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09242021 2719
artigo article
adolescentes de uma escola na região Costa Verde, Rio de Janeiro,
Brasil
Abstract This work is the result of a master’s Resumo O presente trabalho é resultado de uma
thesis that aimed to understand students’ per- pesquisa de mestrado que objetivou compreender
ceptions of violence within affective-sexual rela- como as violências nas relações afetivo-sexuais na
tionships between adolescents in a public school adolescência são significadas por estudantes de
in the Costa Verde, Rio de Janeiro. The study uma escola estadual da região Costa Verde do Rio
corpus was derived from participant observation de Janeiro. O corpus da pesquisa deriva da obser-
in the school and in-depth interviews with three vação participante no espaço escolar e de entre-
girls and three boys aged between 18 and 24 ye- vistas em profundidade com 3 moças e 3 rapazes
ars. The core areas of analysis were affective-se- entre 18 e 24 anos. Os eixos de análise foram: as
xual trajectories, experiences involving violence trajetórias afetivo-sexuais, as experiências que
within relationships, and agency in the face of envolvem algum tipo de ação violenta no relacio-
conflict. The findings reveal that violence is part namento e as agências diante dos conflitos. Os re-
of the everyday lives of adolescents and reinforce sultados revelam que as violências fazem parte do
the victim/aggressor dichotomy. The adolescents’ cotidiano e reforçam a dicotomia vítima e agres-
interpretations of violence were divided into two sor. As interpretações da violência são divididas
categories: “suffering” and “serious acts of violen- em dois sistemas, a “sofrência” e “ações violentas
ce”. These understandings influence the recogni- graves”, essas compreensões interferem no reconhe-
tion of violence and agency. The reproduction of cimento da violência e em suas agências. A repro-
gender norms contributes to sustaining gender dução de padrões sociais de gênero contribui para
hierarchy and inequalities, which affect girls and a manutenção de hierarquias e desigualdades que
boys differently. Silence on this issue contributes atingem a moças e rapazes de diferentes formas. O
to the invisibility of violence within relationships silenciamento a respeito do tema contribui para
and the consequent failure to seek support from a invisibilidade da violência no relacionamento e
relevant organizations and services. Further rese- consequentemente a não procura de cuidado junto
arch is needed to gain a deeper understanding of aos serviços de saúde. É posto como desafio a ex-
violence within affective-sexual relationships be- pansão de estudos que possibilitem compreender
1
Instituto de Medicina tween adolescents. melhor a violência nas relações afetivo-sexuais de
Social, Universidade do
Estado do Rio de Janeiro. Key words Adolescence, Dating, Violence adolescentes.
R. São Francisco Xavier Palavras-chave Adolescência, Namoro, Violência
524, Maracanã. 20550-013
Rio de Janeiro RJ Brasil.
rcarvalhaes@gmail.com
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Carvalhaes RS, Mora Cárdenas CM
os roteiros, influenciados permanentemente pelo dantes utilizavam o espaço para potencializar seu
contexto e as relações dos sujeitos, tanto podem capital de produção do desejo, sendo o uso do
instigar conflitos e ações violentas, quanto impul- uniforme um exemplo disto. De uso obrigatório,
sionar agências diante das violências. os estudantes o readaptavam e incorporavam ao
A escola representa para alguns o principal uniforme elementos advindos dos seus espaços
lugar para paquerar e encontrar parceiros. Estu- de convivências e da cultura fora da escola.
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O caso ilustra a forma como adolescentes uma série de provocações que ocasionaram briga
podem estar suscetíveis a violências desde muito e transferência de unidade escolar.
cedo e sua fragilidade em buscar ajuda ou a falta Como assinalado por Petrossillo22, a exibição
de ação da família em recorrer aos órgãos legais do rapaz através das fotos é uma forma de mos-
a fim de responsabilizar quem comete agressão. trar sua virilidade, já o ato da moça é visto como
Nos relatos dos adolescentes os principais “putaria”, ou seja, comportamentos sexuais ina-
motivadores dos conflitos foram: ciúme, des- dequados. Essas exposições evidenciam os valores
confiança e traição. O ciúme apareceu como um morais em torno da sexualidade feminina, sendo
sentimento unânime dos interlocutores da pes- as mulheres as mais atingidas pelo abuso digital8.
quisa. Cabe ponderar que as emoções não são A coerção sexual foi mencionada por duas
sentimentos universais, são traçadas e legitima- moças que relataram serem pressionadas para
das por “regras de relacionamento”, em que há terem relações sexuais. Ambas consideravam a
expectativas de reciprocidade e exclusividade26. situação como experiências ruins e reclamavam
A forma de lidar com o ciúme pode ficar na es- por não serem respeitadas.
fera do sentimento ou ser traduzida em ações, As agressões físicas pareciam ser comuns no
desencadeando brigas com parceiros e terceiros, cotidiano, foram citados episódios ocorridos no
agressões e etc. próprio relacionamento e nos de amigos. Como
Geralmente os adolescentes justificavam o demonstram as narrativas: “Ter falado merda, ter
ciúme através do medo da perda, de traição, in- xingado de piranha, eu tomava tapa na cara. Eu
segurança, como demonstra a fala: “Mesmo você era mais novo e era idiota mesmo” (Guilherme,
‘ficando’ com a pessoa, sempre acaba rolando um 18 anos, negro). “Um garoto que eu tava ficando,
ciúme. Você acaba ficando insegura, sei lá, ainda falou uma graça pra mim, que eu não lembro o
mais quando a pessoa acaba tendo também mui- que era, e me deu o tapa. [...] eu virei a mão de
ta amizade com mulher” (Ingrid, 19 anos). volta. Aí nisso que ele veio pra cima de mim, eu
A amizade era um fator forte para gerar ciú- fui pra cima dele” (Ana, 20 anos, negra).
mes. Algumas moças relataram situações em que Os garotos não citaram descobertas de traição
foram levadas a se afastar dos pares, fosse pelo diferente das moças, as quais tiveram distintas re-
convívio pessoal ou das redes sociais na inter- ações como a indignação, a depressão seguida de
net. Quanto aos rapazes, apenas um apontou ser autoagressão e a agressão física ao parceiro. Segue
pressionado para se afastar das amigas, mesmo um relato de campo ilustrativo: em uma conversa
ele as evitando, não cortou vínculos. Esse com- no pátio, Débora (14 anos, negra) relatou sobre a
portamento controlador tende a cercear princi- traição do namorado, ela acometida pela raiva o
palmente as meninas e mulheres de suas redes de agrediu fisicamente. Ele a segurou pelos braços,
sociabilização8. para contê-la, deixando-os roxos. Ela mencionou
Outro aspecto identificado na análise foi o que não sabia como o namorado não “foi para
abuso digital, que se destacou pelo controle do cima”, em seguida, acrescenta: “se viesse, eu cha-
celular do parceiro e relato de divulgação de fo- mava a polícia”. Débora, ao ser questionada sobre
tos íntimas. Estes comportamentos fazem parte a possibilidade do namorado chamar a polícia
do cotidiano dos adolescentes, sendo motivados para ela, afirma: “ele não poderia fazer isso, mas
pelo ciúme e pela desconfiança. Estes achados eu chamava e metia Maria da Penha”. Ela alegava
convergem com a literatura, que aponta a difi- que ele não poderia bater nela, pois ela era mu-
culdade dos adolescentes de significar os abusos lher, então foi interrogada se menina pode bater
digitais como violência ou, quando a situação é em menino, sem reação, respondeu: “Eu bato
incômoda, tendem a qualificá-la como compor- mesmo, tava com raiva”.
tamento “irritante” e esse tipo de abuso é comu- A partir das situações narradas, notam-se
mente interpretado como “prova de amor”, sen- ambiguidades e tensões nas relações de gênero,
sação de segurança, cuidado ou ainda como uma a dicotomia vítima e agressor é reforçada e as
“brincadeira”27. agressões violentas são naturalizadas no cotidia-
Quanto à exposição de fotos, foram narra- no. Para Gregori17, os diferentes padrões insti-
dos dois casos: um de uma moça e outro de um tuídos para homens e mulheres, por não serem
rapaz. Em ambas as situações, as imagens foram lineares e fixos, são atualizados nas relações in-
exibidas pessoalmente aos colegas e as consequ- terpessoais e podem constituir uma dinâmica de
ências deixam claras as hierarquias de gênero em comunicação violenta entre o casal.
torno da sexualidade. À medida que nenhum co- A diferença de idade apresentou-se como
mentário foi feito ao menino, a menina recebeu relevante na escolha de parceiros. Os rapazes
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Quanto às agências realizadas pelos ado- também são passíveis de serem verbalizados. En-
lescentes em seus relacionamentos, o revide de tretanto, situações atuais que podem ser conside-
agressões, os insultos e o acionamento de ami- radas “graves” e/ou que estão sujeitas a julgamen-
gos e familiares para a intervenção nas situações tos, tendem a serem mantidas em sigilo.
de conflito foram as ações mais citadas. Contu- Não solicitar ajuda também pode estar in-
do, quando questionados de forma direta sobre terligado à dificuldade de ver-se em uma relação
como resolviam os conflitos, a maioria respon- com violência, há uma lacuna entre a identifica-
deu que buscava o diálogo. Logo, é diferente o ção e a experiência. É mais difícil compreender
modo compreendido como ideal para resolução situações mais abstratas e de microviolências,
de conflitos e a gestão dos sentimentos e atitu- haja vista que as ações não concretizadas no cor-
des que emergem em um momento de tensão. po demoram a serem elaboradas como violentas.
Em meio às relações de poder e desigualdades, as A diferenciação existente para os adolescen-
emoções e as agências são complexas e contradi- tes sobre o que é da ordem do “relacionamento
tórias18. abusivo” e da violência define em quais situações
Os adolescentes apresentam resistência em devem procurar apoio institucional, ocorrendo
solicitar ajuda, contudo os pares são os mais pre- geralmente quando há violência física. Com isto,
sentes e os mais acionados para aconselhamen- corre-se o risco de minimizar a gravidade e efei-
to e para ajudarem a resolver os problemas. Isto tos de outros tipos de violências na saúde mental,
converge com a análise de Murta e Santos31, que física e social dos sujeitos. Assim sendo, cuidados
aborda que conversar com os amigos traz mais em saúde, e ações de prevenção à violência têm
conforto, pois vivenciam situações próximas nos seu potencial limitado.
relacionamentos. Ao tentarmos identificar a quem ou quais
Poucos citam a família como apoio, já que instituições eles recorreriam como apoio se, hi-
parte dos adolescentes disseram ter dificuldade poteticamente, vivenciassem alguma violência;
de relação com os pais. O receio em conversar e unanimemente indicaram a Delegacia de Polícia,
pedir ajuda aos adultos era devido à falta de con- porém mencionaram para as violências “sérias”,
fiança e vergonha de se expor. De acordo com como a seguir: “Sério para mim seria bater, for-
Njaine et. al.32, esta dificuldade retrata o modo çar o ato e tal” (Carlos, 19 anos, pardo). Poucos
como muitos jovens se consideram sozinhos no apontaram como possibilidade a família, psicó-
momento de lidar com este tipo de problemas re- logo e/ ou psiquiatra.
sultando em uma ausência de orientações. É relevante notar que os órgãos de garantia
A busca por ajuda pode representar fragilida- de direito e de promoção de cuidado não foram
de, o que faz com que, principalmente, os me- citados, como por exemplo, os equipamentos de
ninos tendam a resolver os problemas sozinhos, saúde, da assistência social, escolares e os Conse-
como ilustrado a seguir: “Se ficar demonstrando lhos Tutelares. É importante considerar a fragili-
muita fraqueza, vou acabar parecendo muito dade das instituições no debate sobre violências
vítima e não sou vítima de nada. [...] vou aca- e sexualidade, tornando o tema quase “invisível”,
bar me ferrando, então prefiro ter mais postura, e, consequentemente, distanciando estes locais
mostrar confiança” (Guilherme, 18 anos, negro). como pontos de referência de cuidado e proteção.
Nesse sentido, Ortner18 assinala que a agên-
cia é construída social e culturalmente, com isso,
também é atravessada pelo gênero, pelas dife- Considerações finais
renças e desigualdades. Para os meninos, assu-
mir que vivenciam uma violência pode ser mais Há a necessidade de problematizar as formas de
uma maneira de demonstrar fraqueza e colocar vivenciar as relações afetivo-sexuais que ultra-
a masculinidade à prova, o que sugere que possa passam os tradicionais padrões de gênero. Re-
ser um dos fatores para os rapazes não falarem ou conhecer que as moças praticam violências não
minimizarem as violências vividas. significa afirmar que a violência é simétrica, pois
Levantamos a hipótese de que o receio do as hierarquias e desigualdades de gênero vulnera-
julgamento estabelece uma fronteira entre os bilizam de formas diferentes as meninas e os me-
adolescentes e suas redes de convivência, demar- ninos. Em suma, como é bem sabido, as moças
cando as situações que são passíveis de serem fa- e as mulheres têm maiores desvantagens sociais
ladas e as que devem ser mantidas em sigilo. Por e tendem a ser alvo das violências mais graves, e
exemplo, há enredos que são socialmente aceitos, com maior recorrência, quando comparado com
como o ciúme. Episódios passados e superados o universo masculino.
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