faturado de água (R$/m³)
183
6 .1 .1 0 .6 .1 .2 . Médio Prazo
6 .1 .1 0 .6 .1 .3 . Longo Prazo
184
6 .2 . E S G O T A M E N T O S A N IT Á R IO
6 .2 .1 .1 . L e is , D e c r e to s e R e s o lu ç õ e s
185