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P R I N C I PA I S C O N C E I TO S E M P S I C O L O G I A : P E R S O N A L I D A D E ,

I D E N T I D A D E , D E S E N V O LV I M E N TO , C O M P O RTA M E N TO ,
APRENDIZAGEM.

Prof(a): Camilla Luz


O QUE É PERSONALIDADE?

• Personalidade é um termo que apresenta muitas variações de significado. Em geral dá uma noção da unidade que
integra o ser humano. No senso comum é usada para se referir a uma característica marcante da pessoa, como
timidez ou extroversão, por exemplo, ou ainda para se referir a alguém importante ou ilustre: "uma
personalidade“
• Popularmente, a personalidade atribuída a uma pessoa pode definir, para o senso comum, se esta pessoa é boa ou
má. A psicologia evita este juízo de valor. A personalidade seria um conjunto de características que diferenciam
os indivíduos. Estes atributos seriam permanentes e diz respeito à constituição, temperamento, inteligência,
caráter, um jeito específico de se comportar. Para a teoria, o conceito de personalidade, significa a organização
dinâmica, isto é, em constante mudança, dos seguintes aspectos: habilidades, atitudes, crenças, emoções, desejos,
e ao modo constante e particular do indivíduo perceber, pensar, sentir e agir. Refere-se também uma
"personalidade básica", que seriam as atitudes, tendências, valores e sentimentos dos membros de uma sociedade
ou comunidade, o que existe em comum em todas as personalidades, independente das diferenças entre os
indivíduos e dos fatores culturais, códigos e regras sociais ou consenso de comportamento.
O QUE É PERSONALIDADE?

• Não há apenas uma definição de personalidade, afinal, diferentes teóricos pensaram no significado da
palavra ao longo da História.
• No livro Teorias da personalidade – 8.ed, de Jess Feist, Gregory J. Feist, Tomi-Ann Roberts,
personalidade é definida como “um padrão de traços relativamente permanentes e características únicas
que dão consistência e individualidade ao comportamento de uma pessoa”. Esses traços, explicam os
autores, podem ser únicos, comuns a um grupo ou compartilhados por uma espécie toda, porém o seu
padrão é diferente em cada pessoa. Ou seja, embora você se pareça com o seu irmão em alguns aspectos
psicológicos, cada qual possui uma personalidade única.
TEORIA DE FREUD

Segundo as concepções de Freud, a Teoria Topográfica reúne três estruturas que representam os diferentes níveis da consciência
humana. Esses sistemas, por consequência, definem nossas ações e sentimentos – ou seja, estruturam a personalidade –
considerando que a mente é a origem de quem somos. Entenda as partes descritas nessa teoria!
CONSCIENTE O consciente abriga os conteúdos que estão mais elevados em nossa mente. Nesse nível, estão nossos
pensamentos lúcidos, os sentimentos percebidos, as experiências memorizadas, as ideias claras e os objetivos. Enfim, tudo o que
é acessível à nossa consciência está nesse sistema.
PRÉ-CONSCIENTE O pré-consciente é como uma ponte entre as duas outras partes. Aqui, é possível acessar determinados
elementos da mente, como os conhecimentos arquivados, emoções internalizadas, lembranças esparsas e outros mais. Esses
conteúdos permanecem em nosso aparelho psíquico e podem ser trazidos ao nível consciente sem muita dificuldade.
INCONSCIENTE Para Freud, é no sistema inconsciente que habitam as raízes dos problemas emocionais. É ali que moram os
instintos, os elementos reprimidos e censurados desde a infância. O que existe nessa região da mente não pode ser
voluntariamente resgatado pelo indivíduo. Algumas técnicas psicanalíticas têm justamente esse objetivo: entender o que está no
inconsciente.
TEORIA DE FREUD

• Os conceitos mais importantes advindos desse exímio psicanalista são: desenvolveu um modelo estrutural da personalidade, e organizou o
aparelho psíquico em três estruturas: ID, ego e superego. Cada qual é responsável por um aspecto da personalidade humana.

• ID: Esse é o aspecto da personalidade associado aos instintos. Ele funciona como uma fonte psíquica que opera através de pulsões e
desejos inconscientes. É dele a solução imediata para situações de tensão, porém exclui a lógica, valores e moral. É o impulso orgânico
que a mente produz, sempre em busca da obtenção do prazer.
• Ego: Diferentemente do que ocorre no ID, o ego é a parte racional da nossa personalidade e controla os instintos. Ele é o filtro mediador e
balanceador entre o ID e os estímulos externos. Enquanto o ID funciona à base primitiva do desejo, o Ego opera no que é real, e busca
satisfazer os desejos através de um objeto apropriado.
• Superego: Aqui, o ID encontrou o seu oposto no que diz respeito aos valores morais. É dever do superego trabalhar para que a perfeição
seja atingida através do que é correto perante a sociedade. É função do superego reprimir impulsos contrários às regras. “O superego tem
o pensamento dualista (tudo ou nada, certo ou errado, sem meio-termo) e está sempre em conflito com o id”, explica o SBie (Sociedade
Brasileira de Inteligência Emocional)
• A teoria da personalidade em Freud é vasta. O psicanalista é responsável por mais uma dezena de conceitos, inclusive os Mecanismos de
defesa do Ego. Para saber mais, leia o nosso artigo completo sobre o tema.
TEORIA DE FREUD

• Compreendendo a sexualidade como parte fundamental da personalidade


humana e considerando que ela está presente desde o nascimento até a morte,
Freud elaborou a teoria do desenvolvimento psicossexual, que compreende
cinco fases (oral, anal, fálica, latência e genital). Em seu entendimento, os
aspectos cruciais da personalidade se formam até o quinto ano de vida e as
fases psicossexuais acompanham o desenvolvimento biológico da criança. Em
cada uma delas, há o predomínio do investimento libidinal em determinada
área do corpo, denominada zona erógena.
• • Fase ORAL: se estende do nascimento até cerca de 1 ano. A principal zona erógena é a boca e o
prazer é obtido por meio da sucção (e da mordida após o nascimento dos dentes). É possível perceber
neste período que o bebê tende a levar tudo à boca, é por meio dela que ele explora o seu ambiente.
• • Fase ANAL: se estende de 1 a 3 anos. Tem como zona erógena o ânus. Nesta época, a criança
começa a ter o controle da função excretora; se inicia, portanto, o treinamento dos hábitos de higiene.
É uma fase marcada pelas birras, pois a criança percebe que tem certo controle sobre seu próprio
corpo e consequentemente sobre os pais.
• • Fase FÁLICA: se estende dos 4 aos 5 anos. A libido se organiza em torno dos genitais. É comum a
curiosidade pelo corpo do outro (meninos têm curiosidade de saber como é o corpo da menina e vice-
versa) e a manipulação dos genitais (masturbação). Nesta fase é que ocorre o Complexo de Édipo e se
instaura o Superego. A criança, que antes não tinha vergonha de mostrar seus genitais, passa a
desenvolvê-la.
• • Período de LATÊNCIA: se estende dos 5 anos até a puberdade. Marcado pelo abrandamento dos
impulsos sexuais e um investimento na exploração do mundo (conhecimento). Intensificam-se as
preocupações com as relações sociais e as atividades intelectuais. A fase de latência coincide com o
início da escolarização da criança.
• • Fase GENITAL: se estende da adolescência até o fim da vida. Marcada por mudanças biológicas
significativas. Desponta o interesse sexual voltado ao outro, que pode ser do sexo oposto
(heterossexualidade) ou do mesmo sexo (homossexualidade). O desenvolvimento adequado desta fase
possibilita o estabelecimento de relacionamentos amorosos maduros.
VAMOS ASSISTIR JUNTOS?

• https://www.youtube.com/watch?v=kHmKEJRjp94&ab_channel=Psicologicam
ente
• PSICANÁLISE - Complexo de Édipo e as Fases Psicossexuais
PERSONALIDADE NA VISÃO DA
ANÁLISE DO COMPORTAMENTO

• Quando é falado de personalidade por analistas do comportamento, mudamos a


visão de origem da mesma. Skinner (1998) disse que a personalidade é o nosso
repertório comportamental.
• Como assim? Personalidade é formada pelos nossos aprendizados ao longo de
nossas vidas e, como aprendemos a nos comportar em determinadas situações, se
torna mais corriqueiro quando vemos que isso nos traz resultados. Durante toda a
nossa vida aprendemos novos comportamentos que nos auxiliam a conseguir o que
queremos, mas principalmente relações interpessoais e segurança.
PERSONALIDADE NA VISÃO DA
ANÁLISE DO COMPORTAMENTO

• Millon (1969) disse que a experiência leva ao aprendizado de estratégias


adaptativas, que passam a caracterizar a forma que nos relacionamentos com os
outros. Se observarmos os exemplos, nenhuma das crianças nasceram com
aquelas características, mas aprenderam a se comportar daquela forma de acordo
com as experiências de vida delas.
IDENTIDADE

• QUEM SOU EU?

• A identidade pessoal é um processo complexo e mutável que ocorre desde o início da vida e que
continua a se desenvolver ao longo dela. Entendida nas disciplinas filosóficas como "alma", tem
sido redefinida como identidade pessoal a partir da psicologia. Seu estudo é amplo e levou a
múltiplas e variadas definições de identidade pessoal como conceito.

• A identidade pessoal segundo a psicologia envolve o processo pelo qual a pessoa cria, com o
passar dos anos, uma imagem de si mesma que dá resposta à transcendental pergunta de quem sou
eu?. Essa seria a definição de identidade pessoal. Entende-se como processo porque se origina
desde o início da vida e vai se desenvolvendo ao longo dela.
DESENVOLVIMENTO HUMANO

• A Psicologia do Desenvolvimento é um tema que desperta a curiosidade de


muita gente.
• E isso faz sentido, pois a disciplina busca compreender a forma como nos
transformamos e aprendemos, permitindo adaptações e aperfeiçoamento
constante.
• Embora seja um tanto complexo, esse assunto é bastante útil, em especial
para pedagogos, professores e psicólogos que desejam se manter atualizados.
DESENVOLVIMENTO HUMANO

• Segundo Piaget: “O desenvolvimento humano, portanto, é um processo de equilibração


progressiva, uma passagem de um estado de menor equilíbrio para um estado de maior
equilíbrio. Isto ocorre no âmbito da inteligência, da vida afetiva, das relações sociais, bem
como no organismo de um modo geral. Constantemente, temos necessidades ou motivos que
nos levam a agir no ambiente em que estamos, a fim de alcançarmos um equilíbrio”
COMPORTAMENTO

O que é comportamento? Porque a pergunta é simples, esperamos uma resposta também


simples. Apesar da expectativa, a resposta é complexa, pois a palavra comportamento tem sido
usada de diferentes maneiras na ciência e também na linguagem cotidiana. Na ciência,
identificamos tipos de comportamento; logo, uma definição deverá englobar todos os tipos
conhecidos. Assim como para entender o que é ciência se requer o isolamento e o estudo de
seus vários aspectos e também daquilo que pode indicar o que os tipos têm em comum, para
entender o que é comportamento é preciso examinar todas as suas variantes conhecidas e uma
definição que abarque todos os tipos.

Em resumo: o comportamento é a maneira de se comportar (reagir, portar-se). Trata-se da


forma de proceder das pessoas ou dos organismos perante os estímulos e em relação ao
entorno.
COMPORTAMENTO

• Existem diversos modos de comportamento, que variam consoante as circunstâncias em questão. O


comportamento consciente é aquele que se realiza na sequência de um processo de raciocínio. Este tipo de
comportamento por ser exemplificado com o acto de cumprimentar um conhecido quando se cruza com o mesmo
na rua.
• O comportamento inconsciente, em contrapartida, ocorre de forma praticamente automática, uma vez que o
sujeito não pára para pensar ou reflectir sobre a acção (como, por exemplo, coçar-se depois de se ter sido picado
por um mosquito).
• O comportamento privado tem lugar na intimidade do lar ou solitariamente. Neste caso, o indivíduo não tem de
se sujeitar aos olhares indiscretos das outras pessoas. O comportamento público é precisamente o contrário, uma
vez que ocorre na presença de outros seres humanos ou em espaços partilhados com a restante sociedade.
• O comportamento é algo extremamente importante para o ser humano. É por meio dele que homens e mulheres
sabem como atuar diante de distintas situações, lugares e pessoas. Por exemplo: é diferente o comportamento de
uma pessoa com seus amigos do comportamento dessa mesma pessoa com uma autoridade.
COMPORTAMENTO

• Segundo o filósofo Todorov, é necessário entender o contexto onde o


comportamento está inserido para entender o comportamento. Segundo ele,
não existem sentido em descrever o comportamento sem descrever o
ambiente no qual ele ocorre, do mesmo que não faz sentido descrever
apenas o ambiente. O comportamento tem um efeito sobre o ambiente qual
a pessoa está inserida e esse ambiente tem um comportamento que também
afeta o comportamento dessa pessoa.
COMPORTAMENTO

• Na óptica da psicologia, o comportamento é tudo aquilo que faz um ser humano perante o seu
meio envolvente. Cada interação de uma pessoa com o seu ambiente implica um comportamento.
Quando esse comportamento apresenta padrões estáveis, pode-se falar de conduta.
• Há dois tipos de comportamentos: os culturais e os instintivos. O comportamento cultural é
desenvolvido mediante a convivência, nisso podemos citar os seres humanos que são seres
sociais e precisam estar em contato com outros seres humanos (pelos menos nos seus primeiros
anos de vida) para conseguirem adquirir o conhecimento das outras gerações. Vale mencionar que
nesse grupo de comportamento cultural não são apenas os seres humanos eu estão inseridos, mas
todos s mamíferos. Já o comportamento instintivo pode ser exemplificado pelos insetos, pois eles
já nascem com todo o conhecimento que precisam para sobreviverem no meio ambiente.
COMPORTAMENTO

É importante explicar sobre comportamento e personalidade, já que muitos acabam


confundindo esses dois conceitos. Comportamento, como já explicado, diz respeito a forma
como as pessoas reagem a determinadas situações no meio ao qual estão inseridas. Já
personalidade é composta pelas características individuais dessa pessoa, como: o seu modo
de pensar, seus valores morais, seus julgamentos, entre outros. Logo, a personalidade de uma
pessoa pode explicar seu comportamento.
APRENDIZAGEM

• Aprendizagem é um fenômeno ou um método relacionado com o ato ou efeito de aprender. A aprendizagem estabelece
ligações entre certos estímulos e respostas equivalentes, causando um aumento da adaptação de um ser vivo ao seu meio
envolvente.
• Sendo um fenômeno que faz parte da pedagogia, a aprendizagem é uma modificação do comportamento do indivíduo em
função da experiência. A aprendizagem escolar se distingue pelo caráter sistemático e intencional e pela organização das
atividades (estímulos) que a desencadeiam, atividades que se inserem em um quadro de finalidades e exigências
determinadas pela instituição escolar.
• A investigação psicológica sobre a aprendizagem e as teorias que daí surgiram tiveram forte repercussão na pedagogia,
contribuindo para a decadência do ensino tradicional. O ponto central do processo de ensino-aprendizagem passou a ser a
atividade do aluno enquanto agente da sua aprendizagem, deixando, assim, de ser o agente passivo do ensino ministrado
pelo professor.
OBRIGADA E UMA BOA NOITE!

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