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9/10/2021

1. Estudo dos processos da dinâmica natural e dos impactos


ambientais
1.1 Ambiente global
Convencionalmente, o esquema geral do ambiente global considera a
Terra subdividida numa série de 5 esferas concêntricas:

 A litosfera indica a parte superficial, sólida e rochosa do globo


terrestre;

 A biosfera é o invólucro vivo da Terra que corresponde ao


conjunto de todas as formações e matéria viva aquática e
terrestre;

 A hidrosfera é constituída pelas águas marinhas e continentais,


superficiais e subterrâneas, oceanos, mares e rios que cobrem
71% da superfícies terrestre.
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ambientais
1.1 Ambiente global
 A atmosfera é camada gasosa que envolve a Terra e a acompanha
nos seus movimentos. Dada a sua composição, ela varia
gradualmente com a altitude, subvivendo-se em:

- Troposfera (considera-se a partir da superfície terrestre até uma


altitude que varia de 11 a 16 km )

- Estratosfera (de 12 km a 50 km)

- Mesosfera (de 50 km até 85 km)

- Ionosfera (de 85 km até 600 km)


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1.1 Ambiente global
 A antroposfera é conjunto de seres humanos ( que também
pertence a biosfera) e das obras que eles realizaram e que
constituem de facto o espaço de vida do homem (edifícios, infra-
estruturas de vários tipos, elementos do espaço cultural, etc.
Atmosfera

Biosfera Hidrosfera
Ambiente
Global

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Antroposfera Litosfera

1. Estudo dos processos da dinâmica natural e dos impactos


ambientais
1.2 Ambiente natural
O ambiente natural é definido normalmente pela componente que o
caracteriza maioritariamente. Neste caso, tem-se:

• O ambiente litológico: ambiente das regiões calcarias,


vulcânicas, etc.
• O ambiente morfológico: ambiente de montanhas, planaltos
planícies.
• O ambiente hidrológico: ambiente das taludes dos grandes
lagos, deltas, etc.
• O ambiente climático: ambiente desértico, moncónico, polar,
etc.
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1.2 Ambiente natural
• O ambiente botânico: ambiente de estepe, florestas, selva,
etc.
É difícil definir certos tipos de ambiente. Faltando uma característica
especifica e dominante, as várias componentes do ambiente
determinam um sistema complexo e muito desenvolvido (exemplo o
ambiente mediterrâneo.)

O estudo de um ambiente natural pode ser efectuado em diferentes


escalas: a grande escala (analise macro-geográfica) ou a pequena
escala (analise micro-geográfica). A escolha da escala depende do
objectivo da pesquisa.

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1.2 Ambiente natural
É sempre preciso analisar o ambiente a escalas diferentes em relação
ao objectivo de estudo. O conhecimento do ambiente não pode ser
reduzido à soma das descrições de cada componente que está
presente no espaço. As componentes ambientais estão fortemente
relacionados entre si.

Os ambientes naturais mudam a partir de determinadas variáveis.


São eventos cósmicos, geológicos, físico-químicos, geofísicos,
bioquímicos e, também, pela interferência do homem.

Paradoxalmente, o elemento que deveria representar uma acção de


preservação e conciliação é exactamente o que mais destrói,
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desequilibra e acelera a degradação ambiental.

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1.2 Ambiente natural
O equilíbrio dos ambientes naturais, considerando as mudanças de
longa duração e as adaptações correlatas, é determinado pelas
seguintes variáveis:
 Sistemas de forças externas e internas que mantém os ambientes
em equilíbrio;
 Condição climática;

 Estrutura física;

 Diversidade viva.

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1.2 Ambiente natural
O meio natural representa um dos grandes bens da humanidade, pois
sobre ele o homem desencadeia suas acções e se apropria de acordo
com suas concepções sociais, económicas e culturais, existindo uma
inter-relação entre o meio natural e a forma de utilização desse
meio.

As mudanças que hoje observamos e tememos são naturais, pois já se


passaram muitos milénios desde a última grande glaciação terrestre.
Contudo, não podemos menosprezar os fortes impactos produzidos
pela civilização em sua ânsia de desenvolvimento ou na
irracionalidade dos usos de recursos naturais.

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1.2 Ambiente natural
A evolução dos ambientes naturais é lenta, ainda que em
determinados momentos os eventos telúricos se façam sentir com
extrema violência. Mas a recomposição dos ambientes atingidos leva
muitos anos para regeneração ou, o que é mais comum, iniciar um
novo ciclo ecossistêmicos.

A destruição de um ecossistema e a criação de outro representa uma


ruptura geo-história que se coloca em escala de tempo de longo
curso. Um ambiente destruído jamais se recompõe integralmente,
mesmo porque as condições naturais que o formaram se alteram. Os
novos ambientes formados por processos naturais ou por acção do
homem representam sempre um impacto sem retorno.
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1.2 Ambiente natural
Os ambientes naturais em cada temporada geológica e
geomorfológica, descartando a intervenção humana, mantêm-se
estáveis em longa duração. Trata-se de estabilidade dinâmica,
evolutiva, transitória, mas adequando as forças dos ecossistemas
formados às variações do próprio dinamismo das entidades vivas,
físicas ou biológicas.

A estabilidade de longa duração é fundamental para o


desenvolvimento da vida. O fenómeno da vida está
indissoluvelmente ligado ao meio ambiente. Cada ambiente natural
desenvolve suas formas de vida.

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1.2 Ambiente natural
Os grandes ecossistemas da actualidade têm, por entendimento
amplo, um carácter global. Todos ecossistemas interagem de uma
maneira ou outra em escala mundial, sendo, portanto, um assunto
tratado globalmente.

Os impactos ambientais de origem externa (eventos cósmicos) ou


origem interna (manifestações da dinâmica planetária), os
desequilíbrios geofísicos são objectos de estudo por parte da ciência.

A acção antrópica vem sendo tratada, e será mais acentuadamente


ainda, como problema passível de equacionamento em nível global.

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1.2 Ambiente natural
Só assim, por meio de tratados e acordos, sem ferir soberanias, se
poderá, ao menos minimizar os efeitos negativos, muito
particularmente, frente à acção predatória do homem e do tipo de
civilização que se desenvolveu.

A conscientização colectiva seria um marco decisivo para se manter o


equilíbrio ambiental, ainda que com as sequelas irreversíveis já
diagnosticadas.

A conscientização coletiva se dá, fundamentalmente, por meio da


educação. Programas de educação ambiental para crianças e jovens
produzem resultados no consciente coletivo.
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1.2 Ambiente natural
A principal repercussão é a mudança de hábitos das novas gerações
no tratamento e entendimento do meio ambiente.

Saber que todos os seres são dependentes dos ecossistemas aos quais
estão vinculados e que o homem, em todos os meios naturais,
sobrevive a partir dos recursos naturais, é um avanço notável em
relação à desconexão cognitiva da indissociabilidade entre as
entidades vivas e a natureza.

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1.2 Ambiente natural
A geomorfologia de Moçambique

A superfície de Moçambique não é homogénea; ela apresenta zonas


de cotas variáveis e com uma certa sequência na sua disposição, ou
seja, do litoral para o interior, o relevo vai passando sucessivamente
da estrutura mais baixa (planícies) para estrutura mais alta (planaltos
e montanhas).

Cerca de um terço do território nacional é ocupado por planícies,


com formações do Terciário e Quaternário e estendem-se ao longo
de todo o litoral do país, com maior extensão nas regiões
centro/leste da província de Sofala e das três províncias do sul. A sua
altitude, varia entre os 100 m no litoral, a 200 m mais para o
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interior.

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1.2 Ambiente natural
A geomorfologia de Moçambique

Os planaltos estendem-se para as fronteiras ocidentais e


encontram-se nas regiões do norte e do centro e numa pequena faixa
de Maputo e Gaza, ao longo da fronteira ocidental sul. Estas
estruturas ocupam cerca de dois terços do território e distinguem-se,
morfologicamente, como planaltos médios, aqueles com altitudes
entre os 200 e 500 metros e os altiplanaltos com altitudes de 500
a 1000 metros.

As principais formações montanhosas situam-se nas regiões


ocidentais do centro e norte do território, erguendo-se da zona
planáltica e com altitudes que ultrapassam os 1000 metros.
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1.2 Ambiente natural
O solos de Moçambique

As condições geológicas e o tipo de clima são factores que


influenciam bastante nas características dos solos, apresentando entre
eles, uma notória diferenciação.

Na região norte do país, onde predominam rochas do pré-


câmbrico e considerável precipitação, os solos predominantes são os
argilosos, variando entre os franco-argilosos-avermelhados que
ocupam a maior área e que são mais vulneráveis à erosão e os solos
argilosos vermelhos e acastanhados profundos, com boa
permeabilidade e drenagem, menos susceptíveis á erosão. No litoral
da região norte, a presença de rochas do fanerozoico deram origem a
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outro tipo de solos (arenosos de dunas costeiras e de origem fluvial).

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1.2 Ambiente natural
O solos de Moçambique

Na zona centro, predominam os solos franco-argilo-arenosos


avermelhados, mas existem consideráveis extensões de solos
franco-argilo-arenosos acastanhados ao sul da província de
Tete.

Ao longo da bacia do Zambeze, no curso médio e inferior deste rio,


os solos fluviais, com elevada fertilidade, tomam lugar,
misturando-se primeiro com os anteriores e tornando-se mais
predominantes na costa. Ao longo desta bacia se encontram vários
assentamentos informais, que tem sofrido constantemente com as
cheias.
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1.2 Ambiente natural
O solos de Moçambique

Ao longo da bacia do Zambeze, no curso médio e inferior deste rio,


os solos fluviais, com elevada fertilidade, tomam lugar,
misturando-se primeiro com os anteriores e tornando-se mais
predominantes na costa.

Na zona sul do país, predominam os solos arenosos de baixa


fertilidade e de baixo poder de retenção de água. Ao longo dos vales
dos rios, encontram-se solos fluviais de alta fertilidade. Ao longo da
fronteira e associando-se à cadeia dos Libombos, existem solos
delgados, poucos profundos e muito pouco aptos para a agricultura.
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1.2 Ambiente natural
O clima de Moçambique

A maior parte do território


moçambicano localiza-se na
zona inter-tropical, o que
lhe confere um clima do
tipo tropical com quatro
variações: tropical húmido,
tropical seco, tropical
semi-árido e climas
modificados pela altitude.

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1.2 Ambiente natural
O clima de Moçambique

Moçambique tem duas as estações do ano; a estação das chuvas, de


Outubro a Abril e a estação seca, mais demarcada nas regiões do
centro e norte do país. A precipitação média varia de valores
inferiores a 400 mm, por exemplo no Pafuri, na província de Gaza,
até valores de 2000 mm, em Tacuane na província da Zambézia.

Diversos fenómenos influenciam a destacando-se entre eles os


principais:
• zona de convergência inter-tropical • ciclones tropicais

20 • anticiclones • frentes frias do sul • orografia

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1.2 Ambiente natural
O clima de Moçambique

Zona de convergência inter-tropical – caracterizada por zonas


de baixas pressões, onde se formam nuvens de desenvolvimento
vertical e que originam grandes regimes de precipitação em todas as
regiões do norte e a norte da província de Tete, dando-se assim início
à estação das chuvas;

Ciclones tropicais – também caracterizada por zonas de baixas


pressões, movimentando, horizontalmente, massas de ar quente e
húmido que provocam grandes precipitações, com maior frequência
ao longo da costa, nas regiões do centro e norte.
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1.2 Ambiente natural
O clima de Moçambique

Dependendo da intensidade, este fenómeno, que ocorre entre


Novembro e Abril, pode ser favorável para a agricultura, ou
desfavorável, originando cheias e destruições, como as que se
verificaram nos anos de 2000 e 2001, respectivamente nas regiões do
sul e do cento.

Anticiclones – são zonas de altas pressões que influenciam


negativamente a precipitação e que ocorrem principalmente no
interior das províncias do sul;

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1.2 Ambiente natural
O clima de Moçambique

Frentes frias do sul – massas de ar frias originadas na superfície


polar sul, com migração periódica para o equador e que ocasionam
precipitações, na época seca e ao longo da faixa costeira,
determinando a segunda época agrícola;

Orografia – as precipitações também acontecem devido ao alto


relevo, provocando a ascendência de massas de ar que adquirem
baixas temperaturas e precipitam a chuva, nas regiões planálticas e
montanhosas do país.

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ambientais
1.2 Ambiente natural
Aspectos relacionados com a geologia de Moçambique

Segundo estudos geológicos, o


território moçambicano é propenso
a ocorrência de sismos já que se
encontra no chamado Vale do Rift,
uma falha que se estende por mais
de 6 mil quilómetros desde o norte
da Síria, atravessando o chamado
"Chifre do África", seguindo a linha
dos "Grandes lagos" e termina no
canal de Moçambique.
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1.2 Ambiente natural
Aspectos relacionados com a geologia de Moçambique

Entre as províncias moçambicanas propensas a ocorrência de sismos


destacam-se Tete, Manica, Sofala, Inhambane e Gaza. Entre 1950 e
1957 se registaram nessa zona dez sismos, todos de 6 graus na Escala
de Richter e, depois houve um intervalo de quase 30 anos na
frequência dos terramotos, que foram retomados em 1985, mas com
menor magnitude.

Em Fevereiro de 2006, registou-se um sismo de 7.5 graus na escala


Richter, que sacudiu várias localidades do sul e centro de
Moçambique que causou a morte de cinco pessoas, feriu gravemente
outras 27 e destruiu cerca de 50 casas em duas localidades de Manica
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e outras 12 sofreram severos danos em Beira.

1. Estudo dos processos da dinâmica natural e dos impactos


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1.3 Serviços ecossistêmicos
Os benefícios que a Humanidade retira
dos sistemas naturais e, em particular,
dos ecossistemas, constituem os
alicerces de todas as economias, a base
das industrias, e são fonte de
conhecimento e de cultura.

Florestas, rios, pastagens, aquíferos, zonas


húmidas , lagos, oceanos fornecem os
alimentos, a água, bem como uma
enorme diversidade de outros bens e
serviços e benefícios culturais e valores
26 espirituais.

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ambientais
1.3 Serviços ecossistêmicos
O impacto antrópico sobre os ecossistemas aumentou
exponencialmente nos últimos 100 anos.

A Humanidade vem alterou as características biológicas, físicas,


químicas e, mesmo, geológicas do planeta a uma escala sem
precedentes.

Algumas destas alterações produziram aumento de bem-estar. No


entanto, muitas outras produziram o efeito contrário.

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1. Estudo dos processos da dinâmica natural e dos impactos


ambientais
1.3 Serviços ecossistêmicos
Entre 2001 e 2005, por iniciativa das Nações Unidas, foi
desenvolvido uma metodologia de avaliação dos efeitos das alterações
dos ecossistemas sobre o bem-estar dos seres humanos.

Esta metodologia foi designada por Millennium Ecosystem


Assessment (Avaliação de Ecossistemas do Milénio) e procurou
estabelecer as bases científicas da actuação destinada a melhorar a
conservação e o uso sustentável dos ecossistemas e os seus efeitos
sobre o bem-estar da Humanidade.

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1.3 Serviços ecossistémicos
O paradigma proposto pelo Millennium Ecosystem Assessment assenta
num conceito lato de Ecossistema, o que permite a sua aplicação,
quer aos ecossistemas naturais, quer aos seminaturais e artificiais, tais
como os espaços agrícolas, florestais e, até, urbanos.

Ecossistema: unidade funcional onde comunidades de plantas,


animais e microrganismos interagem de forma dinâmica com o meio
abiótico.
Serviços de ecossistemas: os benefícios directos e indirectos que
as pessoas retiram dos ecossistemas.

Bem-estar humano: é o oposto da pobreza, definida como uma


“privação pronunciada de bem-estar”.
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1. Estudo dos processos da dinâmica natural e dos impactos


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1.3 Serviços ecossistêmicos
O bem-estar humano inclui diversos componentes:

 Bens materiais básicos para uma vida com qualidade:


meios de subsistência, alimentos, abrigo, vestuário.

 Saúde: condição física individual um ambiente físico adequado(ar


e água de boa qualidade).
 Segurança: acessos seguro aos bens materiais, segurança pessoal,
protecção contra riscos naturais, dentre outros.

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1. Estudo dos processos da dinâmica natural e dos impactos


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1.3 Serviços ecossistémicos
Alguns dos serviços prestados pelos sistemas naturais são:

 Manutenção da qualidade do ar e controlo da poluição, por meio


da regulação da composição dos gases atmosféricos.

 Controlo da temperatura e do regime de chuvas, por meio do


ciclo biogeoquímico do carbono e da evapotranspiração da
vegetação que contribui para manter a humidade relativa do ar.

 Regulação do fluxo de águas superficiais e controlo de cheias.

 Formação e manutenção do solo e da fertilidade do solo, pela


decomposição da matéria orgânica e pelas interacções simbióticas.
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1. Estudo dos processos da dinâmica natural e dos impactos


ambientais
1.3 Serviços ecossistémicos
 Degradação de resíduos industriais e agrícolas e reciclagem de
minerais

 Controlo da temperatura e do regime de chuvas, por meio do


ciclo biogeoquímico do carbono e da evapotranspiração da
vegetação que contribui para manter a humidade relativa do ar.

 Redução da incidência de pragas e doenças pelo controlo


biológico.

 Polinização de culturas agrícolas e de plantas silvestres.

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Exercícios
1. Quais são as recomendações a adoptar na concepção dos projectos
arquitectónicos, nas zonas de riscos de sismos em Moçambique?

2. Apesar da natureza dos tipos de solos da zona norte do país, vários


factores agravam a situação da erosão. Argumente a afirmação

3. Porque é que apesar da consciencialização da população sobre os


riscos das cheias, elas permanecem e criam assentamentos ao longo
das margens do rio Zambeze?

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FIM!

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