AMBIENTAL

INTRODUÇÃO
A política ambiental de um país aponta para os interesses
que ele tem para tratar de temas multi relacionados, como
economia, comércio exterior e acordos multilaterais.

A Diplomacia Ambiental refere-se à interação e colaboração

entre os países na esfera ambiental.

Nesse contexto, os países trabalham juntos para enfrentar

desafios globais, como as mudanças climáticas, a proteção
da biodiversidade e a gestão de recursos naturais.

A diplomacia ambiental envolve o pleno conhecimento de

tudo relacionado à sustentabilidade por parte dos nossos
governantes, gerando credibilidade diplomática para fazer
aparecer oportunidades comerciais, econômicas, assim como
desenvolver influência política e geopolítica.
PRINCIPAIS FORMAS DE INTERAÇÃO E COLABORAÇÃO:
Tratados e Acordos Internacionais: Os países participam de tratados e
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acordos internacionais para abordar questões ambientais específicas.

Fóruns e Organizações Internacionais: Os países se reúnem em fóruns e

02 organizações internacionais para discutir e coordenar ações relacionadas
ao meio ambiente.

Diplomacia Ambiental: A diplomacia ambiental ocorre por meio de

negociações, consultas e diálogos entre representantes governamentais.
03
Esses esforços visam alcançar consenso e tomar decisões conjuntas sobre
questões ambientais.

Cooperação Técnica e Financeira: Os países desenvolvidos muitas vezes

04 fornecem cooperação técnica e financeira aos países em desenvolvimento
para apoiar a implementação de medidas ambientais.

Parcerias e Iniciativas Internacionais: Várias parcerias e iniciativas

05 internacionais foram estabelecidas para abordar desafios ambientais
específicos.
PRINCIPAIS FORMAS DE INTERAÇÃO E
COLABORAÇÃO:
Esses esforços são fundamentais para
enfrentar desafios ambientais globais,
promover o desenvolvimento
sustentável e garantir a proteção do
meio ambiente para as gerações
futuras.
 PAÍSES DESENVOLVIDOS X PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO

PRINCIPAIS EMISSORES HISTÓRICOS DOS GASES DE TIVERAM MENOS CONTRIBUIÇÃO HISTÓRICA PARA AS
EFEITO ESTUFA; MUDANÇAS CLIMÁTICAS;

ALCANÇARAM A PROSPERIDADE ATRAVÉS DA DEPENDEM DA EXPLORAÇÃO DE RECURSOS NATURAIS

EXPLORAÇÃO INTENSIVA DE RECURSOS NATURAIS; PARA O SEU DESENVOLVIMENTO;

EXPORTAM POLUIÇÃO PARA OS PAÍSES EM APONTAM QUE OS PAÍSES DESENVOLVIDOS EVEM

DESENVOLVIMENTO. ASSUMIR A LIDERANÇA DOS ESFORÇOS PARA
REDUÇÃO DE EMISSÕES E FORNECER APOIO
FINANCEIRO E ECONÔMICO PARA OS PAÍSES EM
DESENVOLVIMENTO.
 CONFERÊNCIA DE ESTOCOLMO, 1972
QUEM É RESPONSÁVEL POR MITIGAR OS DANOS AMBIENTAIS?

QUANTO OS PAÍSES MAIS POBRES PODEM FAZER EM RELAÇÃO

AO MEIO AMBIENTE?

DA CONFERÊNCIA O NOVO MOVIMENTO AMBIENTALISTA IMPEDIRIA QUE PESSOAS

EMPOBRECIDAS USASSEM O MEIO AMBIENTE E REFORÇARIA SUA
PRIVAÇÃO?

DE ESTOCOLMO À OS PAÍSES RICOS QUE CONTRIBUÍRAM PARA O DANO AMBIENTAL

FORNECERIAM FINANCIAMENTO E ASSISTÊNCIA TÉCNICA?

CÚPULA DA TERRA CÚPULA DA TERRA, 1992

O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, A PROTEÇÃO AMBIENTAL E
O DESENVOLVIMENTO SOCIAL DEVEM SER TRATADOS COMO
INTERDEPENDENTES E EMBORA SE ESPERE QUE TODOS OS PAÍSES
BUSQUEM O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL, RECONHECE-SE
QUE OS PAÍSES DESENVOLVIDOS TEM MAIS CAPACIDADE PARA
FAZÊ-LO E QUE SUAS SOCIEDADES PRESSIONAM MAIS O MEIO
AMBIENTE.
COORDENAÇÃO MULTILATERAL
Organização Mundial do Comércio (OMC)

Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento

(OCDE).

No que tange à OMC, as regulamentações de comércio

multilateral que permitem a aplicação de medidas
relacionadas ao meio ambiente não devem ser usadas
como entraves ao comércio internacional, ou seja,
nenhuma medida ambiental deve servir
especificamente para dificultar a importação de
produtos estrangeiros.

Entretanto, o Acordo Geral de Tarifas e Comércio (GATT)

estabelece duas exceções que permitem a aplicação
de obstáculos: no caso de proteção à saúde humana
ou animal, ou em relação à conservação de recursos
naturais esgotáveis.

Entretanto, estas exceções somente podem ser

instituídas se o país idealizador delas também não for
causador dos mesmos problemas.
O CASO DA UNIÃO EUROPEIA COM O MERCOSUL
Objetiva zerar as tarifas de exportação entre os dois blocos num período de no máximo 15 anos.

Os países do bloco sul-americano seriam responsáveis por exportar principalmente produtos de

origem animal e vegetal para o bloco europeu.

O texto base do acordo conta uma seção específica intitulada “comércio e desenvolvimento
sustentável”, na qual, recorda os acordos e declarações ambientais já firmados internacionalmente
ao longo dos anos e ainda aponta que nenhuma das partes poderá renunciar, derrogar ou deixar de
aplicar efetivamente suas leis ambientais a fim de incentivar o comércio ou o investimento.

Brasil: desmatamento ilegal, mineração ilegal e produção agrícola não sustentável.

Governo Bolsonaro e freada do acordo entre os dois blocos.

Março de 2023 Brasil retoma sua participação nas negociações, porém, nessa ocasião, a UE declarou
que somente desbloquearia o andamento do acordo se fossem incluídas mais exigências
ambientais, as quais os países do Mercosul não reagiram de forma positiva.

A nova lei antidesmate, aprovada pela União Europeia, corrobora com o medo de uma elevação de
tarifas e do fechamento do acesso ao mercado europeu para alguns produtos, contrariando-se,
assim, o espírito do tratado.
 Os 10 maiores emissores de GEE
contribuem com mais de dois terços
das emissões globais

Fonte: Global GHG Emissions 2019

excluindo LUCF. Climate Watch
Importância da ONU nas políticas ambientais:
A ONU possui papel de destaque na cobrança por
mudanças na forma de cuidar do meio ambiente

Por meio de iniciativa da própria instituição foi criado as

COPS (Conferência das Partes da Convenção do Clima)

A discusão sobre o meio ambiente e o futuro do planeta

são uma das maiores preocupações da nações
atualmente
Importância das COPS:
A COPS é uma conferência climática, que ocorre de maneira
anual, englobando 196 países

Nela são reafirmadas e decididas ações a serem executadas

com relação as mudanças climáticas que estão ocorrendo

São levantados também, estratégias de respostas as ações

do efeito estufa
COPS :
Suas metas são mais rigorosos, e tem como intuito frear as ações
do aquecimento global

Em 2021 ocorreu o encontro de maior destaque da convenção, onde

as medidas com relação as respostas ao efeito climático foram
mais rigorosas

Suas ações se caracterizavam por serem de longo prazo,

entretanto, com os efeitos do aquecimento aumentando, essas
ações começaram a ser mais imediatas
Relação das COPS com os acordos ambientais:

Acordo de Paris;

Acordo de Kyoto.
 SUCESSO DA DIPLOMACIA
SUCCESS RATE
01
Protocolo de Montreal (1987): Este
acordo internacional foi criado para
proteger a camada de ozônio,
banindo gradualmente o uso de
substâncias que a degradam. O
protocolo tem sido um sucesso
significativo, levando à redução
substancial da produção e uso dessas
substâncias, gerado na recuperação
da camada de ozônio.
02
Acordo de Paris (2015): Este acordo
climático global estabelece metas
para reduzir as emissões de gases de
efeito estufa e limitar o aumento da
temperatura global. A implementação
e o progresso em relação às metas
protegidas ainda estão em
andamento.
03
Convenção sobre Diversidade
Biológica (1992): Este tratado
internacional busca a conservação da
diversidade biológica, o uso
sustentável de seus componentes e a
repartição justa e equitativa dos
benefícios resultantes. A convenção
contribuiu para aumentar a
conscientização sobre a importância
da biodiversidade e promover ações
para sua conservação em todo o
mundo.
 FRACASSO DA DIPLOMACIA
FAILURE RATE
01
Protocolo de Quioto (1997): Embora
o Protocolo de Quioto tenha
estabelecido metas vinculantes para a
redução das emissões de gases de
efeito estufa para os países incluídos,
sua eficácia foi limitada devido à falta
de adesão de grandes emissores,
como os Estados Unidos. Além disso,
o Protocolo não incluiu compromissos
para países em desenvolvimento,
cujas emissões aumentaram
significativamente.
02
Cúpula da Terra no Rio de Janeiro
(1992): Embora a Cúpula tenha
resultado em acordos importantes,
como a Convenção sobre Mudança do
Clima e a Convenção sobre
Diversidade Biológica, alguns críticos
argumentam que os resultados foram
vagos e que a implementação ficou
inferior das expectativas.
03
Dificuldades na implementação de
acordos: Em muitos casos, a
implementação dos acordos
ambientais tem sido lenta e
desafiadora, devido à falta de
recursos financeiros, técnicos,
divergências políticas e interesses
nacionais conflitantes. Isso pode
dificultar a tradução dos
compromissos em ações concretas e
resultados tangíveis.