Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
DIREITO AMBIENTAL
GOIANA – PE
2024
AMESG - AUTARQUIA MUNICIPAL DO ENSINO SUPERIOR DE GOIANA
3. Quais os grupos e suas características que se formaram pelos Estados que participaram da
Conferência de Estocolmo de 1972?
R= A Agenda 21 é um plano de ação não vinculativo das Nações Unidas no que diz
respeito ao desenvolvimento sustentável. Foi adotado por 178 governos na Cúpula da
Terra no Rio de Janeiro, Brasil, em 1992. A Agenda 21 é um plano de ação abrangente a
ser levado a cabo a nível global, nacional e local por organizações do Sistema das Nações
Unidas, Governos e Grupos Principais em todas as áreas em que o homem tem impacto
no ambiente. Abrange 40 capítulos agrupados em 4 secções: Dimensões Sociais e
Económicas, Conservação e Gestão de Recursos para o Desenvolvimento,
Fortalecimento do Papel dos Grupos Principais e Meios de Implementação.
Declaração do Rio: A Declaração do Rio é um documento não vinculativo que descreve
27 princípios para o desenvolvimento sustentável. Foi adotado na Cúpula da Terra no
Rio de Janeiro, Brasil, em 1992. A Declaração enfatiza a importância da soberania do
Estado, das responsabilidades comuns mas diferenciadas e do direito ao
desenvolvimento. Também destaca a necessidade da participação pública, do acesso à
informação e do princípio da precaução.
Convenção Quadro sobre Mudanças do Clima (Convenção Quadro das Nações Unidas
sobre Mudanças Climáticas - CQNUMC): A UNFCCC é um tratado internacional que
visa estabilizar as concentrações de gases com efeito de estufa na atmosfera para evitar
interferências humanas perigosas no sistema climático. Foi adotado na Cúpula da Terra
no Rio de Janeiro, Brasil, em 1992 e entrou em vigor em 1994. A Convenção tem 197
partes, o que a torna um dos acordos internacionais mais amplamente adotados. A
Convenção estabelece um objetivo a longo prazo de estabilizar as concentrações de gases
com efeito de estufa na atmosfera a um nível que evite a interferência humana perigosa
no sistema climático.
Protocolo de Quioto (Protocolo de Quioto): O Protocolo de Quioto é um acordo
internacional ligado à UNFCCC. Foi adotado em Kyoto, no Japão, em 1997 e entrou em
vigor em 2005. O Protocolo estabelece metas juridicamente vinculativas para a redução
das emissões de gases com efeito de estufa para os países desenvolvidos. O Protocolo
abrange o período de 2008 a 2012 e foi prorrogado até 2020.
Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB): A CDB é um tratado internacional que
visa conservar a diversidade biológica, utilizar de forma sustentável os seus
componentes e garantir a partilha justa e equitativa dos benefícios decorrentes dos
recursos genéticos.
Foi adotado na Cúpula da Terra no Rio de Janeiro, Brasil, em 1992 e entrou em vigor
em 1993. A CDB tem 196 partes, o que a torna um dos acordos internacionais mais
amplamente adotados. A Convenção abrange três objetivos principais: conservação da
diversidade biológica, utilização sustentável dos seus componentes e partilha justa e
equitativa dos benefícios decorrentes dos recursos genéticos.
Declaração de Florestas: Os Princípios Florestais são um conjunto de princípios não
vinculativos que visam promover a gestão sustentável das florestas. Eles foram adotados
na Cúpula da Terra no Rio de Janeiro, Brasil, em 1992. Os Princípios enfatizam a
necessidade de políticas e legislação nacionais, a participação pública e a importância da
gestão florestal sustentável. Destacam também a necessidade de abordar as causas
subjacentes da desflorestação e da degradação florestal, e a necessidade de promover a
conservação e a utilização sustentável das florestas.
R= Fase Individualista: Nesta fase, o Direito Ambiental era tratado como um ramo secundário do
Direito, sem autonomia. Os recursos naturais eram considerados bens de uso comum, e a
proteção ambiental era secundária à proteção de direitos individuais. A Lei nº 6.938/81, que dispõe
sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, marcou o início da autonomia do Direito Ambiental
no plano jurídico nacional.
Fase Fragmentária: Nesta fase, o Direito Ambiental começou a ser tratado como um ramo
autônomo da Ciência Jurídica no Brasil. A Lei nº 6.938/81 estabeleceu a Política Nacional do Meio
Ambiente, que dispõe sobre a proteção legal ao meio ambiente. No entanto, ainda não havia uma
preocupação geral com o meio ambiente, e a proteção ambiental era secundária à proteção de
determinados recursos ambientais.
Fase Holística: Nesta fase, o Direito Ambiental é tratado como um ramo autônomo da Ciência
Jurídica, com autonomia e importância crescente. A Constituição Federal de 1988 destinou um
capítulo inteiro ao Meio Ambiente, consagrando o Capítulo VI, ao Meio Ambiente. O art. 225
CF/1988 estabelece que o meio ambiente é um direito fundamental que assiste a generalidade de
pessoas, resguardado pelo art. 225 da CF/1988.
4. Conceitue meio ambiente natural; meio ambiente artificial/construído; meio cultural e meio
ambiente do trabalho.