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Gestão ambiental

e responsabilidade
social
OBJETIVOS DO
DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL

O termo desenvolvimento sustentável surgiu a partir de uma inquietação: afinal, como nós vamos
satisfazer as nossas necessidades sem prejudicarmos as gerações futuras?

Você está chegando ao fim da disciplina Gestão ambiental e responsabilidade social. Neste momento,
será apresentado o conceito de desenvolvimento sustentável, que você já deve ter ouvido falar. O
termo foi cunhado no documento conhecido como Relatório Brundtland, intitulado “Nosso futuro
comum”, no ano de 1987 (BRUNDTLAND, 1987). Além disso, serão abordados os estudos da Agenda
2030 para desenvolvimento sustentável, bem como o conceito e a relação da educação ambiental
dentro desse cenário.

Nesta unidade, você vai estudar a temática da Agenda 2030 sob uma dimensão sistêmica. Além disso,
vai conhecer os 17 objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS) e relacionar a educação ambiental
e suas implicações no desenvolvimento sustentável.
GESTÃO AMBIENTAL E RESPONSABILIDADE SOCIAL 3

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Além disso, na atividade “O que eu pensava”, aproveite para deixar


suas primeiras percepções sobre a situação descrita no vídeo.

Agenda 2030 e os 17 objetivos


do desenvolvimento sustentável
A rápida urbanização impulsionada pela
globalização e o crescimento populacional trouxe
problemas globais, como mudanças climáticas,
escassez de recursos naturais, deterioração da
saúde pública, e assim por diante. Desde 1970,
a extração global de recursos mais do que
triplicou, incluindo um aumento de cinco vezes
no uso de minerais não metálicos e um aumento
de 45% no uso de combustíveis fósseis (UN
Figura 1. Agenda 2030 e os 17 ODS
ENVIRONMENT PROGRAM, 2019).

O impacto das áreas urbanas e cidades


na degradação ambiental, bem como
das mudanças climáticas e das crises
socioeconômicas, dominou o debate sobre
sustentabilidade nas últimas décadas. Os
assentamentos urbanos, habitados por 55%
da população mundial, consomem grandes
quantidades de energia, materiais e recursos
naturais. Apesar de as cidades cobrirem apenas
3% da superfície do mundo, elas consomem Figura 2. Degradação ambiental
78% da energia mundial e emitem mais de
60% das emissões de gases de efeito estufa
(GEE) (SAIU; BLEčIć; MELONI, 2022).
GESTÃO AMBIENTAL E RESPONSABILIDADE SOCIAL 4

Assim como o processo de industrialização, a urbanização representa um dos principais contribuintes


para as mudanças climáticas e a perda de biodiversidade, dois processos inter-relacionados que
afetam profundamente o funcionamento e a estabilidade do ecossistema e, consequentemente,
a qualidade de vida geral de mais da metade da população mundial. Portanto, a perspectiva de
urbanização sustentável oferece grandes oportunidades para lutar contra a pobreza, a desigualdade,
o desemprego, as mudanças climáticas e outros desafios globais prementes em vários níveis
espaciais, do global ao local. Explore mais o assunto no conteúdo a seguir.
GESTÃO AMBIENTAL E RESPONSABILIDADE SOCIAL 5

Para enfrentar esses desafios interconectados, muitos indicadores de sustentabilidade urbana e


ferramentas de avaliação foram desenvolvidos desde o início da década de 1990, quando a Agenda 21
local foi adotada no Rio de Janeiro. A Agenda 21 estabeleceu diretrizes internacionais para apoiar as
autoridades locais na introdução de princípios de desenvolvimento sustentável nos domínios das práticas
cotidianas de planejamento e gestão urbana. Isso foi feito por meio de metas mensuráveis, a serem
alcançadas até 2021. Acesse o ambiente virtual de aprendizagem (AVA) para saber mais sobre isso.

Acesse o conteúdo no AVA

A partir da deliberação da Rio +20, começaram a ser elaborados objetivos visando a minimizar
os impactos negativos da evolução humana. As Nações Unidas lançaram os objetivos de
desenvolvimento sustentável (ODS) em “Transformando nosso mundo”, um relatório de 2015 que
estabeleceu o prazo de 2030 para acabar com a pobreza e a fome e abordar problemas ambientais,
como as mudanças climáticas (GTSC, 2022).

Claramente, o conceito de desenvolvimento


evoluiu consideravelmente dos objetivos de
desenvolvimento do milênio (ODM) para os
ODS, agora incluindo questões econômicas,
ambientais e de governação. Como resultado,
os ODS são muito diferentes em escopo,
complexidade e ambição. O foco em não deixar
ninguém para trás também parece colocar
mais ênfase no desenvolvimento individual e
Figura 3. Os ODS e a ênfase no desenvolvimento
nos direitos humanos do que anteriormente. individual e nos direitos humanos

Assim, em setembro de 2015, todos os 193


estados-membros das Nações Unidas adotaram
um plano para alcançar um futuro melhor para
todos – traçando um caminho (Agenda 2030)
nos próximos anos para acabar com a pobreza
extrema, combater a desigualdade e a injustiça e
proteger o nosso planeta. Os ODS representam
o primeiro acordo democraticamente forjado
sobre desenvolvimento.
Figura 4. Estados-membros da ONU adotam a Agenda 2030

Glossário

Agenda 2030: Plano de ação para as pessoas, o planeta e a prosperidade que busca erradicar a pobreza e a
fome em todos os lugares, combater as desigualdades dentro e entre países, construir sociedades pacíficas,
justas e inclusivas, proteger os direitos humanos e promover a igualdade de gênero e o empoderamento
de mulheres e meninas e garantir a proteção duradoura do planeta e de seus recursos naturais.
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Eles guiarão a agenda de desenvolvimento global até 2030. Ao contrário dos ODMs, que foram
escritos pelo Secretariado da Organização das Nações Unidas (ONU) em 2000 para moldar o
desenvolvimento até 2015, os ODS surgiram não por meio da destilação de acordos políticos de
conferências anteriores da ONU, mas sim por meio de negociações de governos.
A Agenda 2030 representa, então, uma oportunidade sem precedentes para eliminar a pobreza
extrema e colocar o mundo em uma trajetória sustentável.

É comum que pesquisadores e meios de comunicação usem


a Agenda 2030 como um objetivo geral de desenvolvimento
sustentável, o que acaba causando alguma confusão. Na verdade,
a Agenda 2030 é uma espécie de plano de ação para alcançar o
equilíbrio entre a proteção do planeta e a prosperidade humana. Ela
é composta de uma declaração, 17 objetivos (ODS) e 169 metas,
bem como uma seção sobre meios de implementação e, finalmente,
um arcabouço para acompanhamento e revisão”.
(GALVAO, 202?)

A estrutura da Agenda 2030 é composta de quatro principais tópicos, apresentados a seguir.


GESTÃO AMBIENTAL E RESPONSABILIDADE SOCIAL 7

Além disso, são definidos cinco pilares para a Agenda, também denominados 5 Ps do desenvolvimento
sustentável. Curioso para saber quais são? Então confira no AVA!

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Chegou o momento de testar os conhecimentos adquiridos até aqui. Acesse o AVA e confira.

O desenvolvimento sustentável, então, busca a eficiência econômica, mas, ao mesmo tempo, a


eficiência social e ecológica — um tripé de coisas que devem caminhar juntas. O desenvolvimento
sustentável pode ser atingido com um conjunto de políticas capazes de, simultaneamente, garantir o
aumento da renda nacional, o acesso a direitos sociais básicos (segurança econômica, saúde e educação)
e a redução do impacto do aumento da industrialização e do consumo sobre o meio ambiente.

Por isso, no centro da Agenda 2030, estão os


17 ODS, que definem claramente o mundo que
queremos – aplicando-se a todas as nações
e não deixando ninguém para trás. Os ODS
tiveram como base as oito metas dos ODMs.
Eles são o resultado da revisão dos ODMs,
atingidos ou não, quando chegou a data-limite
de 2015.

Figura 5. Os 17 objetivos de desenvolvimento sustentável

Os objetivos revisados, os ODS, receberam uma nova data-limite, o ano de 2030. Os novos objetivos
foram criados para combater os desafios econômicos, sociais e ambientais do nosso planeta. Para
tanto, foram definidas as prioridades para 2030.

Existem diferenças entre os ODS com relação aos ODMs. Você sabe quais são? Veja a seguir.
GESTÃO AMBIENTAL E RESPONSABILIDADE SOCIAL 8

Os ODS resultaram de um processo mais inclusivo do que nunca, com governos envolvendo
empresas, sociedade civil e cidadãos desde o início. Cumprir essas ambições exigirá um esforço sem
precedentes de todos os setores da sociedade – e as empresas devem desempenhar um papel muito
importante nesse processo. A ideia conceitual é que um conjunto definido de objetivos globais
abrangentes fornecerá uma força unificadora na governança da sustentabilidade global.

Nesse contexto, os ODS são o resultado do engajamento de estados-membros da ONU, das


pesquisas com milhares de pessoas e da comunidade internacional, em um processo que levou
três anos para ser concluído. Eles reconhecem que acabar com a pobreza e outras privações deve
estar intimamente ligado a políticas para melhorar a saúde e a educação, reduzir a desigualdade e
estimular o crescimento econômico – combatendo, ao mesmo tempo, as mudanças climáticas e
trabalhando para preservar nossos oceanos e florestas (ARAVINDARAJ; CHINNA, 2022).

No infográfico a seguir, você vai conferir as temáticas de cada um dos objetivos.

Glossário

ODS: Os objetivos de desenvolvimento sustentável são um apelo global à ação para acabar com a pobreza, proteger
o meio ambiente e o clima e garantir que as pessoas, em todos os lugares, possam desfrutar de paz e de prosperidade.
GESTÃO AMBIENTAL E RESPONSABILIDADE SOCIAL 9
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No quadro da Agenda 2030, cada administração


local é chamada a implementar ações em nível
local, abordando os desafios e prioridades
específicos do contexto por meio de um
processo de adaptação e localização dos ODS,
definido como “operacionalização dos ODS”.

Figura 6. Prédio da sede da ONU em Nova York com projeção dos ODS

Essa operacionalização é crucial para orientar os formuladores de políticas e profissionais para o


planejamento do terreno e a elaboração de políticas, uma vez que cerca de 65% das 169 metas por
trás dos 17 ODS não serão alcançadas sem o envolvimento dos governos locais e regionais (SAIU;
BLEčIć; MELONI, 2022).

No entanto, a operacionalização dos ODS é um empreendimento desafiador, visto que não é uma
tarefa trivial para os governos locais adaptar suas práticas estabelecidas de formulação e avaliação
de políticas em planos e ações especificamente direcionados aos ODS em escala local.

Por isso, uma característica vital da Agenda


é a concepção de desenvolvimento social e
econômico dependente dos recursos naturais
e do meio ambiente, encarada como uma
questão de responsabilidade compartilhada.
Assim, é necessária uma cooperação
perseverante para enfrentar as principais
questões científicas e políticas. Tal ação
coletiva requer parcerias público-privadas
Figura 7. Desenvolvimento social e econômico
e transformações em vários níveis (BOTO-
ÁLVAREZ; GARCÍA-FERNÁNDEZ, 2020).

PENSO,
LOGO REFLITO
Você sabe qual é a situação atual do nosso planeta nas dimensões ambiental, social e econômica, já
que os 17 ODS surgiram para equilibrar esses três pilares?
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Os ODS no Brasil
A ONU enfatizou que alcançar as metas dos
ODS exigiria ação coletiva e parcerias entre
governos e organizações do setor privado. No
entanto, os estudiosos argumentaram que
os atuais modelos de negócios de empresas
baseados no consumo e na produção eficientes
de recursos estão essencialmente promovendo
inúmeras práticas de negócios insustentáveis.

Figura 8. O alcance das metas dos ODS está ligado à ação coletiva
e a parcerias entre governos e organizações do setor privado

Pensando em tudo o que você viu até aqui, a Agenda 2030 das Nações Unidas para o desenvolvimento
sustentável fornece uma estrutura importante para a ação econômica, social e ambiental. Além
disso, foi estruturado um sistema de indicadores abrangente para ajudar na implementação
sistemática e no monitoramento do progresso em direção aos ODS. Contudo, infelizmente a sua
implementação é limitada em muitos países, como no Brasil.

O governo brasileiro estabeleceu uma


comissão nacional dos ODS, incluindo 32
representantes da sociedade civil e do governo.
Além disso, criou uma página na internet na
qual estão sendo apresentadas as ações para
implementação dos ODS. Com o objetivo
de incentivar, promover e dar visibilidade às
práticas que contribuem para o alcance dos
ODS no Brasil, também foi instituído pelo Figura 9. Prêmio ODS Brasil

governo brasileiro o Prêmio ODS Brasil.

O Prêmio ODS Brasil tem como objetivo promover práticas que contribuam para o cumprimento da
Agenda 2030 no país. O prêmio também contribuirá para a consolidação de um banco de dados de
boas práticas, que servirá de referência na implementação e divulgação da Agenda 2030 (UNITED
NATIONS, 2022). Veja a seguir essas práticas.
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A padronização do monitoramento dos indicadores globais é realizada pelo Instituto Brasileiro


de Geografia e Estatística (IBGE), que representa os países do Mercosul e o Chile no Grupo
Interinstitucional e de Especialistas em Indicadores dos ODS (IAEG-SDGs) (UNITED NATIONS, 2022).

Segundo o Instituto Ethos (2022), o Brasil estimula, por meio de políticas públicas claras, a concepção
de instrumentos que envolvem tanto empresas quanto a sociedade no trabalho de construção
de um sistema sustentável, especialmente do ponto de vista da mudança comportamental. Um
exemplo de medida eficiente é:

[...] transformar em regras as boas práticas empresariais, nas suas


diversas searas – seja no modo de produção, seja na substituição
de recursos naturais –, consolidando-as como padrão geral. E os
meios que podem ser utilizados para transformar boas práticas
em normas são a regulamentação pública e a autorregulação
setorial, muitas vezes utilizadas conjuntamente”.
(INSTITUTO ETHOS, 2022, on-line)

Nesse sentido, a inferência das políticas públicas aproveitaria as organizações já comprometidas,


incentivando, assim, ações estruturais que teriam como resultado mudanças acentuadas nos perfis
da produção, do consumo e da distribuição de renda.

Entretanto, apesar dos esforços aparentemente


desenvolvidos, dados do V Relatório Luz 2021
mostram que o Brasil não avançou nos 17 ODS
da Agenda 2030 das Nações Unidas (GTSC,
2021). Cento e seis especialistas de diversas
áreas analisaram a implementação dos ODS
no Brasil e fizeram recomendações para que o
país alcance a meta até 2030, cumprindo seu
compromisso com a ONU.

Figura 10. V Relatório Luz 2021


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O relatório de 2021 indica que nenhuma das 169 metas teve avanço suficiente: 92 delas tiveram
retrocessos, 27 estão paralisadas e 13 mostram avanços insatisfatórios. As demais metas não foram
mencionadas por insuficiência de dados. Segundo consta no Relatório:

O Brasil, apesar de ter assumido um compromisso similar ainda


em 1988, com a promulgação da atual Constituição Federal, está
hoje entre os países que mais se distanciam da Agenda 2030,
como mostra a V edição do Relatório Luz da Sociedade Civil”.
(GTSC, 2021, p. 6)

Confira no AVA em quais áreas o Brasil apresenta retrocessos em relação as ODS.

Acesse o conteúdo no AVA

Mas há algum local de consulta desse monitoramento? A resposta é sim. Os indicadores referentes
aos ODS estão dispostos a partir do dashboard on-line, que você pode consultar diretamente
neste site.

Alcançar o desenvolvimento sustentável tem sido dificultado por trade-offs em favor do crescimento
econômico em detrimento do bem-estar social e da viabilidade ecológica, o que também pode
afetar os ODS. Além disso, contradições duradouras entre os objetivos, as abordagens isoladas ou as
complexidades da implementação indicam que a localização dos ODS pode ficar aquém do objetivo
transformador de não deixar ninguém para trás (BUTCHER; ACUTO; TRUNDLE, 2021).

Mas, aconteça o que acontecer, a Agenda


não contém apenas objetivos e metas, pois
também aborda o desafio da implementação
e, mais importante, uma estrutura para
acompanhamento e revisão. Isso é crucial e
requer estudos customizados, uma vez que
nem sempre os índices gerais parecem ser
os melhores indicadores para medir o real
progresso da Agenda 2030 e dos referidos ODS.
Figura 11. A Agenda conta com acompanhamento e revisão
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Atingir esses objetivos só é possível ao se reduzir a pobreza, a fome, as disparidades de gênero e as


desigualdades, além de aumentar a gestão sustentável dos recursos a partir da conscientização sobre
os impactos das atitudes individuais para o todo. Nesse cenário, a educação ambiental tem sido
historicamente um mecanismo eficaz de combate à degradação ambiental por meio da mudança de
conhecimentos, preocupações e comportamentos dos indivíduos.

Educação ambiental e suas implicações


no desenvolvimento sustentável
Educação e desenvolvimento sustentável
são conceitos que não têm resultado ou
consequência imediata. Ambos os conceitos,
igualmente importantes, estão estruturados
na preocupação com o futuro, apoiados
na defesa da resiliência; ou seja, visam a
estabelecer atos contextuais que, juntos,
possam fornecer cenários capazes de “servir”
às sociedades futuras. É nesse sentido que se
inicia o debate sobre a educação como fator Figura 12. Educação Ambiental e a efetivação do desenvolvimento
primordial a ser observado para a efetivação
do desenvolvimento sustentável.

Chegou a hora de mais um vídeo! Acesse este link ou escaneie o QR


Code ao lado para saber mais sobre a educação ambiental.

PENSO,
LOGO REFLITO
Vários fatores, incluindo as características do programa e do aluno, provavelmente influenciam a
eficácia da educação ambiental. Ao melhorar nossa compreensão de quando a educação ambiental
é mais eficaz, seremos capazes de otimizar os programas disponíveis e, ao fazê-lo, aprender lições
importantes sobre os processos de aprendizagem e mudança de comportamento dos alunos de
forma geral. Mas como otimizar esse processo?
GESTÃO AMBIENTAL E RESPONSABILIDADE SOCIAL 16

A educação ambiental ganhou importância como ferramenta de propagação e conscientização


quanto à preservação do meio ambiente, principalmente nas últimas décadas. Ela surgiu como uma
ferramenta para a sociedade questionar e impor limites aos problemas ambientais da época. Diante
desses problemas crescentes, a ideia de uma educação voltada para o quadro ambiental impregnou as
metas políticas e o contexto pedagógico (MATOS; BATISTA; PAULA, 2019).

A relação entre esses dois campos resultou


no ODS número quatro proposto pelas
Nações Unidas, que visa ao aprimoramento
geral da educação lato sensu e ao avanço
da implementação do desenvolvimento
sustentável em uma das áreas mais essenciais
da sociedade, a sustentabilidade, que, em seu
cerne, carrega o princípio da posteridade.

Figura 13. Princípio da sustentabilidade

Que tal saber mais sobre o caráter de posteridade? Explore a seguir.


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Cabe destacar que a concentração populacional,


o saneamento, os resíduos e a contaminação da
água e do solo são alguns dos problemas a serem
trabalhados pela educação ambiental. Por isso,
atualmente, a educação ambiental assume um
caráter mais amplo, embasada na busca de um
equilíbrio entre o homem e o ambiente, com
vistas à construção de um futuro planejado sob
uma lógica de desenvolvimento e progresso
(pensamento positivista). Nesse contexto, Figura 14. Educação ambiental como ferramenta
para o desenvolvimento sustentável
a educação ambiental é uma ferramenta de
educação para o desenvolvimento sustentável.

Assim, fica clara a ideia de que a educação, nos seus mais diversos níveis, dotada de caráter inclusivo
e acessível a todos os homens, dentro da dignidade humana, é um fator crucial para a concretização
de todos os ODS, ressaltando a importância do desenvolvimento sustentável.

EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO BRASIL

No contexto brasileiro, a educação já havia


sido abordada como direito fundamental e
infungível pela Constituição Federal de 1988
(BRASIL, 2020), em seu artigo 5º, que diz
respeito à educação e seus resultados em
detrimento do desenvolvimento sustentável,
ensejando a abordagem de pontos importantes,
como acessibilidade, políticas públicas e índices
oficiais de desenvolvimento humano com
primazia para a educação. Figura 15. Educação Ambiental promovida por diversos agentes
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A educação ambiental no Brasil surge como


educação não sistemática, fora do âmbito do
Estado, muito antes da sua institucionalização
no governo federal. No Brasil, houve um
influente e persistente movimento de educação
ambiental conservacionista até o início da
década de 1970, estimulado pelos movimentos
internacionais ecologistas que agitavam a
Europa e os Estados Unidos entre as décadas
de 1960 e 1970 do século passado. Figura 16. Educação ambiental no Brasil

A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo


estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em
caráter formal e não formal (BRASIL, 1999). A educação ambiental foi regulamentada pela Lei nº
9.795, em abril de 1999, que estabeleceu a Política Nacional de Educação Ambiental.

A Diretoria de Educação Ambiental foi instituída no Ministério


do Meio Ambiente (MMA) em 1999, para desenvolver ações
a partir das diretrizes definidas pela lei, cuja regulamentação
define que a coordenação da Política Nacional de Educação fica a
cargo de um órgão gestor, dirigido pelos ministros de Estado do
Meio Ambiente e da Educação”.
(NASCIMENTO; LEMOS; MELLO, 2008, p. 81)

Nesse cenário, a questão da educação reflete não apenas nas falas sobre o desenvolvimento sustentável
como fator de posteridade, mas também atua como panaceia para as doenças frágeis e fragilidades
da desestruturação humana, agindo como participante do espaço no contexto histórico. Além disso,
a educação deve garantir a técnica, a expertise e o conhecimento necessário para o exercício das
metas estabelecidas na Agenda 2030 das Nações Unidas para o desenvolvimento sustentável.

Glossário

Educação ambiental: A educação ambiental compreende os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade
constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação
do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e à sua sustentabilidade.
GESTÃO AMBIENTAL E RESPONSABILIDADE SOCIAL 19

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Vamos ver se você já está craque no conteúdo? Acesse o AVA e confira.

Já que foi apresentada a Política Nacional de Educação Ambiental, é interessante ressaltar quais são
os princípios básicos da educação ambiental (BRASIL, 1999, on-line).

Princípio I Enfoque humanista, holístico, democrático e participativo.

Concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando a


Princípio II interdependência entre o meio natural, o socioeconômico e o cultural, sob o
enfoque da sustentabilidade.

Pluralismo de ideias e concepções pedagógicas, na perspectiva da inter, multi


Princípio III
e transdisciplinaridade.

Princípio IV Vinculação entre a ética, a educação, o trabalho e as práticas sociais.

Princípio V Garantia de continuidade e permanência do processo educativo.

Princípio VI Permanente avaliação crítica do processo educativo.

Abordagem articulada das questões ambientais locais, regionais, nacionais


Princípio VII
e globais.

Princípio VIII Reconhecimento e respeito à pluralidade e à diversidade individual e cultural.


GESTÃO AMBIENTAL E RESPONSABILIDADE SOCIAL 20

A referida lei traz, ainda, algumas responsabilizações, tendo-se em vista o direito de todos à educação,
conforme apresentado a seguir.

Poder público Instituições educativas Órgãos do Sisnama

Figura 17. Poder público Figura 18. Educação ambiental Figura 19. Ações de educação ambiental

Definir políticas públicas Promover a educação Promover ações de educação


que incorporem a dimensão ambiental de maneira ambiental integradas aos
ambiental e promover a integrada aos programas programas de conservação,
educação ambiental em educacionais desenvolvidos. recuperação e melhoria
todos os níveis de ensino do meio ambiente.
e o engajamento da
sociedade na conservação,
na recuperação e na melhoria
do meio ambiente.

Empresas, entidades
Meios de comunicação Sociedade
de classe, instituições

Figura 20. Meios de comunicação em massa Figura 21. Capacitação dos trabalhadores Figura 22. Sociedade

Colaborar de maneira Promover programas destinados Manter atenção permanente à


ativa e permanente na à capacitação dos trabalhadores, formação de valores, atitudes
disseminação de informações visando à melhoria e ao controle e habilidades que propiciem a
e práticas educativas sobre efetivo sobre o ambiente de atuação individual e coletiva
meio ambiente e incorporar trabalho, bem como sobre voltada para a prevenção,
a dimensão ambiental as repercussões do processo a identificação e a solução
em sua programação. produtivo no meio ambiente. de problemas ambientais.
GESTÃO AMBIENTAL E RESPONSABILIDADE SOCIAL 21

Segundo a Política de Educação Ambiental (BRASIL, 1999), os objetivos fundamentais da educação


ambiental são:

O desafio é levar em consideração os


diferentes espaços e tempos de se fazer
educação ambiental, sem relativizar discursos
e práticas de acordo com a situação e os
interesses que possam estar em pauta. Nesse
contexto, as ações de educação ambiental
podem ser apropriadas e servir de instrumento
de justificativa e validação de práticas
socioambientais injustas e impactantes.
Figura 23. Desmatamento
GESTÃO AMBIENTAL E RESPONSABILIDADE SOCIAL 22

Pode-se dividir a educação ambiental em duas categorias: formal e não formal, conforme o infográfico
a seguir.
GESTÃO AMBIENTAL E RESPONSABILIDADE SOCIAL 23

Para alcançar os objetivos da educação


ambiental, é preciso focar no estímulo e no
fortalecimento de uma consciência crítica sobre
a problemática ambiental e social. Mesmo não
caracterizando o objetivo principal, quando se
atinge o fortalecimento de uma consciência
crítica, dá-se um passo para todos os demais
objetivos propostos em lei.

Figura 24. Consciência crítica sobre a problemática ambiental e social

É importante ressaltar o papel do educador no processo de educação ambiental formal. A


afetividade é fundamental para que o aluno (independentemente do nível) tenha um interesse
mínimo pelo processo e sinta-se parte dele. É necessário, ainda, superar a visão fragmentada da
realidade, a fim de ter e gerar uma visão espacial integrada. Por fim, o papel do educador é essencial
para a transformação de valores e a criação de novos hábitos e culturas, que devem ser transmitidos
através das gerações.

DE OLHO
NO PROFESSOR
No vídeo “De olho no professor”, você vai saber mais sobre a educação
ambiental. Acesse este link ou escaneie o QR Code ao lado e fique por
dentro do assunto.

De modo geral, é importante trazer um ponto interessante: rever e avaliar o sistema nacional de
ensino em relação à sua integração da sustentabilidade ambiental é uma necessidade emergente
para todos os países focados em alcançar os ODS (OBRECHT; FEODOROVA; ROSI, 2022).
Nesse sentido, o ODS quatro reconhece o papel da educação na promoção de desenvolvimento
sustentável, estilos de vida sustentáveis, direitos humanos, responsabilidade social, economia
circular e economia e sociedade.
GESTÃO AMBIENTAL E RESPONSABILIDADE SOCIAL 24

A educação ambiental, por si só, não é garantia


de desenvolvimento sustentável, mas sim um
pressuposto capaz de solidificar as habilidades
e os conhecimentos necessários que podem
afetar os objetivos da Agenda 2030, a inclusão
e a educação igualitária e de qualidade.

Figura 25. Educação ambiental na sociedade

Todo o cenário está direcionado para o contexto em que o indivíduo, sendo assistido por uma educação
inclusiva, equânime e de qualidade, poderá, por meio de suas potencialidades, contribuir para os atos
de desenvolvimento sustentável. Portanto, a educação é um instrumento, e não um remédio.

A educação é o pilar, a pedra de toque que constrói o conhecimento, a visão crítica e a formação
especializada, capaz de afetar a resiliência ecológica, social e econômica em geral.

PENSO,
LOGO REFLITO
A educação ambiental busca promover a consciência tanto da preservação quanto da cidadania.
O ser humano deve passar a entender, desde cedo, que precisa cuidar e preservar a natureza, pois
o futuro depende do equilíbrio entre homem e natureza e do uso racional dos recursos naturais.
Acerca disso, reflita: como é trabalhado o tema educação ambiental nas escolas? Você estudou esse
conteúdo no ensino primário ou fundamental?

PAUSA PARA
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UM CAFÉ

Até o momento, foram apresentados variados pontos essenciais sobre os ODS. Agora, chegou a
hora de se aprofundar ainda nesse tema, e nada como uma “Pausa para um café” para debater o
assunto, não é mesmo? Então, acesse o AVA e aperte o play para ouvir o podcast com a professora
Ana Carla Fernandes Gasques e a convidada, Moema Pauline Barão Septanil. Está imperdível!
GESTÃO AMBIENTAL E RESPONSABILIDADE SOCIAL 25

Diante do contexto apresentado nesta


disciplina de modo geral, é preciso que você
entenda quão necessário é identificar novos
caminhos. Apesar de definidos, os ODS ainda
encontram barreiras e desafios para serem
alcançados. A educação ambiental pode
colaborar para construirmos pensamentos
integrados, responsáveis e que direcionem
para a consciência ecológica por meio de novas
formas de agir e interagir. Figura 26. Educação ambiental no mundo

A partir da sensibilização, cada pessoa passa a enxergar e realizar seus compromissos sociais e individuais
diante das dinâmicas cotidianas, podendo cobrar atitudes sustentáveis dos demais setores (público,
privado). Assim, dentro do tripé da sustentabilidade, estaremos mais próximos do socialmente justo,
ecologicamente correto e economicamente viável.

O QUE
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EU PENSO

Que tal checar se o conteúdo visto até aqui ficou fixado? Retorne ao AVA e responda novamente a
pergunta do início da unidade.

Como visto, o desenvolvimento sustentável


tem sido um importante objetivo político para
a comunidade internacional há mais de três
décadas. Ainda assim, o estado do planeta
continua a piorar. Tanto os ODS quanto
a educação ambiental vêm sendo pontos
de destaque na busca por um mundo mais
adequado ambientalmente.

Figura 27. Desenvolvimento sustentável


GESTÃO AMBIENTAL E RESPONSABILIDADE SOCIAL 26

Nesse contexto, é possível concluir que a gestão ambiental e a responsabilidade social caminham
lado a lado para a proteção do meio ambiente. Ultrapassando o conceito de preservação total dos
sistemas ambientais, reforça-se a importância de que que tenhamos um olhar crítico, entendendo
que a intervenção do homem para o atendimento de suas necessidades de desenvolvimento deve
sempre priorizar os princípios da sustentabilidade, ou seja, garantir que tanto a geração atual quanto
as gerações futuras tenham um ambiente saudável e equilibrado.

SE LIGA!
Você chegou não só ao fim da unidade, mas também ao fim da disciplina. Para complementar seus
estudos com chave de ouro, explore os materiais extras, que trazem um plus para você.

O papel das Educação ambiental Programas de


universidades no nas escolas da rede Gestão Ambiental
alcance dos ODS municipal de ensino Escolar (PGAE)
no cenário do de Campo Grande, como instrumento
“pós”-pandemia Mato Grosso do Sul para a promoção
da educação para
o desenvolvimento
sustentável (EDS)

A relação entre produção de Este artigo tem como objeto Muito se fala sobre o
conhecimento e melhoria de a educação ambiental, tal desenvolvimento de projetos
vida é cada vez mais urgente, como vem se desenvolvendo na educação infantil e de
motivo pelo qual o papel na Rede Municipal de Ensino sua contribuição para o
das instituições de ensino é (Reme) de Campo Grande, desenvolvimento cognitivo,
fundamental. A alocação de Mato Grosso do Sul, com afetivo-social e perceptivo-
recursos para financiamento o propósito de apreender a motor da criança. Esse é o
de pesquisa deverá ter a sistematização da educação posicionamento que orienta
Agenda 2030 como uma ambiental na escola esse estudo, que assinala a
bússola para aumentar a pública contemporânea. importância da continuidade
relevância e os benefícios da do trabalho com projetos de
ciência e da tecnologia para leitura também no ensino
a sociedade. Veja maiores fundamental, com foco
informações neste artigo. na união entre educação
ambiental e desenvolvimento
sustentável. Leia mais
sobre o tema a seguir.

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GESTÃO AMBIENTAL E RESPONSABILIDADE SOCIAL 27

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responsabilidade social!

Agora, aplique o conteúdo estudado em situações do dia a dia e vá em busca de novos conhecimentos
para se aprofundar na temática de sustentabilidade empresarial. Mas não se esqueça das últimas
questões de estudo no AVA, ok?

Nos vemos em uma nova oportunidade. Até mais!

REFERÊNCIAS

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SAGAH, 2022

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