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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO - UFMA

CENTRO DAS LICENCIATURAS INTERDISCIPLINARES

LICENCIATURA EM CIÊNCIAS NATURAIS/QUÍMICA

CONFERÊNCIAS MUNDIAIS DO CLIMA E O PROTOCOLO DE KYOTO

SÃO BERNARDO – MA

2021
CONFERÊNCIAS MUNDIAIS DO CLIMA E O PROTOCOLO DE KYOTO

SÃO BERNARDO – MA

2021
O INÍCIO DAS CONFERÊNCIAS
Logo após a Segunda Guerra Mundial ocorreu um grande crescimento
econômico em quase todo o mundo. Um dos agentes desse crescimento foi a expansão
da atividade industrial, impulsionada por inúmeros fatores, dentre os quais se destacam:
o crescimento populacional, a ampliação do número de consumidores de produtos
industrializados e a incessante busca de maiores lucros pelos empresários.
Os custos econômicos e ambientais desse crescimento industrial irrefreável
surgiram quando o meio ambiente não conseguiu mais absorver a poluição gerada e os
gastos para corrigir os danos provocados tornaram-se inevitáveis, pois a saúde humana,
as propriedades ou os ecossistemas estavam ameaçados.
Apesar de existirem alguns relatos do século 19 sobre os fenômenos da poluição,
direta ou indiretamente provocados pela produção industrial, a preocupação com a
poluição e a degradação ambiental originadas pela atividade econômica é relativamente
recente.
Somente em 1972 foi realizada, em Estocolmo, na Suécia, a primeira
Conferência da ONU (Organização das Nações Unidas) sobre o Meio Ambiente (United
Nations Conference on the Human Environment). Essa conferência chamou a atenção
do planeta para as ações humanas que estavam provocando uma séria destruição da
natureza e gerando graves riscos para a sobrevivência da humanidade.
No ano de 1983, a ONU retomou o debate das questões ambientais. A entidade
indicou a primeira-ministra da Noruega, Gro Harlem Brundtland, para chefiar a
Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, sendo que essa comissão
estaria encarregada de aprofundar estudos na área ambiental.
O documento final desses estudos, publicado em 1987, chamou-se "Nosso
Futuro Comum" ou "Relatório Brundtland". Ele defendia a distribuição das riquezas
como forma de desenvolvimento global e buscava chegar a um acordo entre as posições
antagônicas dos países ricos e pobres. Foi nesse relatório que se empregou o conceito de
desenvolvimento sustentável, que é "aquele que atende às necessidades do presente sem
comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem às suas necessidades".
Desde então, a ONU realiza conferências para debater questões, como
desenvolvimento e meio ambiente, e ao mesmo tempo procurar soluções para os
principais impactos ambientais globais. São elas:
1. CONFERÊNCIA DE ESTOCOLMO (1972) – CONFERÊNCIA DA ONU SOBR
O MEIO AMBIENTE.

A Conferência de Estocolmo ou Conferência das Nações Unidas sobre o Meio


Ambiente Humano ocorreu entre 5 e 16 de junho de 1972, na capital da Suécia.
Esse foi o primeiro evento organizado pela Organização das Nações Unidas (ONU) para
discutir questões ambientais de maneira global.
A Conferência é considerada um marco na história da preservação do meio
ambiente, pois pela primeira vez, dirigentes do mundo inteiro se reuniram para falar
sobre o tema.

Objetivos da Conferência de Estocolmo

A Conferência de Estocolmo teve como objetivo discutir as consequências da


degradação do meio ambiente como:

 Discutir as mudanças climáticas e a qualidade da água


 Debater soluções para reduzir os desastres naturais
 Reduzir e encontrar soluções para a modificação da paisagem
 Elaborar as bases do desenvolvimento sustentável
 Limitar a utilização de pesticidas na agricultura
 Reduzir a quantidade de metais pesados lançados na natureza

O encontro também abordou as políticas de desenvolvimento humano e a busca


por uma visão comum de preservação dos recursos naturais.

Participantes e discussões

A Conferência de Estocolmo contou com representantes de 113 países, entre eles


o Brasil, e de 400 organizações governamentais e não-governamentais.
Houve duas posições antagônicas nesta conferência: os países desenvolvidos que
defendiam o preservacionismo e os países em desenvolvimento, que alegavam a
utilização dos recursos naturais para sua promoção econômica.
Estes últimos não concordaram com as metas de redução das atividades
industriais, visto que tal ação poderia comprometer a economia.
Ao mesmo tempo, outros mostraram-se empenhados em cumprir os acordos
estabelecidos. Por exemplo, os Estados Unidos comprometeram-se em reduzir a
poluição em seu território.
O debate durante a conferência foi inflamado pela necessidade de adoção de um
novo modelo de desenvolvimento econômico. Algo que conciliasse o uso das reservas
naturais não renováveis, como o petróleo, ao mesmo tempo que não reduzisse o
crescimento econômico.

Brasil na Conferência de Estocolmo

O Brasil foi um país decisivo em muitas das discussões promovidas. O País, que
estava em pleno "milagre econômico", defendeu o uso dos recursos naturais a qualquer
custo, sem se importar com a preservação ambienta.
O Ministro Costa e Cavalcanti, Ministro do Interior e chefe da delegação
brasileira durante o evento, declarou: “Desenvolver primeiro e pagar os custos da
poluição mais tarde”.

Princípios da Conferência de Estocolmo

Após os debates foi elaborado o documento intitulado "Declaração sobre o Meio


Ambiente Humano".
Entre os princípios desta Declaração está o reconhecimento de que os recursos
naturais necessitam de gestão adequada para não serem esgotados. Afinal, estes
precisam estar presentes e disponíveis para as gerações futuras.
O documento aponta que a capacidade de produção de recursos renováveis do
planeta deve ser mantida e, se possível, melhorada e restaurada.
Entre os princípios da Declaração sobre o Meio Ambiente Humano estão:

 Descarte correto de substâncias tóxicas


 Apoio à luta contra a poluição
 Prevenção à poluição em mares, utilização legítima do mar
 Garantia de ambiente seguro para assegurar a melhoria da qualidade de vida
 Assistência financeira e transferência de tecnologia para os países em desenvolvimento
 Melhoria das políticas adequadas dos estados-membros da ONU
 Gestão racional dos recursos naturais em benefício de toda a população
 Investimento em educação e pesquisa
 Eliminação completa das armas de destruição em massa, como bombas nucleares

Importância da Conferência de Estocolmo


Embora nenhum acordo concreto fosse concluído em Estocolmo, a Conferência
abriu caminho para o desenvolvimento sustentável, o Direito Ambiental e a consciência
ecológica.
Também inaugurou a agenda mundial de discussões ambientais, e após a sua
realização, a ONU criou o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente.
De igual maneira foi decidido que o dia 5 de junho, quando se iniciou a
conferência, seria comemorado o Dia do Meio Ambiente.
O próximo passo seria a realização da Cúpula da Terra, que ficou conhecida
como a Eco-92, realizada no Rio de Janeiro, em 1992.

2. ECO – 92 (1992) – CONFERÊNCIA DA ONU SOBRE O MEIO AMBIENTE E


DESENVOLVIMENTO.

A Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento,


também conhecida como Eco-92, Cúpula da Terra, Cimeira do Verão, Conferência do
Rio de Janeiro e Rio 92, foi uma conferência de chefes de estado organizada
pelas Nações Unidas e realizada de 3 a 14 de junho de 1992 na cidade do Rio de
Janeiro, no Brasil. Seu objetivo foi debater os problemas ambientais mundiais.

Os Antecedentes

A conferência de Estocolmo, realizada em junho de 1972, foi o primeiro grande


evento sobre meio ambiente realizado no mundo.[3] Seu objetivo era basicamente o
mesmo da Cúpula da Terra de 1992. Esta conferência, bem como o relatório Relatório
Brundtland, publicado em 1987, pelas Nações Unidas, lançaram as bases para a ECO-
92.

A Conferencia

Em 1992, vinte anos após a realização da primeira conferência sobre o meio


ambiente, representantes de cento e setenta e oito países do mundo reuniram-se para
decidir que medidas tomar para conseguir diminuir a degradação ambiental e garantir a
existência de outras gerações.[3] A intenção, nesse encontro, era introduzir a ideia
do desenvolvimento sustentável, um modelo de crescimento
econômico menos consumista e mais adequado ao equilíbrio ecológico. Os encontros
ocorreram no centro de convenções Riocentro. A diferença entre as conferência de 1972
e 1992 pode ser traduzida pela presença maciça de Chefes de Estado na segunda, fator
indicativo da importância atribuída à questão ambiental no início da década de 1990. Já
as organizações não governamentais fizeram um encontro paralelo no Aterro do
Flamengo, chamado o Fórum Global. Esse evento paralelo teve como resultado a
aprovação da Declaração do Rio, também chamada de Carta da Terra.
Durante o evento, as Forças Armadas do Brasil fizeram a proteção da cidade.
Durante o evento, o presidente da República Fernando Collor de Mello transferiu
oficialmente a capital do País de Brasília para o Rio de Janeiro, e assim durante alguns
dias essa cidade voltou a ter o status que tivera de 1763 a 1960.[4]
Entre os destaques relacionados ao evento estiveram o discurso de Severn
Cullis-Suzuki, que possuía 12 anos na época; o protesto de um mergulhador profissional
que submergiu por 10 minutos no rio Tietê, na zona norte de São Paulo, como protesto
ao leito poluído; e o lançamento de uma moeda de 2000 cruzeiros ilustrada com
um beija-flor e o Pão de Açúcar.

Resultados

Além da sensibilização das sociedades e das elites políticas, a Conferência teve,


como resultado, a produção de alguns documentos oficiais fundamentais:

 A Carta da Terra;
 Três convenções:
o A Convenção sobre Diversidade Biológica, tratando da proteção
da biodiversidade;
o A Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação, tratando da
redução da Desertificação; e
o A Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima, tratando
das Mudanças climáticas globais;
 A Declaração de Princípios sobre Florestas;
 A Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento; e a
 A Agenda 21.
Convenção da Biodiversidade

A Convenção da Biodiversidade foi o acordo aprovado durante a RIO-92 por


156 países e uma organização de integração econômica regional. Foi ratificada
pelo Congresso Nacional Brasileiro e entrou em vigor no final de dezembro de 1993. Os
objetivos da convenção são a conservação da biodiversidade, o uso sustentável de seus
componentes e a divisão equitativa e justa dos benefícios gerados com a utilização de
recursos genéticos. Neste documento, destaca-se o "Protocolo de Biossegurança", que
permite que países deixem de importar produtos que contenham organismos
geneticamente modificados. Dos 175 países signatários da Agenda 21, 168 confirmaram
sua posição de respeitar a Convenção sobre Biodiversidade.

Agenda 21

O principal documento produzido na RIO-92, o Agenda 21 é um programa de


ação que viabiliza o novo padrão de desenvolvimento ambientalmente racional. Ele
concilia métodos de proteção ambiental, justiça social e eficiência econômica. Este
documento está estruturado em quatro seções subdivididas num total de 40 capítulos
temáticos. Eles tratam dos temas:
Dimensões Econômicas e Sociais – enfoca as políticas internacionais que podem
ajudar o desenvolvimento sustentável nos países em desenvolvimento, as estratégias de
combate à pobreza e à miséria, as mudanças necessárias a serem introduzidas nos
padrões de consumo, as inter-relações entre sustentabilidade e dinâmica demográfica, as
propostas para a promoção da saúde pública e a melhoria da qualidade dos
assentamentos humanos;
Conservação e questão dos recursos para o desenvolvimento – apresenta os
diferentes enfoques para a proteção da atmosfera e para a viabilização da transição
energética, a importância do manejo integrado do solo, da proteção dos recursos do mar
e da gestão eco compatível dos recursos de água doce; a relevância do combate ao
desmatamento, à desertificação e à proteção aos frágeis ecossistemas de montanhas; as
interfaces entre diversidade biológica e medidas requeridas para a proteção e promoção
de alguns dos segmentos sociais mais relevantes - analisa as ações que objetivam a
melhoria dos níveis de educação da mulher, bem como a participação da mesma, em
condições de igualdade, em todas as atividades relativas ao desenvolvimento e à gestão
ambiental. Adicionalmente, são discutidas as medidas de proteção e promoção à
juventude e aos povos indígenas, às ONG's, aos trabalhadores e sindicatos, à
comunidade científica e tecnológica, aos agricultores e ao comércio e a indústria.
Revisão dos instrumentos necessários para a execução das ações propostas -
discute os mecanismos financeiros e os instrumentos e mecanismos jurídicos
internacionais; a produção e oferta de tecnologias ecoconsistentes e de atividade
científica, enquanto suportes essenciais à gestão da sustentabilidade; a educação e o
treinamento como instrumentos da construção de uma consciência ambiental e da
capacitação de quadros para o desenvolvimento sustentável; o fortalecimento das
instituições e a melhoria das capacidades nacionais de coleta, processamento e análise
dos dados relevantes para a gestão da sustentabilidade.
A aceitação do formato e conteúdo da Agenda - aprovada por todos os países
presentes à CNUMAD - propiciou a criação da Comissão de Desenvolvimento
Sustentável (CDS), vinculada ao Conselho Econômico e Social das Nações Unidas
(ECOSOC). A CDS tem por objetivo acompanhar e cooperar com os países na
elaboração e implementação das agendas nacionais, e vários países já iniciaram a
elaboração de suas agendas nacionais. Dentre os de maior expressão política e
econômica, somente a China terminou o processo de elaboração e iniciou a etapa de
implementação.
Conferindo a Agenda 21
As ONGs que participaram da Eco-92 acabaram desempenhando um papel
fiscalizador, pressionando os governos de todo o mundo a cumprir as determinações da
Agenda 21.
De 23 a 27 de junho de 1997, em Nova Iorque (chamada de "Rio+5"), foi
realizada a 19ª Sessão Especial da Assembleia-Geral das Nações Unidas. Com o
objetivo de avaliar os cinco primeiros anos de implementação da Agenda 21, o encontro
identificou as principais dificuldades relacionadas à implementação do documento,
priorizou a ação para os anos seguintes e conferiu impulso político às negociações
ambientais em curso.
Para os países em desenvolvimento, o principal resultado da Sessão Especial foi
a preservação intacta do patrimônio conceitual originado na RIO-92. O documento final
incorporou, assim, uma "Declaração de Compromisso", na qual os chefes de delegação
reiteram solenemente o compromisso de seus países com os princípios e programas
contidos na Declaração do Rio e na Agenda 21, assim como o propósito de dar
seguimento a sua implementação.
Temas abordados no evento

1. Mudança do Clima: a Eco-92 embasou eventos como a conferência


em Quioto no Japão, em 1997, que deu origem ao Protocolo de Quioto, no qual
a maioria das nações concordou em reduzir as emissões de gases estufa que
intensificam o chamado "efeito estufa".
2. Ar e água: um congresso da ONU em Estocolmo em 1972, adotou um tratado
para controlar 12 substâncias químicas organocloradas. Destinada a melhorar a
qualidade do ar e da água, a convenção sobre Poluentes Orgânicos
Persistentes pede a restrição ou eliminação de oito
substâncias químicas como clordano, DDT e os PCBs.
3. Transporte alternativo: os automóveis híbridos, movidos a gasolina e a energia
elétrica, já reduzem as emissões de dióxido de carbono no Japão, na Europa e
nos Estados Unidos.
4. Ecoturismo: com um crescimento anual estimado em 30%,
o ecoturismo incentivou governos a proteger áreas naturais e culturas
tradicionais.
5. Redução do desperdício: empresas adotam programas de reutilização e Redução,
como acontecia com as garrafas de PET no Brasil antes que as empresas fossem
taxadas com impostos sobre sua compra dos catadores de lixo.
6. Redução da chuva ácida: na década de 1980, os países
desenvolvidos começaram a limitar as emissões de dióxido de enxofre, lançado
por usinas movidas a carvão. A Alemanha adotou um sistema obrigatório de
geração doméstica de energia através de célula fotoelétrica.

3. PROTOCOLO DE KYOTO (1997) – CÚPULA DO CLIMA E


AQUECIMENTO GLOBAL.

O Protocolo de Kyoto é um acordo mundial resultante da Convenção-Quadro


das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima. Foi elaborado durante a Conferência das
Partes III, e seu principal objetivo é propor metas, especialmente aos países
desenvolvidos, a fim de conter as emissões de gases de efeito estufa.

Onde e quando foi assinado?

O Protocolo de Kyoto foi elaborado e assinado no ano de 1997, no Japão, na


cidade de Kyoto, que deu o seu nome. A elaboração desse acordo aconteceu por meio
da Conferência das Partes III (órgão supremo da Convenção-Quadro das Nações Unidas
sobre a Mudança do Clima).
O objetivo da Conferência das Partes era reunir os países a fim de promover
uma revisão dos compromissos estabelecidos na convenção. A partir dela, foi criado o
Protocolo de Kyoto, um dos principais acordos mundiais relacionados à diminuição da
emissão de gases à atmosfera. Participaram cerca de 141 representantes de diversos
países.
A ratificação do protocolo foi feita por 55 países, em 15 de março de 1999.
Esses países representam juntos cerca de 55% das emissões de gases de efeito estufa
mundiais. O tratado entrou em vigor no dia 16 de fevereiro de 2004, após a ratificação
da Rússia.

Países que fazem parte do Protocolo de Kyoto

O Protocolo de Kyoto foi assinado por mais de 175 países. Guatemala, Bolívia,
Honduras, Uruguai, Barbados, Noruega, Alemanha, França, Brasil, Itália, Portugal,
entre outros, assinaram e ratificaram o acordo.
O Cazaquistão assinou, porém não ratificou. Há também países — como
Afeganistão, Chade, Iraque, São Tomé e Príncipe, Sérvia, Vaticano e Taiwan — que
não assinaram e não ratificaram o protocolo.

Por que o Protocolo de Kyoto foi elaborado?

O Protocolo de Kyoto foi elaborado com o objetivo de propor metas e


obrigações aos países, tendo em vista reduzir as emissões de gases de efeito estufa à
atmosfera e, consequentemente, diminuir os impactos negativos dessas emissões
provocados no meio ambiente. Os compromissos estabelecidos pelo protocolo deveriam
ser cumpridos no período de 2008 a 2012. O segundo momento dos compromissos é
referente ao período de 2013 a 2020, com metas de redução dos gases de efeito estufa
em até 18% abaixo do nível registrado em 1990.

Metas para os países

 Países industrializados ou desenvolvidos


Os países industrializados deveriam reduzir, em 5,2%, suas emissões de gases de efeito
estufa, especialmente o dióxido de carbono, baseados nos níveis de emissão registrados
em 1990. Para o Japão e a União Europeia, ficaram estabelecidas reduções de 7% a 8%,
respectivamente.
 Países em desenvolvimento
Os países em desenvolvimento, como China, Brasil e Índia, não receberam metas e
obrigações para reduzir suas emissões. Sendo assim, os esforços são medidas
"voluntárias" de cada país.
O Protocolo propõe algumas ações, especialmente aos países desenvolvidos, a
fim de que os objetivos sejam alcançados. São elas:
 Reforma do setor energético e do setor de transporte;
 Uso de fontes renováveis de energia;
 Redução das emissões de metano;
 Combate ao desmatamento;
 Proteção das florestas.
 Promoção de formas sustentáveis de agricultura;
 Cooperação entre os países em relação ao compartilhamento de informações sobre
novas tecnologias.

Créditos de Carbono

A partir do Protocolo de Kyoto, criou-se o que ficou conhecido


como Mecanismo de Desenvolvimento Limpo. O MDL é uma flexibilização dentro do
protocolo que prevê as reduções das emissões de gases de efeito estufa de forma
certificada. O que isso quer dizer?
O Protocolo de Kyoto permitiu que os países tenham algumas alternativas para
atingir as metas de redução de emissões, podendo então ser feitas por meio de
negociações. O Crédito de Carbono, ou a Redução Certificada de Emissões, é
adquirido por países que alcançam metas de redução, obtendo então o direito de
comercializá-los com os demais países que ainda não cumpriram suas metas. O Crédito
de Carbono é gerado a cada tonelada de carbono não liberado à atmosfera.
Países que ultrapassem as emissões e não alcancem as metas podem estabelecer
projetos que proporcionem benefícios reais e a longo prazo a respeito da redução das
emissões em países em desenvolvimento. Assim, esses países, apesar de não terem
atingido suas metas, acabam conseguindo reduzir a emissão de gases auxiliando os
demais países. Essa redução então é convertida em Créditos de Carbono.

Estados Unidos e Protocolo de Kyoto

Os Estados Unidos é o maior emissor de gases de efeito estufa do mundo, sendo


responsável por cerca de 52% das emissões de dióxido de carbono. Na contramão do
mundo, o país recusou-se a ratificar o Protocolo de Kyoto e, segundo o presidente à
época, George W. Bush, as metas estabelecidas pelo protocolo possivelmente
prejudicariam a economia do país. Bush também questionou o fato de não haver metas
para os países em desenvolvimento.
Uma parte dos norte-americanos é cética em relação às mudanças
climáticas associadas às atividades humanas. Muitos acreditam que essas mudanças são
parte do ciclo normal da Terra e não se associam a atividades antrópicas. Donald
Trump, atual presidente do país, já deu declarações que demonstram seu ceticismo em
relação às teorias, como a do aquecimento global.

Protocolo de Kyoto e Acordo de Paris

O Acordo de Paris entrou em vigor vinte anos após a criação do Protocolo de


Kyoto. Esse acordo também prevê metas para reduzir as emissões de gases de efeito
estufa e, assim, diminuir os problemas climáticos agravados por essas emissões.
Muitos especialistas e até mesmo os próprios governos de alguns países não
acreditavam na eficiência do Protocolo de Kyoto, visto que ele previa metas apenas aos
países desenvolvidos, não obrigando países em desenvolvimento a reduzir as emissões
de gás carbônico. O Acordo de Paris traz uma proposta diferente, impondo metas a
todas as nações com um rigor muito maior que o imposto pelo protocolo.
Os Estados Unidos antes haviam ratificado o Acordo de Paris. Contudo, o atual
presidente do país, Donald Trump, também decidiu deixá-lo por não acreditar que as
emissões estejam diretamente ligadas a questões como aquecimento global.
Brasil e o Protocolo de Kyoto

Por ser um país em desenvolvimento, o Brasil não recebeu obrigações sobre


compromissos e prazos relacionados às emissões de gases de efeito estufa. Acredita-se
que países em desenvolvimento, como Brasil, China e México, possuem prioridades nos
setores sociais, além de não serem os maiores responsáveis, separadamente, pelas
emissões.
A redução do desmatamento é uma das maiores prioridades do Brasil dentro
do Protocolo de Kyoto, mesmo que não haja obrigações perante as reduções de
emissões. O país possui 16% das florestas mundiais, e promover práticas de manejo
florestal sustentáveis, bem como protegê-las, contribui significativamente para o ciclo
do carbono e para o controle do efeito estufa.
Outra meta desejada para o país, conhecida com Contribuição Nacionalmente
Determinada, prevê que o Brasil reduza, em até 37%, as emissões de gases de efeito
estufa até 2025. Até 2030, a meta desejada é reduzir tais emissões em até 43%.
Segundo o Ministério do Meio Ambiente, as emissões, no Brasil, entre os anos de 2016
e 2017, reduziram-se em 2,6 bilhões de toneladas, e isso só foi possível devido às áreas
de conservação que preservam as florestas.

4. OLINDA (1999) – CONVERSÃO DA DESERTIFICAÇÃO

Em novembro de 1999, o Brasil foi, mais uma vez, cenário para debates
ecológicos. Na capital de Pernambuco, Olinda, durante doze dias, a Organização das
Nações Unidas instaurou discussões sobre a desertificação, termo definido pela própria
ONU para caracterizar a degradação das terras nas zonas áridas, semiáridas e
subsumidas secas, resultantes de fatores diversos, como as variações climáticas e as
atividades humanas. A caracterização do tema faz parte da agenda 21 da ECO 92,
também sediada no Rio de Janeiro. Na ocasião, foi proposta uma convenção
internacional a qual caracterizou-se como uma lei que deve ser cumprida em todo o
mundo.
A desertificação ocorre em 100 países com climas árido, semiárido e subsumido
seco. Os indicadores sociais deles caracterizam-se por sua semelhança, já que todos
estes possuem nível de renda baixo, assim como baixo padrão tecnológico e nível de
escolaridade indesejável.
Na oportunidade, representantes de 190 países estiveram reunidos abordando o
tema, que tem como principais causas o uso intensivo do solo para a agricultura,
fragilidade do ecossistema, desmatamento, pecuária extensiva, técnicas não apropriadas
de irrigação e cultivo.
5. HAIA (2000) E BONN (2001) – CÚPULAS DO CLIMA E AQUECIMENTO
GLOBAL

Em julho de 2001, representantes de 178 países estiveram reunidos em Bonn, na


Alemanha, para aprovarem a regulamentação do Protocolo de Kyoto (documento que
prevê, entre 2008 e 2012, uma redução de 5,2% – em relação aos níveis de 1990 – nas
emissões dos gases causadores do efeito estufa, considerados, de acordo com a maioria
das investigações científicas, como causa antropogênica do aquecimento global). Na
oportunidade, denominada Cúpula do Clima e Aquecimento Global, a regulamentação
manteve os índices de redução estabelecidos em 1997, abrandando o cumprimento das
metas previstas anteriormente, por meio da criação dos “sumidouros de carbono”.De
acordo com essa proposta, os países que tivessem grandes áreas florestadas, as quais
absorvem naturalmente o CO2 (gás carbônico), poderiam usar essas florestas como
créditos a serem descontados do total de emissões que deveriam reduzir. Isso, na
prática, permite que eles não cumpram a meta de redução e comercializem suas cotas de
poluição com os países desenvolvidos.

Cúpula do Clima: Os desafios do aquecimento global

À medida que o calor avançava no Brasil inteiro, dando sinais evidentes do


efeito das mudanças climáticas em nossas vidas, a última reunião antes da Cúpula do
Clima foi encerrada em Bonn, na Alemanha, no último dia 24 de outubro, com a
participação de 195 países e com poucos avanços.
Grande parte das decisões sobre um novo acordo para reduzir o impacto do
aquecimento global ficou para a 21ª Conferência das Partes da Convenção sobre
Mudanças Climáticas, a chamada COP-21 ou Cúpula do Clima, agendada para o
período de 30 de novembro a 11 de dezembro de 2015, em Paris.
Por que nos interessam e nos preocupam os resultados da Cúpula de Paris?
Primeiro, porque as tão temidas mudanças do clima já bateram às nossas portas com
seus impactos inevitáveis: o ano mais quente da história, as secas, as inundações, a falta
de água, o encarecimento da energia elétrica.
E isso deve continuar piorando, pois estamos sentindo hoje os efeitos do
aumento das emissões de gases de efeito estufa causados por nós mesmos, os seres
humanos, alguns anos atrás. Segundo, porque aumenta, cada vez mais, o número de
vidas perdidas e de migrantes fugindo de tempestades, inundações e outras condições
inóspitas.
Se o encontro de Paris não for uma reunião bem-sucedida, aumentará a
perspectiva de, em um futuro próximo, haver ainda mais dessas condições. Com as
secas e a desertificação, nossos netos e netas poderão ficar sem água para beber. O nível
do mar poderá deixar as nossas praias abandonadas e em ruínas. Os países-ilhas poderão
desaparecer.  Os riscos para a produção agrícola são ainda maiores, e mais terríveis.
Mesmo assim, o que está sendo negociado para o Acordo de Paris são promessas
voluntárias de redução de emissões que cada país oferece, com metas para alcançar até
2030. Nesses moldes, nenhum país será obrigado a cumprir nenhuma das metas
pactuadas. Isso é um retrocesso, pois, em Quioto, Japão, em 1997, o cumprimento das
metas para os países signatários era mandatório. Ainda assim, a maioria dos países
concordou, mas não alcançou sua meta. Os dois países mais poluidores, os Estados
Unidos e a China, não assinaram o Acordo de Quioto.
No caso da COP-21, o fato de as promessas serem voluntárias vai permitir que
seja o primeiro acordo assinado por todos os países, com a esperança de limitar o
aquecimento global, até o final deste século, a 2°C em relação a meados do século 19.
Isso anima e preocupa.

6. RIO + 10 (2002) - CÚPULA MUNDIAL SOBRE DESENVOLVIMENTO


SUSTENTÁVEL.

A Rio+10, Rio Mais 10 ou Cúpula Mundial sobre o Desenvolvimento


Sustentável, foi um evento organizado pela Organização das Nações Unidas (ONU)
para discutir sobre as questões ambientais. A Conferência aconteceu em Joanesburgo,
na África do Sul, entre os dias 26 de agosto a 4 de setembro de 2002. O evento ficou
mais conhecido por Rio+10 porque aconteceu 10 anos após a Rio-92.
Teve como objetivo principal discutir soluções já propostas na Agenda
21 primordial (Rio 92), para que pudesse ser aplicada de forma coerente não só pelo
governo, mas também pelos cidadãos, realizando uma agenda 21 local, e
implementando o que fora discutido em 1992.
A Rio+10 contou com líderes de 189 países, além de centenas de Organizações
Não Governamentais (ONGs) e representantes da sociedade civil.
A agenda do Rio enfocou a procura de meios de cooperação entre as nações para
lidar com problemas ambientais globais como poluição, mudança climática, destruição
da camada de ozônio, uso e gestão dos recursos marinhos e de água
doce, desmatamento, desertificação e degradação do solo, resíduos perigosos, e a perda
da diversidade biológica. A conferência culminou na elaboração da Agenda 21, um
programa pioneiro de ação internacional sobre questões ambientais e
desenvolvimentistas, voltado à cooperação internacional e ao desenvolvimento de
políticas para o século XXI. Suas recomendações incluíram novas formas de
educação, preservação de recursos naturais e participação no planejamento de uma
economia sustentável.

História

A Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente foi realizada


em Estocolmo, Suécia, em junho de 1972, e marcou o surgimento do direito ambiental
internacional. A Declaração sobre Ambiente Humano , também conhecida como
Declaração de Estocolmo, estabelece princípios para várias questões ambientais
internacionais, incluindo os direitos humanos, gestão de recursos naturais, prevenção da
poluição e da relação entre ambiente e desenvolvimento. A conferência também levou à
criação do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente.
O Relatório Brundtland criado por Gro Harlem Brundtland, a pioneira
do desenvolvimento sustentável, deu impulso à primeira Cúpula da Terra, em 1992, que
também foi dirigida por Maurice Strong, que foi um proeminente membro da Comissão
de Brundtland, bem como da Agenda 21.
As discussões iniciais sobre uma possível nova cimeira informal em 2002
começaram em fevereiro de 1998, dirigidas por Derek Osborn, que co-presidiu as
reuniões preparatórias para o Rio+5 e o Fórum dos Interessados por um Futuro
Sustentável. Um conjunto de 10 governos começaram a trabalhar informalmente para
começar a montar a agenda da possível cimeira. Os trabalhos realizados entre 1998 e
1999 garantiu que a Comissão das Nações Unidas, em 2000, desse aval para a
realização da cúpula.
Objetivos

Esta terceira edição serviu para fazer um balanço da anterior ECO-92, realizada


no Rio de Janeiro em 1992. Centrada no desenvolvimento sustentável, seu objetivo era a
adoção de um plano de ação de 153 artigos divididos em 615 pontos sobre diversos
temas: a pobreza e a miséria, o consumo, os recursos naturais e sua gestão, globalização,
o cumprimento dos direitos humanos, o lazer etc..
Como consta no Informativo da Cúpula Mundial sobre o Desenvolvimento
Sustentável, Joanesburgo (África do Sul), 26 de agosto a 4 de setembro de 2002,
obrigou-se aos países desenvolvidos alcançar os níveis intencionalmente
convencionados de assistência oficial ao desenvolvimento, apoiar a criação de alianças
regionais fortes para promover a cooperação internacional, afirmar que o setor privado
também tem o dever de contribuir ao desenvolvimento sustentável, e por último
chamada para criação de instituições internacionais e multilaterais mais eficientes,
democráticas e responsáveis.
O objetivo da Rio+10 foi avaliar o progresso dos acordos estabelecidos na Rio-
92, a partir da Agenda 21.
A intenção era discutir o que havia sido realizado até o momento e renovar os
compromisso firmado entre os países. No caso, tratava-se de um encontro para avaliar
os avanços e traçar meios de alcançar os objetivos definidos na Rio-92.
Porém, a Rio+10 destacou-se também por incluir em suas discussões os aspectos
sociais e a qualidade de vida das pessoas.
Os outros temas discutidos foram: erradicação da pobreza, uso da água, manejo
dos recursos naturais e desenvolvimento sustentável.

Conquistas

Apesar dos problemas levantados, a ampla participação e colaboração foram


chaves para o bom desenvolvimento da Cúpula e consequentemente, para o êxito
do desenvolvimento sustentável. O grande êxito da Cúpula da Terra de Joanesburgo foi
a ênfase que se conseguiu pôr a temas de desenvolvimento social tais como a
erradicação da pobreza, o acesso a água e aos serviços de saneamento, e a saúde. Assim,
se acordou reduzir à metade, para o ano 2015, a proporção de pessoas cuja renda seja
inferior a 1 dólar por dia, a de pessoas que sofrem de fome e a de pessoas que não
tenham aceso a água potável. Se acordou também fortalecer a contribuição do
desenvolvimento industrial à erradicação da pobreza, de maneira compatível com a
proteção do meio ambiente. Apesar dessas conquistas, foi considerada a menos
produtiva das reuniões ambientais internacionais, porque os debates se focaram mais em
geopolítica e as questões ambientais foram postas de lado.

Resultados

Pode-se dizer que os resultados alcançados na Rio+10 não foram tão


animadores. Muitos países desenvolvidos, como os Estados Unidos, mostraram-se
resistentes em participar de metas mais ambiciosas para a redução da emissão de gases
poluentes. Isso porque tal redução pode comprometer a atividade de indústrias e a
economia.
Nessa época, muitos países desenvolvidos ainda não tinham assinado
o Protocolo de Kyoto. Um dos documentos produzidos durante a Rio+10 foi a
Declaração de Joanesburgo. Nele, as nações reafirmam o seu compromisso com as
metas da Agenda 21 e no alcance do desenvolvimento sustentável.
Porém, um das críticas ao documento é que ele não estabeleceu metas ou prazos.
Para alguns ambientalistas, essa questão tornou a Rio+10 vaga em seus resultados e
dificultando a cobrança do acordo firmado entre os países.
Por fim, os resultados da Rio+10 não corresponderam às expectativas de um
evento internacional para discutir os avanços e desafios do desenvolvimento
sustentável.

7. RIO + 20 (2012) – CONFERÊNCIA DA ONU SOBRE O


DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL.

O Rio Mais 20, Rio 20, Rio+20 ou Conferência das Nações Unidas sobre o


Desenvolvimento Sustentável (CNUDS) é um evento de sustentabilidade o qual retoma,
após 20 anos, diversos temas que foram explorados durante o evento Eco-92.
Considerado um dos maiores eventos organizados pela ONU, o Rio+20 ocorreu
entre os dias 13 e 22 de junho de 2012 em diversas partes da cidade do Rio de Janeiro.
Os principais temas abordados foram: desenvolvimento sustentável, economia
verde, inclusão social e pobreza.

Cúpula dos Povos


Paralelo ao evento Rio+20, a Cúpula dos Povos ocorreu entre os dias 15 e 23 de
junho no Rio de Janeiro com vistas a discutir e propor alternativas para a crise
socioambiental que vem crescendo cada vez mais no mundo.

Países Participantes

O evento contou com a participação de mais de 180 países do mundo integrantes


da ONU (Organização das Nações Unidas), bem como da presença de Chefes de
Estado, de Governo e ainda, dos principais organismos internacionais.

Objetivos

Além de discutir temas em torno das questões ambientais, o evento teve como
objetivos fortalecer e assegurar o desenvolvimento sustentável entre os países
envolvidos. Ademais, o tema da economia verde foi um dos principais objetivos da
conferência.

Resultados

Embora tenha sido construído com a união de diversos países que se propuseram
a cooperar visando uma sociedade mais justa e sustentável para todos, os resultados
coletados após o evento demostraram o contrário.
Diversos países que se comprometeram a apresentar soluções e ações de
desenvolvimento acabaram por negligenciar diversas questões. Estudiosos apontam que
a crise internacional foi um dos fatores que impediu a tomada de decisões.
No entanto, diversos acordos e ações foram estabelecidas entre os países
participantes de forma que os temas abordados geraram sucessos efetivos (diminuição
de gases poluentes, aquecimento global, efeito estufa, ações de inclusão, etc.) e até hoje
seguem sendo desafios que podem ser conquistados nas próximas décadas.
REFERENCIAS:

CÚPULA SOBRE O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL | ONU News. Disponível


em https://news.un.org/pt/tags/cupula-sobre-o-desenvolvimento-sustentavel. Acesso em: 27 de
junho de 2021.

FRANCISCO, W. de C. e. "Eco-92"; Brasil Escola. Disponível em:


https://brasilescola.uol.com.br/geografia/eco-92.htm. Acesso em 27 de junho de 2021.

HISTÓRICO DA QUESTÃO AMBIENTAL MUNDIAL - MEIO AMBIENTE E


CONSTRUÇÃO (mac.arq.br). junho de 2016. Disponível em: https://www.bing.com/search?
q=hHistórico+evolução+da+questão+ambiental.+ebah.com.br.
+Consultado+em+25+de+janeiro+de+2021.&cvid=f69e092b13f24bd8bd8904d44f37e6c3&aqs
=edge..69i57.664j0j4&FORM=ANAB01&PC=LCTS. Acesso em: 27 de junho de 2021.

O RIO DE JANEIRO NA RIO-92 E A PARTICIPAÇÃO DE ONGS EM EVENTO


PARALELO (senado.gov.br). Em discussão. Disponível em:
https://www.senado.gov.br/noticias/Jornal/emdiscussao/rio20/a-rio20/o-rio-de-janeiro-na-rio-
92-e-a-participacao-de-ongs-em-evento-paralelo.aspx.

MIRANDA, Â. T. de; Desenvolvimento sustentável: Conferências da ONU – UOL


Educação. (Atualização em 06/01/2014, às 13h31). Disponível em:
https://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/desenvolvimento-sustentavel-3-conferencias-
da-onu.htm#:~:text=As%20principais%20conferências%20foram%3A%20a%29%20Estocolmo
%20%281972%29%20-,Global%3B%20d%29%20Olinda%20%281999%29%20-
%20Convenção%20da%20Desertificação%3B. Acesso em: 27 de junho de 2021.

RIO MAIS 20 - Toda Matéria (todamateria.com.br). Disponível em:


https://www.todamateria.com.br/rio-mais-20/. Acesso em: 27 de junho de 2021.
SOUSA, R. Protocolo de Kyoto: o que é, países que assinaram e metas (uol.com.br).
Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/protocolo-kyoto.htm. Acesso em:
27 de junho de 2021.

WEISS, J. Cúpula do Clima: Os desafios do aquecimento global - xapuri.info. 17 de


novembro de 2015. Disponível em: https://www.xapuri.info/meio-ambiente/cupula-do-clima-
os-desafios-do-aquecimento-global/. Acesso em: 27 de junho de 2021.

Há 25 anos, Eco-92 tentava convencer o mundo a se salvar | PROCLIMA - Programa Estadual


de Mudanças Climáticas do Estado de São Paulo. Consultado em 25 de setembro de 2021.

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