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Garantir uma vida com dignidade.

Esse é o princípio dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável


(ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU) e que devem ser implementados por todos os países
do mundo até 2030.
 
Foram 150 países reunidos para definir um acordo que contempla 17 Objetivos e 169 metas, envolvendo
temáticas diversificadas, como erradicação da pobreza, segurança alimentar e agricultura, saúde,
educação, igualdade de gênero, redução das desigualdades, energia, água e saneamento, padrões
sustentáveis de produção e de consumo, mudança do clima, cidades sustentáveis, proteção e uso
sustentável dos oceanos e dos ecossistemas terrestres, crescimento econômico inclusivo, infraestrutura e
industrialização, governança, e meios de implementação.
 
Importante ressaltar que o ODS se aplica a todos os Estados-membros das Nações Unidas, ou seja, isso
reflete o reconhecimento e consciência de que todos os países – desenvolvidos e em desenvolvimento –
têm desafios a superar quando se trata de promover o desenvolvimento sustentável na esfera social,
econômica e ambiental.
 
Também chamado de Agenda 30, o plano não se limita apenas a propor os objetivos, mas trata dos
meios de implementação e acompanhamento da concretização desses objetivos e metas. Esse debate
engloba questões de alcance sistêmico, como financiamento para o desenvolvimento, transferência de
tecnologia, capacitação técnica e comércio internacional. Da mesma forma, o acompanhamento direto da
ONU irá proporcionar aos países relatar êxitos e desafios, tornando-a capaz de ajudá-los a traçar
estratégias para alcançar o desenvolvimento sustentável.
 
O impacto da Agenda 30 pode ser imenso tanto para as nações quanto para as empresas, pois ela deve
influenciar os tomadores de decisão, sejam eles das esferas de políticas públicas, governamentais ou do
setor privado. Em termos mais pragmáticos, a Agenda 2030 muda a noção de progresso e
desenvolvimento de todos.
 
O exemplo mais simples para entendermos isto é que já citei em textos anteriores que precisávamos
buscar novas fontes de energia. Hoje, já não é mais aceitável que se construam grandes hidrelétricas,
sob o custo altíssimo de deslocar populações ou de ter perdas significativas de florestas e de
biodiversidade. É preciso pensar em soluções que beneficiem tanto a produção de energia como a
possibilidade das pessoas permanecerem em suas localidades. É preciso uma formulação de políticas
energéticas. Há que se pensar em fontes alternativas de energia como a solar e a eólica.
 
No Brasil, foi criada uma Força Tarefa do Sistema ONU sobre a Agenda 30, com a participação de 18
agências da ONU. Para a adequação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável à realidade
brasileira, foi criado o Grupo de Trabalho Interministerial, reunindo os Ministérios e órgãos da
administração pública federal que já trabalharam subsidiando a posição brasileira nas negociações da
elaboração dos ODS.
 
Por aqui, já avançamos em alguns dos objetivos. Na erradicação da pobreza e da fome, por exemplo, o
País reduziu de 25,5% para 3,5% o número de brasileiros em situação de pobreza extrema. Também está
entre as metas reduzir, em 43%, as emissões de gases de efeito estufa e acabar com desmatamento
ilegal até 2030.
 
Ainda estamos longe de alcançar todos os objetivos, tanto no Brasil quanto no restante do mundo.
Entretanto, a Agenda 30 traz a esperança e a oportunidade para que a nova geração, que descobre todos
os dias novas tecnologias e possibilidades, faça o que é preciso fazer para acabar com a pobreza. As
novas gerações podem transformar vidas e, ao mesmo, encontrar formas de proteger o planeta.

Como estudado ao longo da disciplina de responsabilidade socioambiental, os 17 objetivos do


desenvolvimento sustentável foram definidos em 2015, pela ONU, na cúpula das nações
unidas para o desenvolvimento sustentável. Eles compõem a agenda 2030, que engloba 169
metas a serem cumpridas pelos países membros entre o período de 2015 a 2030; onde esses
objetivos encontram-se dividos em cinco importantes áreas, sendo elas, pessoas,
planeta,prosperidade, paz e parceria.

A contribuição de empresas é de total importância para que os objetivos de desenvolvimento


sustentável sejam alcançados no menor período de tempo, várias empresas já estão atuando
na aplicação dos objetivos do desenvolvimento sustentável e muitas delas, inclusive, vêm se
tornando signatárias do Pacto Global (UN Global Compact). Essa é uma iniciativa que fornece
diretrizes para a promoção do crescimento sustentável e da cidadania, por meio de lideranças
corporativas comprometidas e inovadoras. Varias instituições e corporações mundo a fora
visam cada vez mais o desenvolvimento sustentável e "limpo", onde a liderança traça metas e
objetivos a serem alcançados para a companhia se tornar cada vez mais alinhada com os
princípios ambientais e proteção do meio ambiente, aqui no Brasil não é diferente, nos ultimos
anos muitas empresas mudaram sua estratégia de produção, novas empresas foram criadas ou
mesmo "renasceram" com a visão de cumprir este objetivo e mudar o setor diante das
mudanças globais; veremos algumas dessas empresas a seguir. A Natura, uma empresa
consolidada no mercado e muito conhecida, encontra-se entre uma das maiores apoiadoras e
praticantes do desenvolvimento sustentável não só no Brasil, mas no mundo; a Natura lançou
varios programas visando o cumprimentos dos ODS aos quais o foco da empresa foi e está
sendo a proteção da amazonia e a população local, podemos destacar o ODS 1: Erradicação da
pobreza, no qual em parceria com comunidades da Amazônia, o desenvolvimento de cadeias
produtivas sustentáveis contribui para a redução da pobreza e da vulnerabilidade da região. Há
15 anos, a Natura Ekos adquire ativos vegetais para o desenvolvimento de produtos, direto de
associações e cooperativas. Com isso, mantém parceria com mais de

utilizarão, como combustível, o diesel, nem emitirão gases de efeito estufa ou partículas de
poluentes, ajudando na preservação do meio ambiente seguindo o ODS 13. A Ambev também
participa de outros programas visando o desenvolvimento sutentável no qual a sua causa da
está alinhada aos ODS 1 (erradicação da pobreza), ODS 4 (educação de qualidade), ODS 8
(emprego digno e crescimento econômico), ODS 10 (redução das desigualdades) e ODS 17
(parcerias em prol das metas). Muitas empresas vem implementando os objetivos de
desenvolvimento sustentável em suas corporações ao redor do mundo em prol da melhoria e
conservação do meio ambiente, e os resultados dessas ações trazem infinitas melhorias para o
cotidiano da comunidade geral, pessoas, meio ambiente e também auxiliam na criação de um
futuro melhor para as futuras gerações

Referências: https://liderancacomvalores.com.br/lider-2030-talks-11-empresas-que-estao-
melhorando-o-mundo/

https://blog.waycarbon.com/2019/03/ods-incorporados-pelas-empresas/

https://www.pactoglobal.org.br/ods_empresas

http://www.naturacampus.com.br/cs/naturacampus/post/2016-11/natura-ekos-
desenvolvimento-sustentavel

https://www.piscodeluz.org/desenvolvimento-sustentavel?
gclid=CjwKCAjwvuGJBhB1EiwACU1Aia8GkKO0MrvCAxqdTBSh6DwRgAkBO3VdEB06QQgz6kJlffB
YxIFADRoCJv0QA vD_BwE
https://www.portalsolar.com.br/exemplos-de-empresas-sustentaveis-para-seu-
negocio#ancora1

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