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PJDCS – MP – FPCE – UP
Alexandra Oliveira
8 e 9 de novembro de 2021
Com quem trabalha?
(n=121; trabalho sexual de apartamento)
• UP-FPCE/OSHO-GAT
• Questionários (n=121) e entrevistas (n=8)
• Amostra:
• 44,6% de mulheres
• 35,5% de homens
• 19,8% de transexuais (H>M)
• Faixa etária maioritária: entre os 26 e os 35 anos de idade
(51,2%). Média = 30.13 anos (DP = 7.12)
Outras nacionalidades:
- 9,1% (N=11)
- Países da Ásia, África, América do
Sul e Europa de Leste
• Dados de investigações:
• 45.6% (Dias et al, 2014)
• 65% (Ribeiro et al, 2008)
• 76% (Oliveira, 2013)
• A vitimação na infância
• Aparece em vários estudos (segunda metade do século XX), como
um fator explicativo da prostituição
• As pesquisas iniciais evidenciaram uma proporção relativamente
elevada de vítimas de abuso sexual entre as prostitutas (a maioria
destas investigações foi efetuada com amostras não
representativas da totalidade das prostitutas, por ex., entre
mulheres presas, prostitutas de rua ou utentes de projetos
específicos - Vanwesenbeeck, 2001).
• Concluíram:
• as prostitutas das classes mais altas (call girls e apartamentos) não diferem
significativamente do grupo de controlo
• a esmagadora maioria dos casos que investigaram não se relacionava com
qualquer patologia
• Mais recentemente:
• Explicação > compreensão
• Causas > Processos (dimensão temporal)
- Inclusivo
- Contribui para desestigmatização
- Acentua as questões laborais
- Termo proposto e defendido pelos próprios atores do comércio do sexo
Leituras recomendadas:
• Oliveira, A. (2017). Prostituição em Portugal. Uma atividade marginalizada num país que tolera mais do que persegue. Bagoas - Estudos
gays: gêneros e sexualidades, 11, 17, 201-224
• Weitzer, R. (2007). Prostitution: facts and fictions. Contexts, 4, 28-33.