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Resumo a partir das pesquisas da anny

Sustentabilidade é a capacidade de uso consciente dos recursos naturais, encontrar o


equilíbrio entre o desenvolvimento econômico e a preservação ambiental.

Todos os interessados devem sentir-se incluídos, promovendo a participação e equidade e os


recursos naturais são finitos, exigindo uso inteligente e responsável, preservando os recursos
naturais, reduzindo a emissão de gases poluente.

 Preservar o Meio Ambiente


 Garantir o Bem-Estar Futuro
 Equilibrar Ecossistemas
 Combater Mudanças Climáticas
 Promover Desenvolvimento Sustentável
 Alcançar Inclusão Social e Justiça
 Reduzir Poluição e Resíduos
 Atrair Consumidores e Investidores Conscientes
 Aumentar Resiliência a Crises Globais
 Comprometer-se com Ética e Responsabilidade

O tripé da sustentabilidade: social, ambiental e econômico, Social: equilibrar a equidade,


desenvolvimento social, educação, saúde e segurança; Ambiental: manejo responsável dos
recursos naturais, proteção da fauna, flora, corpos d'água e do ar, regeneração do
ecossistema; Econômico; produção, distribuição e consumo, respeitar questões sociais e
ambientais.

Sustentabilidade empresarial é o conjunto de ações incorporadas por empresas, para atuarem


de forma consciente, que trazem benefícios para as empresas e para a sociedade como o
crescimento consciente, melhoria na relação com o consumidor, abordagem socioecológica,
vantagem competitiva, redução de custos, estímulo à inovação, além de auxiliar na redução de
impactos e mudanças climáticas. Atrai novos consumidores, investidores e profissionais a
geração e modelos de negócios e o fortalecimento das redes de valor.

Transformar os desafios da sustentabilidade em oportunidades de negócios pode resultar em


maior eficiência e redução de riscos e custos.

No Brasil, a economia verde com uso de recursos naturais se destaca na economia de baixo
carbono, economia circular e bioeconomia. Visto que a imagem corporativa está ligada à
postura das empresas e a importância de priorizar ações e políticas sustentáveis.

A economia circular busca o melhor uso do recurso natural ao longo de toda a cadeia de valor
com uso da reciclagem, remanufatura, reutilização, compartilhamento, manutenção,
redesenho dos produtos, entre outras.
Na visão holística, é preciso alimentar uma visão abrangente e uma compreensão mais ampla
para garantir efetividade e equilíbrio nessa transformação.

Exemplos de atitudes sustentáveis:

Economizar água e energia, reutilizar água e recolher água da chuva, uso de materiais
biodegradáveis, plantar árvores, fontes de energia alternativas e luz solar (solar e eólica), evitar
produtos plásticos (usar embalagens biodegradáveis e reutilizáveis), reciclar o lixo (redução da
quantidade de resíduos enviados para aterros sanitários), embalagens retornáveis, meios de
transporte alternativos e biocombustíveis (bicicletas, veículos elétricos).

A Agenda 21, promoveu o equilíbrio entre desenvolvimento humano e a preservação


ambiental. Seus objetivos, inspiraram a Agenda 2030. A Agenda 21 promoveu o
desenvolvimento sustentável em escala global, como erradicação da pobreza, promoção da
igualdade de gênero, gestão sustentável dos recursos naturais e fortalecimento da
participação cidadã.

Resumo a partir da tese do Ramos

A ideologia neoliberal como um ingrediente, produto e condição da globalização do


capitalismo.

o neoliberalismo se insere na trajetória histórica direcionada à globalização, sobretudo nas


dimensões econômicas, aprofunda e acelera processos prévios, como a internacionalização
do capital, as trocas comerciais e à produção de riquezas e tecnologia, conduzidas.

O neoliberalismo, surge como elemento acelerador da globalização, ampliando suas


dimensões econômicas para políticas e culturais.

Mudança de Paradigma Econômico: O modelo neoliberal substitui o Estado keynesiano,


priorizando o mercado e as grandes corporações industriais e financeiras.

o Estado centrou-se em estabelecer as melhores condições para a ação de agentes privados


em múltiplas escalas, especialmente a grande corporação, a ideologia para destronar o Estado
keynesiano, cuja mediação exercida nos conflitos entre o capital e o trabalho significou um
ataque às liberdades de empreendedorismo.

Crise do Modelo Fordista e Ascensão do Neoliberalismo: A crise do modelo fordista abre


caminho para o neoliberalismo, devido à incapacidade de manter altas taxas de crescimento e
produtividade.

Reconfiguração do Papel do Estado: O Estado assume uma nova posição, priorizando a criação
de condições para a ação de agentes privados, especialmente as grandes corporações.
Globalização Neoliberal e Privatização de Serviços Públicos: O neoliberalismo promove a
privatização de serviços anteriormente conduzidos pelo Estado, acreditando que o avanço dos
investimentos privados ampliará a oferta de serviços e empregos.
Ascensão do Capitalismo Financeiro: O mercado financeiro se torna central na globalização
neoliberal, dominando as políticas econômicas dos países e promovendo a
desregulamentação.

a base material da era neoliberal, se escorou na falta de regulação dos mercados financeiros
globais, tornando-se na era do capitalismo financeiro.

“Os processos de sucateamento e privatização dos serviços públicos, a abertura das


economias e liberalização dos mercados, o rebaixamento dos salários, o fechamento de
postos de trabalho e os problemas sócio-ambientais possuem elação direta com as lógicas
que movem o mercado financeiro.”

Desigualdades e Concentração de Poder: A globalização neoliberal intensifica as desigualdades


territoriais e a concentração de poder, ampliando a lacuna entre ricos e pobres.

Complexidade da Origem da Temática Ambiental: Não há uma demarcação cronológica


precisa para o surgimento da temática ambiental como central nas discussões sobre
desenvolvimento e sociedade, devido à sobreposição de vertentes e tendências ao longo do
tempo.

Conferência de Estocolmo e Sustentabilidade: A Conferência de Estocolmo em 1972 marca o


início de uma consolidação de ideias em torno do conceito de sustentabilidade, que se torna
central na agenda ambiental.

Paradigma Ambiental: impor princípios de reorientação dos padrões de vida, limitando


liberdades defendidas pelo neoliberalismo, por duas razões: agudização das pressões

ambientais trazidas pelo crescimento econômico no período posterior à 2 Guerra;


enveredamento da crítica ambiental atrelada aos movimentos sociais para as esferas
políticas e de decisão, o que exige entender como o poder se estabelece na fase neoliberal,
quando esta incorporação da temática ambiental se desenhou.”

Impacto das Pressões Ambientais e dos Movimentos Sociais: levam a crítica ambiental para
as esferas políticas e de decisão.

O meio ambiente como instrumento de problematização: entre a crítica à visão mecanicista


da natureza e o repensar do desenvolvimento: O ambientalismo moderno se consolida a
partir da década de 60, com críticas ao desenvolvimento baseado no crescimento econômico
ilimitado.

Crise Ambiental e Desenvolvimento Sustentável: A década de 1970 marca a entrada da crítica


ambiental na esfera política internacional, culminando na Conferência de Estocolmo. Surgem
debates sobre o desenvolvimento sustentável e a necessidade de repensar os padrões de
consumo e produção.

Novos Paradigmas de Desenvolvimento: Autores como Ignacy Sachs propõem o conceito de


ecodesenvolvimento, que busca integrar aspectos sociais, ambientais e econômicos em um
novo estilo de vida. Surge a necessidade de criar indicadores de sustentabilidade que vão além
do Produto Nacional Bruto (PNB).

O debate sobre o desenvolvimento sustentável enfrenta desafios como a limitação do


crescimento econômico e a transição para uma economia sustentável. A globalização amplifica
a discussão ambiental (ai aqui poderia entrar o ex da baia de Guanabara explicado por nós
msms), tornando-a parte central da agenda política internacional.

Globalização e Sustentabilidade: A globalização é vista como um fenômeno que tanto


contribui para a crise ambiental quanto para a criação de uma nova visão de desenvolvimento
sustentável. A discussão ambiental torna-se tanto uma consequência quanto uma
impulsionadora da globalização.

Racionalidade ambiental e econômica como pares antagônicos da globalização


neoliberal

Conflito entre a consolidação do movimento ambiental e o paradigma neoliberal, que promove


a rápida e devastadora expansão capitalista.

de um lado uma ordem política e cultural orientada para o desenvolvimento econômico


capitalista e do mercado, e, de outro, de reafirmação e fortalecimento da racionalidade
ambiental.

a racionalidade capitalista inscrita no paradigma neoliberal e a racionalidade ambiental o


primeiro promulga, que os agentes de mercado devam atuar com o menor número de
amarras possíveis, sem barreiras impostas por mecanismos regulatórios, sejam eles políticos,
econômicos e, da mesma forma, ambientais, racionalidade ambiental, reside na abundância
dos recursos naturais, enquanto para a lógica neoliberal, na escassez.

um entrave para àqueles que acreditam na compatibilidade entre a economia fundada pela
ideologia neoliberal e o meio ambiente. O agente ambiental, a riqueza, da abundância de
determinado recurso material da natureza ou de qualquer outro elemento imaterial que
possibilita o bem estar social cotidiano, como o lazer e a cultura, o agente econômico,
escassez de determinado recurso, visto que, será sua escassez o elemento fundamental
que imprime valor de troca e significado econômico a um bem qualquer.

Acho que podemos inserir a questão dos lixos eletrônicos, podemos falar também sobre como
por exemplo, a baia de Guanabara conseguiu ficar muito mais limpa durante pandemia e a
questão da poluição atrelada ao modelo de globalização neoliberalista perversa ( muito
presente na tese), falar sobre como as empresas fogem das responsabilidades ambientais
como ele mostrou do documentário ‘The Corporation’’.

Resumo a partir do livro q ramos resumiu

A discussão sobre o desenvolvimento sustentável teve origem em conferências


internacionais, como a de Estocolmo em 1972, após desastres ecológicos como o
ocorrido na baía de Minamata, no Japão.

Após a Conferência de Estocolmo, foram criadas organizações como o PNUMA e a


CMMAD para monitorar a poluição e pesquisar a situação ambiental e econômica
global.

Relatório Brundtland: Publicado em 1987, destacou o conceito de desenvolvimento


sustentável, buscando conciliar crescimento econômico com preservação ambiental e
garantir recursos para as futuras gerações. Introduziu os conceitos de
"desenvolvimento sustentável" e uma "nova ordem econômica internacional"
“A preocupação é alterar as formas de exploração da natureza, de maneira a legar
recursos para os que virão. Nestes termos, “desenvolvimento sustentável” é
conceituado no Relatório Brundtland como “um processo de mudança no qual a
exploração dos recursos, a orientação dos investimentos, os rumos do
desenvolvimento tecnológico e a mudança institucional estão de acordo com as
necessidades atuais e futuras”.

Conferência do Rio de Janeiro (1992): Sistematização das preocupações e


recomendações na Agenda 21, com ênfase em uma abordagem que integra aspectos
sociais, econômicos e ambientais para o desenvolvimento sustentável
Princípios da Declaração do Rio de Janeiro: Estabeleceram diretrizes como a
centralidade do ser humano no desenvolvimento sustentável, cooperação
internacional, proteção do meio ambiente, e participação da população nas decisões
ambientais. Resumo dos 27 princípios da Declaração do Rio de Janeiro sobre Meio
Ambiente e Desenvolvimento, que incluem a cooperação internacional, o combate à
pobreza, a promoção da saúde humana e o fortalecimento de grupos sociais.

Fragmento do livro
“Princípio 1 – Os seres humanos estão no centro das preocupações relacionadas com o
desenvolvimento sustentável. Têm direito a uma vida saudável e produtiva, em
harmonia com a natureza. ”

“Princípio 8 – Para alcançar o desenvolvimento sustentável e uma melhor qualidade de


vida para todas as pessoas, os Estados deveriam reduzir e eliminar as modalidades de
produção e de consumo insustentáveis e fomentar políticas demográficas apropriadas.”
O texto destaca a recusa dos Estados Unidos em assinar o Protocolo de Kyoto e sugere
que desastres naturais, como os furacões Katrina e Rita, são consequências do descaso
com questões ambientais e econômicas.

Definição e Fundamentos: Sustentabilidade refere-se à capacidade dos ecossistemas de


manterem-se estáveis e equilibrados, através da interdependência e reciclagem de
materiais e energia. Enfatiza a importância da estabilidade, diversidade e interconexão
dos ecossistemas.

Abordagens Tecnológicas e Econômicas: Propostas de ecocapitalismo, destacando


avanços tecnológicos, indústrias limpas e controle demográfico. Críticas ao discurso
conservador, que sugere superar a degradação ambiental através do crescimento
econômico.

Desenvolvimento Sustentável: Conceito ambíguo, variando entre igualdade, justiça


social e preservação ambiental, e harmonização entre crescimento econômico e
proteção ambiental. Necessidade de novas prioridades sociais, mudança na estrutura
de produção e consumo, e uma nova ética comportamental.

Proposta de uma nova sociedade estável, baseada na minimização das ameaças aos
processos ecológicos, conservação de materiais e energia, população estável e
participação popular.

Desafios Além do Conservadorismo: Reconhecimento da complexidade da questão


ambiental, que vai além da conservação verde, abrangendo questões marrons
(poluição industrial) ( aqui da pra falar do lixo eletrônico) e azuis (poluição da água). (e
ak reiterar a baia de Guanabara)

“Em busca da volta à natureza: o surgimento da questão ambiental no mundo e suas


diferentes correntes; a disseminação do pensamento ambiental no Brasil” aborda
diversos tópicos relacionados ao pensamento ambientalista ao longo da história e
suas diferentes correntes. Aqui estão os principais pontos:

Origens do pensamento ambientalista: Remonta ao século XVIII, com uma visão


romântica que criticava o utilitarismo da sociedade industrial emergente. Naturalistas
como Von Linné e G. White também contribuíram para essa visão.
Crítica à ciência moderna: O pensamento ambientalista critica a ciência moderna, que
vê a natureza como um mecanismo a ser controlado e dominado. Destaca-se a cisão
histórica entre cultura humana e natureza.
Evolução do pensamento ambientalista no século XX: Surgiu como uma crítica ao
mundo moderno e à sua ciência, intensificada após eventos como os bombardeios
atômicos de 1945 e a publicação do livro "Primavera Silenciosa" de Rachel Carson em
1962.
Vertentes do pensamento ambientalista:
Alternativos: Crítica ao mundo moderno, buscando estilos de vida mais próximos da
natureza e contrários ao industrialismo.
Neomalthusianismo: Preocupação com o controle populacional para evitar a
degradação ambiental.
Zeristas: Propõem o crescimento econômico zero para evitar uma catástrofe
ambiental.
Marxistas: Enfatizam a necessidade de uma mudança radical no sistema capitalista
para resolver os problemas ambientais.
Verdes: Defendem a descentralização, o pacifismo, o ativismo e a distribuição
equitativa de recursos.
Fundamentalistas: Propõem uma visão ecocêntrica que coloca a natureza acima dos
interesses humanos.
Ecotecnicismo: Acreditam na solução dos problemas ambientais através do
desenvolvimento científico e tecnológico.

Movimento ambientalista no Brasil: Inicialmente malvisto, o movimento tem crescido


e se expandido pelo país, com uma abordagem mais social, relacionando a
deterioração ambiental a um modelo de desenvolvimento que gera miséria para a
população.

Desafios e perspectivas: Destaca-se a necessidade de pensar e agir globalmente para


enfrentar questões ambientais que têm uma dimensão planetária, criando uma
cidadania planetária e instituições para a ação sustentável.

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