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O ALUNO DE TERCEIRA IDADE NA SALA DE AULA NA UNIVERSIDADE

Sérgio Eduardo Castiglia Melo1

Resumo

O trabalho cujo projeto aqui apresentamos parte de uma percepção pessoal


do reingresso nos bancos universitários em razão dos óbices pelo fato da idade de
mais de sessenta anos em comparação às dificuldades dos alunos em idade
“comum” de ingresso na universidade, a partir de qual, foi possível perceber a
necessidade para o estudo da atual realidade, em face da crescente expectativa de
vida, de ingresso nos bancos universitários de pessoas na terceira idade, que tem a
possibilidade de trazer, em virtude das experiências de vida, colaboração e
incremento positivo aos estudos e às experiências de sala de aula, servindo o
trabalho que se pretende desenvolver para tal estudo. Tendo esta percepção
buscaremos investigar as características dos alunos da terceira idade e quais são
também as formas comportamentais destes novos alunos em sala de aula. A
metodologia utilizada será de pesquisa bibliográfica. Neste estudo poderemos
perceber um pouco as características do aluno de terceira idade em sala de aula e o
quais são suas motivações para o reingresso ao meio acadêmico.

Palavras-chave: Idade. Universidade. Reingresso. Expectativa. Experiências.

INTRODUÇÃO

A terceira idade hoje em dia não pode ser vista como a terceira idade que
víamos em décadas passadas, uma vez que, o sedentarismo que encontrávamos
antigamente está bem longe da atual realidade em que vivemos, ao menos, no que
se refere a terceira idade. É mais que sabido que pessoas com idade superior a
sessenta anos estão cada vez mais ativas em suas comunidades e mantem também
uma vida ativa tanto dentro quanto fora de seus lares.

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Bacharel em Ciências da Comunicação: Relações Públicas pela UNISINOS.
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O idoso não deve ser visto como uma pessoa desnecessária, mas, de forma
bem diversa, como alicerce, como matéria viva de nossas experiências,
como ponto chave de uma educação solida e contundente (MIRANDA,
2007).

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS, 2005), terceira idade é a


fase da vida que começa aos 60 anos nos países em desenvolvimento e aos 65
anos nos países desenvolvidos. A terceira idade caracteriza-se por mudanças físicas
em todo o organismo do indivíduo, alterando suas funções e comportamentos,
percepções, sentimentos, pensamentos, ações e reações.
Com o olhar neste público que tende a crescer cada vez mais com o passar
dos anos, diversas empresas, entidades e órgãos governamentais tem criado uma
vasta gama de novos produtos e atividades para este público. As universidades
também não ficaram de fora desta nova realidade do que vem a ser a terceira idade
nos dias de hoje. Já não podemos mais dizer que a faixa etária do aluno universitário
é dos 18 anos aos 26 anos, e sim, dos 18 anos aos 80 anos, podendo ir além desta.

No caminho da invenção da terceira idade, no ano de 1968 na França,


foram criadas as Universidades do Tempo Livre, pensadas pelos políticos
franceses da educação para proporcionar alfabetização, informações sobre
saúde, educação religiosa e educação para o trabalho a adultos de alguma
forma desfavorecidos pelo sistema educacional (CACHIONI, 2012).

Além das universidades convencionais, o aluno de terceira idade também


pode contar com a Universidade Aberta da Terceira Idade (UNATI), esta surge para
atender especificamente a população da terceira idade com atividades diferenciadas
e especificas para este público.
Com esta pesquisa bibliográfica tentaremos entender e compreender as
características do aluno de terceira idade na sala de aula na universidade,
compreender melhor o que leva este público ingressar ou reingressar na vida
acadêmica.

METODOLOGIA DA PESQUISA

Para obter as informações que apresentamos neste trabalho, utilizamos


pesquisa científica e bibliográfica, a fim de obter dados técnicos e amparo
acadêmico. Como terceira idade neste trabalho utilizamos a faixa etária a partir dos
60 anos de idade, inclusive.
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Pereira (2012) menciona que a pesquisa cientifica busca através de métodos


científicos a solução de problemas previamente escolhidos pelo pesquisador.

A pesquisa cientifica se apresenta como uma atividade orientada para a


busca de solução de problemas por meio da utilização de métodos
científicos. A pesquisa científica, portanto, pode ser aceita como um elenco
de procedimentos sistemáticos e de técnicas baseadas no raciocínio lógico,
com o propósito de encontrar soluções para os problemas propostos pelo
pesquisador, por meio de emprego de métodos científicos (PEREIRA,
2012).

Neste trabalho aqui apresentado foram utilizados procedimentos de pesquisa


qualitativa.

A pesquisa qualitativa envolve o estudo do uso e a coleta de uma variedade


de materiais empíricos – estudo de caso; experiência pessoal; introspecção;
história de vida; entrevistas; artefatos; texto e produções culturais; textos
observacionais, históricos, interativos e visuais – que descrevem momentos
significativos rotineiros e problemáticos da vida dos indivíduos. Portanto, os
pesquisadores desta área utilizam uma ampla variedade de práticas
interpretativas interligadas na esperança de sempre conseguirem
compreender melhor o assunto que está ao seu alcance. Entende-se,
contudo, que cada prática garante uma visibilidade diferente ao mundo.
Logo, geralmente existe um compromisso no sentido do emprego de mais
de uma prática interpretativa em qualquer estudo (DENZIN; LINCOLN,
2006).

Podemos perceber segundo o autor que nossas vivencias e experiências


também são muito importantes na pesquisa qualitativa, elas dão amparo a mesma e
ajudam na construção do trabalho a ser apresentado.

O ALUNO DE TERCEIRA IDADE NA UNIVERSIDADE

Com o aumento da expectativa de vida os novos idosos estão se


aposentando com plena funcionalidade intelectual e física, ficando assim, muitas
vezes entediados com o marasmo proporcionado pela aposentadoria. Sendo assim,
eles começam a procurar novas atividades para preencherem este tempo ocioso.
Muitos procuram atividades físicas, viagens, grupos de apoio e afins. Alguns destes
novos idosos acabam retornando para o meio acadêmico.
Geralmente o fator motivacional que leva o aluno de terceira idade frequentar
a sala de aula é quase sempre bem diferente da motivação que leva o jovem adulto
a sala de aula. Fatores como uma vida já estável e muitas vezes já no seu período
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de aposentadoria o compromisso com os estudos é muitas vezes visto como um


hobby do que de fato com uma necessidade de buscar formação para uma nova
vida profissional.
Segundo Torres e Carrião (2017) a Universidade Aberta da Terceira Idade de
Goiás (UNATI/PUC), além de ser um centro de ensino e pesquisa, para seus alunos
também é um centro de convivência. Lá os alunos não vão apenas para aprender e
estudar e sim para interagir com outros de sua idade através da dança, coral, jogos e
demais atividades oferecidas. Alguns alunos chegaram a dizer inclusive que não estão
ali para ouvir o “blábláblá” dos professores, mas sim para se divertir.
Como podemos ver, a universidade é para as pessoas da terceira idade um
lugar para socializar e se divertir bem mais do que simplesmente estudar segundo
eles. Isto com certeza se reflete na sala de aula criando uma certa dificuldade que o
docente terá que transpor.
Existe também o aluno que vai buscar aprimoramento a sua formação,
mesmo que este esteja aposentado. A diversidade também se encontra presente no
público da terceira idade.

Dentre eles que procuram a UNATI (Goiás), figuram pessoas que buscam
disciplinas teóricas. São possuidores de nível de escolaridade superior ou
médio, em busca de uma compensação anterior, ou mesmo de
conhecimento. O professor François indica esta tendência na UNATI,
inclusive, visualizando pesquisas e publicações a respeito da condição do
idoso na sociedade conjunta entre pesquisadores, professores e alunos
(TORRES; CARRIÃO, 2017).

O aluno da terceira idade como podemos ver, busca informações e estudos


sobre a própria terceira idade, a fim de, ter uma melhor qualidade de vida e também
estar inserido na sua comunidade ativamente mesmo tendo se iniciado seu déficit
cognitivo comum em uma idade mais avançada.
Segundo Arginon (2002) ao que diz respeito ao funcionamento cognitivo, o
declínio pode ocorrer, teoricamente, como uma decorrência normal do
envelhecimento. A natureza exata destas mudanças, no entanto, não oferece uma
certeza, já que os problemas relacionados com o limite que separa o declínio de
possibilidades de uma possível demência é muito tênue, principalmente por não
haver ainda uma referencia consistente nesta faixa etária, especialmente quanto a
peculiaridades sócios-culturais.
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Como podemos ver a ciência ainda não encontrou uma formula ou razão
crucial para explicar o que desencadeia o envelhecimento do nosso cérebro e a
perda das funções cognitivas. De fato a individualidade nata de cada ser humano faz
com que a ciência do envelhecimento seja uma ciência não exata.

Para caracterizar o processo de envelhecimento e a identificação de


mudanças cognitivas e psicológicas torna-se necessário haver um
conhecimento mais amplo de teorias do desenvolvimento humano nesta
etapa vital. A evolução da vida pode ser vista como uma lenta
transformação. Com o avançar da idade vão ocorrendo, inevitavelmente,
alterações estruturais e funcionais, que hipoteticamente, são comuns a
todos os indivíduos, por serem consideradas próprias do processo de
envelhecimento (ARGINON, 2002).

Não podemos esquecer, e ou, deixar de lado, que o aluno de terceira idade já
possui uma vasta bagagem de informações que trás ao longo dos anos e a
aquisição de novas informações necessitam se unir a informações já existentes,
formando assim uma nova rede de conhecimento e isso demanda mais conexões
cognitivas.

A aquisição e uma nova informação, que se dá na aprendizagem


significativa, é um processo que depende principalmente das ideias
relevantes que o sujeito já possui, e se produz através da interação entre a
nova informação e as ideias relevantes já existentes na estrutura cognitiva.
O resultado da interação que tem lugar entre o novo material que será
aprendido e a estrutura cognitiva existente é uma assimilação entre os
velhos e os novos significados, para formar uma estrutura cognitiva mais
altamente diferenciada (CORTELLETI; CASSARA, 2007).

Os alunos universitários da terceira idade querem nesta etapa da vida se


manter funcionais e nada melhor que uma universidade para isso. Carrião e Torres
(2017) mencionam que partindo de um pressuposto de que novos e velhos
aprendem preferencialmente com seus pares. No entanto, há uma expectativa
anunciada; tanto pelas redes sociais, quanto pela literatura especializada, de que
novas gerações criem modelos comportamentais e estilo de vida diferentes,
baseados em mediações e partilhas com pessoas que vivenciam etapas diferentes
da vida. Está aí o plus das ações intergeracionais. “Estamos surpreendidos com os
primeiros resultados: aulas criativas, diminuição da evasão, maior interatividade e
colaboração entre eles” (TORRES; CARRIÃO, 2017).
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Conforme Torres e Carrião (2017) ilustram, a diferença de idade entre os


alunos teve uma melhora significativa na qualidade dos trabalhos em aula e também
uma diminuição nas ausências e evasão durante a aula. A diferença de idade que
inicialmente na visão dos professores pode parecer preocupante e fator negativo, na
verdade, se observou bem ao contrário na pratica.
De fato, a visão do professor a que diz respeito à seus alunos deve ser a mais
clara possível até para que haja um planejamento adequando do conteúdo que será
apresentado aos mesmos. O relacionamento entre professor e aluno é de vital
importância para um bom desenvolvimento do aprendizado.
Dados empíricos têm demonstrado que o comportamento do professor,
sua satisfação ou insatisfação profissional, as suas expectativas e o tipo
de relacionamento q ue mantém com os alunos são variáveis q ue podem
contribuir de maneira positiva ou negativa para a realização acadêmica e
o desenvolvimento psicossocial do aluno jovem ou na terceira idade
(AZEVEDO, 2001).

O docente tem em suas mãos a missão de assegurar além do bom convívio


entre ele e o aluno a transmissão do saber de forma clara e ordenada. Mesmo que o
trabalho de docência seja bem maior que a simples transmissão do conhecimento,
não podemos deixar de lado o motivo primário do seu trabalho.

A tarefa do docente consiste em programar, organizar e sequenciar os


conteúdos de forma que o aluno possa realizar uma aprendizagem
significativa, integrando os novos conhecimentos em sua estrutura cognitiva
previa e evitando a aprendizagem memorística e repetitiva. A apresentação
de um organizador prévio, antes de uma lição ou texto, proporciona uma
“ponte” entre o que o sujeito já conhece e aquilo que ele necessita
conhecer, para assimilar significativamente os novos conhecimentos
(CORTELLETI; CASARA, 2007).

Podemos notar que o fator professor também exerce papel determinante na


conduta, desenvolvimento e satisfação para o aluno da terceira idade. Muitos criam
vínculos de amizade com os professores justamente pela proximidade da idade
geralmente.
Esta proximidade fica bem evidente dentro das UNATIs, devido a vários
trabalhos específicos em diversas oficinas e atividades de lazer que a mesma
contempla seus alunos.

UNIVERSIDADE ABERTA DA TERCEIRA IDADE (UNATI)


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Há hoje em dia diversos estudos em várias áreas do conhecimento humano


que apontam tanto a aprendizagem quanto o fator social como importantes aliados
do idoso na luta contra a demência, depressão, perda cognitiva e demais fatores
degenerativos decorrentes do avanço da idade. É de vital importância que a pessoa
da terceira idade mantenha a rotina mais ativa possível.

A Gerontologia e a Psicologia têm numerosos argumentos em favor da


promoção da integração e da participação dos idosos na vida social. O
principal deles é que as novas aprendizagens, promovidas pela educação
formal e informal, são um importante recurso para manter a funcionalidade,
a flexibilidade e a possibilidade de adaptação dos idosos. Um dos
pressupostos da perspectiva de curso de vida em Psicologia é, de fato, que
o envelhecimento não implica necessariamente em doenças e afastamento,
e que a velhice, enquanto fase do desenvolvimento humano, permite não só
a ocorrência de perdas, como também de ganhos, sendo estes
essencialmente de natureza compensatória. Nesse modelo é 3 dada grande
ênfase à atuação da educação como instrumento de promoção de uma
velhice bem sucedida, isto é, com boa qualidade de vida biológica,
psicológica e social. As oportunidades educacionais são apontadas como
importantes antecedentes de ganhos evolutivos na velhice, porque se
acredita que intensificam os contatos sociais, a troca de vivências e de
conhecimentos, e o aperfeiçoamento pessoal (CACHIONI, 1998).

As Universidades Abertas da Terceira Idade hoje estão presentes em vários


países ao redor do mundo, elas surgiram com o crescente poder aquisitivo do
público idoso na França nos meados de 1973 e com a desigualdade social na
velhice encontrada em países de outros continentes.

O que hoje é chamada de UNATI, teve seu inicio na França, no ano de


1973, com o professor Pierre Velas, a partir de incomodações com a
situação da velhice em países da Ásia, África e América Latina e contando
com a colaboração de colegas da Universidade de Toulouse, professores e
orientados de pós-graduação. Em poucos anos sua criatura, a UNATI, se
espalhou mundo a fora (TORRES; CARRIÃO, 2017).

Torres e Carrião (2017) mencionam que no ano de 2014 o filho de Pierre


Vellas, o professor François Vellas esteve no Brasil para a comemoração dos 40
anos da UNATI e cedeu entrevista a Adriano da Silva Rozendo, do Núcleo de
Estudos e Atividades para a Terceira Idade da Universidade Federal do mato
Grosso. Relatando que seu pai pensava em um programa para aposentados que
procuravam algo novo em suas vidas em termos de atividades, e de outro lado,
pessoas que eram voluntários ansiavam em dar suas parcelas na construção social.
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Foi graças a este anseio e esta busca que foi possível o projeto da UNATI.
Agora existiria uma Universidade para um segmento especifico da população.

UNATIs são cursos não-formais (livres), com aulas presenciais uma ou duas
vezes por semana, em que, num primeiro instante, em observância à
socialização do idoso, optou-se por atividades culturais como a dança,
musica, teatro; orientações alimentares; na área da fisioterapia;
alfabetização; e, aos poucos a inclusão de matérias teóricas,
principalmente, na área das humanidades (TORRES; CARRIÃO, 2017).

Não demorou muito para da França a UNATI ganhar o mundo e conquistar o


seu devido espaço e respeito.
O caminho da internacionalização deveu-se a fatores como: diversidade de
nacionalidades dos estudantes voluntários de Toulouse, que de volta aos
seus países, levaram a experiencia francesa; os aposentados franceses que
possuíam diferentes nacionalidades ou descendência; e, finalmente, a
preocupação do próprio Pierre Vellas em levar esta experiencia por onde
passava além da França (TORRES; CARRIÃO, 2017).

Hoje em dia a UNATI está presente em diversos países e tem como principal
objeto de estudo, o bem-estar e desenvolvimento do público da terceira idade.

Quanto aos seus objetivos, tem e deve a UNATI ir além do próximo, do


durante e do depois do rito de passagem do trabalhador ativo para a
aposentadoria, e mesmo da população envelhecida no geral,
independentemente de cor, credo, escolaridade, nacionalidade, etc. Buscar
por meio de programas de pesquisa, respostas ao envelhecimento
demográfico, à qualidade de vida dessa faixa etária, propostas de políticas
públicas, intergeracionalidade (TORRES; CARRIÃO, 2017).

Através destes objetivos e com o aumento gradual do público de terceira


idade nos dias de hoje, a UNATI se torna cada vez mais uma alicerce, uma
ferramenta e um meio para a valorização do idoso na sociedade moderna.

CONCLUSÃO

Os resultados deste estudo evidenciam o grande crescimento da procura do


conhecimento, assim como, a procura da convivência social acadêmica por parte de
pessoas que já atingiram a terceira idade. Esta busca esta evidenciada tanto nos
bancos universitários comuns quanto nos bancos universitários da Universidade
Aberta de Terceira Idade.
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Pudemos constatar também que, a interação dos alunos de terceira idade


com seus colegas de idade inferior, assim como, com seus professores se dá de
forma muito saudável, construtiva e satisfatória. A troca de experiencias enriquece
em muito o trabalho em sala de aula.
Com a criação das Universidades Abertas da Terceira Idade – UNATIs, o
público que já atingiu a terceira idade ganha novas universidades especificas para
este período da vida, trabalhando assim muito mais que apenas o aprendizado.
Como podemos perceber o relógio biológico é, e sempre foi um parâmetro
individual, é errado afirmar que o fator cognitivo é um principal causador das
dificuldades do aluno universitário da terceira idade, existem outros fatores bem mais
marcantes.
Entendemos também que não podemos generalizar o aluno da terceira idade
que frequenta a universidade. Cada um possui uma busca diferente e está lá por
seus próprios motivos que, podem ou não ser iguais aos demais.

REFERÊNCIAS

ARGIMON, I. I. L. Desenvolvimento cognitivo na terceira idade. Tese (Doutorado)


– Pontifícia Universidade Católica de Porto Alegre. Lilian Milnitsky Stein, Ph.D
(Orientadora). Porto Alegre, 2002.

AZEVEDO, Antonia Cristina Peluzo de. Percepção de professores universitários


acerca do aluno universitário na terceira idade. Revista de ciências da educação,
Lorena, v. 3, n. 4, p. 179-194, 2001.

CACHIONI, Meira. Envelhecimento bem-sucedido e participação numa


Universidade para a Terceira Idade: a experiência dos alunos da Universidade São
Francisco. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Educação – UNICAMP, 1998.
Disponível em:
<http://repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/253522/1/Cachioni_Meire_M.
pdf>. Acesso em: 03 dez. 2018.

CACHIONI, Meire. Universidade da Terceira Idade: história e pesquisa. Revista


Temática Kairós Gerontologia, v. 15, n. 7, p. 01-08, dez.2012. Disponível em:
<http://revistas.pucsp.br/index.php/kairos/article/viewFile/15225/11354>. Acesso em:
28 nov. 2018.

CORTELLETI, I. A.; CASARA, M. B. Universidade da Terceira Idade (UNATI):


projeto pedagógico. Caxias do Sul: EDUCS, 2007.

DENZIN, N. K.; LINCOLN, Y. S.; Colaboradores. O planejamento da pesquisa


qualitativa: teorias e abordagens. Porto Alegre: Artmed, 2006.
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MIRANDA, Danilo Santos de. Legado de Vivências. In: NERI, Anita Liberalesso
(Org.) Idoso no Brasil: vivência, desafios e expectativas da Terceira Idade. São
Paulo: Fundação Perseu Abramo, Edições SESC SP, 2007.

PEREIRA, José Matias. Manual de metodologia da pesquisa científica. São


Paulo: Editora Atlas, 2012.

TORRES, L. V.; CARRIÃO, L. H. A Universidade da terceira idade: lugar de idoso


também é na escola: Goiânia: PUC Goiás, 2017.

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