Você está na página 1de 2

Antes da década de 90 já ocorriam discussões acerca da importância da redução de consumo.

Em 1994 foi feito na cidade de Oslo


a comissão Symposium on Sustainable and Production Patterns pra discutição.

Em 1994, a environmental protection agency reconhecey a importância ambiental dos padrões de consumo

O Factor Club 10 declarou que uma melhoria dez vezes maior nos processos produtivos de materiais e energéticos nos países
industrializados é tanto possível nos próximos 30 ou 40 anos para um desenvolvimento sustentável. A Organization For Co-
operational Developmeny destinou seus recursos aos estudos da área do meio ambiente. Até mesmo movimentos sociais antes
utilizados apenas para defensa do consumidor passaram a se preocupar com o assunto, como as chamadas Organizações de Defesa
dos Consumidores. Em 1996 ocorreu no Brasil um workshop chamado “Produção e consumo sustentáveis”

O capitalismo como base do consumismo, causador da crise ambiental em 60. Essa discussão cresceu e priorizou propostas sobre
mudanças tecnológicas de produtos e serviços, instrumentos econômicos e mudanças comportamentais do consumidor individual,
que possui uma abordagem tecnicista, economicista, psicolog9ozante e despolitizada. A discussão de consumo e meio ambiente
passou a ter como foco a utilização de materiais menos poluentes, do que realmente a redução dessas produções.

4.1

Ambientalismo público que se refere a preferencias públicas pela qualidade ambiental e simpatia por grupos ambientalistas e seus
objetivos O novo ambientalismo surgiu no dia da terra nos EUA em 1970, quando a presença de trezentos mil americanos foi realizada
em uma marcha e, prol do meio ambiente. Foi impulsionado por seis fatores: a era dos testes nucleares, a publicação do livro Silent
Spring, uma série de desastres ambientais, avanço no conhecimento científico, a influência de outros movimentos sociais e a
percepção dos impactos ambientais. Houve um crescimento no espalhamento desse tipo de informação, o que ampliou o interesse
da mídia e a participação das pessoas de diferentes formas nisso.

Na década de 80 as empresas passaram a abandonar a imagem de vilã do meio ambiente e a adotar uma imagem de amigo verde,
a chamada apropriação ecológica. Estratégias para encarar os desafios ambientais surgem aí. Só após o Rio-92 as atitudes também
do ser humano individual passaram a ser reparadas como fator de mudança no meio ambiente a partir de três fatores: ambientalismo
público, ambientalização do setor empresarial e percepção do impacto ambiental do consumo.

O consumidor verde foi definido como aquele que além de preço e qualidade, também escolhe pelo viés ambiental, preferindo assim
produtos que não agridem o meio ambiente. Habilidade dos consumidores de agir em conjunto para que os fabricantes notem as
mudanças, boicotando as demais. O uso de tecnologias limpas era dependentes de três fatores: lideranças empresariais para
disseminar essa nova perspectiva, politicas governamentais e consolidação do consumidor verde pra que esse sistema seja
pressionado. O consumidor é soberania.

Ações individuais no mercado passam a ser estratégias para tal mudança pra provocar as mudanças necessárias em direção à
sustentabilidade. Ações e escolhas individuais passam a ser vistas como essenciais ao consumidor através de suas demandas e
escolhas do cotidiano. Boicotar produtos e apoiar empresas que vendem produtos verdes estimularia a competitividade entre elas.
Em 1991 o autor Elkington e Hailes disse que diversos grupos passaram a guiar o consumidor sobre quais empresas comprar.

O movimento também surgiu em países periféricos, claro, em menor escala. No Brasil, devido a larga escala ambientalista causada
pela rio-92, a estratégia ganhou novos adepto, fazendo com que surgissem as chamadas compras ecológicas, principalmente em
grandes centros urbanos.

A ética se separa do dever, a sociedade repudia a retorica do dever integral e coroa os direitos e a autonomia, ao desejo e felicidade.
Assim, o ideal da autolimitação das necessidades e a denúncia dos vícios acabaram em segundo plano, dando espaço ao shopping
ecológico, à febre dos produtos, à alimentação dietética e ao ecoturismo.

Dessa forma, a sensibilidade ecológica deu espaço a tecnociência e do controle da natureza. A visão do consumo verde ao invés de
causar um enfrentamento atendeu a continuidade dos privilégios das sociedades. Pequenas mudanças já tornam tudo certo na
cabeça do consumidor. Esse tipo de consumo atacava apenas uma parte da equação (que é a tecnologia) e não os processos de
produção e distribuição, além do consumo excessivo. É necessário atacar também fatores culturais e não apenas as tecnologias. Isso
exige mais que produtos verdes, mas a redução de consumo ou adaptação do estilo de vida sem determinados produtos. A longo
prazo, o consumo iria ultrapassar o que foi conquistado pelas tecnologias. ´necessário que os ricos devem se limitar para que a
economia global sustentável possa permitir que os menos favorecidos tenham espaço de melhorias de vida.
Os consumidores ficam com a culpa enquanto as empresas respiram libertas

O bom cidadão e o consumidor como responsável maior que o estado e a própria empresa. Encorajando a responsabilidade
individual através de referencias aos consumidores. Diminui a responsabilidade social da própria empresa. Falsa consciência
ambiental e ideologias da nova direita que ajudava a perpetuar muitos de seus mitos como carência da regulação estatal e a negação
de uma genuína identidade coletiva. O arquétipo do herói. Esse arquétipo ocorre na falta de órgãos que assumam a responsabilidade.
O contexto individual como renda dificulta o ser humano de possuir bons comportamentos. Sendo assim, um pensamento elitista.

Para que esses valores individuais sejam realmente difundidos, essa obrigação
deveria recair em quem lucra com esses impactos,

seria bacana se todas as pessoas tivessem esse estilo de vida, mas e os pobres?

Apoiam mas fogem dos custos.

Você também pode gostar