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NATAL
2022
DISCENTES: MICAEL JHONATA, ANA LUIZA, PAULO RICARDO, BRUNO
KAUÃ, MAYARA MACIEL
NATAL
A NATUREZA COMO FONTE DE RECURSOS
Ao longo de sua história na Terra, o ser humano vem acumulando e adquirindo novos
conhecimentos e habilidades, assim como aprimorando e desenvolvendo instrumentos e
técnicas de trabalho para extrair da natureza os recursos necessários à sua sobrevivência.
Além disso, necessita garantir sua existência por meio da produção de alimentos,
construção de moradias, fabricação de roupas, utensílios, ferramentas de trabalho. Nos
últimos dois séculos, porém, com os constantes avanços científicos e tecnológicos da
sociedade capitalista industrial, as condições técnicas foram aprimoradas a um ritmo jamais
alcançado antes. Ao serem aplicadas no processo produtivo, essas técnicas ampliaram de
forma extraordinária a capacidade humana de intervir e, consequentemente, de explorar
com maior intensidade os recursos naturais. Tudo o que a sociedade humana utiliza para
produzir os bens de que precisa ou de que faz uso são obtidos de elementos existentes na
natureza, também chamados recursos naturais. A exploração desses recursos promovida
pelas atividades humanas começou a se tornar mais intensa nos últimos 250 anos, com a
Revolução Industrial.
A expansão da produção económica, apoiada principalmente no desenvolvimento das
atividades industriais, promoveu o aumento da produção em larga escala, exigindo, como
consequência, a utilização cada vez maior de matérias-primas e de fontes energéticas cuja
exploração alcançou níveis sem precedentes em toda a história. Com o advento da
sociedade industrial e o desenvolvimento científico e tecnológico voltado para o aumento
crescente da produção, arraigou-se na sociedade capitalista a ideia da natureza como
fornecedora de recursos econômicos, vistos como bens que podem ser explorados a fim de
gerar riquezas e lucros. Com essa mentalidade estritamente econômica, a natureza passou
a ser tratada como um Simples estoque de matérias-primas, fonte inesgotável de recursos
necessários para sustentar e garantir a própria reprodução do modo de produção.
Dessa forma, a lógica que sustenta o industrialismo econômico em expansão ao longo dos
últimos séculos está centrada na concepção de natureza como recurso infinito e inesgotável.
Isso significa, portanto, que o sistema econômico moderno está organizado e orientado para
a utilização cada vez mais eficaz da natureza e de seus recursos. Assim, pode-se dizer que
as raízes do intenso processo de degradação da natureza e o agravamento dos problemas
ambientais que presenciamos em nossa época ligam-se diretamente a esse modelo
econômico predatório do ponto de vista ambiental.
A SOCIEDADE DE CONSUMO E O CONSUMISMO
Este trabalho visa contribuir para o debate que vem sendo edificado em torno dos meios
pelos quais o ser humano pode reduzir o impacto que seu comportamento tem causado no
meio ambiente, principalmente diante da crise ambiental ocorrida nas últimas décadas e que
ameaça sua própria sobrevivência como espécie humana. É neste contexto que se insere a
nova perspectiva pela qual as sociedades devem pautar o seu modo de produção,
nomeadamente, o desenvolvimento sustentável. Será demonstrado que a implementação de
tal perspectiva Políticas Públicas, ao invés de ser meramente opcional, é apresentada de
forma convincente, sob pena de desvirtuar os diversos dispositivos da constituição Federal
de 1988 (CF/88), que consagra o princípio do desenvolvimento sustentável. Nesse sentido,
será feita uma análise dos instrumentos legais previstos na CF/88 que respaldam esse
princípio, bem como a forma como esse princípio se apresenta no ordenamento jurídico
brasileiro.
A atual sociedade de consumo vem alterando de forma cada vez mais perigosa a biosfera.
No capitalismo a função da natureza é exclusivamente de promover recursos, mas em
contrapartida as conseqüências são extremamente negativas.
Do ponto de vista ambiental o mundo passa por uma série de modificações, devido a esse
processo percebemos o fim do petróleo, escassez de água e aquecimento global, tudo isso
fruto da sociedade industrial consumista.
no pensamento de que o mundo pode continuar crescendo economicamente de forma
sustentável) e ecocapitalismo (corresponde ao pensamento capitalista de obter vantagens
com as questões ambientais).
CASTRO, Fátima. Indústria da moda é a que mais gasta água a nível mundial, depois da
agricultura. In: CAPITAL verde. [S. I.], 2021. Disponível em:
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Desenvolvimento sustentável