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UNIVERSIDADE TÉCNICA DE MOÇAMBIQUE - UDM

FACULDADE DE CIÊNCIAS JURÍDICAS


DISCIPLINA: Direito do Ambiente e Urbanístico

A Conferência das Nações Unidas s


obre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (Eco-92)

Discentes:Belsive Marilia Erlique Joaquim


Elsa Vicente Pilele
Essina Dalva Nhancule
Igor Dos Anjos Fenias Sigauque

Mestre. Emidio Guambe

Fevereiro 2022
Maputo
Indice
1. Introdução...................................................................................................................3
2. A Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento
(Eco-92)..........................................................................................................................4
2.1. Antecedentes do Rio-92............................................................................4
2.2. Conferência de Rio de 1992......................................................................4
3. A Eco-92 e seus objectivos........................................................................................4
3.1. Agenda 21..................................................................................................5
3.2. Convenção sobre a diversidade biológica.................................................5
3.3. Convenção do clima..................................................................................6
3.4. Carta da Terra............................................................................................6
3.5. Convenção de Mudanças Climáticas e Protocolo de Kyoto......................6
3.6.A Declaração de princípios sobre Florestas...............................................6
4. Importância da conferência de Rio.............................................................................7
5. Transação de Rio até Joanesburgo............................................................................7
6. Adesão da conferencia por Moçambique...................................................................8
7. Conclusão...................................................................................................................9
8. Bibliografia...............................................................................................................10

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1. Introdução
Na década de 1970, o pensamento global era de que o meio ambiente seria uma fonte
inesgotável de recursos e consequentemente, que as ações de aproveitamento da
natureza seriam infinitas.
No seguinte trabalho iremos debruçar sobre a Conferência das Nações Unidas sobre o
Meio Ambiente e o Desenvolvimento (Eco-92), sobre seus objectivos, resultados,
sobre a adesão de Moçambique ao Eco-92 e sobre sua importância.

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2. A Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o
Desenvolvimento (Eco-92)

2.1. Antecedentes do Rio-92


Em 1972 em Estocolmo, Suécia, foi realizada a Conferência das Nações Unidas sobre
Meio Ambiente Humano que ficou conhecida simplesmente por Conferência de
Estocolmo. Ela foi a mais importante, pois deu origem ao direito ambiental. A partir
dela, foram surgindo todos os demais instrumentos internacionais, na esfera
ambiental. Dessa conferência resultou a Declaração de Princípios sobre o Meio
Ambiente Humano, contendo 26 princípios. A conferência contou com a presença de
113 países, diversas Organizações Internacionais, ONGs,
Na conferência teve grandes contribuições dentro da Declaração como, por exemplo,
a criação dos princípios para questões ambientais internacionais, incluindo direitos
humanos, gestão de recursos naturais, prevenção da poluição e à elaboração
do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente 1 foram evidenciadas a
importância em organizar um plano de desenvolvimento sustentável que garantisse as
futuras gerações suas necessidades básicas (ar, água e fonte de alimentos) bem como a
responsabilidade em relação aos recursos ecológicos, padrões de consumo e os riscos
causados os sistemas naturais que sustentam a vida na Terra.
As amplas recomendações feitas pela Comissão levaram à realização de uma nova
Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento
realizada em 1992 no Brasil.

2.2. Conferência de Rio de 1992


De 3-14 de junho de 1992 no Brasil, Rio de Janeiro foi realizada a Conferência das
Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento ou conhecida com Eco-
92 ou Rio-92 por esta conferência ter se realizado no rio de janeiro, mas também é
conhecida por Cúpula da Terra, teve como participantes mais de 172 estados como os
EUA, a China, Korea do sul, India, Canada, Africa do Sul, Egipto, Portugal, Grã-
Bretanha e outros , 116 deles na pessoa do respectivo chefe de Estado ou de Governo,
com o objetivo de estabelecer uma nova e justa parceria global por meio do
estabelecimento de novos níveis de cooperação entre os Estados, os setores-chave da
sociedade e os indivíduos, com vistas à conclusão de acordos internacionais que
respeitem os interesses de todos e protejam a integridade do sistema global de meio
ambiente e desenvolvimento.

Na Conferência do Rio de Janeiro, a Terra foi reconhecida como nosso lar, de


natureza interdependente e integral, e nela se proclama que os seres humanos estão no
centro das preocupações com o desenvolvimento sustentável2, tendo direito a uma
vida saudável e produtiva em harmonia com a natureza, ao mesmo tempo que é
reconhecido o papel fundamental que as mulheres desempenham na gestão do
ambiente e no desenvolvimento, nos quais a sua participação plena é essencial.

3. A Eco-92 e seus objectivos


Em relação aos objectivos da conferência do Rio de Janeiro de 1992 existe sem
dúvidas dois blocos de Estado na percepção das questões de desenvolvimento e da
1
O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) tem sido a principal autoridade global que
determina a agenda ambiental, promove a implementação coerente da dimensão ambiental do desenvolvimento
sustentável no Sistema das Nações Unidas e serve como autoridade defensora do meio ambiente no mundo
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proteção do ambiente : os países industrializados e os países em vias de
desenvolvimento .
Por outro lado, a Declaração proclamou que "para alcançar um desenvolvimento
sustentável e uma qualidade de vida mais elevada para todos os povos, os Estados
deverão reduzir e eliminar padrões insustentáveis de produção e de consumo e
promover políticas demográficas adequadas".
Sendo assim, um dos objetivos foi a chamada de atenção de consumo intensificado
que domina os países desenvolvidos, o qual contribui sobre maneira para intensificar
o ritmo de exploração de recursos naturais, muito dos quais não renováveis.
Teve também como objetivo principal da Conferência a ideia de que se todos os
países buscassem o mesmo padrão de desenvolvimento dos países ricos (e tidos
como desenvolvidos) não haveria recursos naturais para todos sem que
ocorressem graves e irreversíveis danos ao meio ambiente.

As nações conheceram, o conceito de desenvolvimento sustentável e começaram a


formar ações com o objetivo de proteger o meio ambiente e reconhecer que
as responsabilidades pela preservação do meio ambiente, pela construção de um
convívio equilibrado com o planeta e pela criação de práticas sustentáveis são
essenciais. Foi nesse conceito que formaram importantes documentos como a agenda
21, a Declaração de Rio sobre o meio ambiente e desenvolvimento sustentável, a carta
da terra, convenção sobre a diversidade biológica, a convenção do clima, Convenção
de Mudanças Climáticas e Protocolo de Kyoto e a declaração do principio de florestas

3.1. Agenda 21
A Agenda 21 é um documento que foi elaborado durante a ECO-92 resultado de um
compromisso das nações para desenvolver suas economias sem prejudicar o meio
ambiente, com mais de 2500 recomendações práticas para executar tal esforço.

Cada país deveria elaborar, manter e atualizar sua própria Agenda 21 para garantir as
bases da sustentabilidade em seus territórios. Tal elaboração deve ser específica ao
contexto em que cada país se insere. Mas a Agenda 21 tratou não só questões
ambientais, houve uma preocupação direta em abordar os padrões de
desenvolvimento que causam danos ao meio ambiente que precisavam ser
combatidos, como:
 a pobreza e a dívida externa dos países em desenvolvimento;
 os padrões insustentáveis de produção e consumo;
 as pressões demográficas e a estrutura da economia internacional;

 Agenda 21 cedeu contribuições a diferentes bases geográficas conciliando métodos


de proteção ambiental, justiça social e eficiência econômica. 

3.2. Convenção sobre a diversidade biológica


A Convenção Sobre Diversidade Biológica  é um tratado internacional multilateral
(de varias partes) que, como seu nome sugere, trata da proteção e do uso
da diversidade biológica em cada país signatário. A Convenção possui três objetivos
principais: a conservação da diversidade biológica, o seu uso sustentável e a
distribuição justa e equitativa dos benefícios advindos do uso econômico dos recursos
genéticos, respeitada a soberania de cada nação sobre o património existente em seu
território.

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3.3. Convenção do clima
A Convenção do Clima foi um dos tratados internacionais acordado durante a Cúpula
da Terra ( eco-92), realizada em 1992. A proposta entre os signatários era de
estabilizar a concentração de gases do efeito estufa 3 na atmosfera, para evitar
interferências no sistema climático.A convenção entrou em vigor em 1994. Os países
considerados historicamente como maiores emissores deveriam ter o maior índice de
redução.

3.4. Carta da Terra


Carta da Terra é um documento, proposto durante o Rio-92, voltado para assuntos
acerca de uma sociedade global pacífica, justa, sustentável. Ela propõe uma mudança
de hábitos para alcançar um futuro melhor para todos os cidadãos do planeta.
Os principais temas abordados pelo documento são: direitos humanos, democracia,
diversidade, desenvolvimento económico e sustentável, erradicação da pobreza e paz
mundial. É também uma inspiração para a busca de uma sociedade em que todos
sejam responsáveis por ações de paz, respeito e igualdade.
Assim, ela preza pelo bem-estar mundial ao tratar de temas éticos de suma
importância para todos os cidadãos do século XXI.

3.5. Convenção de Mudanças Climáticas e Protocolo de Kyoto


A Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima, estabelecida a
partir da Eco-92 e da Agenda-21, foi ratificada pela maioria dos países, mas o mesmo
não aconteceu com o Protocolo de Kyoto4. Essa diferença se deve ao fato de a
convenção apresentar apenas propostas, sem estabelecer prazos nem limites para a
emissão de poluentes.

3.6.A Declaração de princípios sobre Florestas


A Declaração de Princípios sobre Florestas, foi um documento elaborado na
Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento .Trata-
se de um documento, sem força jurídica obrigatória, que faz uma série de
recomendações para a conservação e o desenvolvimento sustentável florestal.
Na Cimeira da Terra, a negociação do documento complicou-se em função das
demandas dos países em via de desenvolvimento, do Grupo dos 77,5 para o aumento
da ajuda estrangeira, com o fim de pagar pela conservação das reservas florestais.
Os países desenvolvidos opuseram-se a essas demandas, e o máximo que se pode
negociar entre as partes foi um documento expressando objetivos, mas sem força
jurídica.

3
O efeito estufa ou efeito de estufa é um processo físico que ocorre quando uma parte da radiação infravermelha é
emitida pela superfície terrestre e absorvida por determinados gases presentes na atmosfera, os chamados gases do
efeito estufa ou gases estufa
4
O Protocolo de Quioto constitui um tratado complementar à Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre
Mudança do Clima, definindo metas de redução de emissões para os países desenvolvidos e os que, à época,
apresentavam economia em transição para o capitalismo, considerados os responsáveis históricos pela mudança
atual do clima.
5
O Grupo dos 77 nas Nações Unidas é um acordo de nações em desenvolvimento, que visa promover os interesses
econômicos coletivos de seus membros e criar uma maior capacidade de negociação conjunta na Organização das
Nações Unidas.

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4. Importância da conferência de Rio
A Conferência realizada no Brasil colocou o assunto ambiental na agenda pública de
uma maneira inovadora, sendo um importante passo e marco de como a humanidade
encara sua relação com o planeta.
Pode-se dizer que foi somente na Rio-92 que o assunto sobre a união entre meio
ambiente e desenvolvimento realmente avançou. Afinal, os chefes de governo e
comissões diplomáticas assumiram o compromisso de que temos de juntar os
componentes econômicos, ambientais e sociais ao debate e considerá-los como
essenciais a agenda de todos os países, pois se isso não for feito, não há como se
garantir a sustentabilidade do desenvolvimento.
A sua importância também possui relação com a criação da Comissão de
Desenvolvimento Sustentável (CDS) que é vinculada ao Conselho Econômico e
Social das Nações Unidas (Ecosoc). A CDS tem como finalidade, além de cooperar
com os países para que sejam atingidos os objetivos do Rio-92, a responsabilidade
pela organização das conferências da ONU que se realizaram desde então.

5. Transação de Rio até Joanesburgo


Não obstante todos os esforços que a comunidade internacional tem vindo a realizar
para assegurar uma maior qualidade de vida aos povos da terra, por um lado e a
melhoria do proprio planeta por outro lado, os problemas identificados no início da
década de 90, continuam a colocar em causa a defesa e o equilíbrio do ambiente e
consequentemente, o próprio desenvolvimento das próximos gerações de seres
humanos. Agravou-se os problemas do aquecimento global6 registou-se uma
diminuição da camada do ozono, tornou-se grave a questão da insegurança alimentar,
intensificou se o ritmo de destruição da biodiversidade, bem como o aceleramento do
número e aumento das catástrofes naturais.

Em 2000 CDS10 sugeriu a realização de uma nova conferência mundial, desta vez
subordinada ao Desenvolvimento sustentável. Em Dezembro de 2000 a Assembleia-
Geral das Nações Unidas deliberou por resolução a realização da cimeira das Nações
Unidas sobre o desenvolvimento sustentável (conhecida por Rio10) na cidade de
Joanesburgo na África do Sul, cabendo a CDS10 a sua organização.
Nas vésperas da cimeira de Joanesburgo, um facto é dado como certo: decorreram 10
anos após a conferência do Rio de Janeiro sem que os Estados cumprissem a
totalidade dos compromissos aí assumidos o que era imperioso inverter o atual rumo
dos acontecimentos, dos riscos de virmos, num futuro breve a sofrer seriamente as
consequências dos erros cometidos no presente.
Em 1997 realizou-se na Cidade o Rio de Jeneiro uma sessão especial da Assembleia
Geral das Nações Unidas mais conhecidas por Rio +5 com a finalidade essencial de
avaliar e acelerar a implementação da Agenda 21, e que contou com a presença de 53
chefes de Estado "O encontro identificou lacunas importantes em especial no que se
refere à busca de equidade social e a redução da pobreza. Identificou, ainda a
necessidade de tornar mais eficiente a implementação da Agenda 21 e convenções
relativos ao ambiente e desenvolvimento.

6
Aquecimento global é o processo de aumento da temperatura média dos oceanos e da atmosfera da Terra causado
por massivas emissões de gases que intensificam o efeito estufa

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6. Adesão da conferência por Moçambique
A conferência das nações unidas sobre ambiente e desenvolvimento, realizada no rio
de janeiro, Brasil, em junho de 1992 , adoptou a agenda 21 como instrumento de
promoção do desenvolvimento sustentável e aprovou a convenção das nações unidas
sobre a diversidade Biológica.
Estes dois instrumentos de direito internacional dão cobertura ao protocolo do
Cartagena sobre bio-segurança, cujo objetivo é contribuir para garantia de um nível
adequado de proteção no domínio de transferência, manuseamento e utilização segura
dos organismos geneticamente modificados resultantes da biotecnologia que podem
ter efeitos adversos sobre a conservação e utilização sustentável dos recursos
ambientais, tomando em conta os riscos para a saúde humana e com o particular
realce nos movimentos transfronteiriço Considerando que Moçambique ratificou a
convenção das nações unidas sobre a diversidade biológica pela resolução n° 2/94, 24
de agosto reconhecendo que a biotecnologia moderna constitui um enorme potencial
na promoção do bem-estar do homem e, em particular, na satisfação das necessidades
básicas relativas a alimentos, agricultura e cuidados de saúde.
Ciente da importância de que se reveste a estabelecimento de mecanismos legais e
institucionais tendentes a maximizar os benefícios da aplicação segura da
biotecnologia moderna, protegendo ao mesmo tempo a saúde humana, a diversidade
biológica e o ambiente em geral dos possíveis efeitos adversos dos organismos
geneticamente modificados.
Ao abrigo do disposto na alínea k) n°2 do artigo 135 da CRM de 1990. A assembleia
da república determinou:
Artigo 1:
é ratificado o protocolo de Cartagena7 sobre a bio-segurança, cujo texto em língua
portuguesa vai em anexo a presente resolução e dela é parte integrante.
Artigo 2;
a presente resolução entra imediatamente em vigor aprovada pela assembleia da
república, aos 20 de dezembro de 2001.

O objectivo deste protocolo é contribuir para assegurar um nível adequado de


protecção no domínio da transferência segura, manuseamento e utilização de
organismos vivos modificados resultados da biotecnologia moderna que possam ter
efeitos adversos na conversão e utilização sustentável da diversidade biológica,
tomando também em consideração os riscos para a saúde humana e com particular
enfoque no movimento transfronteiriço.

7
O Protocolo de Cartagena sobre Biossegurança da Convenção sobre Diversidade Biológica é um acordo
internacional sobre biossegurança como complemento da Convenção sobre Diversidade Biológica, que entrou em
vigor em 2003

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7. Conclusão
Depois de uma pesquisa exaustiva sobre a Conferência das Nações Unidas sobre o
Meio Ambiente e o Desenvolvimento pode se concluir a Eco-92 foi um grande marco
em prol do meio ambiente, foi nesta conferência que os países admitiram claramente
que era preciso conciliar o desenvolvimento económico-social com a utilização dos
recursos da natureza. Dez anos depois do Eco-92 foi realizado o Rio-10 com a
finalidade de se verificar a implementação da agenda 21 pelos países signatários da
convenção
Durante a Rio-92 foi um dos momentos que o Brasil trocou a capital, o presidente
Fernando Collor de Mello transferiu temporariamente a capital federal para o Rio de
Janeiro. As forças armadas foram convocadas para fazer uma intensa proteção da
cidade, sendo responsáveis também pela segurança de todo o evento.
Moçambique ratificou duas das convenções formadas na Eco-92, a agenda 21 e
convenção das nações unidas sobre a diversidade Biológica.

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8. Bibliografia
 SERRA, Carlos Manuel, Manual de Direito do Ambiente,Maputo,2009
 LAGO, Andre Aranha Correa, Estocolomo, Rio e Joanesburgo o Brasil e as 3
conferencias ambientais das naçoes unidas, Brasilia, 2006
 SIRVINSKAS, Luis Paulo, Manual de Direito Ambiental, São Paulo, 2018
 Resolução numero 11/2001 de 20 de Dezembro
 Constituição da Republica de Moçambique de 1990
 https://brasilescola.uol.com.br/geografia/eco-92
 https://www.politize.com.br/eco-92/
 https://www.em.com.br/app/noticia/especiais/rio-mais-20/eventos-paralelos/
2012/05/30/noticias_internas_rio_mais_20,297329/conheca-os-principais-
documentos-formulados-durante-a-eco-92.shtml

 https://pt.wikipedia.org/wiki/ECO-92

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