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FOSSA SÉPTICA BIODIGESTORA 

Instituto Cenecista Fayal de Ensino Superior


Itajaí/2017

Eric Luã Gomes Passos

Leonardo da Silva

André Alyson Andrade Elias


FOSSA SÉPTICA BIODIGESTORA 

Trabalho do projeto integrador,


apresentado ao curso de Engenharia
Civil do Instituto Cenecista Fayal de
Ensino Superior, supervisionada pelo
professor Juscelino de Almeida Junior.

Instituto Cenecista Fayal de Ensino Superior


Itajaí/2017

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ÍNDICE

2. Definição da fossa séptica biodisgestora......................................4

3. Introdução de fossa séptica...........................................................4

5. Conceito de tratamento de esgoto doméstico...............................5

5.1. Fossa séptica biodisgestora.......................................................5

5.2. Montagem e instalação de fossa séptica biodisgestora.............6

5.3. Funcionamento da fossa séptica biodisgestora.........................9

6. Vantagens e Desvantagens..........................................................9

7. Conclusão...................................................................................10

8. Referências Bibliográficas...........................................................11

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2. Definição da fossa séptica biodisgestora.

A Fossa Séptica Biodigestora é um sistema de biodigestão anaeróbio para tratar o


esgoto sanitário (fezes e urina) de uma residência rural. O efluente líquido tratado
que sai da Fossa Séptica Biodigestora (caixa coletora, Figura 2) pode ser utilizado
na agricultura como biofertilizante (aplicação no solo) (NOVAES et. AL., 2002).

3. Introdução de fossa séptica.

A disposição de esgotos brutos no solo ou em receptores naturais, como lagoas,


rios, oceanos, é uma alternativa que foi e ainda é empregada de forma muito
intensa.

Dependendo da carga orgânica lançada, os esgotos provocam a total degradação


do ambiente (solo, água e ar) ou, em outros casos, o meio demonstra ter condições
de receber e de decompor os contaminantes, até alcançar um nível que não cause
problemas ou alterações acentuadas que prejudiquem o ecossistema local e
circunvizinho.

Esse fato demonstra que a natureza tem condições de promover o tratamento dos
esgotos, desde que não ocorra sobrecarga e que haja boas condições ambientais
que permitam a evolução, reprodução e crescimento de organismos que
decompõem a matéria orgânica.

Em outras palavras, o tratamento biológico de esgoto é um fenômeno que pode


ocorrer naturalmente no solo ou na água, desde que predominem condições
apropriadas. (CAMPOS, José Roberto, 1999).

A ausência, total ou parcial, de serviços públicos de esgotos sanitários nas áreas


urbanas, suburbanas e rurais exige a implantação de algum meio de disposição
dos esgotos locais com objetivo principal de evitar a contaminação do solo e da
água.

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Estas regiões muitas vezes são desprovidas de sistemas públicos de
abastecimento de água e utilizam poços como fonte de suprimento de água, razão
pela qual se exige extremo cuidado para evitar a contaminação da água de
subsolo, utilizado para consumo humano.

Os cuidados exigidos são devidos aos efeitos nocivos provenientes da


decomposição da matéria orgânica e ao perigo a saúde, tendo em vista possível
presença de micro-organismos patogênicos.

A lentidão na implantação dos serviços públicos, e relação ao crescimento


populacional, principalmente nos países em desenvolvimento, permitem prever que
soluções individuais para o destino de esgotos, para estes casos, continuarão a ser
ampla e permanentemente adotadas. (JORDÃO, Eduardo Pacheco; 2014).

4. Desenvolvimento.

5. Conceito de tratamento de esgoto doméstico.


Fossa séptica é um dispositivo de tratamento de esgotos destinado a receber
esgoto de um domicílio e com capacidade de dar ao mesmo um grau de
tratamento compatível com sua simplicidade e custo. Pode ser definida como
uma câmara convenientemente construída para reter o esgoto sanitário por
um período de tempo criteriosamente estabelecido, de modo a permitir a
sedimentação dos sólidos e a retenção do material graxo contido nele.
Transformando-os bioquimicamente em substancias e compostos mais
simples e estáveis.

5.1. Fossa séptica biodisgestora.

A fossa séptica biodisgestora é um sistema de tratamento de efluente domiciliar


onde nos permite utilizar o efluente liquido de um tanque séptico como um
biofertilizante de alta qualidade em lavouras e pomares. Este método nos
possibilita enriquecer o solo a ser cultivado e também diminui os impactos
ambientais decorrentes da disposição de águas residuais sem controle no solo.

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Os dejetos depositados na fossa séptica biodisgestora devem fermentar por no
mínimo 25 dias, caso contrario a fermentação não será completa o que pode
comprometer o composto liquido.

1. Esquema do sistema da Fossa Séptica Biodigestora.

5.2. Montagem e instalação de fossa séptica biodisgestora.

Aproximadamente 30 metros de distância da residência deverá haver um tanque,


para que nele ocorra o depósito dos dejetos vindos dos vasos sanitários. Para uma
residência com um grupo familiar de até cinco pessoas o sistema pode ser
instalado com três caixas de água de preferência de fibrocimento ou de alvenaria
com volume mínimo de 1.000 mil litros, o sistema deve ser proporcional ao número
de moradores da residência.

1º – Passo:

Três caixas-d'água de mil litros cada, antes de cavar os buracos no solo para
colocar as caixas, é preciso furá-las para inserir os tubos de PVC e os buracos
cavados devem ter profundidade de aproximadamente 80 cm.

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2º – Passo:

Instale os tubos e conexões, os mesmos devem ser vedados com cola de silicone
na junção com a caixa, para não haver fuga de temperatura e líquido.

3º – Passo:

Vede as tampas dos tanques e coloque na primeira caixa uma válvula de


retenção  antes da entrada da primeira caixa para colocar a mistura de água e
esterco bovino

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4º – Passo:

Instale nas caixas um sistema de alivio para liberar o biogás gerado na


fermentação e diminuir a pressão no sistema.

Sistema de alivio

5º – Passo:

No final do sistema instale um registro simples para que possa ser coletado o
biofertilizante.

As caixas devem estar bem vedadas, a fim de concentrar a temperatura sobre a


matéria orgânica e aumentar a eficiência da fermentação, também devem ficar a
uma altura mínima de 5 cm, do solo para evitar que águas de enxurradas da chuva
entrem no sistema o que acabaria comprometendo a fermentação da matéria
orgânica.

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5.3. Funcionamento da fossa séptica biodisgestora.

Os dejetos humanos provenientes dos sanitários vão para o sistema de esgoto da


residência (fossa séptica biodisgestora), dentro do sistema começam o processo
de fermentação.

Nota.

Ao realizar a limpeza dos sanitários evite produtos químicos clorados, pois eles
prejudicam a fermentação da matéria orgânica dentro dos tanques.

Uma vez por mês uma mistura de 20 litros de água deve ser feita com 50% de
água e 50% de esterco bovino, esta mistura deve ser adicionada a primeira caixa
coletora, a fim de aumentar a eficiência da fermentação e melhorar o biofertilizante.

Após vigésimo quinto dia, a fermentação está pronta e consequentemente o


biofertilizante, então o mesmo já ser usado na fertirrigação do solo da lavoura.

6. Vantagens e Desvantagens

Contudo as vantagens de se ter um sistema de tratamento de efluentes mais


simples fica demonstrado na tabela abaixo.

Método Vantagem Desvantagem


Fossa Fácil instalação; NA.
Séptica
biodisgestora Economicamente viável;

Tratamento de esgotos sem


impactos ambientais;

Ecologicamente correta

Fácil Manutenção;

Hermeticamente fechada;

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Aprovada pelos ministérios da
saúde e do meio ambiente;

7. Conclusão.

O tratamento com fosses sépticas mostrou ao longo do tempo, a eficiência quando


se trata em pequenas quantidades de dejetos (esgoto), que não são servidos por
rede coletora pública (zona rural ou residências isoladas), podendo ser utilizadas
nas quais são feitas a separação e transformação da matéria sólida contida no
esgoto. Porém não são aplicadas em tratamentos de esgoto em grandes escalas.

Concluímos que o método utilizado para tratamento com fossas sépticas em


localidades onde não há saneamento básico é eficaz, e no tratamento de esgoto
doméstico e compatível com os benefícios econômicos e sociais, ajudando na
redução das internações por doenças provenientes da falta de saneamento básico.

Além de impedir a contaminação dos solos, água e ar, diminuindo os impactos


ambientais gerados através da interação do homem com o meio ambiente.

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8. Referências Bibliográficas.

NOVAES, Soares Faustino, Antônio Pereira de. - et al. 2002, São Carlos: Água
poluída por esgoto doméstico.

CAMPOS, José Roberto; Tratamento de esgotos sanitários por processo


anaeróbio e disposição controlada no solo. 1º Ed. ABES - Rio de Janeiro
1999.

JORDÃO, Eduardo Pacheco; PESSOA,Constantino Arruda. Tratamento de esgotos


domésticos. 7º Ed. ABES 2014.

IMBRAPA (SP); Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Ministério da


Agricultura e do Abastecimento.

http://saneamento.cnpdia.embrapa.br/tecnologias/Perguntas_e_Respostas_
%20DOC49_2010.pdf - Acesso em dia 29/04/2017.

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