Introdução:

“Boa tarde a todos! Neste seminário escolar, abordaremos

as Perspectivas Futuras pós Conferência Rio+20.
Discutiremos temas como economia verde, resiliência
climática, Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
(ODS). Espero que este seminário seja informativo e nos
inspire a agir em prol de um futuro mais sustentável.
1. Economia Verde e Inclusiva: A transição para uma
economia verde e inclusiva é uma das principais metas pós
Rio+20. Isso envolve a promoção de práticas econômicas
que sejam ambientalmente sustentáveis, socialmente justas
e economicamente viáveis. A economia verde busca
conciliar o crescimento econômico com a proteção
ambiental e a inclusão social.
2. Resiliência Climática e Adaptação: Com o aumento dos
impactos das mudanças climáticas, a resiliência climática
e a adaptação são áreas-chave para as perspectivas futuras.
A implementação de medidas de adaptação e a construção
de comunidades mais resilientes são essenciais para lidar
com os desafios climáticos em um mundo em
transformação.
3. Renovação de Compromissos: O principal objetivo da
Rio+20 foi renovar e reafirmar a participação dos líderes
dos países com relação ao desenvolvimento sustentável.
4. Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS):
Após a Rio+20, os Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável (ODS) foram estabelecidos como uma agenda
global para o desenvolvimento sustentável até 2030. Os
ODS abrangem uma ampla gama de metas, incluindo
erradicação da pobreza, segurança alimentar, saúde,
educação, igualdade de gênero, entre outros, e representam
um roteiro crucial para as ações futuras.
5. Educação Ambiental e Conscientização: A educação
ambiental desempenha um papel crucial na promoção da
sustentabilidade e na conscientização sobre questões
ambientais. Investir em programas educacionais que
promovam a compreensão dos desafios ambientais e
incentivem a ação individual e coletiva é fundamental para
moldar um futuro mais sustentável.
6. O Futuro que Queremos: “O Futuro que Queremos” é o
documento final que foi aprovado na Conferência Rio+20.
As delegações dos 188 Estados-Membros presentes na
conferência, juntamente com mais três observadores,
aprovaram o documento na noite do encerramento da
Conferência. Embora tenha havido contentamento com os
esforços multilaterais, também houve reservas de
interpretação para alguns pontos. O documento estabelece
uma visão abrangente para um futuro sustentável,
dedicado às gerações presentes e futuras, e serve como um
roteiro para ações futuras em prol do desenvolvimento
sustentável.
O que era o documento O Futuro que Queremos da
Conferência Rio+20?
O documento “O Futuro que Queremos” foi o documento
final resultante da Conferência das Nações Unidas sobre
Desenvolvimento Sustentável, mais conhecida como
Rio+20, realizada no Rio de Janeiro em junho de 2012.
Este documento foi elaborado pelos representantes de
diversos países participantes da conferência e estabeleceu
compromissos globais para promover o desenvolvimento
sustentável nas esferas social, econômica e ambiental.

O documento “O Futuro que Queremos” reafirmou o

compromisso dos países em promover o desenvolvimento
sustentável e traçou diretrizes e metas para a
implementação de ações que visem a sustentabilidade a
nível global. Entre os principais temas abordados no
documento estão a erradicação da pobreza, o uso
sustentável dos recursos naturais, a preservação da
biodiversidade, a promoção da igualdade de gênero, o
fortalecimento da governança ambiental, entre outros.
Este documento serviu como base para o estabelecimento
da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável,
adotada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em
2015, que estabelece 17 Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável (ODS) a serem alcançados até o ano de 2030.
Quais Eram outros objetivos que do Ducumento ?
Além de estabelecer compromissos globais para promover
o desenvolvimento sustentável, o documento "O Futuro
que Queremos" abordou uma série de outros objetivos e
temas relacionados à sustentabilidade. Alguns dos
principais objetivos e compromissos estabelecidos no
documento foram:
1. Promover a integração dos três pilares do
desenvolvimento sustentável - econômico, social e
ambiental - em políticas e ações governamentais.
2. Combater a pobreza e promover o trabalho digno para
todos, incluindo a promoção do emprego decente e o apoio
a iniciativas de economia solidária.
3. Fortalecer a governança global para o desenvolvimento
sustentável, incluindo o fortalecimento das Instituições
Internacionais de Economia, Sustentabilidade e Justiça
Ambiental.
4. Promover a agricultura sustentável, segurança
alimentar, nutrição e assegurar a água e saneamento para
todos.
5. Garantir a igualdade de gênero e o empoderamento das
mulheres como fator essencial para o desenvolvimento
sustentável.
6. Reduzir as desigualdades sociais e econômicas,
promovendo a inclusão social e a proteção dos direitos
humanos.
7. Promover a educação, a cultura e a ciência como
ferramentas fundamentais para o desenvolvimento
sustentável.
8. Fortalecer a proteção do meio ambiente, incluindo a
conservação da biodiversidade, a gestão sustentável dos
recursos naturais e a redução dos impactos das mudanças
climáticas.
Esses são apenas alguns dos objetivos e compromissos
estabelecidos no documento "O Futuro que Queremos". O
documento abrange uma ampla gama de questões
relacionadas ao desenvolvimento sustentável e estabelece
uma visão comum para o futuro em que as necessidades
das gerações presentes não comprometam as necessidades
das gerações futuras.
Os objetivos conseguiram ser realizados?
Desde a adoção do documento “O Futuro que Queremos”
na Conferência das Nações Unidas sobre
Desenvolvimento Sustentável em 2012, houve progressos
em várias áreas em relação aos objetivos e compromissos
estabelecidos No entanto, é importante ressaltar que os
desafios de implementação são complexos e
multidimensionais, e ainda há muito a ser feito para
alcançar de forma abrangente e eficaz o desenvolvimento
sustentável.
Alguns avanços notáveis incluem:
1. Progressos na redução da pobreza extrema em diversas
partes do mundo.
2. Aumento dos investimentos em energia renovável e
tecnologias verdes.
3. Melhorias na educação e acesso à saúde em muitos
países.
4. Avanços na promoção da igualdade de gênero e
empoderamento das mulheres.
5. Fortalecimento das políticas e legislações ambientais
em vários países.
No entanto, também existem desafios e áreas em que os
progressos têm sido mais lentos ou desiguais, como:

1. A persistência da pobreza e das desigualdades em

muitas regiões do mundo.
2. Os impactos crescentes das mudanças climáticas e da
perda de biodiversidade.
3. A necessidade de acelerar a transição para padrões de
consumo e produção mais sustentáveis.
4. O aumento da degradação ambiental e da escassez de
recursos naturais em algumas áreas.
5. A necessidade de melhorar a governança global e de
fortalecer a cooperação internacional para enfrentar
desafios globais.
Assim, embora tenham sido feitos progressos em algumas
áreas, ainda há um longo caminho a percorrer para
alcançar de forma abrangente os objetivos de
desenvolvimento sustentável estabelecidos no documento
“O Futuro que Queremos”. A implementação efetiva
requer esforços contínuos e colaborativos de governos,
sociedade civil, setor privado e organizações
internacionais.
Quais eram os países que estabeceram os
Compromissos?
Os compromissos estabelecidos no documento “O Futuro
que Queremos” foram fruto de negociações e acordos
entre os diversos países que participaram da Conferência
das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável
(Rio+20) em 2012. Os países que estiveram envolvidos
nessas negociações e que se comprometeram a
implementar as medidas previstas no documento incluem
todos os membros da Organização das Nações Unidas
(ONU), ou seja, praticamente todos os países do mundo.
Ao todo, representantes de mais de 190 países estiveram
presentes na conferência e contribuíram para a redação do
“Futuro que Queremos”. Portanto, os compromissos
estabelecidos no documento são de responsabilidade
coletiva dos países participantes e devem ser
implementados de forma colaborativa e coordenada para
alcançar os objetivos de desenvolvimento sustentável
estabelecidos.