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8 - TIAGO SANTIAGO
Introdução
Governança Multinível
As mudanças climáticas transcendem fronteiras nacionais, exigindo uma governança que abranja
diferentes níveis, desde o local até o global. A governança multinível reconhece que os desafios
climáticos podem ser melhor enfrentados por meio da colaboração e coordenação entre
diferentes níveis de governo, cada um com suas próprias responsabilidades e capacidades.
Governança Multi-Atores
A governança climática eficaz exige a participação de diversos atores, além dos governos. Isso
inclui o setor privado, a sociedade civil, comunidades indígenas, academia e organizações
internacionais. É fundamental que todos os atores relevantes tenham voz e participação na
formulação e implementação de políticas climáticas.
● Falta de coordenação: A coordenação entre diferentes níveis de governo e atores pode ser
complexa e desafiadora.
● Falta de recursos: A implementação de políticas climáticas eficazes exige recursos
financeiros e humanos significativos.
● Interesses divergentes: Os diferentes atores podem ter interesses divergentes em relação à
forma de lidar com as mudanças climáticas.
● Falta de capacidade: Nem todos os países e atores têm a capacidade necessária para
implementar políticas climáticas eficazes.
Nível Internacional:
Nível Nacional:
Nível Subnacional:
● Estados: Possuem competência para legislar sobre questões ambientais, inclusive sobre
mudança do clima.
● Municípios: Podem elaborar e implementar políticas públicas locais para lidar com as
mudanças climáticas, como planos de mobilidade urbana sustentável e programas de
eficiência energética.
Setor Público:
Setor Privado:
● Riqueza natural: O Brasil possui uma grande riqueza natural, incluindo florestas
tropicais, biodiversidade rica e recursos hídricos abundantes. Essa riqueza natural pode
ser utilizada para promover o desenvolvimento sustentável e contribuir para a mitigação
das mudanças climáticas.
● Potencial energético renovável: O Brasil possui um grande potencial para geração de
energia renovável, como energia solar, eólica e hidrelétrica. Essa potencialidade pode ser
aproveitada para reduzir a dependência do país de combustíveis fósseis e contribuir para
a descarbonização da economia.
● Liderança regional: O Brasil pode exercer um papel de liderança na América Latina e
no Caribe, promovendo a cooperação regional para lidar com as mudanças climáticas.
● Mercado de carbono: O Brasil possui um mercado de carbono em desenvolvimento, que
pode ser utilizado para canalizar recursos para ações de mitigação das mudanças
climáticas.
● Nacionais:
○ Paulo de Bessa Antunes: Doutor em Direito pela Universidade de São Paulo
(USP), autor de diversos livros e artigos sobre direito ambiental e mudanças
climáticas.
○ Leonardo Furtado: Professor da Faculdade de Direito da Universidade Federal
do Rio de Janeiro (UFRJ), autor de obras sobre direito ambiental e justiça
climática.
○ Sheila Rabinovich: Professora da Faculdade de Direito da Universidade de São
Paulo (USP), especialista em direito ambiental e direitos humanos.
● Internacionais:
○ James Gustave Speth: Professor da Faculdade de Direito de Yale, autor de obras
sobre direito ambiental e desenvolvimento sustentável.
○ Philippe Sands: Professor da University College London (UCL), autor de obras
sobre direito internacional e mudanças climáticas.
○ Dinah Shelton: Professora da George Washington University Law School,
especialista em direito ambiental internacional e mudanças climáticas.