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Sumário

Introdução 04

Decifrando ESG 08

Fatores ESG 10

Índice de Sustentabilidade
Empresarial 17

Vantagens para as empresas 20

Investimentos ESG 24

Instrumentos Financeiros 28

Vantagens e Cuidados 31
ESG: A nova onda verde

Introdução
No início de 2021, o Tesouro Nacional anunciou
estar estudando a emissão de títulos públicos
com selo ESG, concedido aos ativos que prezam
por boas práticas ambientais, sociais e de go-
vernança corporativa. Investir segundo preceitos
ESG significa selecionar ativos de empresas ou or-
ganizações que se mostrem comprometidas com
a redução dos impactos negativos decorrentes
dos negócios na sociedade.

O principal objetivo da União com a futura medida


é atrair novamente o interesse de investidores
estrangeiros na dívida pública brasileira - para se
ter uma ideia, entre dezembro de 2015 e dezembro
de 2020 a participação dessa categoria na área foi
de 18,79% para 9,24%.

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ESG: A nova onda verde

Obviamente há outras pautas nas quais o Brasil


precisa avançar para que a confiança do exterior
seja reconquistada. O foco na questão ESG, con-
tudo, é mais um indicativo de quanto a temática
“sustentabilidade” tem ganhado cada vez mais
relevância no mercado financeiro – não à toa di-
versas corretoras e instituições financeiras têm
lançado carteiras de ações ESG.

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ESG: A nova onda verde

A questão ambiental, aliás, foi citada como um


dos principais pontos de preocupação da sociedade
atual na edição mais recente do The Global Risks
Report, do Fórum Econômico Mundial (WEF, na si-
gla em inglês), que apontou questões como even-
tos climáticos extremos, fracassos em negociações
referentes ao clima, danos ambientais e perda da
biodiversidade como grandes ameaças.

O levantamento International Business Report (IBR),


feito pela Grant Thornton e divulgado pelo E-In-
vestidor em fevereiro de 2021, ouviu, aproximada-
mente, 5 mil empresários de 29 países. 89% dos
entrevistados apontaram que o ESG é importante
para os negócios, enquanto 90% afirmaram que as
práticas de ESG podem melhorar a imagem das
companhias. Além disso, 53% disseram acreditar
que hábitos ambientais, sociais e de governança
podem abrir novas fontes de financiamento a ta-
xas mais baixas.

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ESG: A nova onda verde

Tendo isso em mente, este ebook pretende apro-


fundar a “nova onda verde” que tem sido verifica-
da na seara dos investimentos, com a explicação
de conceitos-chave, apresentação de quais são
as vantagens e cuidados a serem tomados pelas
empresas e informações acerca de investimentos
ESG.

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ESG: A nova onda verde

Decifrando ESG
Três letras que têm movimentado o mundo dos
negócios: ESG, acrônimo inglês para Environmen-
tal, Social and Governance. Em bom português,
diz-se “ASG”, em referência a Ambiental, Social e
Governança.

Trata-se de uma tendência que é reflexo de um


movimento que tem crescido ao longo das últimas
décadas, em especial a partir dos anos 2000, com
um aumento considerável da preocupação da
comunidade científica frente aos impactos do
aquecimento global e outras adversidades ligadas
ao meio ambiente. Diante das causas desse fenô-
meno, empresas vêm se mobilizando para adaptar
suas práticas a fim de torná-las sustentáveis a lon-
go prazo, diminuindo os danos ambientais e à po-
pulação mundial.

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ESG: A nova onda verde

Além do aspecto do meio ambiente, a socieda-


de também tem se mostrado cada vez mais pre-
ocupada com valores sociais e de governança.
Socialmente, tornou-se indispensável garantir um
ambiente corporativo diverso. Enquanto isso,
com recentes fraudes e escândalos de corrupção,
passou-se a prezar mais pela transparência e
honestidade nos negócios.

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ESG: A nova onda verde

Fatores ESG
Em termos mais específicos, ESG pode ser deta-
lhado conforme sua dimensão:

Fatores ambientais: relacionados ao impacto de


uma empresa no meio ambiente. Compreende,
desta forma, as emissões de gases da companhia,
o uso eficiente de recursos naturais no processo de
produção (em termos de gasto de energia, água ou
materiais, por exemplo), poluição e gestão de resí-
duos e efluentes (como derramamentos de óleo),
além da inovação para ecodesign (design sustentá-
vel) dos produtos.

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ESG: A nova onda verde

Fatores sociais: abrange a relação da empresa


com seus colaboradores (políticas e relações tra-
balhistas), clientes e sociedade. Estão incluídos
aqui, por exemplo, os esforços da companhia para
manter trabalhadores leais e clientes satisfeitos.
Aspectos relacionados à diversidade, inclusão e
envolvimento dos funcionários também são consi-
derados, como o respeito aos direitos humanos e
à proteção de dados pessoais.

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ESG: A nova onda verde

Fatores de governança: liga-se aos mecanismos


tradicionais de governança corporativa, que fazem
com que a administração atue no melhor interes-
se de seus acionistas de longo prazo, o que inclui
salvaguardar os direitos dos acionistas, manter um
conselho com bom funcionamento, ter políticas
bem projetadas de remuneração de executivos e
de prevenção de práticas ilegais, como fraude e
suborno (compliance). Práticas contábeis transpa-
rentes e oportunidade ampla de voto aos acionis-
tas em temas importantes também são relevan-
tes. Ainda, engloba a necessidade de diversidade
e inclusão (gênero, raça, idade, orientação sexual,
etc) no conselho de administração, na gestão e nos
processos corporativos.
“Importante ressaltar que não é possível traç

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ESG: A nova onda verde

ESG, uma vez que as melhores propostas e solu-


ções dependem da atividade específica de cada
empresa. Assim, o melhor percurso acaba sendo
aquele capaz de relacionar o impacto do core
business da organização com a maximização de
bem-estar e a minimização de danos para a so-
ciedade”, afirma Marco Túlio Padilha, docente do
curso de Administração da Fundação Armando Al-
vares Penteado (Faap).

As corporações já perceberam que adotar uma


agenda ESG tem se tornado crucial para a sobre-
vivência do negócio. O levantamento Global Im-
pact at Scale: Corporate Action on ESG Issues and
Social Investments 2020, lançado pelo Chief Exe-
cutives for Corporate Purpose (CECP) no primeiro
semestre de 2021, contou com a participação de
200 companhias de 23 países e indicou que 7 em
cada 10 organizações já estão integrando critérios
ESG para avaliar o desempenho e a remunera-

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ESG: A nova onda verde

ção dos funcionários, especialmente os de nível


sênior. Do mesmo modo, em comparação com
2019, 72% das empresas aumentaram a quanti-
dade de relatórios socioambientais.

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ESG: A nova onda verde

“A aceleração da implementação do ESG nas em-


presas ocorreu em decorrência de questões como a
emergência climática, tema tão debatido nas prin-
cipais reuniões, como as da Organização das Nações
Unidas (ONU) e a pressão por migração para mode-
los neutros em carbono. Além disso, novas regula-
mentações, principalmente na Europa, criaram in-
centivos e penalizações no caminho de um modelo
sustentável. Importante falar também nas mudan-
ças geracionais, com posicionamento e novas pers-
pectivas que começaram a cobrar comportamentos
sociais e ambientais diferenciados”, pontua a profes-
sora da Escola de Gestão e Negócios da Universida-
de do Vale do Rio dos Sino (Unisinos).

A temática ESG está fortemente ligada à noção de


stakeholder capitalism, ou capitalismo das par-
tes interessadas. Agora, as empresas não devem
se preocupar somente com seus acionistas e in-
vestidores, com o lucro a qualquer custo, mas im-
pactar e gerar valor a todos aqueles que possam

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ESG: A nova onda verde

ser afetados direta e indiretamente pelo sucesso


da companhia, como os demais colaboradores,
fornecedores, consumidores, comunidades locais
e até mesmo o governo e concorrentes.

“O melhor caminho para definir parâmetros e prá-


ticas ESG em uma empresa é promover uma cul-
tura organizacional que perpasse níveis hierár-
quicos e departamentos e um ambiente seguro,
respeitoso e incentivado a promover a inclusão,
diversidade, equidade e sustentabilidade”, crava
Guilherme Athia, professor da Escola Superior de
Propaganda e Marketing (ESPM) e fundador da or-
ganização Stakeholder Relations.

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ESG: A nova onda verde

Índice de
Sustentabilidade
Empresarial
Uma régua importante é o Índice de Sustentabi-
lidade Empresarial da Bolsa de Valores de São
Paulo, a B3 (ISE B3). Foi o quarto índice de sus-
tentabilidade criado no mundo, em 2005, com o
intuito de refletir o retorno médio de uma carteira
teórica de ações de empresas de capital aberto
listadas na bolsa que incorporaram valores sus-
tentáveis à pauta, na medida em que contribuem
para a perenidade dos negócios.

“O ISE é uma ferramenta para análise comparativa


da performance das empresas listadas na B3 sob o
aspecto da sustentabilidade corporativa, baseada em
eficiência econômica, equilíbrio ambiental, justiça
social e governança corporativa”, explica a B3.

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ESG: A nova onda verde

O índice também amplia o entendimento sobre


empresas e grupos comprometidos com a sus-
tentabilidade, diferenciando-os em termos de
qualidade, nível de compromisso com o desen-
volvimento sustentável, equidade, transparên-
cia e prestação de contas, natureza do produto,
bem como do desempenho empresarial nas di-
mensões econômico-financeira, social, ambiental
e de mudanças climáticas.

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ESG: A nova onda verde

A mais recente carteira do ISE B3 foi anunciada em


1° de dezembro de 2020 e vigora até 30 de dezem-
bro de 2021. A atual carteira reúne 46 ações de 39
companhias. Desde a sua criação, em 2005, o ISE
B3 apresentou rentabilidade de + 294,73% contra
+ 245,06% do Ibovespa.

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ESG: A nova onda verde

Vantagens para as
empresas
Com o exposto até aqui, já é possível perceber,
portanto, que adotar uma agenda ESG traz diver-
sos benefícios às empresas. Um estudo realizado
pela Ágora apontou que eles vão de vantagens
competitivas, melhora de reputação, maior lu-
cratividade até à incrementação do valuation
(valor de mercado) do negócio ao longo do tempo.

“Empresas que seguem uma gestão mais sustentá-


vel conseguem vê-la refletida em seus números.
Investidores estão cada vez mais atentos ao anali-
sar as companhias nos quesitos ambientais, sociais
e de governança, ao invés de apenas analisar seus
indicadores financeiros”, diz Marco Saravalle, colu-
nista do E-Investidor.

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ESG: A nova onda verde

As companhias que seguirem por esse caminho


têm tudo para se destacar em seus segmentos,
vez que a sustentabilidade e o consumo consciente
são tendências mundiais.

“O mundo está indo por esse caminho. Daqui a


10, 15 anos, talvez as pessoas nem falem em ESG,
porque vai ser uma obrigação, igual falar hoje
que se faz análise olhando fluxo de caixa descon-
tado, olhando múltiplo. ESG vai ser uma forma
clássica de se fazer análise de investimentos”,
opina Roberto Attuch, fundador e CEO da consul-
toria OHMRESEARCH Independent Insights.

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ESG: A nova onda verde

Tornar-se ESG traz consequências benéficas tanto


internas quanto externas para a empresa. Inter-
namente, esses aspectos garantem um ambien-
te mais diverso, inclusivo, justo e transparente,
que são fatores atrativos para os colaboradores.
Enquanto isso, externamente, a adoção de crité-
rios genuínos de ESG melhora a reputação da
empresa e pode incorporá-la em alguns índices
de sustentabilidade e governança, além de facili-
tar o recebimento de descontos na captação de
crédito, por exemplo.

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ESG: A nova onda verde

É crucial, contudo, tomar alguns cuidados, sobre-


tudo quanto ao infame greenwashing, ou “banho
verde”. Basicamente, diz respeito à apropriação de
virtudes ambientalistas por organizações por meio
do uso de técnicas de marketing e relações pú-
blicas para criar, perante a opinião pública, uma
imagem positiva de forma a ocultar ou desviar a
atenção para impactos negativos gerados por essas
companhias. É uma verdadeira manipulação – daí
a importância de a empresa ter a transparência
como uma de suas práticas.

“Greenwashing é uma ‘malandragem’, uma coisa


que a empresa faz para parecer que é ESG quan-
do não é. Então talvez não seja nem questão de se
tomar cuidado, pois é uma coisa que se faz delibe-
radamente para fingir ser algo que não se é. É uma
questão de princípios”, comenta Roberto Attuch.

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ESG: A nova onda verde

Investimentos ESG
No mundo das ações financeiras, o investimen-
to ESG diz respeito àqueles ativos que incorpo-
ram questões ambientais, sociais e de governança
como critérios para análise.

Investir em ESG, portanto, “é sinônimo para in-


vestimentos sustentáveis e socialmente res-
ponsáveis em empresas que possuem, atreladas
em sua missão e operação, a transformação do
mundo em um lugar melhor, respeitando normas
ambientais e administrativas”, segundo relatório
da XP Investimentos.

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ESG: A nova onda verde

A ideia, portanto, é ir além das métricas tradicio-


nais aplicadas a investimentos, como retorno so-
bre o capital empregado, margem bruta e margem
operacional, entre outras. Um investimento será
considerado ESG quando tiver intenções genuínas
de mobilizar recursos a fim de melhorar aspectos
relacionados ao meio ambiente, à sociedade/stake-
holders ou à governança corporativa.

A estratégia mais utilizada hoje no mundo para in-


corporar fatores ESG nos investimentos é o filtro
negativo. De acordo com a XP Investimentos, esse
filtro é aplicado mediante a “exclusão de investi-
mentos em setores, empresas, países ou projetos

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ESG: A nova onda verde

que ferem critérios ESG específicos. Essa estraté-


gia já é há muito tempo aplicada, não somente de-
vido aos critérios ESG, mas também no caso em
que o investimento em questão não está alinhado
aos valores éticos do investidor, ou não cumpre
normas mínimas estabelecidas por organizações
internacionais ou nacionais”.

Um exemplo de filtro negativo é a exclusão dos


setores de arma e fumo. Há quem defenda que
petrolíferas e empresas do setor de combustíveis
fósseis também deveriam ser excluídas. Ressalte-
-se que nem tudo é “preto no branco”, com clas-
sificações binárias, porque o ESG é, antes de tudo,
um processo.

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ESG: A nova onda verde

Instrumentos Financeiros
Ademais, vários instrumentos financeiros têm sido
criados para viabilizar a captação de capital vol-
tado ao financiamento de atividades econômicas
sustentáveis. Destacam-se, aqui, os Títulos Ver-
des, Sociais, Sustentáveis (combinação entre o
Verde e o Social) e Vinculados à Sustentabili-
dade – também conhecidos como Green, Social,
Sustainability e Sustainability-Linked Bonds.

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ESG: A nova onda verde

Os três primeiros são instrumentos de dívida emiti-


dos por empresas, governos e entidades multilate-
rais. São negociados nos mercados de capitais para
atrair investimentos para projetos que têm como
propósito um impacto socioambiental positivo.

Os Sustainability-Linked Bonds (SLB), por sua vez,


são instrumentos de dívida cujo objetivo final é
fazer com que o emissor alcance metas ESG, ca-
libradas a partir de indicadores-chave de desem-
penho, os chamados Key Performance Indicator
(KPIs). Tais títulos podem ter suas características
financeiras e estruturais alteradas a depender do
atingimento ou não das metas de sustentabilidade
que foram pré-estabelecidas.

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ESG: A nova onda verde

Alguns exemplos de SLB, por tipo, segundo a B3:

adaptação às mudanças cli-


máticas; conservação da bio-
diversidade terrestre e aquáti-
ca; edifícios verdes; eficiência
energética; energia renovável;
Títulos Verdes gestão sustentável das águas
(Green Bonds): e águas residuais; produtos;
tecnologias e processos de
produção ecoeficientes e/ou
adaptados à economia circular;
prevenção e controle de polui-
ção; transporte limpo.

acesso a serviços essenciais,


geração de empregos e progra-
mas projetados para prevenir e/
ou aliviar o desemprego decor-
rente da crise socioeconômi-
Títulos Sociais ca, inclusive por meio do efeito
(Social Bonds): potencial do financiamento de
Pequenas e Médias Empresas
(PMEs) e microfinanças; habi-
tação a preços acessíveis; in-
fraestrutura básica acessível;
segurança alimentar e sistemas
alimentares sustentáveis.

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ESG: A nova onda verde

Títulos de projetos com caráter socioam-


Sustentabilidade biental (Green e Social combi-
(Sustentability nados).
Bonds):

indicador: gestão de emissões


/ meta: reduzir em 15% a inten-
Títulos sidade de emissões de gases
do efeito estufa (GEE) até 2030;
Vinculados à indicador: gestão de resíduos /
Sustentabilidade meta: 97% de resíduos recicla-
(Sustentability- dos até 2025; indicador: energia
Linked Bonds): renovável / meta: atingir 100%
de consumo de energia elétrica
renovável até 2022.

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ESG: A nova onda verde

Vantagens e Cuidados
Entre as vantagens de se investir em títulos ESG, é
possível destacar como principal delas a respon-
sabilidade social por trás do investimento. Dessa
maneira, o investidor não só consegue rentabilizar
o montante investido, como também sabe que os
recursos foram direcionados para iniciativas de seu
interesse pessoal de melhorar aspectos da socie-
dade.

Como eventuais desvantagens, Marco Túlio Padilha,


da Faap, aponta a difícil quantificação e mone-
tização de alguns aspectos e o risco do já falado
greenwashing por parte dos emissores de títulos
ESG.

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ESG: A nova onda verde

“Há que se mencionar, ainda, a contradição implí-


cita no conceito: investidores comuns confiam nas
instituições para realizarem um trabalho de res-
ponsabilidade social que deveria ser feito pela so-
ciedade como um todo. Assim, essa dinâmica gera
uma ‘terceirização’ da responsabilidade individu-
al frente aos problemas da sociedade”, completa o
especialista.

Quanto aos cuidados que devem ser tomados


pelo investidor, é fundamental compreender al-
guns pontos, como a confiabilidade do emissor
quanto ao seu interesse genuíno por causas ESG,
a maneira como os recursos direcionados serão
aplicados, a forma de remuneração dos diretores
da empresa e o histórico de governança limpo da
organização, entre outros.

As empresas, por outro lado, precisam estar aten-


tas para não se tornarem “exageradamente ESG”.

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CONTEÚDOS E-INVESTIDOR:
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Murilo Basso
Texto

estadaoinvestidor Raphaela Garcia


Edição

einvestidor Hebert de Oliveira


Design/Diagramação

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