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Adriano Evangelista Freitas, Airton Pereira da Silva Leão, Randal Silva Gomes

Ronnyere Pereira Staiger, Gustavo Moreira Borges, Fabiana Cruz Silva Pinto, Solange Borges
Alves Pessoa, Ian Victor Celestrino Sousa
____________________________________________________________________________

ESG: OS DESAFIOS DE UMA GESTÃO SUSTENTÁVEL

ESG: THE CHALLENGES OF SUSTAINABLE MANAGEMENT

ESG: LOS RETOS DE LA GESTIÓN SOSTENIBLE

Adriano Evangelista Freitas1


Airton Pereira da Silva Leão2
Randal Silva Gomes3
Ronnyere Pereira Staiger4
Gustavo Moreira Borges5
Fabiana Cruz Silva Pinto6
Solange Borges Alves Pessoa7
Ian Victor Celestrino Sousa8

DOI: 10.54751/revistafoco.v16n2-180
Recebido em: 23 de Janeiro de 2023
Aceito em: 20 de Fevereiro de 2023

RESUMO
O notável avanço das preocupações de investidores, empresas, governos e indivíduos
com questões climáticas e sociais tem consolidado o fim da chamada “doutrina
Friedman”, segundo a qual o propósito primordial das empresas é a geração de lucros
para os acionistas. É dentro desse contexto que ganham cada vez mais espaço os
fatores ESG, que traduzidos significam (ambientais, sociais e de governança). Sendo
assim, nessa perspectiva, a partir de uma pesquisa de revisão bibliográfica, buscando
compreender o que é ESG e os desafios que fazem parte dessa nova visão empresarial
1
Graduado em Tecnólogo em Gestão Ambiental pela Universidade Estadual do Maranhão (UEMA). Universidade
Estadual da Região Tocantina do Maranhão (UEMASUL). R. Godofredo Viana, 1300, Centro, Imperatriz - MA,
CEP: 65900-000. E-mail: adrianoevangelistafreitas05@gmail.com
2
Doutorando em Administração e Contabilidade pela Fucape Business School (FUCAPE). Universidade Federal do
Maranhão (UFMA). BR 222, KM-02, Nº 01, Jardim de Alah. Açailândia – MA, CEP: 65930-000.
E-mail: airtonleao@outlook.com
3
Mestrando em Estrutras e Materiais pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Faculdade Valo do Aço (FAVALE). BR
222, KM-02, Nº 01, Jardim de Alah, Açailândia – MA, CEP: 65930-000. E-mail: randal.gomes@hotmail.com
4
Especialista em Infraestratura e Transportes Faculdade Unyleya (UNYLEYA). Centro Universitário Luterano de
Palmas - Universidade Luterana do Brasil (CEULP - ULBRA). 1503 Sul Alameda 29, Lote 12, Plano Diretor Sul,
Palmas - TO, CEP: 77025-416. E-mail: ronnyere15@gmail.com
5
Graduando em Adminstração pela Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão (UEMASUL). Universidade
Estadual da Região Tocantina do Maranhão (UEMASUL). R. Topázio, 100, Vila São Francisco, Açailândia - MA,
CEP: 65930-000. E-mail: gustavo.uemasul@gmail.com
6
Graduando em Adminstração pela Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão (UEMASUL). Universidade
Estadual da Região Tocantina do Maranhão (UEMASUL). R. Topázio, 100, Vila São Francisco, Açailândia - MA,
CEP: 65930-000 E-mail: fabianacruz.20200006280@uemasul.edu.br
7
Graduada em Ciências Contábeis. Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão (UEMASUL). R. Topázio,
100, Vila São Francisco, Açailândia - MA, CEP: 65930-000. E-mail: gestao.contadora@gmail.com
8
Graduando em Adminstração pela Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão (UEMASUL). Universidade
Estadual da Região Tocantina do Maranhão (UEMASUL). R. Topázio, 100, Vila São Francisco, Açailândia - MA,
CEP: 65930-000. E-mail: iansousa.20200006137@uemasul.edu.br

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dos negócios, esta pesquisa se faz necessária para que sejam levantados os principais
reflexos e a sua importância para as empresas de hoje e do futuro, concluindo assim,
com uma visão sobre a responsabilidade social e sustentável de uma empresa com uma
gestão ética e comprometida com os aspectos ambientais, sociais e de gorvernança,
gerando assim mais valor e engajamento para a empresa.

Palavras-chave: ESG; desafios; visão; negócios; sustentável.

ABSTRACT
The remarkable advance of investors', companies', governments', and individuals'
concerns about climate and social issues has consolidated the end of the so-called
"Friedman doctrine", according to which the primary purpose of companies is to generate
profits for shareholders. It is within this context that ESG factors, which translated means
(environmental, social, and governance), are gaining more and more space. Thus, from
this perspective, from a literature review research, seeking to understand what ESG is
and the challenges that are part of this new corporate vision of business, this research
is necessary to raise the main reflections and its importance for today's and future
companies, concluding with a vision on the social responsibility and sustainability of a
company with an ethical management and committed to environmental, social and
governance aspects, thus generating more value and engagement for the company.

Keywords: ESG; challenges; vision; business; sustainable.

RESUMEN
El notable avance de la preocupación de inversores, empresas, gobiernos y particulares
por las cuestiones climáticas y sociales ha consolidado el fin de la llamada "doctrina
Friedman", según la cual el objetivo primordial de las empresas es generar beneficios
para los accionistas. Es en este contexto que los factores ESG, que traducidos significan
(ambientales, sociales y de gobernanza) están ganando cada vez más espacio. Así,
desde esta perspectiva, a partir de una investigación de revisión de la literatura,
buscando entender lo que es ESG y los desafíos que forman parte de esta nueva visión
corporativa de los negocios, esta investigación es necesaria para ser planteadas las
principales reflexiones y su importancia para las empresas hoy y en el futuro,
concluyendo con una visión sobre la responsabilidad social y la gestión sostenible de
una empresa con una ética y comprometida con los aspectos ambientales, sociales y
de gobierno, generando así más valor y compromiso para la empresa.

Palabras clave: ESG; desafíos; visión; empresa; sostenible.

1. Introdução
As empresas que buscam obter uma gestão ambiental e projetos
sustentáveis estão procurando não somente uma forma de serem vistas pela
sociedade, mas também a de obter maior competitividade, inovação e
fortalecimento das relações com seus clientes, cujos quais estão adequados a
um novo contexto econômico, caracterizando-se por uma rígida postura,
voltada à expectativa de interagir com organizações que sejam éticas, que
possuem boa imagem institucional no mercado e que principalmente atuem de

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forma ecologicamente responsável (BATALHA, 2013).


O ESG emergiu de países desenvolvidas como Europa e Estados Unidos.
A prática e o desenvolvimento de ESG nas empresas são relativamente
maduros. Como resultado, há uma riqueza de literatura sobre pesquisa ESG. A
fim de revisar sistemática e objetivamente os resultados da pesquisa em ESG
nos últimos 17 anos, este artigo apresentou o progresso da pesquisa em ESG
combinando uma análise com revisão de literatura (WEBER, 2021).
Desde que o princípio ESG foi formalmente proposto em 2004, ele tem
sido ativamente praticado na Europa, América e outros países desenvolvidos.
Uma série de conquistas promovem o desenvolvimento e a maturidade dos
fatores ambientais, sociais e de governança, bem como ESG como um todo,
como o estabelecimento do sistema de avaliação ESG, os padrões de divulgação
ESG e o sistema de índice ESG. Esses fatores estão constantemente
construindo um novo padrão de desenvolvimento sustentável. Com o conceito
de ESG gradualmente se tornando mainstream, ESG tem sido amplamente
examinado, praticado e popularizado no campo prático, e despertou o interesse
de estudiosos de todo o mundo. Atualmente, existem poucas revisões de
literatura sobre pesquisas em ESG.
O princípio ESG é um sistema de estrutura que inclui fatores ambientais
(E), sociais (S) e de governança (G). O ESG decorre do investimento
responsável. Os princípios para o investimento responsável definem o
investimento responsável como “uma estratégia e prática para incorporar
fatores ambientais, sociais e de governança (ESG) nas decisões de
investimento e propriedade ativa”. Portanto, ESG geralmente é um padrão e
uma estratégia usada pelos investidores para avaliar o comportamento
corporativo e o desempenho financeiro futuro. Como conceito de investimento
para avaliar o desenvolvimento sustentável das empresas, os três fatores
básicos de ESG são os pontos-chave a serem considerados no processo de
análise de investimento e tomada de decisão. Além disso, fatores ambientais,
sociais e de governança (ESG) ajudam a para medir a sustentabilidade e o
impacto social das atividades empresariais.
Assim, o artigo está estruturado da seguinte forma.: introdução onde se

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encontra a definição de ESG, origem e uma contextualização do que seria essa


conceito. Dentro da introdução podemos ver o objetivo desta pesquisa. Dentro
da parte literária, foi revisada , a literatura de ESG, e foi analisada incluindo a
base teórica de ESG, a interação entre as três dimensões de ESG, o impacto
de ESG nas organizações. No fim, as conclusões e pesquisas futuras.
Espera-se que este artigo desperte o interesse das partes que se sentem
interessadas, e que se preocupam e exploram a essência e o significado de
ESG, como empresas, reguladores governamentais, instituições financeiras e
instituições acadêmicas. Ao mesmo tempo, este documento também fornece
uma pesquisa séria e que objetiva servir de orientação útil para a promoção de
um maior desenvolvimento e prática de ESG.

2. O Início de uma Realidade Ambiental


O homem desde o início de sua jornada provoca uma séria de mudança
nos ambente em que passou e viveu. Na pré-história, essas mudanças não
tinham um impacto muito grande sobre o meio ambiente, pois a população da
terra era pequena e a capacidade de alteração do meio ambiente era limitada
tecnologicamente. A medida que o tempo passou, a população aumentou e a
capacidade tecnológica do ser humano se desenvolveu, permitindo assim, uma
maior pressão sobre os recursos naturais.
A partir da revolução industrial, as mudanças se aceleraram
especialmente no que diz respeito ao consumo de recursos naturais, tanto como
matéria-prima quanto como absorvente do subproduto dos processos industriais
(lixo, esgoto, resíduos etc). A partir do século XX, devido a urbanização e
melhoria nos padrões de vida e de consumo houve um estrondoso aumento na
pressão sobre os recursos naturais. Agora, já no século XXI, com a escassez
dos recursos ambientais e a necessidade de crescimento econômicos das
organizações, são lançadas questões socioambientais, movimentos e buscam
por recursos menos nocivos ao meioambiente.
A nova consciência ambiental surgia no seio das transformações culturais
que ocorreram na década de 60 e 70, ganhou dimensão e situou o meio
ambiente como um dos princípios fundamentais do homem moderno. Nos anos
80, os gastos com proteção ambiental começaram ser vistos, pelas empresas

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líderes, não primordialmente como custos, mas como investimentos no futuro e,


paradoxalmente, como vantagem competitiva. (TACHIZAWA, 2010).
O conceito de desenvolvimento sustentável foi cunhado inicialmente pelo
relatório da Brundtland Commission, em 1987, intitulado “Nosso futuro comum”.
Esse relatório foi produto da Comissão Mundial das Nações Unidas para o Meio
Ambiente e Desenvolvimento, que abordou o desenvolvimento sustentável
como aquele que utiliza os recursos naturais sem comprometer a capacidade
das gerações futuras de atenderem as suas necessidades. Em resumo, ele
representa o equilíbrio entre o crescimento econômico e a preservação
ambiental. (SEIFFERT, 2010).
A partir dos 90 as ações, atitude e práticas dos gestores das organizações
passaram de reativa e pacata para ativva e reativa, a preservação do meio
ambiente transformou-se em um dos fatores de maior influência da década de
90 e início da década de 2000, com forte por de inserção no mercado, dessa
forma as empresas iniciaram o processo de apresentação de soluções para o 3
desenvolvimento sustentável, e concomitantemente aumentar a lucratividade de
seus negócios.
Neste contexto, gestão ambiental e sustentabilidade não são apenas
atividades filantrópicas ou tema para ecologistas e ambientalistas, mas também
uma atividade que pode proporcionar ganhos financeiros para as empresas.
A principal ideia é que com a importância das empresas na sociedade,
elas também podem ser uma forma fundamental para ajudar a combater os
problemas globais e atingir os objetivos e as metas de desenvolvimento do
milênio, traçados durante a Cúpula do Milênio em Nova York em 2000. Foram
especificados oito objetivos principais com suas respectivas metas, sendo que o
sétimo objetivo diz: Garantir a sustentabilidade ambiental, integrando políticas
de desenvolvimento sustentável a programas públicos, reverter a perda de
recursos ambientais e diminuir a proporção da população sem acesso
permanente e sustentável à água potável.
Neste contexto a proteção e o cuidado com meio ambiente deixou de ser
função exclusiva das políticas públicas, para tornar-se um instrumento de
estrutura organizacional, inferindo o planejamento estratégico das empresas,

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gerando valor agregado as suas marcas, desta forma grandes empresas


passaram a ocupar parte de seu tempo com atividades voltadas à proteção do
meio do meio ambiente e da responsabilidade social, dentre elas: Xerox,
Siemens, Fuji filmes, Toyota, etc (Guimarães, 2021).

3. Pontos Economicos da Gestão Ambiental


Segundo Tachizawa (2010) um dos maiores desafios atuais é fazer com
que as forças de mercado protejam e melhorem a qualidade do meio ambiente,
com a ajuda de padrões baseados no desempenho e uso criterioso de
instrumentos econômicos, num quadro harmonioso de regulamentação. O novo
contexto econômico caracteriza-se por uma rígida postura dos clientes, voltada
à expectativa de interagir com organizações que sejam éticas, com boa imagem
institucional no mercado, e que atuem de forma ecologicamente responsável.
Dessa maneira, fica evidente que a preservação ambiental e ecológica
por parte das organizações deve manter-se de forma permanente e definitiva,
pois a grande maioria dos consumidores estão preocupados com o futuro do
planeta.
As instituições que buscam ter uma gestão ambiental, projetos
sustentáveis estão buscando não só uma forma de serem vistas pela
sociedade, que a cada dia está mais ativa e preocupada com a degradação do
meio ambiente mas também buscam maior competitividade, inovação e
fortalecimento das relações com seus clientes. Esse novo tipo de consumidor,
o chamado cliente verde e ecologicamente correto procura empresas que
atendam às suas aspirações e comunguem com o mesmo tipo de pensamento.
Esse novo tipo de organização deve buscar um entendimento, um consenso
entre o crescimento econômico e o meio ambiente em que está inserida.

4. Análise da Literatura ESG ao Longo Dos Anos


A sigla ESG (environmental, social e governance) começou a ser
globalmente abordado e discutido a partir do relatório “Who Cares Wins” de
2004, e foi assim que nasceu de uma iniciativa conjunta entre a organização das
Nações Unidas (ONU) e instituições financeiras, e foi nomeada como uma
espécie de pacto global, que tinha como propósito desenvolver diretrizes e

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recomendações sobre como melhor integrar e debater as questões ambientais,


sociais e de governança corporativa na gestão de ativos, serviços de valores
mobiliários e funções associadas. Dentre os objetivos deste encontro global,
estavam descritos o desenvolvimento de mercados financeiros mais fortes e
perenes, contribuição para o desenvolvimento sustentável, promover e divulgar
a conscientização e compreensão mútua de todos os indivíduos presentes, além
de discutir alternativa que motive as instituições financeiras a terem uma
confiança cada vez maior (Calderan et al, 2021).
Neste sentido, o documento apresenta ainda uma série de questões
ambientais, sociais e de governança a serem consideradas na geração de valor
para futuros investimentos, estabelecendo uma relação direta entre questões
socioambientais e riscos organizacionais, colocando definitivamente as esferas
ambiental e social na prerrogativa estratégica, que é finalística no mercado
empresarial. O Quadro 1 demonstra a associação entre as questões sociais,
ambientais e governança traçada pelo Relatório Global Compact.

Quadro 1: Questões Ambientais, Sociais e de Governança que impactam o valor das


organizações e de investimentos
Questões Ambientais Questões Sociais Questões de Governança
• Mudanças climáticas e • Saúde e segurança no local • Estrutura e
riscos relacionados; de trabalho; responsabilidade do
• A necessidade de reduzir • Relações Comunitárias; conselho;
as emissões tóxicas e • Questões de direitos • Práticas de contabilidade e
resíduos; humanos na empresa e divulgação;
• Nova regulamentação fornecedores/ instalações • Estrutura do comitê de
ampliando os limites da dos contratados; auditoria e independência
responsabilidade ambiental • Relações com o governo e dos auditores;
no que diz respeito a a comunidade no contexto • Remuneração executiva;
produtos e serviços; das operações em países • Gestão de questões de
• Aumento da pressão da em desenvolvimento; corrupção e suborno.
sociedade civil para melhorar • Aumento da pressão da
o desempenho, sociedade civil para melhorar
transparência e o desempenho,
responsabilidade, levando a transparência e
riscos de reputação se não responsabilidade, levando a
gerenciado corretamente; riscos de reputação se não
• Mercados emergentes para gerenciado corretamente.
serviços ambientais e
produtos ecológicos.
Fonte: Global Compact (2004).

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De modo elaborar diretrizes mais assertivas e práticas para investidores


e empresários, na prática, segundo Chen e Scott (2021), o termo ESG compõe
então uma “série de padrões (standards) para as operações de uma empresa
que os investidores socialmente conscientes usam para selecionar os
investimentos de impacto potenciais” e “podem ajudar os investidores a evitar
empresas que possam representar um risco financeiro maior devido a suas
práticas ambientais ou outras”.
Segundo Sousa (2021), no Estado Liberal, as empresas se limitavam a
atingir o lucro e a respeitar a legislação vigente. A responsabilidade da empresa
era a contabilização do lucro em benefício dos seus sócios. Os defensores da
política liberal retiravam da Empresa qualquer obrigação social, pois entendiam
a organização como um ente impessoal e consequentemente,como tal, não
possui a sensibilidade própria do ser humano individualizado. O foco das
atenções das corporações deve ser o livre mercado, num ambiente eficaz de
competição. Os problemas sociais eram resolvidos pelo Estado.Assim,no
liberalismo ―as empresas têm uma função econômica, o Estado tem uma
função social e os sindicatos, as agremiações políticas e as associações têm
uma função política‖.
Nesse contexto, entende-se que a empresa não pode se afastar da busca
constante pelo lucro, não pode transformar o seu papel na busca de satisfação
das necessidades humanas.
A Empresa Contemporânea assume o compromisso ético de não
sacrificar o meio ambiente em favor de lucro rápido e fácil. Agora, a Empresa
procura a conciliação entre a necessidade de se preservar o meio ambiente e o
lucro da empresa. A iniciativa privada e a livre concorrência são princípios que
devem ser observados pelos empresários no sentido de contabilizar a busca do
lucro com o respeito ao meio ambiente.
Para atingir o desenvolvimento sustentável o Estado passa a intervir
fiscalizando as ações da iniciativa privada. Como exemplo, pode-se citar o
princípio do poluidor-pagador que através de medidas tributárias impõe custo ao
agente poluidor que paga pelos danos ecológicos provocados no meio ambiente.
A empresa responde pela externalidade negativa pagando uma indenização pela
agressão (CHEN et al, 2021).

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5. Metodologia
Foi feita uma pesquisa de revisão bibliográfica onde foram selecionados
artigos científicos, livros e notícias indexados entre julho e agosto de 2022,
através da ferramenta de busca do Google Acadêmico. A busca se deu pela
temática ESG. E dentro das possibilidades encontradas, foram escolhidos
alguns artigos que eram mais íntimos ao tema. Foram assim selecionados
artigos que envolviam: ESG, gestão ambiental, desenvolvimento sustentável, o
que resultou em 20 artigos.
A amostra de estudos que fundamentaram também como referências
bibliográficas para o conhecimento e desenvolvimento deste artigo foi constituída
por artigos e notícias em português e inglês, completos e disponíveis, com
publicação entre janeiro de 2010 e agosto de 2022, cabe aqui a uma resalva de
uma material de 2004, por ter uma grande relevância também se fez presente
em nossas abordagens.
Aplicando estes críterios a teste de viabilidade, foram inicialmente
considerados 37 artigos, 9 notícias e 3 livros. Alguns menos atuais, porém de
uma rica pesquisa, e após uma breve análise esse numero foi reduzido, e
chegando ao número de 20 referências. E através desse levantamento pôde ser
constatado como essa temática vem sendo bem discultida,porém pouco
difundida.
Portanto, trata-se aqui de uma metodologia de pesquisa utilizada para
descrever pesquisas anterios e análisar como são abordados esses conceitos
por outros autores. Então, decorre da descrição sistemática qualitativa. Dessa
maneira, o trabalho foi dividido em algumas etapas para que ajudaram a
construí-lo e fornecer uma melhor exposição do mesmo. Ficou previamente
estabelecido que as etapas seriam: Esboço da pesquisa; pré-análise dos artigos;
exploração do material; tratamento dos resultados e conclusões à respeito.
Dentro da primeira etapa, ficou claro que esta pesquisa fez-se necessária
para que fosse feito um esboço norteador, onde ficou estabelecido como as
buscas deveriam ser direcionadas, estabelecendo ferramenta de busca, temas
que previamente deveriam ser abordados e o contexto histórico que se fazia
presente dentro do tema, transformações.

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Na segunda etapa, foi realizada a leitura de todos os resumos dos artigos,


notícias e do livro. Dentro dessa etapa, foi feito a organização dos materiais
escolhidos e dos não aproveitavéis. A partir disto, foi feito a leitura integral dos
materiais selecionados e uma análise, que foi aproveitada dentro do referencial
teórico do artigo.
Na penúltima etapa desta divisão, foi feita a interpretação e possíveis
inferências que aconteceram aos longo dos anos a cerca do tema abordado.
Assim, essa parte foi fundamental para a elaboração da análise e discussão dos
resultados obtidos e as considerações finais do tema.
E por fim, foi feita uma leitura do artigo e feitas algumas correções e
melhorias contextuais e gramáticais, desta forma buscou-se alcançar o êxito
dentro de tudo que foi planejado.

6. Análise e Discussão dos Resultados


Por meio da análise realizada nesses estudos anteriores, constatou-se
que a pesquisa ESG e os seus desafios são recentes e precisam ainda serem
melhor explorados em cada um de seus aspectos, de forma individual. Foram
apresentados desde o seus surgimento aspectos que foram trabalhados ao
longo de anos de pesquisas, conferências e debates. Assim, analisando os
principais aspectos que envolvem o termo ESG foi visto que é uma sigla que
deve necessariamente conter aspectos de responsabilidades: Ambientais,
Sociais e de Governança.
Em termos de temática abordada e conteúdo, concentra-se na interação
entre as duas dimensões e na governança interna. No entanto, ainda há espaço
para melhorias adicionais que iremos citar aqui neste artigo. Por um lado, faltam
pesquisas sobre a interação entre as dimensões ambiental e social. A razão
para isso é que os estudos existentes costumam classificar a dimensão
ambiental como uma dimensão social. Raramente o estudam como uma
dimensão separada, o que acaba se refletindo especificamente em materias
que fazem esse tipo de abordagem e diminui a gama de seleção das dimensões
ESG.
Ainda nesse sentido, como abordamos durante toda a pesquisa aqui
presente, citamos algumas vezes o termo ESG e afirmamos que contempla as

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três dimensões de bastante relevância para todos nós, entretanto, como vimos
nas pesquisas que serviram de base teórica para esta pesquisa devemos
entender que ainda anseiam por um melhor estudo das 3 dimensões, é um erro
realizar um estudo a qual 2 das 3 dimensões sejam trabalhadas de maneira
conjunta, isso eventualmente pode vir a acontecer mais não acaba trazendo a
real importância que cada uma apresenta dentro de suas responsabilidades.
Na perspectiva do desenvolvimento sustentável, a questão ambiental é
uma das mais importantes, pois é a base para o desenvolvimento sustentável
da economia e da sociedade. As Nações Unidas lançaram as suas 17 ODS,
que são os seus objetivos e que fazem uma relação direta com o que o ESG
tem a passar para todos. Dentro destes objetivos para o Desenvolvimento
Sustentável, podemos facilmente citar objetivos ambientais como as ODS: 6, 7,
11, 12, 13, 14 e 15. Ainda temos as de responsabilidades sociais como a ODS:
1, 2, 3, 4, 5 e 16. Sem deixar de mencionar as ODS voltadas para a questão
econômica: 8, 9, 10, e 17.
No futuro, a dimensão ambiental deve ser trabalhada separada da
dimensão social. Além disso, estudos futuros devem ter como objetivo explorar
a relação entre as dimensões ambiental e social, enriquecer a pesquisa
interativa que existe entre as dimensões ambiental e governança e destacar o
significado e a importância da dimensão ambiental sob o tema ESG.
Por outro lado, a dimensão governança é o foco das pesquisas ESG,
mas há poucos estudos sobre a relação entre governança e consequências
econômicas. Embora os fatores influenciadores das consequências
econômicas sejam uma incorporação abrangente multidimensional, a
governança, como o núcleo da gestão, é um fator importante que afeta o
desempenho da empresa. Com o desenvolvimento da economia e da
sociedade, a governança é um fator importante para promover ainda mais o
desenvolvimento de alta qualidade. No futuro, devemos explorar mais a
pesquisa de governança sobre o impacto de ESG nas consequências
econômicas (Li, T, 2021).
Dessa forma, podemos ver que as empresas tem como foco se tornarem
empresas que realmente aderiram ao sistema que o ESG cobra. Isso porque

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essa tende a ser uma tendência global e por isso serão necessário que as
empresas se adaptem e possam competir em um mercado cada vez mais feroz
e seletivo.

7. Considerações Finais
Conclui-se então que ficou evidenciado que a evolução e o processo da
raça humana gerou uma degradação do meio ambiente. Assim, por muitas
décadas o homem acreditou que o meio ambiente fosse feito de recursos infinitos
e que jamais poderia ser extinto, o que ele próprio aprendeu com os anos que
os recursos naturais precisam ser bem geridos e cuidados por todos nós.
A partir de meados do século passado a ideia de que o meio ambiente era
autosustentável passou a ser combatida, pois verificou-se que a destruição dos
recursos naturais para produção do bem estar humano estava sendo feita e tal
proporção que a capacidade de recuperação ambiental não permitia a
regeneração dos recursos naturais.
Dessa forma, podemos ver que as organizações com fins lucrativos, no
caso as empresas, isso por que a partir de meados do século passado a ideia
de que o meio ambiente era autosustentável passou a ser combatida, pois
verificou-se que a destruição dos recursos naturais para produção do bem estar
humano estava sendo feita e tal proporção que a capacidade de recuperação
ambiental não permitia a regeneração dos recursos naturais.
Partindo da ideia de que os recursos naturais eram finitos e poderiam ficar
escassos, o conceito de sustentabilidade e gestão ambiental passou a aflorar e
a fazer parte das preocupações humanas e inclusive das empresas, que evoluiu
e assim nasceu a sigla ESG. Estas, como produtoras de bens e serviços e que
mais degradavam o meio ambiente, passaram a pensar na preservação dos
recursos naturais, e gerar engajamento social, e claro sem deixar de lado a
governança que faz com que haja justamente um equilíbrio entre estes.
Partindo da ideia de que os recursos naturais eram finitos, o conceito de
sustentabilidade e gestão ambiental passou a aflorar e a fazer parte das
preocupações humanas e inclusive das empresas. Estas, como produtoras de
bens e serviços e que mais degradavam o meio ambiente, passaram a pensar
na preservação dos recursos naturais.

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Assim, podemos aqui constatar que as práticas ESG são de extrema


importância para as empresas nos tempos atuais, tendo em vista que o mercado
é cada vez mais competitivo e disputado. Dessa forma, podemos ver o ESG
como uma estrutura central para as empresas buscarem o desenvolvimento
sustenmtável. Ao integrá-lo à gestão empresarial, as empresas obtem um
passaporte internacional para praticarem o desenvolvimento sustentável e seguir
crescendo.
Por fim, podemos enfatizar que alcançamos o objetivo desta pesquisa que
foi feita com o objetivo de analisar gargalos que ainda atuam como desafios que
as ESG precisam enfrentar para conciliar os aspectos ambientais, sociais e de
governança.

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