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A Prefeita Municipal de Jacobina, Estado da Bahia, no uso de suas atribuições legais, faço
saber que a Câmara Municipal de Vereadores de Jacobina, decreta e eu sanciono a seguinte
LEI:
TÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS, DO INTERESSE LOCAL E DOS DEVERES
Art. 1º Esta LEI disciplina a política Municipal do Meio Ambiente de Jacobina e dá outras
providências.
IX - da prevenção e da precaução;
EIV;
TÍTULO II
SISTEMA MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE
CAPÍTULO I
DA DEFINIÇÃO E ESTRUTURA
Art. 5ºO Sistema Municipal do Meio Ambiente é o conjunto de instituições públicas voltadas
para a execução da Política Municipal do Meio Ambiente, atuando em estreita colaboração
com entidades representativas da sociedade civil, cujas atividades estejam associadas à
preservação, conservação, defesa, melhoria, recuperação e controle do meio ambiente.
CAPÍTULO II
DO CONSELHO MUNICIPAL DE DEFESA DO MEIO AMBIENTE
Art. 7º O Município de Jacobina institui, por esta LEI, o Conselho Municipal de Defesa do
Meio Ambiente - CONDEMA, órgão colegiado, consultivo, normativo e deliberativo, que
deverá:
desenvolvimento sustentável;
VII - Manter intercâmbio com órgãos federais, estaduais e entidades privadas, que direta
ou indiretamente, exerçam atribuições de proteção ambiental;
VIII - Elaborar o programa anual de suas atividades, promovendo a sua efetiva execução;
f) Um representante da EBDA;
g) Um representante do Tiro de Guerra 06-008.
II - Representantes da Sociedade Civil:
a) Um representante das Associações de Industriais e Comercio de Jacobina;
b) Um representante das entidades filantrópicas de Jacobina;
c) Um representante da Federação das Associações de Bairros de Jacobina e Distritos;
d) Um representante dos Grupos Ecológicos de Jacobina;
e) Um representante das Associações de Guias de Jacobina;
f) Um representante das Associações ou Cooperativas de extração mineral em Jacobina;
g) Um representante das Associações da zona rural de Jacobina.
CAPÍTULO III
DO ÓRGÃO AMBIENTAL
III - propor a criação das unidades municipais de conservação e realizar estudos técnicos
para o manejo;
VIII - dar apoio técnico e administrativo ao Ministério Público, nas suas ações
Institucionais em defesa do meio ambiente;
CAPÍTULO IV
DOS ÓRGÃOS SETORIAIS
Art. 9ºAs normas e diretrizes estabelecidas nesta LEI ou dela decorrentes condicionam as
ações e a elaboração de planos, programas e projetos dos demais órgãos e entidades da
Administração Pública Municipal, direta ou indireta.
Parágrafo único. O Chefe do Executivo poderá criar, por DECRETO, em todos os órgãos
da administração pública, unidades administrativas ambientais, com a atribuição de
compatibilizar as respectivas atividades com as diretrizes e normas ambientais.
TÍTULO III
CAPÍTULO I
DOS INSTRUMENTOS DA POLÍTICA MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE
Art. 10. São instrumentos, dentre outros, da Política Municipal do Meio Ambiente:
I - o planejamento ambiental;
IX - a participação popular;
X - o controle e fiscalização;
CAPÍTULO II
DO PLANEJAMENTO AMBIENTAL
CAPÍTULO III
DA LEGISLAÇÃO MUNICIPAL SOBRE MEIO AMBIENTE
Art. 12. O Poder Executivo poderá estabelecer parâmetros mais restritos ou acrescentar
padrões não fixados pela legislação vigente para proteger o meio ambiente e promover o
desenvolvimento sustentável no território municipal.
CAPÍTULO IV
O ZONEAMENTO AMBIENTAL E CRIAÇÃO DE ESPAÇOS PROTEGIDOS
Art. 13.O Município poderá constituir, por LEI, o zoneamento municipal e criar unidades de
preservação ou conservação, de acordo com suas características territoriais peculiares,
independentemente das existentes no nível federal ou estadual.
§ 1º O manejo das Unidades de Conservação será aprovado pelo Poder Executivo, com
base em estudos técnicos que indiquem o regime de proteção, o zoneamento, quando for o
caso e as condições de utilização, quando admitida, ouvida a comunidade, mediante
audiência pública realizada especialmente para tal finalidade.
Art. 14. São espaços territoriais especialmente protegidos, ainda que incorporados ao
perímetro urbano, as áreas verdes e os principais compartimentos geográficos e ambientais
da periferia, visando a sua integração no contexto da vida urbana.
§ 1º A manutenção dos espaços públicos, áreas verdes e Parques Urbanos poderá ser
realizada mediante convênio com entidades de direito privado representativo de interesses de
moradores ou meio ambiente.
§ 2º O Poder Executivo poderá fixar preço público para a entrada nos parques e
utilização de suas dependências.
I - ao longo dos rios de outro qualquer curso d`água desde o seu nível mais alto em faixa
marginal cuja largura mínima seja de 30(trinta) metros para os cursos d`água de menos de 10
(dez) metros de largura e de 50 (cinquenta) metros para os cursos d`água que tenham de 10
(dez) a 50 (cinquenta) metros de largura;
III - nas nascentes, ainda que intermitentes e nos chamados "olhos d`água", qualquer que
seja a sua situação topográfica, num ralo mínimo de 50 (cinquenta) metros de largura;
V - nas encostas ou partes destas com declividade superior a 45º equivalente a 100% na
linha de maior declive;
equilíbrio climático hidrográfico da região, que inclusive minimiza através de suas bacias de
retenção os efeitos das periódicas inundações da Cidade, mas também por sua potencialidade
para uma melhor qualidade de vida para a futura Jacobina, através de sua integração como
áreas verdes (parques da cidade, áreas de lazer, reservas ecológicas), sendo vedada a
obstrução dos canais naturais de drenagem.
CAPÍTULO V
DO TOMBAMENTO
Art. 20. Pelo só efeito desta LEI, ficam tombados e sujeitos aos mesmos efeitos da legislação
federal pertinente, os bens designados nos artigos 159 e 160.
Art. 21.ATO do Poder Executivo estabelecerá as normas referentes ao uso dos bens imóveis
tombados, e que incluirão a reconstrução, restauração, reforma ou estabilização; medidas de
proteção e conservação; e a delimitação de áreas de entorno para fins de preservação visual
dos bens tombados.
Não se poderão construir, nas vizinhanças dos bens tombados, estruturas que lhes
Art. 22.
impeçam a visibilidade ou os descaracterizem, nem neles serem colocados anúncios,
cartazes ou dizeres, sob pena de recomposição do dano cometido, pelo infrator, a menos que
autorizado pelo Poder Executivo.
CAPÍTULO VI
DAS LICENÇAS, AUTORIZAÇÕES E TERMOS DE COMPROMISSO DE
RESPONSABILIDADE AMBIENTAL
Seção I
Disposições Gerais
Parágrafo único. O Poder Executivo poderá exigir que sejam apresentados outros tipos
de licenças de órgão ambiental federal ou estadual antes da emissão da licença ambiental
municipal, e ao conceder a licença, o Poder Executivo poderá fazer as restrições que julgar
conveniente.
Art. 25. As licenças e autorizações ambientais serão concedidas com base em análise prévia
de projetos específicos e levarão em conta os objetivos, critérios e normas para conservação,
preservação, defesa e melhoria do ambiente, seus possíveis impactos cumulativos e as
diretrizes de planejamento e ordenamento territorial do Município.
Parágrafo único. Para análise dos processos de que trata o caput deste artigo será
realizada inspeção técnica, sempre que se fizer necessário.
Art. 28. A publicidade resumida dos pedidos de licenças ambientais e suas renovações,
através dos meios de comunicação de massa, serão providenciadas pelos interessados,
correndo as despesas às suas expensas.
Art. 29.As concessões das licenças ambientais, e, se for o caso, seu cancelamento, deve ser
publicado resumidamente no Diário Oficial do Município.
Seção II
Das Licenças Ambientais
Art. 30. A Licença Ambiental é o ATO administrativo por meio do qual órgão ambiental
municipal competente ou o CONDEMA avaliam e estabelecem as condições, restrições e
medidas de controle ambiental que deverão ser obedecidas pelo empreendedor, pessoa física
ou jurídica, de direito público ou privado, para localizar, instalar, operar e alterar
empreendimentos ou atividades efetiva ou potencialmente degradadoras.
Art. 32. O órgão ambiental municipal competente expedirá as seguintes licenças, sem
prejuízo de outras modalidades previstas em normas complementares:
Art. 34. A Licença de Alteração poderá ser requerida na fase de localização, implantação ou
operação do empreendimento, observado o prazo de validade da licença ambiental, objeto da
alteração, devendo ser incorporada posteriormente à próxima renovação da Licença de
Operação do empreendimento ou atividade.
Art. 35. A Licença Unificada será expedida pelo órgão ambiental municipal competente.
Art. 36. O órgão ambiental municipal competente poderá instituir procedimentos especiais
para o licenciamento ambiental, de acordo com a localização, natureza, porte e características
dos empreendimentos e atividades, dentre os quais:
Parágrafo único. Não será concedida licença para atividades de exploração de qualquer
mineral, quando situado em local de potencial turístico, importância paisagística ou ecológica.
Seção III
Das Autorizações Ambientais
Art. 39.A Autorização Ambiental é o ATO administrativo por meio do qual o órgão ambiental
municipal competente permite:
Art. 40. A Autorização de Transporte de Resíduos Perigosos (ATRP) deve ser solicitada pelo
interessado, mediante requerimento próprio, fornecido pelo órgão ambiental municipal
competente, acompanhado dos seguintes documentos:
VII - Rotograma;
Seção IV
Do Termo de Compromisso de Responsabilidade Ambiental
I - que pela sua natureza, não exijam avaliação prévia do órgão ambiental para fins de
aprovação da sua localização sendo suficiente comprovação de que a mesma obedece aos
critérios e diretrizes municipais;
Art. 43. O TCRA, uma vez registrado no órgão ambiental municipal competente, produzirá os
efeitos legais no que se refere à regularidade ambiental, para fins de apresentação junto aos
agentes financeiros e fiscais ambientais.
Seção V
Os Procedimentos de Licenciamento Ambiental
Subseção I
Da Licença e da Autorização
Art. 46. Para dar início aos processos administrativos de autorização ou de licenciamento
ambiental, cuja instauração, instrução e tramitação é atribuição do órgão ambiental municipal
competente, o interessado apresentará requerimento, através de formulário próprio,
devidamente preenchido e assinado pelo representante legal, acompanhado dos documentos,
projetos e estudos ambientais pertinentes e, quando for o caso, Anotação de
Responsabilidade Técnica (ART) do responsável pela elaboração dos projetos e estudos,
expedida pelo Conselho de Classe competente ou equivalente.
Art. 47.Os pedidos de licenciamento, em qualquer das suas modalidades, e sua renovação
serão objeto de publicação resumida, paga pelo interessado, em jornal de grande circulação,
excetuando-se os casos de empreendimentos e atividades de micro ou pequeno porte.
Art. 49.O órgão ambiental municipal competente deverá elaborar parecer técnico conclusivo,
que integrará o processo, para fundamentar a emissão das Licenças e Autorizações
ambientais, contendo:
III - análise dos possíveis impactos ambientais associados aos aspectos ambientais do
empreendimento ou atividade;
Art. 50.As Licenças para empreendimentos e atividades de grande e excepcional porte, bem
como para aqueles potencialmente causadores de significativo impacto ambiental, será
expedida pelo INEMA.
Art. 54. Caberá ao órgão ambiental municipal competente, quando requerido pelo
Interessado, expedir documento de dispensa para os empreendimentos e atividades não
sujeitos ao licenciamento ambiental.
Parágrafo único. O documento de que trata o caput deste artigo poderá ser substituído
por PORTARIA do órgão ambiental municipal competente, publicada no Diário Oficial do
Município, que estabeleça, de forma genérica, as tipologias de empreendimentos e atividades
dispensadas de autorização ou licença ambiental, em função de suas especificidades,
localização, porte, os riscos ambientais que representam, os padrões ambientais
estabelecidos e outras características.
Art. 55.No caso de alteração de razão social de empreendimentos com licença, autorização
ou TCRA em vigor ou em tramitação, o interessado deverá apresentar requerimento ao órgão
ambiental municipal competente, acompanhado de documentação comprobatória da mudança
de razão social devidamente registrada na Junta Comercial do
Parágrafo único. Caso não se verifique as condições estabelecidas no caput deste artigo
deverão ser formalizadas novo processo de licenciamento referente ao estágio em que se
encontra o empreendimento ou atividade.
Art. 56.A licença, autorização ou TCRA, em vigor, poderão ser transferidas para o novo titular
do empreendimento ou atividade regular, respeitando-se o seu prazo de validade, desde que
não haja mudança da atividade original, e será objeto de requerimento ao órgão ambiental
municipal competente.
Art. 57. O requerente da transferência de que trata o artigo anterior apresentará, dentre
outros documentos exigidos pelo órgão ambiental municipal competente:
Art. 58.O requerimento a que se refere o artigo 57 poderá ser subscrito pelo titular da licença,
autorização ou TCRA ou pelo futuro titular do empreendimento ou atividade licenciada.
§ 1º Quando subscrito pelo titular da licença, autorização ou TCRA, além dos documentos
previstos no artigo 57, o requerimento de transferência deverá estar acompanhado de
declaração do futuro titular da atividade licenciada, contendo a sua anuência, bem como, no
caso de pessoa jurídica, dos documentos que comprovem a condição de bastante procurador
do signatário da declaração.
§ 2º Quando subscrito pelo futuro titular da atividade licenciada, além dos documentos
previstos no artigo 57, o requerimento de transferência deverá estar acompanhado de
declaração do titular da licença, autorização ou TCRA, contendo a sua anuência, bem como,
no caso de pessoa jurídica, dos documentos que comprovem a condição de bastante
procurador do signatário da declaração.
Subseção II
Do Epia/rima
§ 3º Quanto ao disposto no inciso IV, alínea "a" deste artigo, o órgão ambiental municipal
competente poderá convocar reuniões com a equipe responsável pela elaboração dos estudos
e/ou realizar inspeção técnica conjunta, para subsidiar a definição quanto às alternativas
locacionais e tecnológicas, devendo manifestar-se sobre a aprovação dos estudos
apresentados no prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias a partir do recebimento do
relatório.
§ 4º Quanto ao disposto no inciso IV, alínea "b" deste artigo, o órgão ambiental municipal
competente procederá à análise e se manifestará no prazo máximo de 90 (noventa) dias,
podendo requerer, se for o caso, complementações e ajustes necessários.
§ 5º Quanto ao disposto no inciso IV, alínea "c" deste artigo, o órgão ambiental municipal
competente dará prosseguimento à análise e informará a comunidade sobre os locais onde o
RIMA estará disponível para consulta pública, bem como da abertura do prazo de 45
(quarenta e cinco) dias para solicitação de audiência pública por entidade civil, pelo Ministério
Público ou por 50 (cinquenta) ou mais cidadãos.
Art. 60. Os casos em que a realização de Estudo Prévio de Impacto Ambiental for requisito
para o licenciamento ambiental, nos termos da legislação federal vigente, aplicar-se-ão as
normas pertinentes.
Art. 61. O proponente poderá realizar, às suas expensas, Estudo Prévio de Impacto
Ambiental por equipe privada independentemente.
Subseção III
Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança
Art. 62. O Poder Executivo, o Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente e entidades
representativas não governamentais poderão solicitar Estudo Prévio de Impacto de
Vizinhança, para atividades que possam afetar a drenagem, as redes de água, de esgoto, de
energia elétrica e de telecomunicações, bem como empreendimentos classificados como polo
gerador de tráfego, a exemplo de auditório para convenções, congressos e conferências;
estádio, autódromo, velódromo, ou hipódromo; espaços e edificações para exposições;
terminal rodoviário urbano e interurbano.
Art. 63. O EIV será executado de forma a contemplar os efeitos positivos e negativos do
empreendimento ou atividade quanto à qualidade de vida da população residente na área e
suas proximidades, incluindo a análise, no mínimo, das seguintes questões:
I - adensamento populacional;
IV - valorização imobiliária;
VI - ventilação e iluminação;
Parágrafo único. Dar-se-á publicidade aos documentos integrantes do EIV, que ficarão
disponíveis para consulta, no órgão competente do Poder Público municipal, por qualquer
interessado.
Art. 65.A elaboração do EIV não substitui a elaboração e a aprovação de Estudo Prévio de
Impacto Ambiental (EPIA), requeridas nos termos da legislação ambiental.
Subseção IV
Do Termo de Compromisso de Responsabilidade Ambiental
VII - anuência do órgão gestor de unidade de conservação (UC), quando for o caso;
§ 3º Os documentos mencionados no inciso III deste artigo poderão ser substituídos por
um dos seguintes documentos; Análise de Orientação Prévia (AOP), Alvará de Construção,
Habite-se, Alvará de Localização e Funcionamento, Termo de Conclusão de Obras ou outro
documento similar emitido pela municipalidade.
§ 4º No caso de o TCRA estar assinado pelo representante legal, deverá ser apresentada
procuração específica para este fim.
Art. 67.O TCRA deverá ser atualizado junto ao órgão ambiental municipal competente
sempre que houver alteração do empreendimento, obra, atividade ou serviço desenvolvido,
bem como da titularidade.
Art. 68. O órgão ambiental municipal competente manterá banco de dados atualizado,
disponibilizado no SEIA, contendo o registro dos TCRA.
Subseção V
Dos Prazos
Art. 69. Ficam estabelecidos os prazos de análise de até 6 (seis) meses para cada
modalidade de licença ambiental requerida, a contar da data do protocolo do requerimento até
seu deferimento ou indeferimento, pelo órgão ambiental municipal competente ou pelo
CONDEMA.
Art. 70. Ficam estabelecidos os prazos de análise de até 04 (quatro) meses para emissão de
autorização ambiental e de 02 (dois) meses para manifestação prévia, a contar da data de
protocolo do requerimento.
Art. 73. Os prazos para o cumprimento dos condicionantes fixados nas autorizações e
licenças ambientais, bem como os respectivos prazos de validade, serão contados a partir da
data da publicação no Diário Oficial do Município.
§ 2º O prazo de validade a que se refere o § 1º deste artigo poderá ser concedido para a
licença simplificada, com base em justificativa técnica, somente quando constatado pelo órgão
ambiental municipal competente que o empreendimento ou atividade ainda não atingiu a fase
de operação.
Subseção VI
Da Remuneração
Art. 74.A remuneração, pelos interessados, dos custos correspondentes às etapas de vistoria
e análise dos requerimentos das autorizações, manifestações prévias e licenças ambientais
será efetuada de acordo com o tipo de requerimento e o porte da atividade ou
empreendimento, segundo os valores básicos constantes do Anexo III desta LEI.
Art. 75. Quando o custo realizado para inspeção e análise da licença ambiental requerida
exceder o valor básico fixado no Anexo III desta LEI, o interessado ressarcirá as despesas
realizadas pelo órgão ambiental municipal competente, facultando-se ao mesmo o acesso à
respectiva planilha de custos.
Art. 78. Os custos de análise para a regularização das atividades desenvolvidas pelo pequeno
empreendedor, agricultura familiar, comunidades tradicionais e assentamentos de reforma
agrária corresponderão a 20% (vinte por cento) do valor da Licença Simplificada.
Subseção VII
Parecer Técnico
Art. 79. O Parecer Técnico deverá obedecer às seguintes diretrizes gerais, quanto às obras e
atividades propostas:
Art. 80. O Parecer Técnico poderá incluir análise de risco, consequências e vulnerabilidade,
sempre que o local, a instalação e/ou a atividade ou empreendimento forem considerados
fonte de risco, assim considerada a possibilidade de comunicação produzida por instalações
industriais, ocorrência de perturbações eletromagnéticas ou acústicas e radiação.
Parágrafo único. Outras fontes de risco poderão vir a ser elencadas por instrumentos
legais ou regulamentares.
Subseção VIII
Audiências Públicas
Art. 81. O Poder Executivo realizará, sempre que realizados Estudos de Impacto de
Vizinhança, audiências públicas, na forma de legislação pertinente, no que couber, e as
estabelecidas no presente capítulo.
Art. 82.As realizações das audiências públicas também podem ser fundamentadamente
requeridas:
II - por entidade civil sem fins lucrativos, sediada no Município e que tenha por finalidade
institucional a proteção ao meio ambiente;
§ 1º Na hipótese prevista no inciso II, o requerimento deverá ser instruído com cópias
autenticadas dos estatutos sociais da entidade e da ata da assembleia que deliberou requerer
a realização de Audiência Pública.
Art. 83. O Poder Executivo fixará em edital, publicado por extrato em jornal de grande
circulação do Estado da Bahia, e também em locais públicos, a abertura do prazo de 10 (dez)
dias para a realização de Audiência Pública.
Parágrafo único. Do Edital constarão, no mínimo, data, local, horário e dados objetivos de
identificação do projeto, bem como, local e período onde se encontra o relatório para exame
dos interessados.
Art. 84. As audiências públicas serão presididas pelo presidente do Conselho Municipal de
Defesa do Meio Ambiente, que dirigirá os trabalhos e manterá a ordem no recinto, de modo a
garantir a exposição das opiniões e propostas em relação ao objeto da Audiência Pública.
Art. 85. As audiências públicas serão secretariadas por pessoa indicada pelo Conselho
Municipal de Defesa do Meio Ambiente, cabendo-lhe o registro das pessoas em livro de
presença apropriado, constando nome, endereço, telefone e número de um documento de
identificação pessoal e a elaboração da ata.
Art. 86. Serão convidados pelo Poder Executivo, dentre outros, para assistir às audiências
públicas:
Art. 87. Para a realização de audiências públicas deverão estar acessíveis aos interessados,
com a antecedência de 10 dias úteis, bem como durante as reuniões, deverá ser mantido no
recinto, para livre consulta, pelos menos um exemplar do Estudo de Impacto de Vizinhança.
Art. 88. O Poder Público Instituirá, por LEI, os incentivos á produção e instalação de
equipamentos contra a poluição e a criação ou absorção de tecnologia, que promovam a
recuperação, preservação, conservação e melhoria do meio ambiente.
Art. 89. As pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, somente poderão ser
beneficiadas pela concessão de incentivos se comprovarem a conformidade e adequação de
suas atividades com a legislação ambiental federal, estadual e municipal vigente.
CAPÍTULO VII
DOS INCENTIVOS A PRODUÇÃO MAIS LIMPA
III - nos casos citados nos incisos I e II deste artigo, as ações implementadas pela
empresa serão reconhecidas publicamente e divulgadas no Diário Oficial do Município,
podendo, também, serem divulgadas pela própria empresa.
Parágrafo único. Para a obtenção dos incentivos a que se referem os incisos I e II deste
artigo a empresa deverá demonstrar a redução dos seus impactos ambientais mediante
indicadores que comprovem o avanço tecnológico, tais como:
VII - geração mensal de resíduos sólidos perigosos por tonelada de produto produzido.
Art. 91.As empresas que tenham implantado sistema de certificação ambiental, quando da
renovação da Licença de Operação ou da Licença Simplificada serão beneficiadas com a
concessão de prazo de validade 50% (cinquenta por cento) maior que o da licença anterior.
Parágrafo único. Para obtenção do benefício a que se refere o caput deste artigo a
empresa deverá demonstrar o órgão ambiental municipal competente o cumprimento das
seguintes exigências:
I - ter recertificado o seu Sistema de Gestão Ambiental (SGA) pela norma ISO 14001 e
contar com uma Comissão Técnica de Garantia Ambiental (CTGA) atuante;
CAPÍTULO VIII
DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES AMBIENTAIS
Art. 93. Fica criado o Sistema Municipal de Informações sobre o Meio Ambiente com a
finalidade de coletar, cadastrar, processar e fornecer informações para o planejamento e a
gestão das ações de interesse do meio ambiente.
Art. 94. O Sistema Municipal de Informações Ambientais (SMIA) tem os seguintes objetivos:
Art. 95. As informações do SMIA serão públicas, ressalvadas as protegidas por sigilo, assim
demonstradas e comprovadas pelos interessados, respeitando-se as normas sobre direito
autoral e propriedade industrial.
Art. 96. O acesso às informações integrantes do SMIA que não se encontrem disponibilizadas
na Rede Mundial de Computadores (INTERNET) ou em qualquer outro meio de divulgação
dar-se-á, quando for o caso, mediante requerimento escrito, que comprove o legítimo
interesse da pessoa física ou jurídica solicitante.
Art. 97. O requerimento deverá ser formulado por escrito e conterá os seguintes dados:
II - justificativa do pedido;
Art. 98. As informações que tenham caráter confidencial não poderão ser disponibilizadas
pelo SMIA, devendo ainda ser objeto de resguardo o segredo comercial, industrial ou
financeiro e qualquer outro protegido por LEI, cuja revelação pública possa causar alguma
desvantagem competitiva àquele que gerou a informação ou a terceiros.
CAPÍTULO IX
DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Art. 105. A Educação Ambiental deve ser permanente, sistemática e orientada para a
RESOLUÇÃO de problemas concretos, a indução das pessoas à ação e a integração e
articulação com a comunidade.
Art. 107. Cumpre aos meios de comunicação de massa, colaborar de maneira ativa e
permanente na disseminação de informações e práticas educativas sobre meio ambiente e
incorporar a dimensão ambiental em sua programação.
Art. 108. O órgão ambiental municipal competente poderá firmar convênios específicos de
cooperação com instituições públicas ou privadas e do terceiro setor, com o objetivo de
viabilizar a execução das atividades.
Parágrafo único. Aos representantes das organizações civis que façam parte do
CONDEMA que não integrem a Administração Pública Municipal fica assegurado, para o
comparecimento às reuniões ordinárias ou extraordinárias, fora do seu Município, pagamento
de despesas para deslocamento, alimentação e estadia, mediante prévia solicitação a
Diretoria do CONDEMA.
CAPÍTULO X
DA PARTICIPAÇÃO POPULAR
CAPÍTULO XI
DA FISCALIZAÇÃO
Art. 110. A fiscalização do cumprimento do disposto nesta LEI e nas normas dele decorrentes
será exercida por agentes integrados ao órgão responsável pelo Sistema Integrado de
Fiscalização Municipal.
Art. 111. As infrações, quando constatadas, serão objeto de lavratura de Auto de Infração.
Art. 112. No exercício da ação fiscalizadora fica assegurada aos técnicos credenciados a
entrada, a qualquer dia ou hora, e sua permanência, pelo tempo que se tornar necessário, em
instalações, estabelecimentos, veículos ou propriedades, públicos ou privados.
Art. 113. No exercício das atividades de fiscalização cabe aos técnicos credenciados:
VIII - exercer, dentro de suas atribuições, atividades que lhe forem designadas.
Art. 114. Quando determinado pelo órgão ambiental municipal competente, deverão os
responsáveis pelas fontes degradadoras prestar informações ou apresentar documentos, nos
prazos e condições que forem estabelecidos em notificação.
Art. 115.Os responsáveis pelas fontes degradadoras ficam obrigados a submeter ao órgão
ambiental municipal competente, quando solicitados, os planos, estudos ou projetos voltados
para recuperação da área impactada e controle ambiental do empreendimento ou atividade.
Art. 116.A fiscalização nas Unidades de Conservação Municipal poderá ser exercida pelo
órgão ambiental municipal competente.
Art. 118. O órgão municipal de meio ambiente poderá exigir do poluidor, nos eventos e
acidentes:
III - adoção de medidas de segurança para evitar os riscos as espécies da fauna e flora,
ou a efetiva poluição ou degradação das águas, do ar, do solo ou subsolo, assim como, outros
efeitos indesejáveis ao bem-estar da comunidade;
Art. 119.Os custos relativos às análises físico-químicas e biológicas efetuadas por solicitação
do órgão municipal de meio ambiente correrão a expensas da empresa fiscalizada.
CAPÍTULO XII
DO FUNDO MUNICIPAL DE CONSERVAÇÃO AMBIENTAL
Art. 120. Fica criado o Fundo Municipal de Conservação Ambiental - FMCA, destinado a
custear a execução da política municipal do setor, constituído por recursos provenientes de
multas administrativas e condenações judiciais por atos e recursos ambientais, na forma da
LEI.
§ 1º O Fundo de que trata este artigo terá plano de aplicação e contabilidade própria.
Art. 121. O Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente poderá delegar a gestão do
fundo, a secretaria ou ao órgão da administração pública municipal responsável pela gestão
do meio ambiente no município.
Art. 122. Os recursos orçamentários ou não, serão depositados em conta especial a ser
aberta e mantida em instituição financeira pública.
§ 1º A movimentação da conta especial, de que trata este artigo, somente poderá ser feita
através de cheques nominais ou ordens de pagamento aos beneficiários.
III - 20% (vinte por cento) em estudos para a criação, revisão e gestão das unidades de
conservação.
§ 3º Os recursos previstos no inciso VIII do caput deste artigo serão cobrados pelo órgão
ambiental municipal competente e individualizados em subcontas do FMCA, para aplicação na
gestão das unidades de conservação municipais.
II - estudos e pesquisas;
VI - medidas compensatórias;
IX - educação ambiental;
Art. 125.
Art. 125. O saldo positivo do FMCA, apurado em balanço em cada exercício financeiro, será
transferido para o exercício seguinte a crédito do próprio Fundo.
Art. 126.O Conselho de Defesa do Meio Ambiente através do seu Presidente ou a secretaria
ou órgão responsável pela gestão do meio ambiente no Município por ele delegado, enquanto
gestor do FMCA tem as seguintes atribuições:
Art. 127.Em caso de extinção do Fundo, todos os seus bens, direitos e obrigações reverterão
em favor do patrimônio municipal.
Art. 128.Até a aprovação do primeiro Plano Municipal de Meio Ambiente ou o primeiro Plano
de Aplicação dos Recursos do Fundo, pelo Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente -
CONDEMA, o seu presidente definirá a aplicação dos recursos com "ad referendum" dos
demais membros titulares.
CAPÍTULO XIII
DO GRUPAMENTO AMBIENTAL
Art. 130. O Grupamento Ambiental será constituído por 30 (trinta) integrantes da Guarda
Municipal de Jacobina, que serão especialmente capacitados e treinados para o exercício
Parágrafo único. Quando solicitado por outro município o grupamento ambiental poderá
ser deslocado, desde quando autorizado pelo Chefe do Poder Executivo e não afetar a
segurança do município pertencente. As despesas ocorrerão por conta do município
solicitante.
Art. 132. O Guarda Municipal integrante do Grupamento Ambiental, terá sua gratificação
definida, pelo chefe do Executivo.
Art. 133. O Guarda Municipal integrante do Grupamento Ambiental, cumprirá uma escala
especial de serviço a ser determinada pelo Comandante da Guarda Municipal, sem implicar no
seu horário normal de serviço e ficará à disposição mesmo estando em sua folga a qualquer
chamado de emergência. Só podendo sair da cidade com autorização do Comando.
TÍTULO IV
DA PROTEÇÃO AMBIENTAL
CAPÍTULO I
DA FLORA
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 134.
Art. 134.É proibido, no âmbito municipal cortar vegetação de porte arbustivo e arbóreo, sem
autorização do órgão municipal de meio ambiente, impedir ou dificultar a regeneração natural
de vegetação de áreas de preservação permanente.
CAPÍTULO II
DA ARBORIZAÇÃO
Seção I
Do Plantio do árvores
Art. 135. Fica estabelecido que as vias públicas urbanas deverão ser arborizadas com
espaçamento que permita o mínimo de 10 (dez) árvores por cada 100 (cem) metros de
calçada, desde que tecnicamente recomendado.
Art. 136.As árvores existentes nas áreas públicas poderão ser gradativa mente substituídas
quando estiverem deformadas ou enfraquecidas por doenças, ataques de pragas, podas
sucessivas ou acidentes, quando atestado por Laudo Técnico.
Art. 137.Obriga-se o Executivo Municipal ao plantio de árvores nos passeios de acordo com
estudos técnicos.
Parágrafo único. A espécie arbórea a ser plantada deve ser escolhida dentro das
espécies mais representativas da flora regional, oferecendo condições biológicas de abrigo e
alimentação á fauna.
Art. 138. Para os estacionamentos públicos, fica obrigado o plantio de uma árvore para cada
3 (três) vagas.
Seção II
Da Supressão, Corte ou Poda de árvores
Art. 139.Qualquer árvore ou grupo de árvores poderá ser declarada imune ao corte, mediante
ATO do Poder Executivo, quando motivada pela sua localização, raridade, beleza, condição
de porte ou em via de extinção na região.
Art. 140.A supressão, o corte e a poda de árvores, ficam sujeitas a autorização, previamente
do órgão ambiental competente, em conformidade com o procedimento abaixo:
I - vistoria realizado pelo técnico a árvore a que se refere a solicitação; fazer o registro
fotográfico e avaliar a real necessidade da supressão, corte ou poda.
III - nos casos em que a árvore esteja causando comprovados danos ao patrimônio
público ou privado;
§ 7º Não havendo espaço adequado no mesmo local, o replantio será feito em área a ser
indicada pelo órgão ambiental competente, localizada no mesmo bairro onde ocorreu a
supressão, de forma a manter a densidade arbórea daquela localidade.
Art. 143. Concedida a autorização para a supressão da árvore, uma vez observadas as
condições técnicas de que traia o artigo anterior, será replantada na mesma propriedade outra
semelhante ou substituída por espécime de semelhante porte quando adulta.
Art. 144. Quando a supressão da árvore tiver por finalidade possibilitar edificação, a
expedição do "habite-se" fica condicionado ao cumprimento das exigências ao que se refere o
artigo anterior.
Art. 145.O responsável pela poda, corte, supressão, não autorizada, morte provocada ou
queima de árvore, de Jurisdição do Município fica sujeito às penalidades previstas nesta LEI.
Art. 146. No caso de reincidência a multa será em árvore abatida e será promovida perante a
Justiça ação penal correspondente, de acordo com o artigo 26 da LEI Federal Nº 4.771/65, de
15 de setembro de 1965.
Art. 147. Além das penalidades referidas nos artigos anteriores, a retirada, a poda, o corte, a
derrubada não autorizada, a queima ou a morte provocada de árvore, para fim de edificação
implicará na obrigatoriedade de replantio de outra, da mesma espécie, previamente aprovado
pelo órgão competente e no indeferimento de pedido de alvará para construir, ou cassação do
mesmo, caso haja sido concedido, sempre e quando a construção pretendida ocupar o ponto
onde se encontrava a árvore Irregularmente abatida.
Art. 148. É proibida a pintura, colocação de cartazes, anúncios, faixas ou suportes para
instalações de qualquer natureza em árvores situadas em locais públicos, bem como o
despejo ou a aplicação de substâncias nocivas que comprometam o desenvolvimento das
plantas.
Parágrafo único. As decorações festivas serão permitidas, desde que provisórias, e que
não causem nenhum dano às árvores.
Art. 149. A poda de árvores em logradouros públicos só será permitida nas seguintes
condições:
III - para sua limpeza, visando somente a retirada de galhos secos, quebrados ou com
pragas e/ou doenças;
CAPÍTULO III
DA FAUNA
Art. 151. A instalação de criadouros artificiais somente poderá ser permitida mediante
autorização do órgão municipal do meio ambiente, se destinados à:
III - reprodução ou cultivo, com fins comerciais, de espécies cuja viabilidade econômica já
se ache cientificamente comprovada;
§ 1º Os estudos a que se refere o caput deste artigo serão apresentados pelo requerente
e analisados pelo órgão ambiental municipal competente, que estabelecerá os condicionantes
relacionados ao resgate ou afugentamento da fauna.
Art. 157. É proibido o comércio, sob quaisquer formas, de espécimes da fauna silvestre.
I - nos cursos d`água nos períodos em que ocorrem fenômenos migratórios para
reprodução ou de defesa;
CAPÍTULO IV
DO PATRIMÔNIO MUNICIPAL
III - A Igreja da Matriz de Santo Antonio (século XIX), na praça da Matriz, construída em
meados do século XIX;
V - A Casa de Dona Virgiliana Velloso, na esquina das Praças Castro Alves e Rui
Barbosa;
VIII - Grutas;
IX - Áreas de dunas;
XI - Serra do Cruzeiro.
CAPÍTULO V
DOS RECURSOS HÍDRICOS
Seção I
Disposições Gerais
Art. 161. Os efluentes lançados, direta ou indiretamente, nos corpos d`água, deverão
obedecer às normas, critérios e padrões estabelecidos pela legislação vigente ou em ATO do
Poder Executivo.
Art. 162. A aprovação, por parte do Poder Executivo, de edificações e empreendimentos que
utilizem águas subterrâneas, fica vinculada à apresentação da autorização administrativa
expedida pelo órgão competente.
Art. 163. O Município poderá celebrar convênio com órgão ou ente público para o
gerenciamento dos recursos hídricos de interesse local.
Art. 164. No caso de situações emergenciais, o Poder Executivo poderá limitar ou proibir,
Parágrafo único. A proibição ou limitação prevista neste artigo será sempre pelo tempo
mínimo tecnicamente necessário à RESOLUÇÃO da situação emergencial.
Art. 165. O Poder Executivo fará por DECRETO, respeitando-se as leis em vigor, limitações
administrativas específicas para execução de obras ou para instalação de
atividades nas margens de rios, córregos, lagos, represas e galerias, visando proteger as
águas e evitar enchentes.
Seção II
Serviços de água e Esgoto
Art. 168. Os lançamentos finais dos sistemas públicos e particulares de coleta de esgotos
sanitários deverão ser precedidos de tratamento primário completo, na forma das normas
vigentes.
§ 1º Para efeitos deste artigo consideram-se corpos hídricos receptores todas as águas
que em seu estado natural, são utilizadas para o lançamento de esgotos sanitários.
Art. 169.
Art. 170.Os órgãos públicos em todas suas esferas deverão garantir condições que impeçam
a contaminação da água potável na rede de distribuição e realizará análise e pesquisa sobre a
qualidade de abastecimento de água.
Art. 172.É obrigatória a ligação de toda construção considerada habitável a rede pública de
abastecimento de d`água e aos coletores públicos de esgoto, onde estes existirem.
Parágrafo único. Quando não existir rede pública de abastecimento de água ou coletora
de esgoto, a autoridade sanitária competente indicará as medidas adequadas a serem
executadas que ficarão sujeitas à aprovação do CONDEMA, sem prejuízo das de outros
órgãos, que fiscalizará a sua execução e manutenção, sendo vedado o lançamento de
esgotos "in natura" a céu aberto ou na rede de águas pluviais.
TÍTULO V
DOS INSTRUMENTOS DE CONTROLE PREVENTIVO E CORRETIVO
CAPÍTULO I
DAS NORMAS, DIRETRIZES E PADRÕES DE EMISSÃO E DE QUALIDADE AMBIENTAL
Seção I
Das Disposições Gerais
Art. 176. Os responsáveis pela degradação ambiental ficam obrigados a recuperar as áreas
afetadas, sem prejuízo de outras responsabilidades administrativas legalmente estabelecidas,
através da adoção medidas que visem à recuperação do solo, da vegetação ou das águas e a
redução dos riscos ambientais para que se possa dar nova destinação a área.
Parágrafo único. As medidas de que trata este artigo deverão estar consubstanciadas em
um Plano de Recuperação de Áreas Degradadas - PRAD a ser submetido à aprovação da
autoridade ambiental competente.
a) as que tiveram suas características naturais alteradas pela poluição causada por
derrame de produtos químicos;
b) as que não foram devidamente recuperadas após sofrerem exploração mineral;
c) as que foram desmatadas sem prévia autorização;
d) as que sofreram erosão em consequência de atividade antrópica;
e) as Áreas de Preservação Permanente ocupadas de forma irregular;
f) as que tiveram suas características naturais alteradas por poluição causada por
Art. 181. A transferência de resíduos perigosos para outro Estado só poderá ser feita
mediante prévia autorização do (texto ilegível) e do órgão ambiental do Estado de destino.
Art. 183. Com vistas a garantir a observância das normas e padrões ambientais, o órgão
ambiental municipal competente poderá determinar aos responsáveis por fonte degradadora
medidas de prevenção, controle e recuperação do meio ambiente, tais como:
III - monitoramento das fontes de poluição, com base em plano previamente aprovado
pelo órgão ambiental municipal competente, no qual deverá constar a frequência de
amostragens, os parâmetros a serem analisados e a periodicidade da entrega de relatórios;
aparelhos fixos de medição de vazão, tantas quantas forem as saídas existentes para
efluentes ou emissões;
VII - comunicação prévia, para fins de fiscalização, das datas programadas para paradas
de manutenção;
Art. 184. O monitoramento de atividades, processos e obras que causem ou possam causar
impactos ambientais será realizado por todos os meios e formas admitidos em LEI e tem por
objetivos:
Parágrafo único. O interessado será responsável, sob pena da LEI, pela veracidade das
informações e pela comunicação ao Poder Público de condições, temporárias ou não, lesivas
ao meio ambiente, devendo apresentar periodicamente o relatório de automonitoramento,
quando o Poder Executivo o solicitar.
Art. 188.É vedada a ligação de (texto ilegível) ou o lançamento de efluentes a rede pública de
águas pluviais.
§ 1º Nos logradouros com rede coletora instalada, é obrigatória a ligação dos efluentes
sanitários, de qualquer natureza, (texto ilegível) de esgotamento sanitário.
Seção II
Do Solo
Art. 190. Os projetos de parcelamento de solo para fins de loteamento deverão obedecer a
critérios de ordem técnica para prevenir a instalação de processos erosivos, devendo
apresentar, quando do requerimento da licença ambiental, projeto firmado por profissional
competente acompanhado da devida ART.
Art. 191.O parcelamento do solo, em áreas com declividades originais a 15%, somente será
admitido em caráter excepcional. O empreendedor deverá atender as exigências específicas,
que comprovem:
Parágrafo único. O sistema viário, nos loteamentos em áreas de encostas, deverá ser
ajustado a conformação natural do terreno, de forma a reduzir ao máximo o movimento de
terra e a assegurar-se a proteção adequada às áreas vulneráveis.
Seção III
Contaminação do Solo e Subsolo
Art. 192.O solo e o subsolo somente poderão ser utilizados para destinação de substâncias
de qualquer natureza, cm estado sólido, líquido, pastoso ou gasoso, desde que sua disposição
seja baseada em normas técnicas oficiais e padrões estabelecidos em legislação pertinente e
de acordo com o projeto aprovado pelo órgão competente.
Art. 193. Sem prejuízo do disposto em LEI, poderá o Poder Executivo definir as áreas
propícias para o tratamento e disposição dos resíduos sólidos.
Seção IV
Dos Resíduos Sólidos
Art. 195. A gestão de resíduos (texto ilegível) se orientará pelas seguintes diretrizes:
Art. 196. Nos termos desta (texto ilegível) os resíduos sólidos obedecerão à seguinte
classificação:
I - Quanto á categoria:
II - Quanto à natureza:
a) resíduos classe (texto ilegível) são aqueles que, em função de suas características de
Art. 197. São proibidas as seguintes formas de destinação final de resíduos sólidos:
I - lançamento "in natura" a (texto ilegível) tanto em áreas urbanas como rurais;
III - lançamento em cursos d`água, lagoas, poços e cacimbas, mesmo que abandonadas,
e em áreas sujeitas a inundação;
Parágrafo único. Em caso de (texto ilegível) sanitária, a queima de resíduos sólidos a céu
aberto poderá ser realizada (texto ilegível) precedida de autorização expedida pelo órgão
ambiental municipal competente e pelo órgão de saúde competente.
Art. 198. O órgão ambiental municipal competente, nos casos em que se fizer necessário,
exigirá dos geradores de resíduos ou, quando for o caso, dos receptores:
III - a suspensão da (texto ilegível) resíduos em locais não autorizados para o seu
recebimento ou que não (texto ilegível) às exigências ambientais e/ou sua remoção e
transferência para locais aprovados;
Art. 199.As empresas (texto ilegível) que venham a se instalar no Município são responsáveis
pelo acondicionamento, estocagem, transferência, tratamento e disposição final de seus
resíduos, respondendo pelos danos que estes causem ou possam causar ao meio ambiente.
Art. 201. Os geradores de (texto ilegível), seus sucessores ou os atuais proprietários serão
responsáveis pela (texto ilegível) áreas degradadas ou contaminadas pelos resíduos, bem
como (texto ilegível) da desativação da fonte geradora, em conformidade com as (texto
ilegível), estabelecidas pelo órgão ambiental municipal competente.
Art. 202. O transportador de (texto ilegível) sólidos será responsável pelo transporte em
condições que garantam (texto ilegível) pessoal envolvido, a preservação ambiental e a saúde
pública, bem como pelo (texto ilegível) da legislação pertinente.
Art. 203. Os transportadores (texto ilegível) sólidos ficarão sujeitos ao cumprimento das
seguintes exigências:
III - somente transportar resíduos para locais devidamente licenciados pelo órgão
ambiental municipal competente (texto ilegível);
Art. 204.As unidades (texto ilegível) resíduos serão responsáveis por projetar o seu sistema
de acordo com a legislação e normas técnicas pertinentes e por implantar, operar, monitorar e
proceder (texto ilegível) das suas atividades, conforme os projetos previamente licenciados
pelos órgãos ambientais competentes.
Art. 205. O gerador (texto ilegível) seu resíduo às unidades receptoras, desde que
devidamente licenciadas (texto ilegível) específica para o transporte de resíduos perigosos.
Parágrafo único. (texto ilegível) condições estabelecidas no caput deste artigo caberá à
unidade receptora a responsabilidade pela correta e ambientalmente segura gestão do
resíduo recebido.
Art. 206.As fontes geradoras de resíduos sólidos deverão elaborar, quando exigido, o Plano
de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS), contendo a estratégia geral adotada para o
gerenciamento de resíduos, abrangendo todas as suas etapas, especificando as ações a
serem implementadas com vistas à conservação e recuperação de recursos naturais, de
acordo com as normas pertinentes.
III - as ações preventivas (texto ilegível) a serem adotadas objetivando evitar ou reparar
as consequências resultantes de manuseio incorreto ou incidentes poluidores;
Art. 207. Para escolha (texto ilegível) à disposição final de resíduos sólidos deve-se
considerar, dentre outras (texto ilegível) requisitos:
Art. 208. A coleta dos (texto ilegível) deve dar-se de forma preferencialmente seletiva,
devendo o (texto ilegível) (texto ilegível) os resíduos úmidos ou compostáveis dos recicláveis
ou secos.
Art. 209. As unidades geradoras resíduos industriais devem adotar soluções pautadas no
princípio da produção mais limpa, que possibilitem maximizar a não-geração, a minimização, a
reutilização (texto ilegível) dos resíduos.
Art. 210.O emprego de resíduos industriais como adubo, matéria-prima ou fonte de energia,
bem como sua (texto ilegível) materiais, substâncias ou produtos, somente poderá ser feito
mediante, (texto ilegível) do órgão ambiental municipal competente.
Art. 211.
I - gerenciar os seus resíduos, desde a geração até a disposição final, de forma a atender
os requisitos ambientais e de saúde pública;
Art. 214.Os responsáveis pela geração de resíduos da atividade rural deverão adotar os
procedimentos, princípios, fundamentos e diretrizes definidos neste Código.
Art. 218. Os resíduos gerados a bordo das unidades de transporte ou em suas respectivas
estruturas de apoio, provenientes de áreas não endêmicas e que não
Seção V
Aterros Sanitários
§ 1º O cinturão verde deverá ter largura de 10 (dez) metros a 25 (vinte cinco) metros.
§ 2º Quando já existe nos limites da área de drenagem, corpos d`água com faixa de mata
ciliar estabelecida pelo Código Florestal, será considerada a adição de mais 25 m (vinte cinco)
metros de cinturão verde.
Art. 221. A área de empréstimo, onde se localizarem as jazidas de terra para recobrimento
diário do resíduo no aterro sanitário, deverá ser recuperada pela empresa responsável pela
operação do aterro, evitando a instalação de processos erosivos e de desestabilização dos
taludes.
Art. 223.O líquido percolado resultante dos sistemas de tratamento ou destinação final de lixo
deverá possuir estação de tratamento para efluentes, não podendo estes ser lançados
diretamente em correntes hídricas.
Art. 225. Deverão ser incentivadas e viabilizadas pelo Poder Executivo soluções que resultem
em minimização, reciclagem e/ou aproveitamento racional de resíduos, tais como os serviços
de coleta seletiva e o aproveitamento de tecnologias disponíveis afins.
Seção VI
Mineração
Art. 228.O minerador é responsável pelo cercamento das frentes de lavra, devendo ainda
adotar medidas visando minimizar ou suprimir os impactos sobre a paisagem da região,
implantando cortinas verdes que isolem visualmente o empreendimento.
Art. 229. As minas e pedreiras deverão adotar procedimentos que visem a minimização da
emissão de particulados na atmosfera, tanto na atividade de lavra, como na de transporte nas
estradas internas ou externas, bem como nos locais de beneficiamento.
Parágrafo único. Será interditada a mina, ou pedreira, ou parte dela, mesmo que
licenciada e explorada de acordo com este Código, que venha posteriormente, em função da
sua exploração, causar perigo ou danos à vida, à propriedade de terceiros ou a ecologia.
Art. 230. A exploração de pedreiras a fogo fica sujeita às seguintes condições mínimas:
I - Colocação de sinais nas proximidades das minas, de modo que as mesmas possam
ser percebidas distintamente pelos transeuntes a uma distância de, pelo menos, 100 (cem
metros);
Art. 231.Não será permitida a exploração de pedreiras no perímetro urbano do Município com
emprego de explosivos a uma distância inferior a 1.000 m (mil metros) de qualquer via pública,
logradouro, habitação ou em área onde acarretar perigo ao público.
Parágrafo único. Na zona rural ao Município não será permitida a exploração de pedreiras
com o emprego de explosivos a uma distância inferior a 500 m (quinhentos) de estradas
vicinais municipais, e rodovias estaduais ou federais, e habitações.
Art. 232. O Poder Executivo poderá, a qualquer tempo, determinar a execução de obras no
recinto de exploração de pedreiras, com o intuito de proteger propriedades particulares ou
públicas, ou de evitar a obstrução das galerias de águas.
A instalação de olarias deve ter projeto previamente aprovado pelo Poder Executivo
Art. 233.
e obedecer às seguintes prescrições:
I - as chaminés serão construídas com filtros específicos para a atividade evitando que
incomodem os moradores vizinhos, pela fumaça ou emanações nocivas;
§ 1º Só será permito a retirada de areia nos rios, lagos, ou cursos d`água, em casos de
desassoreamento de sua calha, com a devida efetivação de registro no DNPM e licença local
emitida pelo órgão ambiental municipal competente.
Seção VII
Fontes Móveis
normas específicas.
Art. 238.O transporte de cargas, nas vias públicas, passíveis de lançar material particulado na
atmosfera, deverá ser adequadamente coberto, de modo a evitar a sua dispersão.
Seção VIII
Poluição Atmosférica
Art. 239.Nos casos de fontes de poluição atmosférica para as quais não existam padrões de
emissão estabelecidos, deverão ser adotados sistemas de controle e/ou tratamento utilizando-
se das tecnologias mais eficientes para o caso.
II - os empreendimentos que existem antes da aprovação desta LEI, será dado um prazo
de 90 dias para devida instalação dos filtros.
Parágrafo único. A constatação da emissão de que trata este artigo será efetuada por
agentes de controle ambiental, que aplicaram as devidas sanções legais, caso haja
descumprimento do referido artigo e seus incisos.
Art. 242. Nos casos de demolição, o responsável deverá tomar todas as medidas
necessárias, objetivando evitar ou restringir as emanações de material particulado.
CAPÍTULO II
DA POLUIÇÃO SONORA
Seção I
Das Disposições Preliminares
Art. 243. É proibido perturbar o sossego e o bem-estar público com ruídos, vibrações, som
excessivo ou incômodo de qualquer natureza, produzidos por qualquer forma ou que
contrariem os níveis máximos de intensidade, fixados por este Código.
Art. 245.A ninguém é lícito, por ação ou omissão, dar causa ou contribuir para a ocorrência
de qualquer ruído.
Os níveis de pressão sonora fixados por este Código, bem como os equipamentos e
Art. 247.
métodos utilizados para a medição e avaliação, obedecerão a Recomendação das normas
NBR 10.151 e NBR 10.152, ou às que lhes sucederem.
Seção II
Da Competência
Art. 248. Na aplicação das normas estabelecidas por este Código, compete aos órgãos
municipais, citados art. 244:
V - exigir das pessoas físicas ou jurídicas, responsáveis por qualquer fonte de poluição
sonora, apresentação dos resultados de medições e relatórios, podendo, para a consecução
dos mesmos, serem utilizados recursos próprios ou de terceiros;
Parágrafo único. As blitzes, fiscalizações, processos educativos, deverão ser feitos com
os fiscais da Coordenação da Receita, Guardas Municipais, Agentes de Trânsito, Servidores
do SMTT, Técnicos Ambientais e com o apoio da Polícia Militar da Bahia e outros servidores
públicos municipais que forem designados pelo Chefe do Executivo Municipal.
Seção III
Das Proibições
Art. 250.
§ 2º Não será concebida a autorização que se refere o inciso deste artigo, às empresas
de distribuição e comercialização de gás, às quais é vedado o uso de alto-falantes e outras
fontes de emissão sonora nos veículos destinados ao transporte do produto.
Art. 251.A queima de foguetes, morteiros, bombas ou outros fogos de artifícios, dependerá de
prévia autorização do setor de fiscalização da receita.
Art. 252.É proibido possuir ou alojar animais que frequentemente ou continuamente emitam
sons que causem Distúrbio Sonoro.
Código.
Art. 254. Os trios elétricos e veículos similares deverão obedecer ao limite máximo de 85 dbA
(oitenta e cinco decibéis na curva de ponderação A) medidos a uma distância de 5 (cinco)
metros da fonte de emissão, a altura de 1,20 m (um metro e vinte centímetros) do solo.
Art. 255. O nível de som provocado por máquinas e aparelhos utilizados nos serviços de
construção civil, manutenção dos logradouros públicos e dos equipamentos e infraestrutura
urbana, deverão atender aos limites máximos de pressão sonora estabelecidos neste Código.
Art. 256. A emissão de som por veículos automotores, aeroplanos ou aeronaves, no terminal
rodoviário e aeroporto, bem como os produzidos no interior dos ambientes de trabalho
obedecerão, as normas expedidas pelo Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN e pelos
órgãos competentes dos Ministérios da Aeronáutica e do Trabalho, cabendo a fiscalização
pelo Serviço Municipal de Tráfego e Transportes - SMTT e o órgão ambiental municipal
competente.
Seção IV
Limites de Pressão Sonora
I - atinjam, no ambiente exterior do recinto em que têm origem, nível de som de mais de
10 (dez) decibéis - dB (A), do ruído, de fundo existente no local, sem tráfego;
III - para medição dos níveis de som considerados nesta subseção, o aparelho medidor
de nível de som, conectado a resposta lenta, deverá estar com o microfone afastado no
mínimo um metro e cinquenta centímetros da divisa do imóvel que contém a fonte de som e
ruído, e à altura de um metro e vinte centímetros do solo ou no ponto de maior nível de
intensidade de sons e ruídos do edifício reclamante;
Parágrafo único. Os limites de níveis de som emitidos pelas fontes móveis e automotoras
e outras fontes, no que couber, serão fixados de acordo com as normas vigentes especificas.
Seção V
Das Infrações e Penalidades
Art. 259. Os técnicos designados pelo município, no exercício da ação fiscalizadora, terão a
entrada franqueada nas dependências das atividades efetivas ou potencialmente poluidoras,
localizadas no Município, onde poderão permanecer pelo tempo que se fizer necessário.
Art. 260.
Art. 260. A pessoa física ou jurídica de direito público ou privado que infringirem qualquer
dispositivo deste Código, e demais normas dele decorrente, ficam sujeitas às seguintes
penalidades, independentes da obrigação de cessar a transgressão e de outras sanções da
União ou do Estado, cíveis ou penais:
Parágrafo único. As penalidades que trata este artigo poderão ter sua exigibilidade
suspensa quando o infrator por termo de compromisso aprovado pela autoridade que aplicou
a penalidade, se obrigar à adoção imediata de medidas específicas para cessar e corrigir a
poluição sonora emitida. Cumpridas as obrigações assumidas pelo infrator, a multa poderá ter
uma redução de até 90% (noventa por cento) do valor original.
Art. 261. Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam
resultar em danos à saúde humana, a pena de multa consiste no pagamento do valor
correspondente ao Anexo VII deste Código.
§ 1º Considera-se primário o infrator que não tenha sido condenado anteriormente por
descumprimento de normas, quando esgotada a instância administrativa.
Art. 264. No caso de infração continuada caracterizada pela repetição da ação ou omissão
inicialmente punida, a penalidade de multa poderá ser aplicada diariamente até cessar a
infração.
IV - aporte do empreendimento;
Art. 269.Para os casos não previstos neste Código, os critérios e padrões de poluição sonora
serão propostos pelos órgãos municipal competente citado no art. 244, e aprovados pelo
CONDEMA.
CAPÍTULO III
DOS INFLAMÁVEIS E EXPLOSIVOS
Art. 270.
I - fabricar explosivos sem licença municipal ou em local não determinado pelo Poder
Executivo;
Art. 271. Não serão permitidas instalações de fábricas de fogos, inclusive de artifícios, pólvora
e explosivos no perímetro urbano da sede.
§ 1º O Poder Executivo delimitará, dentro da cidade, um local que não gere risco à
população, para a comercialização de fogos de artifícios.
Art. 272. Não será permitido o transporte de explosivos e inflamáveis sem as precauções
devidas.
§ 2º O Poder Executivo poderá estabelecer, para cada caso, as exigências que julgar
necessárias ao interesse da segurança.
Subseção I
Dos Postos de Serviços, Oficinas, Estacionamentos e Lava-rápido.
§ 2º Todo aquele que entrar em operação com as atividades previstas no "caput" deste
artigo, sem prévia licença ambiental, terá seu estabelecimento lacrado sumariamente.
Art. 276. Em caso da não utilização dos equipamentos antipoluentes de que trata o artigo
anterior, por qualquer motivo, o estabelecimento será autuado e notificado para, no prazo de
trinta dias, a contar da notificação, efetuar os reparos necessários à utilização plena dos
equipamentos, sob a pena de:
I - findo o prazo de trinta dias e mais uma vez constatadas as irregularidades, será
emitida multa de acordo com o Anexo VII;
CAPÍTULO IV
DAS QUEIMADAS
Art. 277. É proibido o uso de fogo nas serras, morros e demais formas de vegetação,
tolerando-se, excepcionalmente, o seu emprego em práticas agropastoris, através de queima
controlada, previamente autorizada pelo órgão ambiental municipal competente.
IV - construir aceiros de proteção, nos limites da área a ser queimada e ao longo das
faixas de servidão de linhas de transmissão elétrica, com, no mínimo, 04 (quatro) metros de
largura, consideradas as condições topográficas, climáticas e o material combustível;
VI - comunicar aos confrontantes da área onde se dará a queima controlada, com prazo
mínimo de 03 (três) dias de antecedência, informando sobre o local, dia e hora do início da
queimada controlada;
Art. 279. Para evitar a propagação de incêndios, observar-se-ão nas queimadas as medidas
preventivas necessárias, requisitos estabelecidos pelas normas ambientais e autorização do
Poder Executivo, mediante parecer de órgãos técnicos.
CAPÍTULO V
DA TAXA DE FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL
Art. 280.O Poder Público, no exercício de sua competência de controle, exigira o pagamento
da seguinte taxa:
lucrativos, federações sem fins lucrativos e sedes de partidos políticos, excetuando-se suas
empresas públicas e de economia mista;
g) empresa pública e a sociedade de economia mista municipal.
§ 3º A taxas estipulada neste Capítulo não se confunde com as demais taxas instituídas
no Código Tributário Rendas do Município, no Código de Obras, no Código de Polícia
Administrativa ou em leis especiais, quando cabível.
I - os que embora no mesmo local, ainda que com idêntico ramo de atividades,
pertençam a diferentes pessoas físicas ou jurídicas;
§ 6º Constitui infração, passível de multa de 100% (cem por cento) do valor da TFA, o
não cumprimento do disposto no parágrafo anterior.
Art. 281.Os recursos e produtos arrecadados a título da TFA, que tiverem como fato gerador
o exercício do poder de polícia para controle e fiscalização das atividades lesivas ao meio
ambiente, serão destinados ao Fundo Municipal de Conservação Ambiental - FMCA que
poderá ser utilizado pelo órgão ambiental municipal competente para o custeio das atividades
de planejamento, diagnóstico, monitoramento, fiscalização e controle ambiental.
CAPÍTULO VI
DA COMPENSAÇÃO AMBIENTAL
Parágrafo único. A exigência estabelecida no caput deste artigo também se aplica nos
casos de ampliação ou modificação de empreendimentos e atividades já existentes, que
causarem impacto adicional significativo.
Art. 284. Para os fins de fixação da compensação ambiental, o órgão ambiental municipal
competente estabelecerá o grau de impacto a partir de estudo prévio de impacto ambiental e
respectivo relatório - EPIA/RIMA, ocasião em que considerará, exclusivamente, os impactos
ambientais negativos não mitigáveis ao meio ambiente.
Parágrafo único. O valor da compensação ambiental será calculado com base nos
critérios estabelecidos no Capítulo VIII, do DECRETO Federal nº 4.340, de 22 de agosto de
2002, e no Anexo Único do DECRETO Federal nº 6.848, de 14 de maio de 2009.
Art. 286. O CONDEMA tem por finalidade analisar e propor a destinação e aplicação dos
recursos provenientes da Compensação Ambiental de empreendimentos e atividades de
significativo impacto ambiental, licenciados no âmbito do Município, identificando as Unidades
de Conservação a serem contempladas.
TÍTULO VI
DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 291. Qualquer pessoa poderá e o servidor público deverá, quando constatado ATO ou
Art. 292. Responderá também pela infração quem contribuir para sua prática ou dela se
beneficiar.
Parágrafo único. Quando a infração for cometida por menores ou incapazes, responderá
por ela quem juridicamente os representar.
Art. 294.Sem prejuízo das penalidades aplicáveis, poderá o órgão ambiental municipal
competente determinar a redução das atividades geradoras de degradação ambiental, a fim
de que as mesmas se enquadrem nas condições e limites estipulados na licença ambiental
concedida.
CAPÍTULO II
DAS INFRAÇÕES
Art. 300. Considera-se infração administrativa ambiental toda ação ou omissão, voluntária ou
involuntária, que viole as regras jurídicas de uso, gozo, promoção, proteção e recuperação do
meio ambiente, de que resulte:
IX - prestar informação falsa, adulterar dados técnicos solicitados pelo órgão ambiental
municipal competente ou deixar de apresentá-los quando devidos ou solicitados, bem como
apresentá-los fora do prazo estabelecido;
XI - falta de registro para a devida inscrição nos cadastros que compõem o SEIA, quando
legalmente exigidos.
Art. 302. As infrações são classificadas como leves, graves e gravíssimas, observando-se a
seguinte gradação para o valor das multas:
I - infrações leves: de R$ 500,00 (quinhentos reais) até R$ 5.000,00 (cinco mil reais);
II - infrações graves: de R$ 5.001,00 (cinco mil e um reais) até R$ 100.000,00 (Cem mil
reais);
§ 1º O enquadramento das infrações nas classes a que se refere o caput deste artigo
dar-se-á conforme o Anexo IV deste Código.
§ 3º Para definição do valor da multa a ser aplicada, conforme Anexo VI deste Código,
serão consideradas circunstâncias atenuantes e agravantes da infração, sendo que o
enquadramento na faixa de valor se dará pela combinação dessas circunstâncias,
predominando as agravantes.
Art. 303. Nos casos de infração continuada poderá ser aplicada multa diária de R$ 500,00
(quinhentos reais) até R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais).
Parágrafo único. A multa diária será devida até que o infrator adote medidas eficazes
para a cessação das irregularidades constatadas ou dos efeitos da ação prejudicial, podendo
ser suspensa, a critério do órgão ambiental municipal competente, quando firmado termo de
compromisso estabelecendo cronograma para regularidade ambiental do empreendimento ou
atividade, desde que se trate de infração formal.
I - estando em operação, não estiver provida ou não se utilizar dos meios adequados
para evitar o lançamento ou a liberação dos poluentes, ou a degradação ambiental;
II - não adotar as medidas adequadas para cessar, reduzir ou reparar os danos causados
ao meio ambiente;
Art. 305. Sanada a irregularidade, o infrator comunicará o fato por escrito ao órgão ambiental
municipal competente e uma vez constatado sua veracidade, retroagirá o termo final do curso
diário da multa à data da comunicação.
CAPÍTULO III
DAS PENALIDADES
Art. 306. Sem prejuízo das sanções penais e civis, aos Infratores serão aplicadas as
seguintes penalidades, independentemente de sua ordem de enumeração:
I - advertência;
V - demolição;
Art. 307. Para gradação e aplicação das penalidades serão observados os seguintes
critérios:
IV - o porte do empreendimento;
V - escolaridade do infrator;
V - condição socioeconômica;
Art. 310.A penalidade de advertência será aplicada, a critério do órgão ambiental municipal
competente, quando se tratar de infração de natureza leve, fixando-se, quando for o caso,
prazo para que sejam sanadas as irregularidades apontadas.
Parágrafo único. A advertência será aplicada pelos técnicos do órgão ambiental municipal
competente credenciados.
Art. 311. O agente atuante competente pela lavratura do auto de infração indicará a multa
estabelecida para a conduta, bem como, se for o caso, as demais sanções previstas neste
Código, observando-se os critérios previstos no artigo 307 deste Código.
Art. 313. O órgão ambiental municipal competente implementará sistema informatizado para
consulta e divulgação das penalidades aplicadas.
Art. 314.A multa poderá ser convertida na prestação de serviços de preservação, melhoria e
recuperação da qualidade do meio ambiente, devidamente estabelecidos em termo de
compromisso a ser firmado com o órgão ambiental municipal competente.
90% (noventa por cento) do valor da multa imposta, ficando o órgão ambiental municipal
competente obrigado a motivar e circunstanciar o ATO no competente processo.
Art. 315. O valor da multa será corrigido, periodicamente, pelo Poder Executivo com base em
índices oficiais.
Art. 316.Nos casos de reincidência, a multa será aplicada pelo equivalente ao dobro da multa
correspondente à infração cometida.
§ 2º Não será considerada reincidência se, entre a infração cometida e a anterior, houver
decorrido o prazo de 3 (três) anos.
Art. 317. A penalidade de interdição temporária será imposta a atividades, nos casos de:
Art. 318. A penalidade de interdição definitiva será imposta nos casos e situações previstas no
artigo anterior, quando a atividade não tiver condições de ser regularizada conforme os
dispositivos previstos na legislação ambiental.
Parágrafo único. A penalidade de interdição definitiva será imposta pelo órgão ambiental
municipal competente, assegurada a ampla defesa e o contraditório.
Art. 319.A interdição aplicada em relação à fonte móvel de poluição implica na permanência
desta em local definido pelo órgão ambiental municipal competente, até que a emissão de
poluentes ou ruído seja sanada.
licença de operação e, se temporária, sua suspensão pelo período em que durar a interdição.
Art. 322. A penalidade de embargo definitivo será imposta quando as condições previstas no
artigo anterior ocorrerem e a obra ou construção não tiver condição de ser regularizada,
conforme os dispositivos previstos na legislação ambiental.
Parágrafo único. A penalidade a que se refere o caput deste artigo será imposta pelo
órgão ambiental municipal competente, assegurada a ampla defesa e o contraditório.
Art. 324. A penalidade de apreensão será imposta nos casos de infração às normas e
exigências ambientais ou danos diretos ao meio ambiente e aos recursos naturais e dar-se-á
relação aos instrumentos, apetrechos, equipamentos, animais e veículos utilizados bem como,
produtos e subprodutos dela resultantes, mediante lavratura do respectivo auto.
a) ser confiados à fiel depositário, na forma do disposto no Código Civil, e somente serão
liberados mediante o pagamento da multa, quando imposta, ou acolhimento de defesa ou
recurso;
b) ser doados pelo órgão ambiental municipal competente às Instituições científicas,
hospitalares, penais, militares, públicas e outras com fins beneficentes, bem como às
comunidades carentes, lavrando-se os respectivos termos de doação.
§ 1º A aplicação das penalidades previstas nos incisos I e II deste artigo dar-se-á pelo
órgão responsável pelo registro ou pela emissão da licença ou autorização.
CAPÍTULO IV
DO TERMO DE COMPROMISSO
Art. 329. O órgão ambiental municipal competente poderá celebrar termo de compromisso
com os responsáveis pelas fontes de degradação ambiental, visando à adoção de medidas
específicas para a correção das irregularidades constatadas.
§ 1º O termo de que trata este artigo terá efeito de título executivo extrajudicial.
CAPÍTULO V
DOS PROCEDIMENTOS PARA APLICAÇÃO DAS PENALIDADES
Art. 330.O processo administrativo para apuração de infração ambiental deverá observar os
seguintes prazos máximos:
II - 20 (vinte) dias para o infrator interpor recurso administrativo sem efeito suspensivo ao
CONDEMA, contados do recebimento da notificação da decisão que aplicar a penalidade
administrativa;
Art. 331. O pagamento das multas poderá ser parcelado em até 12 (doze) meses.
Art. 332. O pagamento da multa poderá se dar mediante doação em pagamento, de bens
móveis e imóveis, cuja aceitação dar-se-á a critério do órgão ambiental municipal competente.
Art. 333.Quando o valor da multa for superior a R$ 30.000,00 (trinta mil reais), admitir-se-á a
fiança bancária.
§ 1º O auto de infração de apreensão deverá conter, além dos dados constantes nos
incisos deste artigo:
IV - as testemunhas.
§ 2º No caso de infração que envolva fontes móveis, o auto de infração deverá conter,
além dos dados constantes nos incisos deste artigo, a placa de identificação da fonte móvel, a
marca, o modelo, a cor e demais características.
Art. 335.O infrator será notificado para ciência do auto de infração, da seguinte forma,
sucessivamente:
§ 2º O edital referido no inciso III deste artigo será publicado uma única vez, no Diário
Oficial do Município e em jornal de grande circulação, considerando-se efetivada a autuação
05 (cinco) dias após a publicação.
Parágrafo único. Na contagem dos prazos estabelecidos neste Código, excluir-se-á o dia
do início e incluir-se-á o do vencimento, prorrogando este, automaticamente, para o primeiro
dia útil, se recair em dia sem expediente no órgão ambiental municipal competente, observada
a legislação vigente.
Art. 336. Admitir-se-á a apresentação de defesa e recurso através de e-mail e fax, dentro dos
prazos fixados neste Código, devendo, entretanto, serem validados em até 05 (cinco) dias
após a referida apresentação, através de correspondência protocolada diretamente no órgão
ambiental municipal competente ou enviada pelo correio, registrada com Aviso de
Recebimento (AR).
Art. 337. As multas serão recolhidas em conta bancária especial sob a denominação de
Fundo Municipal de Conservação Ambiental (FMCA), em estabelecimento credenciado pelo
Município.
Art. 338. O não recolhimento da multa no prazo fixado acarretará para a mesma o acréscimo
de juros de 1% (um por cento) ao mês.
Art. 339. Nos casos de cobrança judicial, o órgão ambiental municipal competente
providenciará a inscrição dos processos administrativos na dívida ativa e procederá à sua
execução.
Art. 340.As restituições de multas resultantes da reforma de decisões aplicadas com base em
LEI e no presente Código serão efetuadas após a decisão final, da qual não caiba mais
recurso, de acordo com o índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), estabelecido pelo
Governo Federal, ou outro índice que venha a substituí-lo.
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 341.O Poder Executivo poderá decretar atos necessários a complementar lacunas ou
omissões existentes neste Código.
Art. 342. Aplicam-se subsidiariamente a este Código as disposições constantes das demais
Art. 343. Esta LEI entrará em vigor na data de sua publicação, revogando todas as
disposições em contrário, em especial a LEI nº 791 de 18 de outubro de 2006, e os § 1º e 2º
do Art. 71 e os Art. 80, 81, 82, da LEI nº 792 de 18 de outubro de 2006.
(Informação Portal LeisMunicipais: textos ilegíveis nos artigos 155, § 2º; 156; 158, § 1º; 160; 177, parágrafo
único, alínea f; 180; 181; 183, inciso IV, V, VI; 187; 188, § 1º; 189; 191, inciso IV, V; 194, inciso III; 195; 196,
inciso I, alínea a, c, d, e, inciso II, alínea a, b, c; 197, inciso I, II, IV, V, VI, parágrafo único; 198, inciso I, III;
199, § 2º, § 3º; 200; 201; 202; 203, inciso II, III, IV, V, VI; 204; 205, parágrafo único; 206, § 1º, § 2º, inciso I,
III, IV; 207, inciso I, II; 208; 209; 210; 211, conforme arquivo original disponibilizado no final da página).
ANEXO I
CONCEITOS
40. VIBRAÇÃO: o tremor ou oscilação causada por um corpo em movimento, que se propaga
pelo ar, solo ou água, e que poderá interferir nas funções orgânicas dos seres vivos e/ou nas
estruturas das edificações, comprometendo seu equilíbrio e segurança.
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