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INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICNO DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

LICENCIATURA EM ECONOMIA

SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL

Helmer Pimenta

TURNO: Noite

LUANDA

2022
SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL

Trabalho da cadeira de Políticas e Planeamento


Económico, apresentado no Departamento de
Ciências Sociais Aplicadas (DCSA) do Instituto
Superior Politécnico de Tecnologias e Ciências
(ISPTEC), equivalente à 1º Prova Parcelar da
disciplina, do 4° ano do curso de licenciatura em
Economia.

Professor: Josué Chilundulo

LUANDA

2022

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Resumo

O Plano de Desenvolvimento Nacional de Angola de 2018 a 2022 prevê políticas públicas


visando a sustentabilidade ambiental e ecológica, por meio do desenvolvimento duma
economia verde e de baixo carbono e a melhoria da qualidade de vida e bem estar dos
angolanos. Por isso, mediante o contexto nacional, identificou-se alterações climáticas e
riscos ambientais como barreiras, que prejudicam a preservação da biodiversidade e a
saúde do ecossistema. Vários órgãos do Estado estão envolvidos na implementação de
tais politicas, que serão avaliados durante o periodo previsto de realização das metas.

Palavras-chaves: sustentatibilidade ambiental, ecologia, desenvolvimento sustentável,


meio ambiente.

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Abstract

Angola's National Development Plan from 2018 to 2022 provides for public policies
aimed at environmental and ecological sustainability, through the development of a green
and low-carbon economy and the improvement of the quality of life and well-being of
Angolans. Therefore, through the national context, climate change and environmental
risks have been identified as barriers that harm the preservation of biodiversity and
ecosystem health. Several state agencies are involved in the implementation of such
policies, which will be evaluated during the expected period of achievement of the goals.

Keywords: environmental sustainability, ecology, sustainable development,


environment.

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Índice

Introdução ............................................................................................................................... 6
Diagnóstico do Problema ........................................................................................................ 7
Formulação de Soluções.......................................................................................................... 7
Responsáveis pela Implementação das Políticas .................................................................... 8
Avaliação das Políticas Previstas e Propostas ............................................................................ 9

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Introdução

A Sustentabilidade Ambiental tornou-se num tema cada vez mais emergente, mediante
às constantes mudanças climáticas à nivel mundial, o que tem requerido cada vez mais
atenção dos governos, incluindo os que possuem uma menor taxa de poluição. Mediante
tal facto alarmante, o Plano de Desenvolvimento Nacional de Angola, doravante
denominado PDN, foi elaborado considerando a grande necessidade dos estados
intervirem para mitigar os danos ambientais causados pela actividade humana, visando o
desenvolvimento sustentável, por meio de uma economia verde.

Este relatório propõe uma análise às políticas traçadas pelo PDN previsto para 2018 a
2022, interpretando os seus resultados, e sugerir novas metas que contribuirão para
alcançar a sustentabilidade ambiental.

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Diagnóstico do Problema

Angola, apesar da sua biodiversidade, e de possuir riqueza hídrica e florestal, é bastante


vulnerável aos fenómenos da seca e mudanças acentuadas de temperatura, que afetam
negativamente algumas provincias, como o Cunene, o Cuanza Sul e o Namibe. Em
Luanda, há a carência de saneamento básico, inundações e o excesso de poluição em todos
os sentidos, em estruturas urbanas superpovoadas. E ainda, alguns bairros carecem de
zonas verdes. Ainda existe o crime de caça furtiva. E os solos de grande parte do território
angolano são muito vulneráveis à corrosão, originando ravinas e deslizamento de terras.

Tais factos afetam grandemente a qualidade de vida dos angolanos. As secas prejudicam
grandemente a actividade económica baseada em agricultura de sequeiro, em algumas
zonas rurais, que não dispõem de meios de rega e conhecimentos que possam contornar
as dificuldades causadas pelas mudanças climáticas. As cheias e as inundações têm
destruido a residência de muitas familias, e até têm resultado em fatalidades, podendo ser
classificadas, dependendo da magnitude, como desastres, mediante estruturas sanitárias
que dificilmente conseguem suportar chuvas torrenciais. A falta de saneamento básico e
o excesso de poluição, sendo esta última mais concretamente pela constante produção de
resíduos sólidos inaproveitados, têm sido um dos maiores prejuízos para a saúde dos
angolanos, contribuindo contra a prevenção de doenças de várias natureza e contra a
qualidade do ar, culminando na contaminação do mar e dos rios . E a ausência de espaços
verdes nas zonas urbanas, que seria uma medida natural contra tais fenómenos, tem
resultado num aumento da temperatura muito acentuado.

Houve a clara necessidade de inclusão da problemática composta dos fenómenos


expostos acima, que requeriam a criação de novas leis ou revisão das que estavam em
vigor até 2018, que zelassem mais pelo desenvolvimento sustentável do país.

Formulação de Soluções

O PDN de Angola de 2018-2022, no quesito de Sustentabilidade Ambiental, mirou contra


as alterações climáticas e riscos ambientais, e visou a preservação da biodiversidade e a

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saúde do ecossistema, procurando uma economia de baixo carbono e o desenvolvimento
sustentável.

Com este propósito, o PDN previu a criação de medidas de emissões gases com efeito
estufa e de outros parâmetros climáticos, a construção de infra-estruturas hídricas sob
pontos estratégicos dos rios para o abastecimento das comunidades, construção de obras
públicas para a proteção das margem dos rios e estabilização das encostas, melhoria das
estruturas sanitárias existentes, plantação de árvores e criação de espaços verdes,
melhoria proteção da fauna e flora nos Parques Nacionais e Áreas de Conservação e Áreas
Marinhas, ordenação das actividades económicas e sociais nos espaços marítimos,
recuperação de solos erodidos, e incentivo à sensibilização e educação ambiental dos
angolanos.

Responsáveis pela Implementação das Políticas

Como previsto, a realização dos objectivos passa pela colaboração de vários sectores do
Governo. Em realidade, também existe a necessidade da cooperação do povo angolano,
no respeito às leis que preservem o meio envolvente, dotado da consciência e educação
ambiental.

Os principais responsáveis pela implementação das políticas de Sustentabilidade


Ambiental são:

• O Ministério do Ambiente (MinAmb),


• O Ministério das Pescas e do Mar (MinPesMar).

Dentre as várias entidades do Estado envolvidas, os principais colaboradores do MinAmb


e do MinPesMar são:
• O Ministério da Construção e Obras Públicas (MinCOP),
• O Ministério da Agricultura e Florestas (MinAgriF),
• O Ministério da Energia e Águas (MinEA).

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Avaliação das Políticas Previstas e Propostas

Durante o periodo em previsão, nenhum dos problemas pode ser considerado mitigado,
muito menos controlado. Ainda existe muitas famílias angolanas são afetadas pela secas,
inundações, enxurradas e outras mudanças climáticas, que prejudica as suas actividades
económicas agrícolas, os patrimónios físicos, e periga a integridade física. As infra-
estruturas ainda não atendem as necessidades sanitárias e hídricas do povo angolano. Os
solos ainda se verificam vulneráveis à corrosão.

Como proposta, é enfatizado o factor humano na sustentabilidade procurada, visto se


tratar dum problema complexo que exige a actuação em vários outros sectores. A questão
humana na equação continua sendo a. Com isso dito, há a necessidade de reforçar a
educação ambiental, e a regulaçãodas actividades relacionadas, tanto na produção, no
consumo sustentável, e no tratamento dos resíduos sólidos, tanto em espaços terrestres
como marinhos, e a substituição e reutilização de recursos naturais. Esta educação deve
ser difundida pelas instituiçõees de educação e meios de comunicação, culminando com
medidas coativas mediante o incumprimento das leis vigentes.

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