Como engajar

colaboradores
em iniciativas ESG?
ÍNDICE
1. Introdução

2. Por que ser ESG?

3. Quais são os princípios do ESG?

3.1. A gestão ambiental

3.2. O lado social

3.3. As diretrizes de governança

4. Por que ESG não é filantropia?

5. Qual é o papel do RH na implementação de

práticas ESG?

5.1. Mudança de cultura

5.2. Fortalecimento do propósito

5.3. Seleção de talentos alinhados com a

proposta

6. Como engajar colaboradores em iniciativas

ESG?
1 INTRODUÇÃO
Aquecimento global, desmatamentos,
utilização inadequada de recursos
naturais e escassez de matéria-prima.
Esse é apenas um resumo dos problemas
que o ESG veio solucionar. O conceito,
que tem a busca do desenvolvimento
sustentável como eixo central, também
se reflete em outras áreas.
Essa pequena sigla (ESG) é formada
pelas palavras Environmental, Social and
Corporate Governance. Em bom
português, elas apontam para a adoção
de boas práticas organizacionais
relacionadas aos setores ambiental,
social e de governança.
Até aí, tudo bem, mas como transformar
tudo isso em realidade nas
organizações? Entre outros aspectos, a
área de Recursos Humanos desempenha
um papel estratégico nesse processo.
Afinal, o nível de engajamento dos
colaboradores com a causa faz toda a
diferença para o alcance das metas ESG
desejadas pela empresa.
Ao mesmo tempo, todo esse
envolvimento gera uma série de outros
benefícios mútuos — tanto para o
negócio como para as pessoas que o
tornam possível todos os dias.
Foi pensando nisso que criamos este
ebook. Nele, você saberá por que o ESG
vai além de uma mera filantropia e,
principalmente, como o RH pode ser um
dos protagonistas desse movimento
ainda recente no Brasil.
Saiba exatamente como o setor de
Recursos Humanos ajuda a impulsionar o
ESG na sua empresa a partir de agora!
2 POR QUE SER ESG?
Na prática, o comprometimento com as
diretrizes ESG melhora a imagem da
organização perante todos os
stakeholders. Isso significa que tanto
clientes como colaboradores,
fornecedores, investidores e parceiros de
negócios passam a olhar para a empresa
com um olhar diferenciado.
A qualidade do relacionamento com
esses elos é determinante para
consolidar o propósito da sua empresa.
É assim que ela deixa sua marca de
impacto positivo no mundo e obtém
várias conquistas, como:
» fechamento de grandes negócios;
» estabelecimento de parcerias
estratégicas;
» conquista e fidelização de clientes;
» retenção de talentos valiosos.
Especificamente quanto ao RH, vale
observar que empresas com políticas
socioambientais bem definidas são cada
vez mais almejadas pelos melhores
profissionais do mercado. Isso provoca
uma espécie de inversão no processo de
recrutamento.
Explicamos: a situação coloca o
candidato mais como entrevistador do
que como entrevistado. Em outras
palavras, a empresa é que precisa
convencê-lo de que ela é, de fato, uma
excelente oportunidade de escolha.
Ótimos salários são sempre bem-vindos,
mas não se sustentam como único fator
de atração. Por mais que o nome ESG
ainda seja um tanto desconhecido, as
ações que o caracterizam são facilmente
reconhecidas pelas pessoas conectadas
com os problemas que o conceito visa
resolver.
Dito isso, empresas realmente alinhadas
com medidas direcionadas à
preservação ambiental, dedicadas ao
respeito dos direitos humanos e
comprometidas com a transparência
chamam a atenção positivamente.
O ESG também é um dos responsáveis,
digamos, por fazer com que o impacto
social deixe de ser somente uma frase de
efeito. Do ponto de vista do colaborador,
a sensação de pertencer a um
movimento real de transformação
humanitária atua como um poderoso
catalisador motivacional.
Para a empresa, o conjunto da obra se traduz não apenas na manutenção de
equipes multidisciplinares de alto desempenho, mas em diversas outras
vantagens, como:

» redução do índice de absenteísmo;

» diminuição e estabilização da taxa de turnover;
» melhora da qualidade do clima organizacional;
» maior aderência à cultura organizacional;
» consolidação de ambientes de trabalho colaborativos;
» identificação de perfis de liderança.

Fica fácil imaginar o crescimento contínuo que deriva dessas vantagens.

Em um médio e longo prazo, é possível construir um diferencial competitivo
crucial para posicionar a marca em novos mercados — entre outras
possibilidades.
 3 QUAIS SÃO OS
PRINCÍPIOS DO ESG?

As 3 bases que constituem o ESG conectam as

empresas à sociedade, aos seus agentes (todos
nós, enquanto colaboradores, consumidores,
investidores etc.) e ao ambiente onde tudo
acontece.

Vejamos os principais fatores atrelados a cada

uma delas.
3.1 A GESTÃO AMBIENTAL

Do lado ambiental, as
medidas são direcionadas a
objetivos que contribuam
para a preservação do
planeta como:

» desaceleração da mudança climática;

» diminuição da emissão de poluentes na atmosfera;
» utilização consciente de recursos naturais;
» monitoramento da pegada ecológica;
» criação de protocolos antidesperdício;
» tratamento de resíduos.
3.2 O LADO SOCIAL

Em termos sociais, as ações

estão voltadas essencialmente
a estes pontos e a outros
semelhantes:

» garantia dos direitos dos trabalhadores;

» disponibilização de canais que tratem e eliminem episódios
vinculados a qualquer tipo de assédio, discriminação ou preconceito;
» estudo do impacto das atividades da empresa na comunidade local;
» respeito aos direitos humanos;
» proteção da privacidade e dos dados de colaboradores, clientes e
parceiros de negócios.
3.3 AS DIRETRIZES DE
GOVERNANÇA

Com relação às práticas de

governança, os aspectos que
mais se destacam são os
seguintes:

» aperfeiçoamento da gestão de riscos;

» ampliação da transparência fiscal;
» desenvolvimento de métodos eficazes contra
a corrupção;
» melhora da prestação de contas;
» salvaguarda dos direitos de acionistas.
4 POR QUE ESG NÃO É
FILANTROPIA?
Como sabemos, todo investimento está
vinculado a uma projeção de retorno e a
uma análise de risco. No caso do ESG, o
raciocínio é o mesmo. A grande diferença
é que suas práticas estão aí para
comprovar que é, sim, plenamente
possível conciliar atividades lucrativas
com desenvolvimento sustentável.
Nesse sentido, é fundamental entender
um pouco melhor o atual contexto com
relação a alguns números. Acredite: eles
são bastante convincentes quanto à
necessidade de incorporar a
sustentabilidade ao modelo de gestão do
seu negócio. Além disso, as cifras que
apresentaremos a seguir são ótimos
argumentos para provar a relevância do
tema às demais lideranças da sua
organização.
Para você ter uma ideia da dimensão do
que estamos falando, a expectativa é
que o ESG movimente cerca de US$ 50
trilhões em investimentos até 2025. Só
em 2020, a absorção de capital por parte
de organizações comprometidas com a
causa se aproximou dos US$ 40 trilhões.
Os dados são da Bloomberg, companhia
de tecnologia e agência especializada
em notícias do mercado financeiro. Eles
revelam que as soluções realmente
dedicadas à construção de um mundo
melhor — sob todos os ângulos — são
vistas como altamente rentáveis aos
olhos de quem investe.
Mais do que isso, os dados demonstram
que, ao lado da conjuntura econômica, a
sustentabilidade ganhou um status de
divisor de águas. Na hora de avaliar o
risco de um aporte financeiro, os
investidores estão atentos aos
indicadores ESG.
A razão é simples: existe uma onda de
rejeição aos produtos fabricados em
desalinhamento com as boas práticas
ambientais, sociais e de governança.
Essa pressão é alimentada tanto pelos
fundos de investimento quanto pela
própria sociedade como um todo.
No mais, estamos aqui para salientar que
o momento é muito oportuno para agir.
Afirmamos isso porque existe um enorme
volume financeiro estrangeiro disponível
(daquele total já citado) para alocação
em projetos verdes no Brasil.
Para visualizarmos melhor o conjunto de
possibilidades, vale a pena citar a Climate
Bonds, entidade sem fins lucrativos e
concentrada na implementação de um
modelo econômico de baixo carbono.
Em parceria com especialistas do mercado e
membros da comunidade científica, a
entidade separou os projetos verdes nestas
categorias:
» edificações;
» gestão de resíduos;
» gestão de recursos hídricos;
» utilização do solo;
» energia;
» transporte;
» TIC (Tecnologia da Informação e
Comunicação).
Aqui, entra em cena, por exemplo, a emissão
de títulos verdes (os chamados green bonds),
destinados à criação de programas
direcionados:
» à plantação de novas árvores;
» ao tratamento apropriado de
resíduos;
» ao aprimoramento da eficiência
energética;
» a maior utilização de fontes de
energia renovável (solar,
eólica etc.).
A Anbima (Associação Brasileira das
Entidades dos Mercados Financeiro e de
Capitais) confirma que ainda há muito
espaço para o crescimento dessas
iniciativas no país. Isso porque uma parte
das gestoras de recursos e demais
instituições financeiras daqui ainda está,
digamos, em fase de adaptação ou
formalização.
De qualquer modo, a Anbima informa que
80% dessas organizações, provedoras de
investimentos, já praticam uma política de
investimento sustentável e responsável. Elas
estão de olho nas empresas com
certificação B, por exemplo, dedicadas ao
equilíbrio do propósito com o lucro.
Com um bom foresight estratégico
(caracterizado por projeções de longo
prazo), as empresas têm em mãos uma
excelente oportunidade para aproveitar o
fluxo durante o início de sua larga
expansão.
Em resumo, ESG pode, no máximo, ser
chamado de filantropia estratégica. A
expressão faz sentido, uma vez que um dos
possíveis significados de filantropia dialoga
com a ideia de altruísmo e solidariedade.
Ela passa a ser organizacionalmente
estratégica porque auxilia as empresas a
investirem capital com chances de maior
retorno e menor risco. Simultaneamente, o
impacto social, ambiental e de gestão
beneficia toda a sociedade.
5
QUAL É O PAPEL DO RH
NA IMPLEMENTAÇÃO DE
PRÁTICAS ESG?

A obtenção de feitos
expressivos ligados às práticas
ESG está intimamente
associada à atuação do RH,
como explicamos abaixo.
5.1 MUDANÇA DE
CULTURA
O RH é praticamente indispensável no
processo de modelagem da mentalidade
de todos os colaboradores —
independentemente de nível hierárquico
ou departamento.
Há, evidentemente, algumas
particularidades quanto aos
procedimentos a serem adotados, que
variam de uma empresa com gestão
mais vertical para outra, mais horizontal.
De todo modo, qualquer cenário
bem-sucedido na implementação do
ESG passa pela aceitação e participação
assídua das principais lideranças.
Muitas vezes, o momento em que a
diretoria decide sintonizar suas
atividades econômicas com os preceitos
do ESG marca o início de uma jornada
interna. Isso porque, a partir de então,
cabe ao RH repassar a resolução para
cada departamento e time da empresa.
Além de comunicar, o setor precisa
organizar palestras, treinamentos e
quaisquer outros eventos que sejam
pertinentes ao tema. A ideia consiste em
apontar e justificar, das mais variadas
maneiras, as razões e os benefícios da
mudança para todas as pessoas
envolvidas.
Ao mesmo tempo, todos esses encontros
servem de aprendizagem para os
colaboradores. Em certos casos, é
possível que uma parte deles seja alheia
ao assunto, o que exige tato, criatividade
e planejamento apropriado por parte dos
especialistas em gestão de pessoas.
5.2 FORTALECIMENTO DO
PROPÓSITO
Mais do que conhecer a missão, a visão e
os valores da marca, é fundamental que
os colaboradores se identifiquem com o
propósito organizacional. Esse último
item se refere à essência da empresa, ou
seja, à sua própria razão de existir.
As organizações duradouras, que
resistem ao tempo e às mais distintas
turbulências do mercado, têm bases
fundamentadas em propósitos sólidos.
Isso acontece porque elas conseguem
estabelecer uma profunda conexão com
seus colaboradores, sua base de clientes,
seus parceiros de negócios e seus
investidores.
Assim, cada pessoa da organização se
sente estimulada a acordar disposta no
dia seguinte para mais um dia de
trabalho. Afinal, ela sabe que, além de
receber uma boa remuneração, as
atividades que efetua diariamente
impactam e transformam o mundo.
Um modelo pautado nos parâmetros
ESG faz muito mais sentido quando a
empresa atesta, por meio de ações
concretas, que não almeja somente o
lucro. Por sinal, se quiser dar um passo
adiante, ela ainda pode receber o título
de Public Benefit Corporation.
Nesse caso, a organização certifica que
gera impacto social na mesma
proporção em que lucra. Imagine o efeito
dessa categorização sobre os
stakeholders que compõem o
microcosmos da empresa — e sobre
quem está do lado de fora, mas quer
participar.
5.3
SELEÇÃO DE TALENTOS
ALINHADOS COM A
PROPOSTA

Por falar em colaboradores, o crescer, correto? Portanto, a chegada de

aprimoramento do processo de
recrutamento e seleção é outro ponto
que merece atenção especial. Por mais
que a taxa de rotatividade seja baixa e
esteja sob controle, é natural que, vez ou
outra, haja a necessidade de contratar
novos profissionais.
E, se estamos falando a respeito de um
negócio amparado em ESG, ele tende a
gente nova e talentosa é mais do que
necessária.
O ponto é que, a fim de preservar a
cultura da marca, os recém-chegados
devem se identificar com ela. Esse
cuidado também fica sob a
responsabilidade da área de Recursos
Humanos.
6 COMO ENGAJAR
COLABORADORES
EM INICIATIVAS ESG?
Para alcançar esse objetivo, sua empresa
precisa fornecer os meios necessários
para que cada colaborador se
transforme em um agente de mudança.
Complicado? Na verdade, é mais simples
do que parece.
Basta oferecer a seus times uma solução
completa e profundamente vinculada ao
pensamento que guia as práticas ESG.
Estamos falando de uma plataforma de
benefícios que integra hábitos
saudáveis, proteção financeira e
impacto social em um só lugar.
Na palma da mão, seus colaboradores
têm acesso a aplicativos de fitness,
meditação, yoga, mindfulness e
alimentação saudável. Soma-se a isso a
possibilidade de realizar consultas online
com médicos, psicólogos e nutricionistas.
E onde está a ligação com ESG?
Enquanto cuidam de seu corpo e mente,
as pessoas fazem doações sociais (água
potável e comida para populações em
situação de vulnerabilidade, além de
mudas de árvores).
Na tela do aplicativo, é possível verificar o
impacto real do conjunto de ações
realizadas por cada indivíduo
diariamente. Esse acompanhamento em
tempo real incentiva ainda mais a
regularidade das atividades. Para você,
gestor de RH, também é algo excelente,
já que possibilita o monitoramento dos
indicadores ESG que julgar mais
relevantes.
Todos esses benefícios estão disponíveis
na Betterfly, uma plataforma de
benefícios de bem-estar social e
ambiental, feita para inspirar e
empoderar as pessoas a viverem sua
melhor versão, dentro e fora das
empresas.
Com nossa solução, as equipes de
diferentes departamentos se tornam
muito mais motivadas e engajadas, pois
sabem que também trabalham para um
bem maior e que interessa a todo o
mundo.
Em sintonia fina com os anseios da maior
parcela da sociedade, a aceleração do
movimento puxado pela agenda ESG
veio em ótima hora. Afinal, ainda dá
tempo de cuidarmos melhor do meio
ambiente e das pessoas, além de
promover medidas de governança que
dinamizem os processos.
Como demonstramos, o RH exerce um
papel fundamental nessa história. Ao
firmar uma parceira de sucesso com a
Betterfly, o setor tem tudo em mãos para
puxar o movimento ESG na sua empresa
e torná-la referência no assunto.
A Betterfly é uma plataforma de benefícios de bem-estar
que integra hábitos saudáveis, proteção financeira e
propósito social para inspirar e empoderar as pessoas a
viverem sua melhor versão, dentro e fora das empresas.

Do Better. Live Better. Be Better.

Saiba mais em: betterfly.com