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A personalidade: perspetivas teóricas e

relação com outros constructos


Índice

• Personalidade
• Introdução: definição, método
• Teorias da personalidade
• Breve referência às teorias psicodinâmicas, humanistas/existencialistas e
sociocognitivas
• Teorias disposicionais/fatoriais

• Relação entre personalidade e outros constructos

• Emoções e bem-estar

• Inteligência/estilos de pensamento
A Personalidade é…
definição/definições
… uma organização dinâmica, no seio de um indivíduo, de sistemas
psicofísicos que determinam o seu comportamento característico e os seus
pensamentos (Allport, 1937)

… o que permite uma predição do que uma pessoa, numa dada situação, vai
fazer (Cattell, 1950)

… a organização mais ou menos firme e durável do carácter, do


temperamento, da inteligência e da dimensão física de um sujeito - determina
a adaptação singular ao meio (Eysenck, 1953)

…um padrão de traços relativamente permanentes e de características


singulares que confere … consistência e individualidade ao comportamento
de uma pessoa (Feist & Feist, 2008).

…de acordo com conceções iniciais e origem etimológica, refere-se a uma


imagem social superficial no desempenho de diferentes papéis (…) as
características mais proeminentes e impressionantes de uma pessoa
(Hjelle & Ziegler, 1992)
Personalidade
características comuns às diferentes conceções

Enfatizam a individualidade Pressupõem a existência de


e carácter distintivo de uma estrutura ou
cada pessoa organização hipotética

Sublinham o caráter Fundamental para que exista a


desenvolvimental manifestação de padrões de
ou a evolução consistentes
ao longo da história de vida de comportamento

(Hjelle & Ziegler, 1992)


Personalidade
características comuns às diferentes concepções

a) Não corresponde a uma justaposição de peças – implica organização;

b) Não se trata de algo de estático ou com localização específica - é um


processo ativo e dinâmico;

c) Trata-se de um conceito psicológico com bases fisiológicas;

d) É uma força interna que determina o comportamento;

e) É constituída por padrões de respostas recorrentes e consistentes;

f) Não possui uma única manifestação possível – reflete-se nos


comportamentos mas também nos pensamentos e sentimentos.

(Carver & Scheier, 2000)


Personalidade
terminologia associada

Caráter Traço
Característica
Conotação moral
estável

sociável dominante
assertivo
Personalidade
Extroversão

Temperamento Tipo
Conjunto de traços
Inato e biológico
Personalidade
Método

A personalidade não pode ser observada diretamente  será


inferida a partir do comportamento dos sujeitos em múltiplas
situações

a. Avaliação clínica e estudo de caso


b. Psicologia experimental
c. Tradição psicométrica

Porque as pessoas sentem, pensam, agem de determinada maneira?


Existe estabilidade situacional?
Existe estabilidade temporal? Como mudam (e se mudam)?
Teorias da Personalidade

Teorias psicodinâmicas

Teorias humanistas/existencialistas

Teorias sociocognitivas

Teorias disposicionais/fatoriais
Teorias da Personalidade
Teorias psicodinâmicas

a. Os tipos e características da personalidade são inferidas a partir da


observação clínica, em psicoterapia;
b. Ênfase dada ao Eu, mas também, secundariamente, ao meio social;
c. Ênfase dada às fases de desenvolvimento da personalidade, muito
embora seja privilegiado o papel das experiências precoces
(determinismo versus liberdade, subjacente, por exemplo, à
vinculação às figuras parentais).
d. Alguns “caracteres” poderiam derivar de conflitos não resolvidos
(e.g., pessoas com um carácter “anal” seriam rígidas e obsessivas);
e. São definidas algumas taxinomias de personalidade (e.g.,
introvertido versus extrovertido e sensitivo versus intuitivo de Jung –
Myers-Briggs Type Indicator/personality test).
Teorias psicodinâmicas
Psicologia Analítica de Jung
Nos níveis de psiquismo, para além do
consciente e do inconsciente individual, é
contemplado o inconsciente coletivo e a
noção de arquétipos (e.g. herói, deusa
mãe,…)

Centralidade das interpretações simbólicas


universais e das relações precoces (pais e
filhos e na fratria);

A personalidade deriva de predisposições


inatas, mas também das aspirações futuras;

4 fases de desenvolvimento: infância com


desenvolvimento, juventude com revolução,
meia idade com contemplação e velhice com
perspetiva de que a vida não termina.
Psicologia Analítica de Jung
Tipos psicológicos
Funções Atitudes
a. Sensação: experiência do que Introversão: direcionar da
existe, acessível através dos energia psíquica para o interior,
órgãos dos sentidos; para a subjetividade individual.

b. Intuição: acesso a informação


acerca do que existe, sem ser
pelos órgãos dos sentidos;

c. Pensamento: atribuição ou
reconhecimento de significado à
informação;
Extroversão: direcionar da
d. Sentimento: importância e energia psíquica para o exterior,
valorização da informação. com pragmatismo e enraizamento
na vida quotidiana.
Teorias psicodinâmicas
Teoria pós-freudiana ou Psicologia do Ego de
Erikson
Primeira Confiança v.s. Esperança
infância desconfiança
 Erik Erikson sublinha as capacidades
adaptativas da personalidade na relação Segunda Autonomia v.s. Força de
com o desenvolvimento individual, em Infância vergonha, dúvida vontade
interacção com factores biológicos,
comportamentais, experenciais e Idade do Iniciativa v.s. Propósito
sociais. jogo Culpa

 Existiriam oito estádios (Oito idades do Idade Destreza v.s. Competência


Homem) que seriam universais (princípio escolar inferioridade
epigenético) e acompanhadas de crises.
Adolescência Identidade v.s. Fidelidade
confusão
 Marcia investigaria os estados de
desenvolvimento do ego, de acordo com a Juventude Intimidade v.s. Amor
experiência de crise e o compromisso:
achievers (crise com compromisso), isolamento
moratorium (crise ainda sem Idade Adulta Produtividade Cuidado
compromisso), foreclosure (compromisso
sem crise) e difusos (nem crise, nem v.s. estagnação
compromisso).
Velhice Integridade v.s. Sabedoria
desespero
Teorias da Personalidade
Teorias humanistas/existencialistas

a. Os tipos e características da personalidade são inferidos a


partir da observação clínica, em psicoterapia;
b. Baseadas na fenomenologia (a realidade é apreendida e
abordada de forma única por cada indivíduo) e
existencialismo;
c. Ênfase dada à Autoatualização: congruência entre Eu ideal e
Eu real/atual, isto é, ser o que se quer ser;
d. Crença na capacidade de todos os seres humanos para se
autoconstruir e autoregenerar, não obstante as possíveis
diferenças nas suas condições de vida.
Teorias da Personalidade
Teorias sociocognitivas
• A personalidade é fruto da
aprendizagem e/ou da modelagem
proporcionada pelo meio.

• O nosso reportório incluirá


comportamentos que acreditamos que
possam conduzir aos objetivos
desejados (expectativas de resultado)
Pessoa Meio e que julgamos ser capazes de
reproduzir com eficácia (crenças de
autoeficácia).

• Locus de controlo interno


(expectativa de que as consequências
dos comportamentos dependem de si
mesmas) vs. locus de controlo
Comportamento externo (dependem de outros ou da
sorte).
Teorias disposicionais ou fatoriais

Análise fatorial
A partir da análise da linguagem natural utilizada para se descrever a si
próprio e aos outros: 550.000 termos  18000  ….traduzidos em
termos de comportamentos e/ou características (4500 traços, 160
categorias  46 grupos  16-PF)

 dimensões psicológicas
(covariações + constância + semelhanças)

 interpretadas em termos de traços


(características internas e estáveis)
Teorias disposicionais ou fatoriais

Amostra numerosa construção de


de “palavras” que, ESCALAS
na linguagem comum
permitem
para medir as
caracterizar as dimensões nos
pessoas indivíduos

Identificação dos Identificação Organização seleção


comportamentos das das dos comportamentos
correspondentes DIMENSÕES Dimensões (itens)
a essas da em mais representativos
“palavras” personalidade TEORIAS da dimensão

respostas evidenciam
ANÁLISE Níveis
FATORIAL dos sujeitos
em cada dimensão
Teorias fatoriais da personalidade
Teoria de ALLPORT – Psicologia do indivíduo

 Descreve e classifica mais do que 50 definições de personalidade, privilegiando


a abordagem ideográfica (análise de diários e cartas).

 Distingue de caráter e temperamento e propõe a noção de traço de


personalidade: unidade de análise que define o que uma pessoa é – mais do
que um hábito, generalizado, dinâmico, definido claramente e observável
empiricamente, independente mas interdependente de outros traços, distribuído
normalmente pela população.

 Embora sublinhe a predisposição para agir da mesma forma numa ampla


variedade de situações, reconhece que o comportamento depende das
situações sociais – personalidade não é, por conseguinte, estável, fixa ou
invariável.

 No final da carreira, propõe que os traços, enquanto características individuais


(por contraposição às comuns), podem ser apelidados de disposições que
podem ser cardinais (e.g. maquiavélico), centrais (5 a 10 traços como e.g.
responsável) ou secundárias (e.g. preferências de vestuário).
Teorias fatoriais da personalidade
Teoria de Cattell

• O primeiro autor a recorrer à análise fatorial para o estudo da


personalidade (abordagem nomotética), recorrendo a dados de vida (L-
data), de testes experimentais (T-data) e de questionários (Q-data).

• A personalidade é o que permite “uma predição do que uma pessoa


vai fazer em determinada situação” R= f (SXP) (em que R é a
natureza e intensidade da resposta, S é a situação em que a pessoa é
colocada e P a natureza da personalidade).

• A personalidade é influenciada por fatores hereditários, embora o


meio também pudesse desempenhar o seu papel.

• Pressupunha a existência de 16 fatores que seriam depois


reagrupados em 5 fatores (extroversão, ansiedade, firmeza e
intransigência, independência e auto-controlo).
Teorias fatoriais da personalidade
Teoria de EYSENCK: organização hierárquica
A. Tipo
Introversão

B. Traço
Persistência Timidez

Termina as
Concentração
tarefas
nas atividades
iniciadas C. Hábitos

Desliga
televisão

D. Comportamentos
Isola-se no Específicos
local de
trabalho
Teorias fatoriais da personalidade
Teoria de EYSENCK

COMPORTAMENTO
Teorias fatoriais da personalidade
Teoria de EYSENCK
(Eysenck & Eysenck, 1976)

Fatores Dimensões do Fator

Extroversão v.s. Ativo, assertivo, audacioso, enérgico,


aventureiro, dominante, sociável, procura de
Introversão sensações.

Neuroticismo v.s. Ansioso, deprimido, emotivo, irracional,


Estabilidade culpabilizado, baixa auto - estima,
emocional emocionalmente instável, tímido, tenso.

Psicoticismo v.s. Agressivo, frio, egocêntrico, impessoal,


implacável, insensível, impulsivo, anti-social,
Controlo do ego criativo.
Teorias fatoriais da personalidade
Teoria de EYSENCK
EPQ Eysenck Personality Questionnaire – versão júnior
(Eysenk & Eysenck, 1976)

Fatores Dimensões do Fator

Extroversão v.s.
Gostas de muita animação à tua volta?
Introversão

Neuroticismo v.s.
Estabilidade Sentes-te muitas vezes farto de tudo?
emocional

Psicoticismo v.s. Muitas vezes metes-te em dificuldades por


Controlo do ego fazeres coisas sem pensar primeiro?
Teorias fatoriais da personalidade
Dimensões dos Big Five/OCEAN e de EYSENCK
Extroversão ou
Sociabilidade EXTROVERSÃO
Extroversion
Agradabilidade ou
Amabilidade
 se fraca
Agreeableness
Responsabilidade ou PSICOTICISMO
Conscienciosidade
Conscientiousness
Estabilidade ou
Neuroticismo (-) NEUROTICISMO
Neuroticism
Abertura à Experiência
ou Características
Cognitivas
Openness
Teorias fatoriais da personalidade
Teoria dos Big Five/OCEAN
Costa e McCrae (1992)

Abertura Fantasia, novidade em termos de ações, ideias,


valores, aspetos estéticos, culturais, sensações,
Openness inteligência
Responsabilidade Competência, orientação para realização, ponderação,
Conscientiousness responsabilidade, ordem, autocontrolo

Extroversão Assertividade, atividade, emoções positivas, procura


Extroversion de sensação, espírito gregário, calor

Agradabilidade Simpatia, altruísmo, modéstia, ternura, sinceridade,


Agreeableness confiança, obediência

Estabilidade
emocional ou Ansiedade, depressão, hostilidade, tensão,
Neuroticismo (-) impulsividade, autofocalização, vulnerabilidade
Neuroticism
Teorias fatoriais da personalidade
Teoria dos Big Five/OCEAN
Costa e McCrae (1992) Carlo, Knight, Roesch, Opal, & Davis (2014)

Abertura
Recetividade/aceitação, curiosidade e imaginação.
Openness
Responsabilidade Organização e persistência no comportamento
Conscientiousness orientado para objetivos.
Extroversão
Estimulação social e afiliação com outros.
Extroversion
Agradabilidade
Simpatia, compaixão e gentileza.
Agreeableness
Estabilidade
emocional ou
Neuroticismo (-) Afetividade reativa, ansiedade, hostilidade e tensão.
Neuroticism
Teorias fatoriais da personalidade
Teoria dos Big Five/OCEAN
NEO PI-R, Costa e McCrae (1992)
Abertura à Tenho uma imaginação muito ativa.
experiência (O) É raro procurar emoções fortes ou vivê-las.
Responsabilidade Sou conhecido(a) pela minha prudência e bom-senso.
(C) Nunca sou capaz de me organizar.

Extroversão Gosto de estar com pessoas à minha volta.


(E) Muitas pessoas acham-me frio(a) e distante.

À partida, confio nas pessoas.


Agradabilidade
Fico desconfiado(a) quando alguém é ou faz algo de
(A)
simpático para comigo.

Estabilidade ou Não me preocupo com facilidade.


Neuroticismo (N) Frequentemente sinto-me inferior aos outros.
Personalidade, Bem-estar e Emoções
Relação bidirecional?

Agradabilidade
Responsabilidade

Personalidade Relação Instrumental Emoções

Relação Automática

Neuroticismo
Extroversão McCrae & Costa, 1991
Personalidade e Bem-estar
Meta-análise de DeNeve & Cooper (1998)

• Estudos realizados com 197 Bem-estar


amostras independentes.
Neuroticismo -0,23/-0,24
• 137 traços de personalidade
associados ao bem-estar Responsabilidade 0,21
(satisfação com a vida, felicidade,
afeto positivo e afeto negativo).
Extroversão 0,17
• Correlações coerentes e mais
elevadas no caso do Agradabilidade 0,17
neuroticismo (mais associado a
emoções negativas) mas Abertura 0,11
raramente ultrapassando 0,30.
Personalidade e Inteligência
Existe relação?
• Personalidade modula a Inteligência
inteligência, na sua aceção
mais cognitiva e (sobretudo) Abertura G= .33/.45
mais emocional?
V= .58
N= .29
• Serão duas dimensões
ortogonais, sem relação entre Neuroticismo G = -.15/-.23
si (Eysenck, 1971)? V= -.20
Extroversão G= .08
• Existirão algumas dimensões
da personalidade com relação Agradabilidade G= .01 (ns)
mais estreita com
inteligência? Responsabilidade G= .02 (ns)
e.g Meta-análise de Ackerman & Heggestad (1997)
Extroversão v.s. Introversão
e desempenho em testes de inteligência

Introversão
Menor ativação cortical Correlação com QI
Testes de performance/execução, aumenta a partir
com tempo limite da adolescência
• Maior rapidez, mas também
mais abandono e mais erros;

• Ativação (café/stresse) aumenta


desempenho de manhã e reduz
de tarde.
Maior ativação cortical
Tarefas verbais
• Resolução de problemas
Extroversão que exigem insight e reflexão, mas também
Correlação com QI perseverança;
negativa
a partir da • Ativação reduz desempenho, em particular
adolescência de manhã
Extroversão v.s. Introversão
e desempenho em testes de inteligência

A ativação cortical (natural, cafeína, emoções, medicamentos)


mantém uma relação curvilinear com os desempenhos
intelectuais (os neutros seriam os mais favorecidos) (e.g.
Robinson, 1989).

Modificação da correlação com QI a partir da adolescência


•Clima da sala de aula mais formal
•+ inteligentes  progressivamente + introvertidos
•Maturação mais tardia dos introvertidos
•Sucesso dependente de mais investimento individual
•Pessoas altamente sensíveis (Aron): face à novidade,
respondem mais com vigilância do que com exploração
Extroversão, Introversão, Neuroticismo
e adaptação ao meio
Inteligência: adaptação a um meio exigente
Extroversão em termos de novidade e complexidade
Meio exigente em
termos de informação Neuroticismo
social Introversão
Meio com estímulos
Comunicação eficaz externos escassos Meio exigente em
Pressão externa alta termos de
Trabalho individual identificação de
Auto-confiança
persistente ameaças
coping eficiente Atenção sustentada
Acção rápida Tolerância à monotonia Ameaças subtis e
Tarefas múltiplas Reflexão para resolver encobertas 
(divisão da atenção) problemas hipervigilância
+ Memória curto prazo + Memória longo prazo funcional
Estilos de Pensamento
Interface entre inteligência e personalidade?

• Não é uma aptidão mas a forma privilegiada de usar essa


aptidão: a autogestão ou autogovernação mental, flexível de
acordo com as exigências.

• 3 funções: legislativa, executiva e judicial ou judiciária;

• 4 formas: monárquica, hierárquica, oligárquica e anárquica.


Estilos de Pensamento
funções

Legislativa
Planificar, imaginar,
Formular, criar

Executiva
Executar e
implementar
Judicial
Comparar, julgar
e avaliar
Estilos de Pensamento
formas
Monárquica Hierárquica
Mobilização de recursos São definidas prioridades
para um único na abordagem de
objetivo/tarefa diferentes objetivos/tarefas

Oligárquica Anárquica
Existe um número limitado Não há regras,
de objetivos/tarefas que procedimentos ou estrutura
são todos considerados nem na definição de
igualmente importantes, importância de
não havendo prioridades objetivos/tarefas, nem na sua
na sua abordagem. abordagem
Forças de caráter e virtudes
(Peterson & Seligman, 2004)

Capacidades individuais
específicas associadas a
padrões de pensamentos,
sentimentos e ações que
integram as forças de
Virtudes
carácter

Forças

Todas aquelas
características
(incluindo virtudes)
que envolvem um
funcionamento geral
positivo
Forças humanas universais
clusters ou agrupamentos
(Neto, Neto, & Furnham, 2014)

Abertura • Coragem e sabedoria

Agradabilidade• Humanidade e justiça

• Temperança/moderação e transcendência
Conscienciosidade
Referências
Carver, C. S., & Scheier, M. F. (2000). Perspectives on personality (4th ed.)
Boston: Allyn and Bacon.
Corr, P. J., & Matthews, G. (2009). The Cambridge Handbook of Personality
Psychology. Cambridge University Press.
Feist, J. & Feist, G. (2006). Theories of personality (6th edition). McGraw-Hill.
Hansenne, M. (2004). Psicologia da Personalidade. Lisboa: Climepsi
Hjelle, L. & Ziegler, D. J. (1992). Personality theories: basic assumptions,
research and application (3rd edition). McGraw-Hill.
Neto, J., Neto, F. & Furnham, A. (2014). Gender and psychological
correlates of self-rated strengths among youth. Social Indicators
Research, 118, 315-327. doi: 10.1007/s11205-013-0417-5.
Pervin, L.A. & Oliver, J. P. (1999). Handbook of personality: theory and research.
N.Y.: Guilford Press
Sternberg, R. (1994). Thinking styles and testing : bridging the gap between
ability and personality assessment. In R.J. Sternberg & P. Ruzgis (Eds),
Intelligence and personality (pp. 169-187). New York : Cambridge University
Press.
Sternberg, R. (1997). Thinking styles. New York : Cambridge University Press.
Zeidner, M. & Matthews, G. (2000). Intelligence and Personality. In R. J.
Sternberg (Ed). Handbook of intelligence (pp. 581-610). N. Y.: Cambridge
University Press

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