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UNIVERSIDADE LÚRIO
Faculdade de Arquitectura e Planeamento Físico Página 1/ 153
Tutores:
TOMÁS, Cristóvão - (Dr.)
Almeida Paulo I Anssul Khan I Aquino Muataliua I Arone Mecupia I Arsénio Manhique I
Bento Mussuei I Bilton Mazuze I Dario Sengo I Dietman Sambo I Edmilson Macamo I Eliseu Oface I Ezequiel António I
Ganito Saize I Gentil Bernardo I Jacinto Mambace I Leonel Patrício I Miguel Ferreira I Moisés da Costa I Obed Carlitos I
DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO
ACTUAL
UNIVERSIDADE LÚRIO
Faculdade de Arquitectura e Planeamento Físico
Laboratório IX de Planeamento Físico
Diagnóstico da Situação Actual – Município da Ilha de Moçambique
Bairros de Sanculo • Jembesse • Macaribe • Quirahi • Santo António
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DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ACTUA
ÍNDICE
CAPITULO I - CONSIDERAÇÕES INICIAIS.............................................................................................................. 11
1.1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................................................. 11
1.2. OBJECTIVO .................................................................................................................................................................................... 12
1.2.1. Geral ....................................................................................................................................................................................... 12
1.2.2. Especifico ............................................................................................................................................................................... 12
1.3. METODOLOGIAS............................................................................................................................................................................. 13
1.3.1. Fluxograma dos Softwares usados ........................................................................................................................................ 13
1.4. CONCEITUALIZAÇÃO ...................................................................................................................................................................... 14
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4.1.8. Uso do solo Geral na Área de intervenção ............................................................................................................................. 48
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DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ACTUA
8.5.1. Saúde ................................................................................................................................................................................... 101
8.5.2. Educação .............................................................................................................................................................................. 109
8.5.3. Características gerais das escolas secundárias mais usadas. ............................................................................................ 113
8.5.4. Análise da cobertura espacial dos serviços de educação .................................................................................................... 114
8.5.5. Análise da cobertura espacial de escolas secundárias ........................................................................................................ 116
8.5.6. Análise da cobertura espacial de abastecimento de água ................................................................................................... 119
8.5.7. Saneamento ......................................................................................................................................................................... 122
8.5.8. Análise da cobertura espacial dos sanitários públicos ......................................................................................................... 124
8.5.9. Análise da serventia da rede eléctrica .................................................................................................................................. 125
8.5.10. Análises do comércio informal ........................................................................................................................................ 127
8.5.11. INFRA-ESTRUTURAS .................................................................................................................................................... 128
8.6. CONDICIONANTES NA ÁREA DE INTERVENÇÃO................................................................................................................ 140
8.6.1. Justificação das condicionantes actuais ............................................................................................................................... 142
8.6.2. Problemas: ........................................................................................................................................................................... 143
9.4. PROJECTOS PONTUAIS NA ÁREA DE INTERVENÇÃO ........................................................................................................................ 146
8.6.3. Quadro logico ....................................................................................................................................................................... 147
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1 - Limites Administrativos do Distrito da Ilha de Moçambique (FONTE: INE, 2012)...................................... 18
Tabela 2 – Indicação dos Bairros por posto administrativo ........................................................................................ 19
Tabela 3 - Património por categorias e zonas geográficas ......................................................................................... 27
Tabela 4 - Património por categorias e zonas geográficas (Fonte: Turma de Licenciatura 2016) .............................. 31
Tabela 5 - Evolução demográfica Fonte: (Plano de Ordenamento Territorial da Zona de interesse turístico de Lumbo
Sanculo – Nampula) ................................................................................................................................................... 52
Tabela 6 - Distribuição da população por bairro Fonte: (INE) ..................................................................................... 53
Tabela 7 - densidade populacional Fonte: (INE)......................................................................................................... 54
Tabela 8: Densidade Populacional por Bairros ........................................................................................................... 54
Tabela 9 - Evolução das densidades (2007 e 2015) (Fonte INE) ............................................................................... 55
Tabela 10 - Números de actividades comerceiam licenciadas na área de intervenção (Fonte: Turma de Licenciatura
2016) .......................................................................................................................................................................... 62
Tabela 11 - Estabelecimentos hoteleiros e similares Fonte: Plural, com dados fornecidos por Direcção Provincial do
Turismo, Nampula ...................................................................................................................................................... 65
Tabela 12 - Restaurantes Fonte: Plural, com dados fornecidos por Direcção Provincial do Turismo, Nampula ........ 65
Tabela 13 - Cobertura populacional das unidades sanitárias da ilha de Moçambique ............................................... 67
Tabela 14 - Categorização das escolas existentes Fonte: Serviços de Educação e Cultura-Ilha de Moçambique (Fonte:
Direcção distrital de educação) .................................................................................................................................. 67
Tabela 15 - Distribuição das escolas por bairro (Fonte: Direcção distrital de educação) ........................................... 68
Tabela 16 – Quantificação dos fontenários (Fonte-FIPAG, AIAS) .............................................................................. 68
Tabela 17 - Distribuição de cemitérios por bairro (Fonte: CMIM) ............................................................................... 70
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Tabela 18 - Quantidades e localização de equipamentos de segurança (Fonte: PRM) ............................................. 72
Tabela 19 - Distribuição de templos religiosos por bairro (Fonte: CMIM) ................................................................... 72
Tabela 20 - Números de actividades comerciais licenciadas na área de intervenção (Fonte: CMIM) ........................ 73
Tabela 21 - Características dos pontos de atracagem_ Fonte: Turma de Licenciatura 2016 ..................................... 82
Tabela 22: Zonas abastecidas pelo sistema de abastecimento de água Fonte: AIAS, FIPAG 2014)......................... 82
Tabela 23 - Número de Hóspedes. (FONTE: Ministério da cultura e turismo, 2016) .................................................. 99
Tabela 24 - Número de Dormidas Fonte: (Ministério da cultura e turismo, 2016)..................................................... 100
Tabela 25: Estadia média por hóspede Fonte: (MINISTÉRIO DA CULTURA E TURISMO, 2016) .......................... 100
Tabela 26 - Distancia linear entre a centroide da área de intervenção as unidades sanitárias Fonte: (MISAU) ....... 102
Tabela 27 - Distancia linear entre a centroide da área de intervenção as unidades sanitárias Fonte: Turma de
Licenciatura, 2016 .................................................................................................................................................... 102
Tabela 28: Características gerais de escolas primárias mais usadas (Fonte: Turma de Licenciatura, 2016) ........... 112
Tabela 29: Características gerais de escolas secundariam mais usadas (Fonte: Turma de Licenciatura, 2016) ..... 113
Tabela 30: Características de EPC's propostas (Fonte: Turma de Licenciatura, 2016) ............................................ 115
Tabela 31: Coordenada geográfica da escola secundária proposta. (Fonte: Turma de Licenciatura, 2016) ............ 117
Tabela 32: Cobertura espacial da escola proposta................................................................................................... 118
Tabela 33: Análise da cobertura espacial de abastecimento de água ...................................................................... 119
Tabela 34: Consumo médio da população ............................................................................................................... 120
Tabela 35: Coordenadas de fontenárias propostas .................................................................................................. 121
Tabela 36: Constatações e alternativas de melhoramento ....................................................................................... 128
Tabela 37: bairros de origem de viajem.................................................................................................................... 137
Tabela 38: Quantidades de passageiros e cargas marítimo ..................................................................................... 138
Tabela 39: Justificação das condicionantes actuais ................................................................................................. 142
Tabela 40: Projectos pontuais constatados na área em estudo ............................................................................... 146
Tabela 41: Quadro logico ......................................................................................................................................... 147
ÍNDICE DE GRÁFICOS
Gráfico 1: Quantificação percentual do uso do solo na área em estudo ..................................................................... 50
Gráfico 2 - Evolução da população da ilha de Moçambique (1980-2015) (Fonte-INE) ............................................... 52
Gráfico 3 - Pirâmide da distribuição etária da população por sexo Fonte: (INE) ........................................................ 54
Gráfico 4 - Número de Hóspedes Fonte: (Ministério da cultura e turismo, 2016) ....................................................... 99
Gráfico 5 - Numero de dormidas Fonte: (Ministério da cultura e turismo, 2016)....................................................... 100
Gráfico 6 - Estadia média por hóspede Fonte: (MINISTÉRIO DA CULTURA E TURISMO, 2016)........................... 101
Gráfico 7 - Idade dos inqueridos na parte continental_ Fonte: (Turma de Licenciatura, 2016)................................. 103
Gráfico 8 - Grau académico Fonte: Fonte: (Turma de Licenciatura, 2016) ............................................................... 104
Gráfico 9 - ocupação dos inqueridos Fonte: (Turma de Licenciatura, 2016) ............................................................ 104
Gráfico 10 - Renda mensal dos inqueridos Fonte: (Turma de Licenciatura, 2016) ................................................... 105
Gráfico 11 - Unidade sanitária mais usada_(Fonte:Turma de Licenciatura, 2016) ................................................... 105
Gráfico 12 - Grau de satisfação dos utentes (Fonte: Turma de Licenciatura, 2016)................................................. 106
Gráfico 13 - Justificativa da preferência (Fonte: Turma de Licenciatura, 2016) ........................................................ 106
Gráfico 14 - Da análise da correlação entre o grau de satisfação Vs continuação de uso (Fonte: Turma de Licenciatura,
2016) ........................................................................................................................................................................ 107
Gráfico 15: Escolas mais usada (Parte Insular) ........................................................................................................ 110
Gráfico 16: Grau de Satisfação vs. Continuação de uso de escolas (Zona Insular) (Fonte: Turma de Licenciatura 2016)
................................................................................................................................................................................. 111
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DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ACTUA
Gráfico 17: Grau de Satisfação vs. Continuação de uso de escolas (Parte Continental) (Fonte: Turma de Licenciatura
2016) ........................................................................................................................................................................ 111
Gráfico 18: Fonte de água Lumbo ............................................................................................................................ 119
Gráfico 19: Fonte de água Ilha ................................................................................................................................. 119
Gráfico 20: Posse de latrinas (parte continental) (Fonte: Turma de Licenciatura, 2016) .......................................... 122
Gráfico 21: Posse de latrinas (parte continental) (Fonte: Turma de Licenciatura, 2016) .......................................... 122
Gráfico 22: Local de fecalismo parte insular (Fonte: Turma de Licenciatura, 2016 .................................................. 123
Gráfico 23: Local de fecalismo parte continental (Fonte: Turma de Licenciatura, 2016 ........................................... 123
Gráfico 24: Fluxo Semanal da ponte (14.03 - 20.03) ................................................................................................ 129
Gráfico 25: Fluxo Semanal da ponte (21.03 - 27.03) ................................................................................................ 129
Gráfico 26: Fluxo Horário na N105 (dia 31.03.2016) ................................................................................................ 130
Gráfico 27: Fluxo Horário na Av. 25 de Junho (dia 31.03.2016) ............................................................................... 130
Gráfico 28: Taxa de Fluxo da ponte (29.03.2016) .................................................................................................... 131
Gráfico 29: Relação entre a Distancias e Género..................................................................................................... 134
Gráfico 30: Relação entre a Distancias e Agregado familiar .................................................................................... 134
Gráfico 31: Relação entre a Distancias e Idades ...................................................................................................... 135
Gráfico 32: Relação entre a Distancias e propósito .................................................................................................. 135
Gráfico 33: Relação entre a Distancias e renda ....................................................................................................... 135
Gráfico 34: Horas de produção de viagens .............................................................................................................. 136
Gráfico 35: Balanço de Condicionantes.................................................................................................................... 142
Gráfico 36: Condicionantes actuais .......................................................................................................................... 142
ÍNDICE DE MAPAS
Mapa 1: Enquadramento da Ilha de Moçambique ...................................................................................................... 17
Mapa 2: Limites Administrativos da Ilha de Moçambique ........................................................................................... 18
Mapa 3 - Extrato da Proposta do plano Geral de urbanização do posto administrativo de Lumbo ............................. 23
Mapa 4: Elementos patrimoniais na parte insular ....................................................................................................... 32
Mapa 5: Uso habitacional parte continental ................................................................................................................ 37
Mapa 6: Uso habitacional parte insular....................................................................................................................... 38
Mapa 7: Uso Colectivo parte continental .................................................................................................................... 39
Mapa 8: Uso colectivo parte insular ............................................................................................................................ 40
Mapa 9: Uso especial parte continental ...................................................................................................................... 41
Mapa 10: Uso especial parte insular........................................................................................................................... 42
Mapa 11: Uso industrial parte continental................................................................................................................... 43
Mapa 12: Uso afecto a estrutura ecológica na parte continental ................................................................................ 44
Mapa 13: Uso afecto a estrutura ecológica na parte insular ....................................................................................... 45
Mapa 14: Mapa de Vazios Urbanos............................................................................................................................ 47
Mapa 15: Uso do solo geral parte continental ............................................................................................................ 48
Mapa 16: Uso do solo geral parte insular ................................................................................................................... 49
Mapa 17: Quantificação do uso do solo parte insular ................................................................................................. 50
Mapa 18: Quantificação do uso do solo parte continental .......................................................................................... 50
Mapa 19 - Densidade populacional da Ilha e Lumbo (Fonte-INE) .............................................................................. 55
Mapa 20 - Realizações de actividades culturais e vida cotidiana (Fonte: Turma de Licenciatura 2016) .................... 58
Mapa 21 - Locais de convívio diurno e Nocturno (Fonte: Turma de Licenciatura 2016) ............................................. 59
Mapa 22: Principais pontos Turísticos ........................................................................................................................ 64
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DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ACTUA
Mapa 23: Rede viária na parte continental ................................................................................................................. 78
Mapa 24: Rede viária na parte insular ........................................................................................................................ 79
Mapa 25: Sistema de abastecimento de água na parte continental ........................................................................... 84
Mapa 26: Sistema de abastecimento de água na parte insular .................................................................................. 85
Mapa 27: Distribuição da rede eléctrica na parte continental ..................................................................................... 87
Mapa 28: Distribuição da rede eléctrica na parte insular ............................................................................................ 88
Mapa 29: Sentido de drenagem das aguas pluviais parte continental ........................................................................ 90
Mapa 30: Sentido de drenagem das aguas pluviais parte insular............................................................................... 91
Mapa 31 - Evolução temporal dos assentamentos na área de estudo parte continental 2005, 2009 e 2014_ Fonte:
(Licenciatura Turma 2016).......................................................................................................................................... 94
Mapa 32 - Evolução temporal dos assentamentos na área de estudo parte insular 2005, 2009 e 2014 _ Fonte:
(Licenciatura Turma 2016).......................................................................................................................................... 95
Mapa 34: Densidade Habitacional a nível do distrito .................................................................................................. 97
Mapa 34: Densidade Habitacional na parte Continental Fonte: INE).......................................................................... 97
Mapa 35: Relação entre a densidade Vs equipamentos ............................................................................................ 98
Mapa 36 - Localização das unidades sanitárias Lumbo ........................................................................................... 102
Mapa 37: Localização das unidades sanitárias Ilha.................................................................................................. 102
Mapa 38 - Análise da cobertura espacial dos centros de Saúde .............................................................................. 108
Mapa 40: Localização das escolas na parte insular ................................................................................................. 110
Mapa 40: Localização das escolas na parte continental ........................................................................................... 110
Mapa 41: Análise da cobertura espacial das escolas primárias na parte insular (Fonte: Turma de Licenciatura, 2016)
................................................................................................................................................................................. 114
Mapa 42: Análise da cobertura espacial das escolas primárias na parte continental (Fonte: Turma de Licenciatura,
2016) ........................................................................................................................................................................ 114
Mapa 43: Proposta de alocação de uma escola na parte continental (Fonte: Turma de Licenciatura, 2016) ........... 115
Mapa 44: Proposta de alocação de uma escola na parte insular (Fonte: Turma de Licenciatura, 2016) ................. 115
Mapa 45: Análise da cobertura espacial das escolas secundárias ........................................................................... 116
Mapa 46: Análise da cobertura espacial das fontenárias Lumbo ............................................................................. 120
Mapa 47: Análise da cobertura espacial das fontenárias Ilha ................................................................................... 120
Mapa 48: Fontenários Propostos a Reabilitação Lumbo .......................................................................................... 122
Mapa 49: Fontenários Propostos a Reabilitação Ilha ............................................................................................... 122
Mapa 50: Localização dos sanitários públicos e pontes de prática de fecalísmo ao céu aberto parte insular .......... 123
Mapa 51: Localização dos sanitários públicos e pontos de prática de fecalísmo ao céu aberto parte continental ... 123
Mapa 52: Cobertura de WC Públicos na parte continental ....................................................................................... 124
Mapa 53: Cobertura de WC Públicos parte insular ................................................................................................... 124
Mapa 54: Localização de sanitários propostos e seu raio de cobertura espacial parte insular................................. 125
Mapa 55: Localização de sanitários propostos e seu raio de cobertura espacial parte continental .......................... 125
Mapa 56: Fluxo Viario ............................................................................................................................................... 131
Mapa 57: Proximidade e Acessibilidade à via, continental ....................................................................................... 132
Mapa 58: Proximidade e Acessibilidade à via, parte insular ..................................................................................... 133
Mapa 59: Mobilidade marítima ................................................................................................................................. 139
Mapa 60: Condicionante parte continental ............................................................................................................... 140
Mapa 61: Condicionante parte insular ...................................................................................................................... 141
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DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ACTUA
ÍNDICE DE IMAGENS
Imagem 1 Ilustração do projecto da vila do milénio .................................................................................................... 24
Imagem 2: Extracto da Proposta do plano de reordenamento no posto administrativo de Lumbo ............................. 25
Imagem 3: Ocupação nas dunas de Sanculo (Fonte: Turma de Licenciatura 2016) .................................................. 28
Imagem 4: Ilustração das zonas Pântanosas (Fonte: Turma de Licenciatura 2016) .................................................. 28
Imagem 5 – ilustração das figueiras bravas e os embondeiros na parte continental .................................................. 29
Imagem 6: Perfil Panorâmico da Zona A (Fonte: Turma de Licenciatura 2016) ......................................................... 29
Imagem 7: Modelo de ocupação Suahili na parte insular Turma de Licenciatura 2016) ............................................. 33
Imagem 8: Modelo de ocupação Suahili na parte continental Fonte: Turma de Licenciatura 2016) ........................... 33
Imagem 9: Extracto de imagem de alta densidade ..................................................................................................... 36
Imagem 10: Extracto da Media Densidade ................................................................................................................. 36
Imagem 11: Ambiente social Fonte: (Turma de Licenciatura 2016)............................................................................ 57
Imagem 12: Ambiente social e Fecalismo Fonte: (Turma de Licenciatura 2016) ....................................................... 57
Imagem 13: Zona praticada a actividade pesqueira na área de intervenção na parte Insular Fonte: (Turma de
Licenciatura 2016) ...................................................................................................................................................... 61
Imagem 14: Zona praticada a actividade pesqueira na área de intervenção na parte continental Fonte: (Turma de
Licenciatura 2016) ...................................................................................................................................................... 61
Imagem 15: Mercado Nália área de intervenção na parte Insular (Fonte: Turma de Licenciatura 2016) ................... 62
Imagem 16: Mercado no ponto de entrada na área de intervenção no continente (Fonte: Turma de Licenciatura 2016)
................................................................................................................................................................................... 62
Imagem 17: Wc Públicos (Parte Insular) .................................................................................................................... 71
Imagem 18: Mercado ponto de entrada-Ponte Cais na área de intervenção no continente. Fonte: Turma de
Licenciatura 2016 ....................................................................................................................................................... 73
Imagem 19: Mercado Nália área de intervenção na parte Insular. Fonte: Turma de Licenciatura 2016 ..................... 73
Imagem 20: Bancas ao longo das vias- área de intervenção parte continental Fonte: Turma de Licenciatura 2016 . 73
Imagem 21: Ponto de comércio desordenado, entrada da ilha, na ponte Cais influenciado pela terminal de transporte.
Fonte: (Turma de Licenciatura 2016).......................................................................................................................... 74
Imagem 22: Ponto de comércio desordenado, ponte Cais influenciado pela terminal de transporte. Fonte: Turma de
Licenciatura 2016 ....................................................................................................................................................... 74
Imagem 23: estrada nacional N105 Fonte: (Turma de Licenciatura 2016) ................................................................. 74
Imagem 24: Estrada, Avenida 25 de Junho Fonte: (Turma de Licenciatura 2016) ..................................................... 75
Imagem 25: estrada terciaria Fonte: Turma de Licenciatura 2016 .............................................................................. 75
ÍNDICE DE ESQUEMAS
Não foi encontrada nenhuma entrada do índice de ilustrações.
Esquema 1 - Ilucidação dos softwears usados ........................................................................................................... 13
Esquema 2: Representação do modelo de habitação ................................................................................................ 33
Esquema 4 - Perfil de via pavimentada, estrada nacional N105_ Fonte: Turma de Licenciatura 2016 ...................... 74
Esquema 5 - Perfil de via pavimentada, Avenida 25 de Junho _ Fonte: Turma de Licenciatura 2016 ....................... 75
Esquema 6 - Perfil de via terciaria, no interior dos bairros _ Turma de Licenciatura 2016 ......................................... 75
Esquema 7 - Representação da ponte que liga a ilha do continente_ Fonte: (Turma de Licenciatura 2016) ............. 77
Esquema 8 - A relação de acessibilidade na Av. 25 de Junho_ (Fonte: Turma de Licenciatura 2016) ...................... 80
Esquema 9 - Esquema de sistema de abastecimento de água. Fonte: (AIAS, FIPAG 2014) ..................................... 83
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DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ACTUA
CAPITULO I
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Introdução
Objectivos
Metodologias
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DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ACTUA
O ordenamento do território deve traduzir espacialmente o desenvolvimento articulado das políticas económicas,
social, cultural e ecológica da sociedade, tendo por objectivo proporcionar a cada indivíduo um quadro de vida que
assegure a sua realização pessoal num ambiente planeado à escala humana (Gaspar, 1995).
Nos centros urbanos das cidades Moçambicanas muitas são as áreas não planeadas e por isso afligidas por diversos
factores que condicionam os assentamentos informais tais como: ausência de urbanização básica, camadas sociais
com baixos rendimentos, direito de posse da terra ambíguo e inseguro, densidades populacionais elevadas,
condições ambientais impróprias, baixa qualidade das construções, ausência da cultura de conservação do
património urbano, entre outros.
O município da ilha de Moçambique não na foge da problemática urbana que as cidades nacionais enfrentam pois
verificasse a desvalorização do contexto urbano e a despromoção da originalidade da identidade cultural e patrimonial
mundialmente reconhecido. O presente relatório enquadra-se no âmbito da tese da turma de 2016 curso de
licenciatura em arquitectura e planeamento físico, visa analisar a influência do contexto legal, da demografia, o
contexto patrimonial da área, a mobilidade, as infra-estruturas, equipamento, como factores intervenientes na
dinâmica urbana da ilha e especificamente na entrada e saída da ponte que liga a parte continental e insular.
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DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ACTUA
1.2. Objectivo
1.2.1. Geral
Reordenamento e requalificação das zonas urbanas da entrada e da saída da ponte que liga a Ilha de
Moçambique ao continente;
1.2.2. Especifico
Ter base legal e administrativa;
Salvaguardar o património histórico;
Assegurar a melhoria da qualidade de vida da população;
Garantir a cobertura de serviços, equipamentos e infra-estruturas;
Melhorar a mobilidade, acessibilidade e trânsito.
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DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ACTUA
1.3. Metodologias
De modo a fazer com que o objectivo que se pretende seja atingido, a elaboração do presente trabalho constitui três
fazes principais e diversas subfases distribuídas em cada uma. E estas fazes são:
FASE I
DIAGNÓSTICO DE SITUAÇÃO ACTUAL:
Recolha de dados primários e secundários;
Integração, Agregação e Sistematização, de informação;
FASE II
ANÁLISES DA SITUAÇÃO ACTUAL:
Análise das características espaciais, socioculturais do município da
Ilha de Moçambique, concretamente nos bairros de Jembesse, Sanculo, Quirahi, Macaribe e Santo António.
FASE III
PROPOSTA (Plano de Requalificação):
Fundamentação e criação de cenários
Mapeamento das soluções propostas;
Regulamentações;
Anotações;
Inquéritos.
SPSS 20.0 ArchiCAD
ArcGIS 10.1
Dados Secundários
Ficha de levantamento
Esquema 1 - Ilucidação dos softwears usados
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DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ACTUA
1.4. Conceitualização
Para trazer os conceitos abaixo foi possivel com ajuda do Dicionário de Urbanismo
Acesso:Trecho de via que leva um determinado ponto ou área;
Aglomerado Urbano: conjunto de zonas urbanas organizadas e próximas entre si;
Área de Influência:Espaço físico ou cultural, contínuo ou descontínuo sujeito a dominância de uma cidade ou
instituição;
Área de Protecção: Espaço urbano ou rural que devido a sua característica geográfica merece ser
preservado, com o objectivo de manter no melhor possível a qualidade do meio ambiente;
Blocos de Talhões: Conjunto de talhões juntos limitado por vias para um pequeno número de famílias;
Caminho: Qualquer faixa de terreno destinado ao deslocamento de veículos, pessoas ou animais;
Conectividade: É a correspondência, quanto aos números, natureza e capacidade das ligações estabelecidas ao nível
de transportes e comunicações de um determinado local em relação aos outros aglomerados urbanos e principais
redes;
Desenho Urbano: É uma disciplina tradicional do urbanismo, instrumentalizada no planeamento das “cidades novas”,
sobretudo no plano de pormenor mas, que também englobava a organização de toda cidade;
Estrutura Urbana: É a identidade das cidades assim como outras aglomerações, concebida através das avaliações e
análises morfológicas e funcional das mesmas;
Equipamentos Sociais: qualquer máquina, dispositivo, estrutura, organização, serviço, etc. que serve para dar apoio
a acção dos membros daquela sociedade;
Gestão do solo: processo de gestão sustentável do uso do solo e ocupação do solo;
Gestão Urbana: conjunto de políticas públicas concebidas e aplicadas ao nível local, nas quais aborda-se aspectos
amplos sobretudo que visam vitalizar a funcionalidade da mesma;
Infra-Estruturas: conjunto de elementos estruturais que enquadram e suportam toda uma construção;
Município: Circunscrição administrativa autónoma do estado, governada por um prefeito e uma câmara de
vereadores; municipalidade, concelho;
Ordenamento territorial - Conjunto de princípios, diretivas e regras que visam garantir a organização do espaço
nacional;
Parâmetros urbanísticos ou de uso e ocupação: medidas, valores, coeficientes padronizados para o espaço urbano
ou intervenções urbanísticas.
Património Cultural: Bem, ou conjunto de bens culturais ou naturais, de valor reconhecido para determinada
localidade, região, país, ou para a humanidade, geralmente protegido;
Património Histórico - Bem comum de uma sociedade herdada de seus ancestrais, constituídos de artefactos,
documentos, obras locais, etc. considerados de valor histórico;
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DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ACTUA
Planeamento territorial ou geral (Ordenamento do Território) - Trata-se de ordenar o território de uma forma global
ou integral, decompondo-o em unidades mais pequenas segundo critérios de homogeneidade ou funcionalidade;
Planeamento ambiental - é uma disciplina relativamente recente que visa fundir a prática do planeamento
urbano/regional com os princípios das correntes ambientalistas. O planeamento ambiental diz respeito tanto às áreas
urbanas/metropolitanas como às rurais/naturais. O planeamento ambiental leva em consideração o quadro de
regulamentação ambiental existente aos diferentes níveis;
Plano de Urbanização: e o plano que pode abranger a totalidade ou apenas uma parte de perímetro do município;
Plano de Pormenor: É o aplicável, à certas áreas especificas do território municipal;
Plano Director Municipal: É o plano que abrange todo o território municipal, o qual apresenta uma proposta em síntese
da estratégia de desenvolvimento e ordenamento territorial do mesmo;
Planeamento Sustentável: Segundo Miguel Amado, é o plano que deve procurar lidar com questões ambientais,
sociais e económicos e as inter-relações que existem entre elas, na expectativa de que os planos não comprometam
o presente que esta se vivendo assim como as relações futuras;
Servidões: conjunto de restrições de utilidade pública, geralmente assinalados em condicionantes como: protecção de
rodovias, redes gerais de abastecimento, áreas de inundações;
Sustentabilidade Urbana: São propostas e alternativas tecnológicas, dadas por modelos de planeamento e de
soluções que visam minorar os impactos das actividades urbanas sobre o meio ambiente e no processo de mudanças
climáticas;
Unidade de Vizinhança: É uma área residencial que dispõe de relativa autonomia com relação às necessidades
quotidianas de consumo de bens e serviços urbanos;
Urbanização: É o processo de longo prazo, caracterizado pelo aumento da percentagem de população a
viver nas cidades e pelas extensões das áreas urbanas;
Zonas de Risco: áreas susceptíveis a calamidades naturais como sismos (falhas tectónicas), leitos de cheia
(inumações), orlas costeiras e praias (recuo da costa), encostam (erosão, deslizamentos);
Zoneamento Ambiental: divisão de um território em zonas, objectivando a preservação e a recuperação do equilíbrio
ecológico do meio ambiente.
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CAPITULO II
CONTEXTUALIZAÇÃO
Enquadramento Territorial
Enquadramento Histórico
Enquadramento Legal
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CAPITULO II - CONTEXTUALIZAÇÃO
9.1.ENQUADRAMENTO TERRITORIAL
2.1.1. Localização Territorial
A Ilha de Moçambique está localizada na província de Nampula, República de Moçambique, à entrada da Baía de
Mossuril, no Oceano Índico (paralelos 15° 03' 2.55" e 15° 01' 39.45" Sul e os meridianos 40°43'37.14" e 40°44'36.29"
Leste). A ligação da Ilha (com cerca de 1km2) ao Posto Administrativo do Lumbo é feita através de uma ponte com
cerca de 3,5 km, construída na década de 1960, entre 1967/69. A Ilha de Moçambique faz parte do arquipélago
formado por mais duas pequenas Ilhas não habitadas, as Ilhas de Goa e Sena, na parte oriental.
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2.1.2. Limites
Distrito Distrito de Ilha De Moçambique
Limites Norte Sul Este Oeste
Mossuril Mossuril Oceano Indico Mossuril
Tabela 1 - Limites Administrativos do Distrito da Ilha de Moçambique (FONTE: INE, 2012)
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Fonte: Plano Geral do Posto administrativo de Lumbo
A antiga cidade portuária, criada a partir do século XVI pela presença colonial portuguesa apresenta-se hoje como
uma herança pós-colonial que inevitavelmente é um destino turístico.
A Ilha, de origem coralina tem cerca de 3.5 km de comprimento e 300 – 400 m de largura e está orientada no sentido
nordeste-sudoeste à entrada da Baía de Mossuril. Tem uma situação geográfica favorável para as comunicações
marítimas, mas condições adversas para a sua habitabilidade; sem água, o clima subequatorial, tem uma temperatura
e humidade anuais elevadas.
Arquitectonicamente, a Ilha está dividida em duas partes, a "cidade de pedra" e a "cidade de Macuti", a primeira com
cerca de 400 edifícios, incluindo os principais monumentos, e a segunda, na metade sul da ilha, com cerca de 1200
casas de construção precária.
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9.3.ENQUADRAMENTO LEGAL
2.1.6. Quadro legal geral
8.1.1.1. Constituição da república de moçambique
A Constituição da República de Moçambique em vigor foi aprovada pela Assembleia da República a 16 de Novembro
de 2004 (“CRM”). A CRM contém asbases da organização do Estado moçambicano, dentre os quais pode se
encontrar referências aos mecanismos para a defesa e protecção do meioambiente.
8.1.1.2. Legislação Ambiental
A Lei n.º 20/97, de 1 de Outubro, que aprova a Lei do Ambiente (“Lei doAmbiente”) estabelece os princípios básicos
gerais da política ambiental, dentreoutros, a utilização e gestão racionais dos componentes ambientais de forma
apromover a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos e a valorizar as tradiçõese o saber das comunidades locais.
Com vista na conservação e preservação dosrecursos naturais e na responsabilização dos que criam danos
ambientais nosactos propositados da degradação do ambiente, estabelece certas normas geraisdependentes de
regulamentação complementar.
8.1.1.3. Legislação de Terras
A Lei n.º 19/97, de 1 de Outubro, que aprova a Lei de Terras (“Lei de Terras”ou “LT”), recorrendo-se ao princípio do
domínio público plasmado na CRM,classifica certas áreas como “zonas de protecção total8” e parcial, integrando-
asno âmbito do domínio público do Estado. Esta lei indica igualmente quais as áreasque constituem zonas de
protecção total e parcial.
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8.1.1.7. Lei da Conservação
Lei n.º 10/88 de 22 de Dezembro Determina a protecção legal dos bens materiais e Imateriaisdo património cultural:
moçambicano.
Esta Lei aplica-se aos bens do património cultural na posse do Estado, dos organismos de direito público ou
de pessoas singulares ou colectivas, sem prejuízo dos direitos de propriedade que couberem aos respectivos
titulares.
A presente Lei estende-se a todos os bensculturais que venham a ser descobertos noterritório moçambicano,
nomeadamente no solo,subsolo, leitos de águas interiores e plataformacontinental.
Os bens culturais de outros países existentes emMoçambique, benefi ciarão da protecção previstana
presente Lei, desde que haja reciprocidade.
Cujo Governo Distrital da Ilha de Moçambique esta constituído pelos seguintes órgãos:
Secretaria Distrital;
Gabinete do Administrador Distrital;
Serviços Distritais;
Serviço Distrital de Planeamento e Infraestruturas;
Serviço Distrital de Educação, Juventude e Tecnologia;
Serviço Distrital de Saúde, Mulher e Acção Social;
Serviço Distrital de Actividades Económicas;
Serviço Distrital do Turismo e da Pesca.
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8.1.1.10. Instrumentos Legais a nivel Municipal
Código das Posturas Municipais de 2006: as Posturas sobre o Património Mundial da Ilha de Moçambique são, na
essência, um código de posturas municipais que regem as suas acções de direcção e monitória no território do
Município, nomeadamente no quadro do saneamento, meio ambiente e cemitérios; publicidade, vias públicas,
transporte e trânsito; mercados e actividades económicas; cultura e diversão pública; construção e urbanização;
conservação e restauro do património edificado; impostos, licenças, taxas e multas. O Código das Posturas Municipais
está actualmente em revisão.
Planos existentes
1. Plano Geral do Posto Administrativo de lumbo
Realizado pela:Vocação tecnica, Servicos & consultoria Lda. e Atoz,Consultoria& Servicos Lda
Ano: 2012
Local: Posto administrativo de Lumbo
Implementacão: Não aprovado
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2. Vila do Millenio - Ilha de Mocambique
Realizado pela: CDS – Centro de Desenvolvimento sustentavel de zonas Rurais,
Ano: 2007, 2008
Local: Sangulo
Implementacão: Aprovado
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CAPITULO III
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DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ACTUA
Em termos paisagísticos a zona de protecção padece de alguns problemas de poluição, sendo igualmente
preocupante a sua ocupação descontrolada com habitações tradicionais, que já se iniciou na costa, nomeadamente
em Jembesse e Sanculo. A construção de casas de férias e o complexo turístico na duna primária da Cabaceira,
juntamente com o trânsito de veículos e respectivas consequências, poderão vir a provocar perturbações
significativas, com consequências ambientais graves.
Na área de estudo é notável uma variada zona com valor patrimonial especial, desde zonas patrimonial ambiental a
zona patrimonial natural paisagística.
3.1.1. Mangais
O Mangal é um elemento importante na área de estudo, pois responde às peculiaridades ecológicas do litoral, litoral
este caracterizado por solos arenosos sob elevada salinidade.
O Mangal é responsável pelo controle das fortes mudanças no nível freático e sob influência das marés, é ainda
usado como um dos locais de aquisição de material de construção, caso do bambu (lacalaca), e tendo em conta
que é de lá que se produz o sal.
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“Praias associadas com fundos de lodo arenoso: são praias que se encontram na Ponta de Sanculo, com uma elevação
de cerca de 15 m, que termina em encosta íngreme sobre a praia.
E existem algumas plantas de mangal. Este sítio, bastante atractivo, sofre no entanto efeitos da erosão.
Esta zonas consideradas de protecção vem sendo agredida pela acção do homem e actualmente tem-se registado
construções por cima das dunas, não respeitando o afastamento em relação a linha da costa.
3.1.3. Pântanos
As zonas pantanosas na área de estudos não são devidamente respeitadas, isto faz com que seja notável sérios
problemas de poluição do meio e proliferação de doenças parasitárias. Ainda na onda dos problemas, há uma escola
que serve a população de toda zona adjacente ao pântano, que pela ma colocação faz com que em períodos chuvosos
a transitabilidade entre a escola e uma parte da população seja problemática.
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Existem dois Embondeiros e duas Figueiras bravas bravas nesta zonada área, estes que são tidos como os principais
locais de encontros e reuniões da comunidade. A quanto da ocupação deste espaço, estas árvores foram sendo
usadas para vários fins desde local de culto até a actual função de reuniões comunitárias.
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Segundo o observado, há actualmente uma grande substituição do Macuti pelo Macarasse como material de
cobertura. Este factor deve-se ao facto de que o Macuti esteja cada vez mais a escassear-se, obrigando assim a
população deste bairro a optar pelo Macarasse que apesar de ter um menor tempo de vida útil acaba saindo mais
barato.
A localização a este nível (abaixo das águas do mar), deve-se ao facto deste local, ter servido de pedreira da maior
parte do material (areia e pedra) usado na construção da Cidade de Pedra e Cal.
As paredes das casas de Macuti são tradicionalmente feitas de mangal e bambu com pedras, matope, areia e, se
possível, cal, dependendo das condições financeiras do proprietário. Actualmente, o cimento vem sendo usado com
maior frequência para o reboco das casas em detrimento da cal.
O Macuti é feito de folhas de coqueiro atadas num pau de modo que formam telhas de Macuti. A telha é amarada a
estrutura de bambu e mangal.
Podem ainda ser usados outros materiais orgânicos para a cobertura, como o capim e uma folha denominada
Macarasse, porém o Macuti e oferece um longo período de vida útil e uma maior protecção contra as intempéries.
Alguns destes locais históricos encontram-se bem mantidos, como é o caso de:
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Cemitério Britânico (com jazigos de soldados vítimas do 1º Guerra Mundial);
Cemitério Muçulmano (vedado com um grande muro de pedra de coral, que protege túmulos antigos, na
zona do Lumbo).
No entanto, parte significativa do património edificado encontra-se num acelerado estado de degradação, que é
o caso de:
Conjunto urbano da Vila do Lumbo (Estação de Caminhos de Ferro, Hotel, edifício das Telecomunicações
e diversos armazéns e moradias);
NA península de Mossuril (antigos postos militares, quintas fortificadas e antigos poços);
Na Cabaceira Grande (antigo Palácio de Verão do Governador da Ilha de Moçambique, antiga Igreja
considerada a igreja mais antiga da parte continental de Moçambique, com altar em talha dourada
trabalhado em Goa).
Tabela 4 - Património por categorias e zonas geográficas (Fonte: Turma de Licenciatura 2016)
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3.2.1. Elementos patrimoniais zona A
Na parte continental não há presença de elementos patrimoniais credenciados pela UNESCO e a nível nacional.
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3.2.2. Modelo de ocupação do espaço herdado do povo Suahili
A forma de como as pessoas ocupam o espaço por vezes de maneira inconsciente e natural, revela uma vasta gama
de hábitos e costumes destas mesmas pessoas, sobretudo no meio rural.
Nesta zona, um factor que chama a atenção é que as pessoas (especialmente no bairro de Jembesse) naturalmente
foram construindo as suas habitações de uma maneira alinhada e linear, deixando uma grande zona central ao longo
da rua de modo que sejam realizadas as relações sociais da comunidade.
Imagem 8: Modelo de ocupação Suahili na parte continental Fonte: Imagem 7: Modelo de ocupação Suahili na parte insular Turma de
Turma de Licenciatura 2016) Licenciatura 2016)
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CAPITULO IV
USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
Tipos de usos predominantes
Área ocupada por uso habitacional
Área ocupada de uso comercial
Área ocupada por serviços
Área ocupada de uso industrial
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Uso habitacional
Uso colectivo
Uso especial
Uso turístico
Uso de rede viária
Uso afecto a estrutura ecológica
Vazios
Por ser a área mais próxima da ilha (sede do Distrito) foi nesse lugar onde a população começou a fazer os seus
assentamentos e pela ausência de planos e seus respectivos acompanhamentos a ocupação no geral é desordenada.
Especificamente a parte norte da área em estudo (Bairro de Jembesse) apresenta uma ocupação ligeiramente
ordenada quanto mais próximo da estrada há uma tendência de uso de materiais convencionais. Enquanto as demais
áreas apresenta assentamentos desordenados, onde a maior parte deles são de construção tradicional.
Esta forma de ocupação habitacional caracteriza-se por apresentar mais 60Hab/ha. É de salientar que pode se
verificar este tipo de assentamento dentro da área de estudo na entrada ao bairro de Jembesse e ao norte do bairo
de Sanculo.
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Características
Esta forma de ocupação habitacional caracteriza-se por apresentar 21-60 Hab/ha. Este tipo de assentamento é o que
mais se verifica na área em estudo no geral todo o bairro de Jembesse e Sanculo tem média densidade com tendência
a alta densidade.
Características
Os assentamentos informais ou de crescimento espontâneo;
Habitações precárias;
Deficiente acesso ao interior;
Deficiência no sistema de saneamento básico (Abastecimento de água,
drenagem das águas, esgotos);
Não existência de parcelas bem definidas;
Densidade de ocupação de 21-60hab/ha;
Insuficiência de infra-estruturas públicas (Rede de agua energia, ruas)
Imagem 10: Extracto da Media
Densidade
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4.1.2. Uso de Equipamentos Colectivos
O uso envolve ensino, saúde, mercados e feira, cultura e desporto, religioso, administrativo.
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4.1.3. Uso Especial
O uso envolve cemitérios, barragens penitenciárias, aeroporto, estalações militares.
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4.1.4. Uso Industrial
O uso industrial envolve estâncias turísticas, no entanto a área de intervenção na parte insular não contem este uso.
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4.1.5. Uso Afecto a Estrutura Ecológica
O uso industrial envolve área agrícola, recursos geológicos, domínio hídrico.
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4.1.6. Espaços Vazios (Espaço Urbanizável) Continente
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4.1.7. Espaços Vazios (Espaço Urbanizável) Continente
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4.1.8. Uso do solo Geral na Área de intervenção
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O uso de solo na área em estudo e caracterizada pela distribuição desigual dos serviços e equipamentos. As partes
da área em estudo, são maioritaneamente ocupadas por residências assentes de forma irregular e sem nenhuma
logica estrutural, cenários influenciam negativamente na dinâmica da vida social das comunidades em estudo no
tocante a deslocamentos em grandes percursos de alunos do nível primário, ineficiência de escoamentos de águas
pluviais e residuais, a pressão humana sob a zona insular pela concentração de equipamentos, serviços
oportunidades.
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CAPITULO V
CARACTERIZAÇÃO DEMOGRÁFICA
População no município da ilha de moçambique
Distribuição da população por bairros
Estrutura etária
Densidade populacional
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48839
50000 42407
38100 39863
40000 34713
30152
26112 27518
30000 23315
20000 14889 13350 15334
11988
10000 6837
0
1980 1991 1997 2007 2015
Anos
Ilha Lumbo Total
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5.1.3. Distribuição da população por bairros
No que concerne, a distribuição da população na Parte Insular faz-se de uma forma mais homogénea, constituindo
Litine o bairro com maior quantitativo populacional (3.787habitantes) em oposição ao bairro Marangonha, com 1.023
habitantes. Já na Parte Continental, verifica-se uma distribuição bastante díspersa, variando entre os 5.527
habitantes, no bairro Djembesse, e os 203, em Tibane 2.
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Idade
Nº de Hab.
Generalizando, a densidade populacional no Município da Ilha de Moçambique é de cerca de 245 habitantes por km²
e no Posto Administrativo de Lumbo a densidade é de 177 habitantes por km² enquanto Posto administrativo Ilha-
sede que é de 14.602 hab/Km2 pois a sua superfície é de 1km2. Mas densidade do distrito é de 245 hab/Km2 esta
densidade é inferior comparativamente com a densidade da parte insular isso devesse primeiro por ser uma ilha (Não há espaço
para onde crescer) e a relação desfasada que há entre o número da populacional e a superficie (Projecção do INE para 2015).
Os dados preliminares do III Censo Geral da População e Habitação realizado em 2007 indica que a população total
do Município da Ilha de Moçambique era 48.063 habitantes, vivendo em 11.386 agregados familiares. Isto compara
com 42.407 habitantes em 10.464 agregados familiares no CENSO de 1997 (INE, 2012).
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CAPITULO VI
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Comercio
CAPITULO VI - ACTIVIDADES SOCIO- CULTURAIS E ECONÓMICAS
6.1.CARACTERÍSTICAS SOCIOCULTURAIS
A vida social deste povo é caracterizado pela relação de interdependência na variedade das actividades que
cada família desenvolve.
O ambiente social e caracterizada pela exposição dos hábitos e costumes ao longo das vias que ao mesmo
tempo servem de espaços sociais.
Imagem 11: Ambiente social Fonte: (Turma de Licenciatura 2016) Imagem 12: Ambiente social e Fecalismo Fonte: (Turma de
Licenciatura 2016)
Culturalmente, o povo da área de intervenção esta organizado em clubes, grupos culturais e religiosos, sendo estas
organizações responsáveis pela disseminação de mensagens de boas praticas ao nível da saúde comunitária,
conduta individual e colectiva no ambiente social, a promoção e expansão da cultura macua alem fronteira não
obstante, estas práticas culturais constituem ou fazem um papel muito importante na orientação da população local,
registando-se melhorias nas condutas sociais como por exemplo ao abando da pratica do fecalismo ao céu aberto,
resultado dos ensinamentos nas musicas do tufo e grupos sociais de jovens dedicados a higiene e limpeza da cidade.
Fonte oral (Sr’s Muhinte e Atumane Mussa) secretários dos bairros na área de intervenção.
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Mapa 20 - Realizações de actividades culturais e vida cotidiana (Fonte: Turma de Licenciatura 2016)
Percebe que há uma tendência da população alocar-se ao redor dos equipamentos bem como ao longo das infra-
estruturas tal comportamento pode estar associado a necessidade da população fazer uso dos serviços e das
oportunidades que estes criam, bem pelo facto destes equipamentos, e infra-estruturas funcionarem como polos de
atracão em função dos benefícios que estes trazem.
Ou seja na área de intervenção pode se perceber este fenómeno a medida que nos aproximamos da estrada 105
junto a entrada da Ilha a população tende a alocar ao longo desta via devido as oportunidades de comércio que são
desenvolvida das ao longo desta este núcleo acaba funcionando como um centro comercial, com circulação de
veículos, estacionamento e cargas e descargas; separação das zonas de peões e de veículos, de tal forma que a rua
acaba sendo concebida como superfície mista tornando-se num grande polo de atracão com potencialidades de atrair
novos investimentos.
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O estilo de uma época, de um lugar, de um determinado artista, depende, de muitos factores, dentre eles, religiosos,
geográficos, económicos, políticos, tecnológico. (Sigfrid Giedion)
As técnicas construtivas tradicionais na Ilha de Moçambique assumem a sua maior expressão nas casas de Macuti -
construção de pau-a-pique com cobertura de folhas de palmeira secas e trançadas.
O tecto é feito em mangal ou bambú, enquanto as paredes exteriores constituídas por uma fileira de estacarias de
madeira cravadas no chão espaçadas de 50 cm e reforçadas com canas de bambú atadas horizontalmente com
cordel de sisal ou fibras vegetais, são rebocadas com argamassa de cal ou barro em ambas as faces e posteriormente
caiadas com cal pigmentada (Jopela, 2003)
As casas de Macuti conjuntamente com o conhecimento das técnicas de construção constituem parte significativa da
história da Ilha de Moçambique, e estão associados ao património arquitectónico Suaíli.
Um dado importante é que o estilo arquitectónico destas construções estão associados a vários factores tal como:
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DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ACTUA
A cultura- na medida que são construídas para responder com as práticas de convívios sociais ao longo das
ruas;
Económicos- porque evidentemente a população tem e sempre teve renda baixa para adquirir materiais
convencionais registando-se alguns casos com esta tendência;
Políticos- na medida em que se trata de um património histórico da humanidade, tecnológico- pela
continuidade de uso de técnicas de cobertura ate mesmo nas casas cobertas de chapas;
Geográficos- disponibilidade dos materiais de cobertura e paredes nas zonas adjacentes…
A ilha desempenha um papel significativo na sua região como centro de concentração de meios de produção e
comercialização do pescado pois é a partir dela que se exerce a maior parte das actividades de pesca e
comercialização do peixe, através do sector informal para o consumo local e externo (Nampula, Monapo).
6.1.3.1. Agricultura
A produção agrícola e praticada em algumas zonas da parte continental onde quase todas famílias têm machambas
incluindo pelo menos 10% das famílias da parte insular (INE- estatística económica). Porem as áreas de cultivo são
pequenas variando de 0,25- 0.5 Ha, sendo a mandioca, o milho, o amendoim, o feijão, as culturas principais para o
consumo doméstico.
6.1.3.2. Pesca
A ilha desempenha um papel significativo na sua região como centro de concentração de meios de produção e
comercialização do pescado pois é a partir dela que se exerce a maio parte das actividades de pesca e
comercialização do peixe, através do sector informal para o consumo local e externo (Nampula, Monapo).
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Imagem 13: Zona praticada a actividade pesqueira na área de Imagem 14: Zona praticada a actividade pesqueira na área de
intervenção na parte Insular Fonte: (Turma de Licenciatura 2016) intervenção na parte continental Fonte: (Turma de Licenciatura
2016)
6.1.3.3. Indústria
Actualmente o sector industrial conta com alguns hotéis, as salinas comerciais e pequenas industrias de
processamento de produtos agrícolas (moagens) (Indústria e comercio- ilha de Moç.). Existem na ilha antigas fábricas
de caju, e sisal porem a de caju encontra-se fechada e a de sisal em regime muito reduzido do seu volume de
desfibramento devido ao semi abandono desta cultura afectando desta forma a economia da região.
6.1.3.4. Comércio
No sector terciário a população serve-se de centro comerciais e de prestação de serviços. Na zona insular, o comercio
integra armazéns e lojas retalhistas, mercados e barracas ao passo que na zona continental, são apenas barracas e
mercados informais que abastecem a população em produtos necessários chegados de Nampula, Nacala, Mogingual
e outros centros urbanos com os quais o distrito tem tido relação de interdependência económica, social e cultural.
O informal domina a pratica da actividade comercial na área de intervenção, uma actividade praticada ao longo das
vias da parte insular com principal destaque para cruzamentos da Av.25 de Junho com a Travessa do forno, do
Matadouro e de Santo António, onde há um maior fluxo no período nocturno e nos dias de feira (segunda e quinta
feira), e na parte continental é exercida influenciado pela terminal de transportes e o ponto de atracagem dos
pescadores, proliferando-se em uma expancao linear, a mesma e exercida na entrada da ponte cais de acesso a ilha
Moçambique manchando de que maneira o portal de entrada do património mundial da humanidade, onde neste local
são comercializados diferentes tipos de produtos como alimentares, vestuário, peças de veiculo. A alocação de novos
mercados não tem sido a solução para tal problema, visto que verificasse um abandono dos mercados em detrimento
das praias, por parte dos comerciantes como e o caso dos mercados Nalia e do Celeiro que se encontram num estado
de total abandono.
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DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ACTUA
Imagem 16: Mercado no ponto de entrada na área de intervenção no Imagem 15: Mercado Nália área de intervenção na parte Insular
continente (Fonte: Turma de Licenciatura 2016) (Fonte: Turma de Licenciatura 2016)
No seu todo o comércio na área e intervenção integra armazéns, lojas, retalhistas, mercados e barracas sendo
essencialmente estes dois últimos que abastecem as comunidades da parte Continental em produtos de primeira
necessidade. A pesca, embora de baixo rendimento por via do recurso a métodos e utensílios de baixa captura
representa uma actividade expressiva quer na Parte Insular, bem como na Continental, a comercialização do marisco
envolve diferentes personagens desde o pescado, comerciante grossista ao retalhista onde geralmente a troca
comercial vai acontecendo ao longo das praias.
6.1.3.5. Turismo
O turismo é considerado uma actividade importante na Cidade da Ilha de Moçambique. Os dados do relatório do
Governo do Distrito da Ilha de Moçambique 2015 indicam que o sector emprega um total de 222 trabalhadores.
Festival Cultural, (Danças, música, artesanato, desporto, gastronomia, teatro, palestras, divulgações
culturais locais);
Feira de culinária Tzoziva (gastronomia, artesanato exposição de fotos da Ilha da Evolução,
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DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ACTUA
Exposição de capulana);
Cursos de formação (inglês básico, empreendedorismo e qualidade, gestão de empresas de hotelaria e
turismo);
Porém, existem as principais actividades turísticas realizadas na Ilha de Moçambique, que são:
As feiras gastronómicas: Estas que são realizadas três vezes por ano e tem o principal intuito de beneficiar
a comunidade, ou seja estas procuram alavancar pequenos negociantes locais, (caso especifico da FEIRA
TSOZIVA);
Os festivais culturais: Eventos que são organizados durante o ano, com o maior objectivo de unir os
diferentes tipos culturais existentes na Ilha e arredores;
A escala dos navios: Esta não é feita com maior frequência mas traz muitos turistas de uma única vez, a
título de exemplo para este ano já visitaram a Ilha de Moçambique cerca de 4200 turistas vindos de três (3)
navios.
Em tempos era feito o festival BALUARTE, que consistia em trazer outras culturas de outras partes do pais e do
mundo de modo a trocar pareceres com a Ilha de Moçambique, neste caso participava a ilha de Zanzibar na Tanzânia
e a de Maiote da Espanha, porém actualmente o BALUARTE já não se tem verificado, tendo ficado como plano a
criação da FEIRA DO PEIXE e o ONHIPITE FESTIVAL (este que irá envolver a Ilha da Reunião, as Ilhas Maurícias
e a Ilha de Maiote), com o mesmo âmbito que o Baluarte.
Quanto ao PROJECTO ARCO NORTE, este foi um programa de vários projectos, que não chegaram a ser realizados.
É ainda de grande importância citar que existe uma época quase morta para o turismo na Ilha de Moçambique, neste
caso que é a partir da segunda quinzena do mês de Janeiro ate ao início do mês de Junho, tendo assim o turismo
uma maior inclusão a partir dos meados de Junho ate a primeira quinzena de Janeiro.
Os principais polos de atracção são os principais Monumentos, Estátua de Vasco da Gama, Estátua de Luís de
Camões, rua dos arcos, Capitania, Escola de Artes e Ofícios, Edifício do Conselho Municipal da Ilha de Moçambique,
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DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ACTUA
Crematório Hindu, Ponte-Cais e a Cidade de Macuti, o museu, a fortaleza, as praias, o ambiente urbano da cidade
de pedra e cal, os restaurantes com comida tradicional, as actividades culturais da população da cidade de Macuti.
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DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ACTUA
Hospedagem
Em termos de classificação, conclui-se que existe um baixo nível de qualificação da oferta. Efetivamente, a quase
totalidade dos estabelecimentos aparece com a designação Casa de Hóspedes e Aluguer de Quartos, tendo essas
tipologias uma capacidade média baixa, da ordem das 10,3 camas por estabelecimento.
Alimentação
A distribuição geográfica da restauração acompanha aproximadamente a da hotelaria. Existem 21 estabelecimentos
licenciados no distrito da Ilha de Moçambique.
Restaurantes Ilha de Moçambique Área de intervenção
Estabel. Lugares Estabel. Lugares
TOTAL 21 1.524 1 21
Tabela 12 - Restaurantes Fonte: Plural, com dados fornecidos por Direcção Provincial do Turismo, Nampula
A figura mostra a distribuição dos estabelecimentos turísticos e de restauração existentes e licenciados nos distritos da Ilha
e de Mossuril e em que é visível a concentração na Ilha de Moçambique.
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DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ACTUA
CAPITULO VII
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DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ACTUA
Fonte: Diploma Ministerial n⁰127/ 2002, MISAU; Imprensa Nacional de Moçambique, Maputo, 2002
7.1.2. Educação
Os Serviços da Educação no Distrito da ilha de Moçambique não vem acompanhando o crescimento populacional,
factor que contribui para as sobre lotações das escolas tanto primárias e secundárias. No seu todo o distrito conta
com 18 estabelecimentos de ensino com universo de 15.255 alunos e 498 professores, que leccionam da 1ᵃ à 12ᵃ
classes, incluindo 1 escola do ensino técnico profissional.
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DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ACTUA
Nota: Os equipamentos escolares da tabela supra identificada contem apenas escolas usadas pelos populares
residentes na área de intervenção.
7.1.3.1.1. Fontenários
Após a última renovação do sistema, a zona Insular e continental passaram a ter 47 fontenários públicos, das quais
17 foram renovadas e 28 construídas para além da rede que abastece a zona urbanizada onde existem principalmente
ligações domiciliares.
7.1.3.1.2. Poços
Na zona insular, existem numerosos poços, cuja água, salubre, serve para vários usos domésticos, tais como limpeza,
lavagem de roupa, higiene pessoal e cozinha. Em princípio não é água própria para o consumo, por ser salubre (500
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DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ACTUA
a 1500 mg/lt.), e tem casas de banho, com dreno evacuam as urinas para o exíguo espaço livre entre casas, onde
também se encontram os poços. No entanto esta água é também ocasionalmente consumida pelos moradores na
falta de outra.
Os poços, que têm água todo o ano, constituem uma importante fonte de abastecimento de água nos bairros de
Macuti, em complemento do sistema de água canalizada.
Para este tipo de poço não existe entidade responsável, tratando-se de poços na sua maioria privados e situados em
espaços privativos. Alguns dos poços estão localizados em lugares públicos e semipúblicos, e a sua limpeza parece
ser deficiente.
7.1.3.1.3. Cisternas
As principais cisternas da Ilha eram as da Fortaleza, do Hospital, da Ponta da Ilha, do Museu, da Escola Secundária
e as situadas nalgumas praças públicas. Nos bairros de Macuti existiam algumas cisternas grandes, hoje fora de uso.
Neste momento, ainda fornecem água à população as cisternas da Fortaleza, e duma Praça Pública equipada com
uma bomba manual.
Em resumo, a situação de abastecimento de água na Ilha, sem ser extremamente crítica, não deixa de ser
preocupante, apesar de existirem recursos hídricos variados. Nenhuma das fontes de água existentes e disponíveis
está bem aproveitada: nem a água do rio Monapo, devido às deficiências do sistema, e as dificuldades económicas
estruturais da Empresa de Águas, nem a água subterrânea, devido à falta de programa extensivo e completo de
cobertura com poços melhorados, nem a água de chuva, que foi outrora a principal e melhor fonte de abastecimento
de água à Ilha.
Assim, a maioria da população da zona continental consome água em condições impróprias, e grande parte da
população da Ilha sofre de restrições na quantidade da água, e as vezes consome água com qualidade deficiente.
7.1.4. Energia
O distrito recebe a energia eléctrica de Cahora Bassa dando a possibilidade de cobertura de pelo menos 8 bairros da
zona continental e todos outros da zona insular. Contudo dados estatísticos revelam que 73.21% da população da
zona de intervenção beneficia da cobertura eléctrica e quase 95% da população na zona insular despõe também
desta recurso energético e os restantes 5% no insular serve-se de petróleo e velas para iluminação doméstica
nocturna.
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DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ACTUA
transformadora. O distrito conta com um total de 17 PTs, onde 5 são de influência direita para a zona de intervenção,
destes 3 localizam-se na zona insular e 2 na zona continental.
A gestão da energia eléctrica esta sob gestão da EDM, e a taxa do pagamento do consumo e feito a partir do sistema
pré pago (Credelec) e o convencional; o distrito conta com um total de 3 postos de cobrança e venda de credelec da
EDM, onde o posto central localiza-se na zona insular e os 2 restantes na zona continental, de salientar que na área
de intervenção encontram-se apenas 2 postos de venda de credelec por parte de alguns comerciantes, isso é, faz
com que os consumidores do sistema convencional tenham de percorrer aproximadamente a 3 km para o pagamento
das suas taxas de consumo mensal.
7.1.5. Telecomunicação
O serviço telefónico da Ilha de Moçambique e gerido pela TDM à partir de uma central telefónica localizada na zona
insular. O campo de ação de Antena (PDS) das TDM, abrange todo Distrito incluindo os distrito de Angoche, e
Mussuril, Com um raio de 60km plano, cuja qualidade do sistema de comunicação e influenciado na localização dos
equipamentos isto e não deve existir barreiras como montanhas e rios visto que estas concorrem para a redução do
seu raio para 50 km. (Senhor SAIDE-representante da DTM-Ilha de Moçambique.). No que diz respeito aos órgãos
de informação o distrito conta com uma Rádio comunitária; O sinal aberto da TVM, RM. E RTP e correios.
7.1.6. Cemitério
No que se refere aos cemitérios na zona insular conta com um total de 3, dois quais 2 Muçulmanos e 1 cristão, ambos
fechados por estarem lotados.
Na zona continental Importa referir que quase em todos bairros podemos encontrar cemitérios familiares
irregularmente distribuídos, outros fechados e outros em funcionamento. No entanto, podemos destacar o cemitério
municipal que é de uso comum. Salientar que não foi possível localizar os cemitérios familiares dos dois bairros no
continente apesar de constatar-se 3 cemitério num dos bairros da área de intervenção-Bairro Sáculo.
7.1.7. Saneamento
O sistema de recolha de resíduos sólidos urbanos, na parte insular do município, principalmente na “Cidade de
Macuti”, é de parada fixa por sistema de “apito”, tendo uma boa adesão por parte da população embora alguma
registar-se em algumas situações a deposição do lixo ao longo da marginal da costa no bairro de Santo António. No
restante território insular e na zona continental, existem pontos de deposição no chão, onde a remoção dos resíduos
sólidos, do chão para o atrelado, é feita com o auxílio de pás. Em todos os mercados formais os resíduos sólidos são
recolhidos diariamente, excepto aos fins-de-semana. Por outro lado, na área de intervenção na insular, pela demora
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de recolha dos resíduos por parte do CMIM, a população deposita em local impróprio, nos charcos e baixas
(Continente), bem como na berma da praia no bairro de Quirahi e Santo Antonio.Com esta atitude poluem a praia e
charcos, correndo riscos de contrair doenças provocados pela proliferação do lixo.
Nenhum dos mercados possui contentores de resíduos sólidos. Algumas escolas possuem no seu interior uma
pequena lixeira onde fazem a deposição dos resíduos, as outras com pouco espaço físico para o fazer no seu interior,
depositam os resíduos sólidos urbanos produzidos no ponto de deposição mais próximo.
Os resíduos hospitalares, de acordo com a informação recolhida, são separados internamente, sendo efetuada a
queima a céu aberto de alguns resíduos (resíduos contaminados) os restantes são depositados no ponto de recolha
mais próximo do hospital. Os resíduos sólidos urbanos depois de recolhidos são transportados e posteriormente
depositados numa lixeira, localizada na zona continental do Lumbo, a cerca de 6 Km da Ilha, com uma área bastante
reduzida.
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Categoria Quantidades Localização
Comando Distrital 1 Bairro Museu
Postos de Controlo 2 Entrada e saída de ponde cais
Esquadras 1 Bairro Morrumone
Penitenciarias 1 Bairro Museu
Corpo de salvação pública 0 Não existe
Tabela 18 - Quantidades e localização de equipamentos de segurança (Fonte: PRM)
O distrito não despõe do corpo de salvação pública o que leva a crer que em caso de incêndio, tenha que se recorrer
aos bombeiros do vizinho distrito de Nacala, quanto ao pronto-socorro o mesmo e feito nas unidades sanitárias.
Salienta-se que a zona de intervenção seja a parte continental (Bairro Jembesse e Sanculo) assim como a parte
insular (Quirahi, santo António, Macaribi e Unidade), recorrem ao comando distrital localizado no núcleo urbano caso
haja necessidade.
7.1.8.2. Religioso
No que tange aos equipamentos religiosos e de referir que a Ilha de Moçambique, tem uma população
maioritariamente muçulmana. O Posto Administrativo de Lumbo, conta actualmente com 25 templos religiosos, 21
mesquitas e 4 igrejas; e a parte insular conta com 4 igrejas e 7 mesquitas.
De acordo com a ilustração, dos mapa acima, na zona insular grande parte dos templos estão localizados na cidade
de macuti onde localiza-se a maior parte de concentração de massas. Acredita-se ser um factor influente na educação
ética, moral e cívica e cultural dos indivíduos da sociedade para a inserção urbana, uma vez que nos países como
Brasil a preferia torna-se alvos de proliferação de crimes, o que na área de intervenção é cauteloso nestes aspectos
verificando-se o mesmo especto na zona continental.
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DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ACTUA
7.1.8.3. Comercio
O informal domina a pratica da actividade comercial na área de intervenção, uma actividade praticada ao longo das
vias da parte insular com principal destaque para cruzamentos da Av.25 de Junho com a Travessa do forno, do
Matadouro e de Santo António, onde há um maior fluxo no período nocturno e nos dias de feira (segunda e quinta
feira), e na parte continental é exercida influenciado pela terminal de transportes e o ponto de atracagem dos
pescadores, proliferando-se em uma expancao linear, a mesma e exercida na entrada da ponte cais de acesso a ilha
Moçambique manchando de que maneira o portal de entrada do património mundial da humanidade, onde neste local
são comercializados diferentes tipos de produtos como alimentares, vestuário, peças de veiculo. A alocação de novos
mercados não tem sido a solução para tal problema, visto que verificasse um abandono dos mercados em detrimento
das praias, por parte dos comerciantes como e o caso dos mercados Nalia e do Celeiro que se encontram num estado
de total abandono.
Imagem 18: Mercado ponto de entrada- Imagem 19: Mercado Nália área de Imagem 20: Bancas ao longo das vias-
Ponte Cais na área de intervenção no intervenção na parte Insular. Fonte: Turma de área de intervenção parte continental
continente. Fonte: Turma de Licenciatura Licenciatura 2016 Fonte: Turma de Licenciatura 2016
2016 No seu todo o comércio na área e
intervenção integra armazéns, lojas, retalhistas, mercados e barracas sendo essencialmente estes dois últimos que
abastecem as comunidades da parte Continental em produtos de primeira necessidade. A pesca, embora de baixo
rendimento por via do recurso a métodos e utensílios de baixa captura representa uma actividade expressiva quer na
Parte Insular, bem como na Continental, a comercialização do marisco envolve diferentes personagens desde o
pescado, comerciante grossista ao retalhista onde geralmente a troca comercial vai acontecendo ao longo das praias.
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DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ACTUA
00
Imagem 22: Ponto de comércio desordenado, ponte Cais influenciado Imagem 21: Ponto de comércio desordenado, entrada da ilha, na
pela terminal de transporte. Fonte: Turma de Licenciatura 2016 ponte Cais influenciado pela terminal de transporte. Fonte:
(Turma de Licenciatura 2016)
O comercio neste ponto da área de intervenção, (Entrada da ilha), faz-se sentir com maior intensidade, no período
nocturno que diurno, criando uma atracão de concentração de vendedores de diferentes produtos, acredita-se pelo
facto de ser um ponto estratégico na transição da ilha insular ao continente, visto que maior parte de funcionário
moradores na ilha insular ao seu regresso dos seus postos de trabalho passam por la e por essa razão há facilidades
de acontecer as trocas comerciais entres si sem percorrem longas distancias para aceder um mercado. Para além de
a influência da terminal de transporte, o produto pesqueiro a grosso das embarcações é de maior influencia uma vez
que só chega a partir das 16h e o comprador retalhista fica a espera para revender neste local.
7.2.INFRA-ESTRUTURAS
7.2.1. Rede viária
7.2.1.1. Via primaria
A zona de intervenção é atravessada por 873,50ml de estrada asfaltada (EN 105), essa é o elo de ligação do distrito
da ilha de Moçambique com os restantes distritos da região. Esta via possui 6.6m de largura e não estão definidos
espaços para circulação de peões.
Imagem 23: estrada nacional N105 Fonte: Esquema 3 - Perfil de via pavimentada, estrada nacional N105_ Fonte: Turma de
(Turma de Licenciatura 2016) Licenciatura 2016
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7.2.1.2. Via secundaria
As vias secundárias na área de intervenção dispõem de duas características, pavimentadas e não pavimentadas
com cerca de 2114,10 ml de estradas pavimentadas fazem parte destas as três vias estruturais da parte insular, e
com cerca de 2028,85 ml de vias não pavimentadas, que se localizam na zona continental.
Imagem 24: Estrada, Avenida 25 de Junho Esquema 4 - Perfil de via pavimentada, Avenida 25 de Junho _ Fonte: Turma de
Fonte: (Turma de Licenciatura 2016) Licenciatura 2016
Imagem 25: estrada terciaria Fonte: Turma de Esquema 5 - Perfil de via terciaria, no interior
Licenciatura 2016 dos bairros _ Turma de Licenciatura 2016
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7.2.1.4. Zona de transição entre o continente e a parte insular
Nesta estrada, circulam para além das viaturas particulares e de camiões que transportam vários bens produzidos e
comercializados na região, veículos semi-colectivos pertencentes ao sector privado. O principal problema de
comunicação neste importante eixo rodoviário, é o estado da ponte que liga a Ilha ao continente, embora tenha sido
feita uma reabilitação parcial, a ponte continua um constrangimento à comunicação em virtude da sua largura muita
reduzida, com poucos lugares onde as viaturas indo dos dois sentidos podem cruzar. É de sublinhar que a ponte,
para além de ser o elo de ligação rodoviária Ilha-continente, é portadora das redes principais das tubulações de
abastecimento de água e electricidade, o que reforça bastante a sua importância para os Ilhéus (CMCIM, 2013).
Figura 2 - Ponte de ligação da ilha para continente_ Fonte: Turma de Licenciatura 2016
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Esquema 6 - Representação da ponte que liga a ilha do continente_ Fonte: (Turma de Licenciatura 2016)
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7.3. Mobilidade e Acessibilidade
Na área de intervenção, concretamente na parte insular do Município da Ilha de Moçambique, foram identificadas
várias habitações que apresentam barreiras ao acesso de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. Um dos
factores que contribuem para a falta de acessibilidade é a inexistência de rampas. Mesmo onde o acesso se dá
através das escadas não seguem as dimensões básicas. E a zona continental várias habitações têm deficiência em
aceder a via devido a sua localização.
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Nos dois polos da área de intervenção (continente e zona insular), nota-se uma difícil acessibilidade das casas que
não são adjacentes às vias. Isto deve-se a proliferação das construções desordenadas e deficiência do sistema viário.
Ao meio dia, os deslocamentos são no sentido contrário, isto é, para a parte continental, concretamente para a ponte
cais do Lumbo e para o distrito de Mossuril.
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Tabela 21 - Características dos pontos de atracagem_ Fonte: Turma de Licenciatura 2016
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Para além do sistema de abastecimento de água proveniente do Continente, é também abastecida a zona insular por
cisternas que captam as águas da chuva. Estas cisternas, edificadas no século XIX, eram a principal fonte de
abastecimento de água na época. Hoje em dia a maioria das cisternas está em ruinas, mantendo-se em uso apenas
as cisternas da Fortaleza, do Palácio S. Paulo e da Praça da Capitania.
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7.5. Rede Eléctrica
No posto administrativo de Lumbo no bairro de Jembesse encontra-se instalada uma mini subestação, que contem
um transformador de baixada que faz a transformação da tensão de 33kv para 11kv. Deste ponto sai uma linha
subterrânea que transporta para a parte insular. A linha de distribuição para os PT’s é toda subterrânea, e estes
transformam a para 160-300 KVA
No bairro Museu a distribuição para as habitações e feita por cabos subterrâneos, esta rede tem mais de 30 anos
(1939) e actualmente não funciona devidamente. A cidade de Macute a distribuição da energia eléctrica é feita por
cabos dorsais aéreos.
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DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ACTUA
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7.6. Rede de Telecomunicações
O Distrito conta com 3 redes de telefonia móvel, nomeadamente: Vodacom, Mcel e Movitel, de salientar que a antenas
de distribuição destas estas sob gestão das TDM onde a Mcel e a maior benificiária com 70% no gerenciamento bem
como na manutenção.
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DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ACTUA
CAPITULO VIII
ANALISES
Caracterização do ambiente (património do meio ambiente e histórico)
Uso e ocupação do solo
Caracterização demográfica
Dinâmica de crescimento e actividades socio- económicas
Serviços, equipamentos e infra-estruturas urbanas
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DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ACTUA
Figura 7 - Edifícios em altura na parte Figura 12 - Habitação convencional na Figura 8 - Habitação convencional
continental parte insular coberta de Macuti
Figura 11 - Habitações em ruinas na parte Figura 6 - Habitação modelo Suahili na parte Figura 5 - Habitação de pau a pique na
insular continental parte continental
Figura 4 - Habitação convencional na parte Figura 9 - Habitação convencional na parte Figura 10 - Habitações na baixa do
insular insular mercado na parte insular
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DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ACTUA
8.2. USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
8.2.1. Evolução temporal dos assentamentos na área de estudo
De acordo com as análises de uso de solo na área da parte continental, verifica-se um crescimento ligeiramente
proporcional desde 2004 a 2009 com uma media 4%, de 2009 a 2015 o aumento reduz na escala de 3%. Contudo
este fenómeno e marcado por uma total desordem urbana na medida que as habitações, equipamentos e outros bens
públicos urbanos não se distribuem espacialmente de forma equitativa de modo que haja o equilíbrio entre os
diferentes pontos urbanos e total ausência de modelos de ordenamento e assentamento urbano adaptado ao estilo
de vida da população.
Ocupação dos assentamentos 2004 Ocupação dos assentamentos 2009 Ocupação dos assentamentos 2014
Área Ocupada
8% Área Ocupada Área Ocupada
15%
Área não Ocupada
Área não Ocupada 12% Área não Ocupada
92% 85%
88%
Mapa 31 - Evolução temporal dos assentamentos na área de estudo parte continental 2005, 2009 e 2014_ Fonte: (Licenciatura Turma 2016)
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DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ACTUAL
Mapa 32 - Evolução temporal dos assentamentos na área de estudo parte insular 2005, 2009 e 2014 _ Fonte: (Licenciatura Turma 2016)
Zona de baixa densidade, aquela a qual o número de casas por hectare parte de 1 a 20 hab;
Zona de média densidade, aquela a qual o número de casas por hectare parte de 21 a 60 hab;
Zona de alta densidade, aquela a qual o número de casas por hectare é maior que 60 hab.
Sendo a primeira de alta densidade, esta que se localiza mais a o Este do distrito, concretamente nos bairros
de Jenbesse e Sangulo sendo estes os bairros mais próximos a ilha, justificando-se assim o padrão de ocupação
pois tem uma facilidade de aceder os serviços, equipamentos da ilha de Moçambique, possui uma área de 11ha
onde 10ha esta localizado no bairro de (Jembesse e Sangulo) e tem como média 72 habitações/há no geral.
Em seguida vem a zona de média densidade, localizada maioritariamente próxima a rede de infraestrutura viária
e mais um pouco para o centro e o norte do distrito possuindo uma área de 171 ha, com a média igual a 32
habitações/ha.
Para a zona de baixa densidade, localizada maioritariamente sul do distrito mas também a uma distribuição dos
pequenos agrupamentos rurais, perfazendo uma área de 9173 ha e tem como média 6 habitações/ha.
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DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ACTUAL
Ainda neste bairro pode-se identificar a quarta zona, uma vasta área de cerca de 18456 ha não ocupada por
habitações, nesta zona a densidade habitacional é igual a zero.
Mapa 34: Densidade Habitacional a nível do distrito Mapa 34: Densidade Habitacional na parte Continental Fonte: INE)
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DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ACTUAL
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DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ACTUAL
Percebe que há uma tendência da população alocar-se ao redor dos equipamentos bem como ao longo das infra-
estruturas tal comportamento pode estar associado a necessidade da população fazer uso dos serviços e das
oportunidades que estes criam, bem pelo facto destes equipamentos, e infra-estruturas funcionarem como polos de
atracão em função dos benefícios que estes trazem.
Ou seja na área de intervenção pode se perceber este fenómeno a medida que nos aproximamos da estrada 105
junto a entrada da Ilha a população tende a alocar ao longo desta via devido as oportunidades de comércio que são
desenvolvida das ao longo desta este núcleo acaba funcionando como um centro comercial, com circulação de
veículos, estacionamento e cargas e descargas; separação das zonas de peões e de veículos, de tal forma que a
rua acaba sendo concebida como superfície mista tornando-se num grande polo de atracão com potencialidades de
atrair novos investimentos.
No que se refere à procura nos últimos 10 anos, segundo (MINISTÉRIO DA CULTURA E TURISMO, 2016). Permitem nos
constatar que:
Ano 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Nacionais 2.748 3.046 5.103 5.886 6.759 6.593 8.902 17.400 15.886 12.173
Estrangeiros 1.931 2.330 1.303 3.223 3.501 3.963 4.375 8.238 10.263 10.547
Total 4.679 5.376 6.406 9.109 10.260 10.556 13.277 25.638 26.149 22.720
Tabela 23 - Número de Hóspedes. (FONTE: Ministério da cultura e turismo, 2016)
Total
30,000
25,000
Número de Hóspedes
20,000
15,000
10,000
5,000
0
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Anos
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DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ACTUAL
O número de hóspedes cresceu de forma moderada e regular entre 2005 e 2011, teve depois um crescimento muito
elevado nos anos de 2012 e 2013, tendo depois decaído em 2014; este movimento acompanha de perto o que se verificou
a nível nacional.
Ano 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Nacionais 2.978 3.811 4.849 8.774 11.118 12.653 13.546 22.225 20.725 14.061
Estrangeiros 1.932 2.414 2.060 5.079 4.721 5.821 6.127 14.837 13.450 11.968
Total 4.910 6.225 6.909 13.853 15.839 18.474 19.673 37.062 34.175 26.029
Tabela 24 - Número de Dormidas Fonte: (Ministério da cultura e turismo, 2016)
Total
40,000.0
35,000.0
Número de Dormidas
30,000.0
25,000.0
20,000.0
15,000.0
10,000.0
5,000.0
0.0
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Anos
O mesmo relativamente ao número de dormidas, com a agravante de a queda de 2013 para 2014 ter sido muito mais
acentuada;
Ano 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Nacionais 1,1 1,3 1,0 1,5 1,6 1,9 1,5 1,3 1,3 1,2
Estrangeiros 1,0 1,0 1,6 1,6 1,3 1,5 1,4 1,8 1,3 1,1
Total 1,0 1,2 1,1 1,5 1,5 1,8 1,5 1,4 1,3 1,1
Tabela 25: Estadia média por hóspede Fonte: (MINISTÉRIO DA CULTURA E TURISMO, 2016)
Total
2 1.8
Gráfico 6 - Estadia média por hóspede Fonte: (MINISTÉRIO DA CULTURA E TURISMO, 2016)
A estadia média por hóspede começou com 1,0 noites em 2015, para atingir um pico de 1,8 em 2010, tendo desde então
caído de forma constante, para 1,1 em 2014.
Tabela 26 - Distancia linear entre a centroide da área de intervenção as unidades sanitárias Fonte: (MISAU)
Mapa 36 - Localização das unidades sanitárias Lumbo Mapa 37: Localização das unidades sanitárias Ilha
8.5.1.1. Constatação
Para o equipamento de saúde na parte insular esta localizado na zona central, concretamente na cidade pedra e
cal, respeitando o princípio de equidade na deslocação dos utentes, embora notar-se a maior concentração da
população na cidade Macuti. Diferentemente da zona continental em que os equipamentos foram alocados
respeitando o princípio de efectividade.
Gráfico 1: Género (zona continental) Gráfico 2: Género (zona Insular) Fonte: (Turma de Licenciatura,
2016)
Fonte: (Turma de Licenciatura, 2016)
Para o continente a população inquerida e A população inquerida para a zona insular e maioritariamente
maioritariamente masculina com cerca de 66%. feminina com cerca de 52%.
Idade
74% Dos utentes inqueridos são adultos com idades No continente 50 % dos inqueridos são jovens com idades
compreendidas entre os 30 a 59 anos. compreendidas entre os 18 a 29 anos
Grau Académico
No que concerne ao nível de escolaridade 46 % dos A parte continental dos inqueridos 50% tem o nível
inqueridos tem o nível primário. secundário.
Ocupação
Com a conclusão do nível secundário, dos inqueridos 48% O mesmo acontece para a parte continental onde a pesca
optam por ganhar a vida através da pesca aliada a falta de com 36% e uma das actividades mais praticadas seguida do
emprego. comércio com 26 % como fonte de emprego.
Rendimento
Dos inqueridos no continente 67% aufere um salário em volta do salário mínimo, o que significa que os utentes têm
capacidades para pagar os serviços públicos de saúde tendo em conta que em Moçambique saúde e gratuita.
Na zona insular 46% dos inqueridos auferem um salário abaixo do salário mínimo facto motivado pela ocupação destes.
Ilações
De forma específica, a população da área de intervenção parte insular, caracteriza-se com um grau Socioeconómico
baixo comparativamente os que vivem no continente. Neste sentido conclui-se que grande parte de famílias
sobrevive da pesca resultado da consequência de falta de emprego + recorrem a comercialização de mariscos como
parte de solução para suprir as necessidades básicas das suas famílias no caso de educação, saúde e alimentação.
Cerca de 68% dos utentes estão satisfeitos com os Cerca de 68% dos utentes consideram como aceitável os
serviços de saúde, algo que pode ser motivado com serviços de saúde, de salientar que a proximidade do centro
o facto de esta ser a unidade mais próxima da não tem sido o factor motivador do uso do serviço, por
população ilhe-a. exemplo 64 % da população inquerida no continente usa o
centro de saúde da ilha Moçambique porque existe uma rota
de transporte que passa pela unidade sanitária.
Justificativa
Cerca de 50% das decisões para a escolha da O acesso ao transporte faz com que o centro da ilha seja o
unidade sanitária são influenciadas pelo facto de ser mais preferido pela população do continente com cerca de
a única unidade sanitária na ilha, e a proximidade fica 37%. a proximidade e o melhor atendimento também tem
em segundo plano com cerca de 22 %. influencia nesta preferência com cerca de 23 %.
Gráfico 14 - Da análise da correlação entre o grau de satisfação Vs continuação de uso (Fonte: Turma de Licenciatura, 2016)
Ilações
Na parte insular verifica-se que 100% da amostra Na parte continental 100% dos que tem como classificação
obtida que tem como grau de satisfação BOM optaria PÉSSIMO, por mais que tivesse condições de usar outras US
pela continuação do uso da unidade sanitária ainda assim não o faria por questões hábito, pois optariam por
existente, diferentemente dos 100% dos que tem continuar a usar a mesma, mas sugeriam algumas melhorias
MAU como grau de satisfação optaria pelo uso de como: reformas, bani cão da corrupção e outros.
uma outra Unidade sanitária se tivesse condições
financeira para tal.
A area de intervencao (Continente) e servida O centro de saude da Ilha de Mocambique cobre 100%
directamente pelos centros de saude de lumbo, da populacao da area de intervencao( Bairro de Santo
Massicate onde dos 100.000hab recomendados pela António, Macaribe, e Unidade) onde para a toda
MISAU, para os seus campos de acção, apenas cobre populacao ilhae a este esta a 38 % das suas
63% da população, incluindo os 100% dos utentes da capacidades pre estabelecidas pela MISAU.
área de intervenção ( Bairro de Jembesse e Saunculo
Ilações
Depois de efectuadas análises de cobertura, aplicou-se o princípio de equidade para minimizar a máxima distância
para aceder aos serviços. Deste modo o raciocínio aplicado no GIS foi de verificar quais são os “centróides” com
alta densidade populacional cujos utentes viajam mais de 4000m metros para encontrar a unidade sanitária mais
próxima (Distância> 4000m). Nesta operação nenhum “centroide” foi seleccionado.
Com estas análises, chega-se a conclusão que olhando rigorosamente para a área de intervenção na parte insular,
bem como a continental não necessitamos de alocar uma nova unidade sanitária, visto que todas as habitações
estão dentro dos parâmetros estabelecidos, mas com vista a minimizar a distancia a aceder as unidades sanitária
na parte continental propõem-se a implementação de uma rota de transporte semicolectivo por onde foi identificada
a via mais rápida a partir da centroide da área de intervenção um exercício feito a partir no ArcGis para alem desta
recomenda-se algumas melhorias fora do âmbito do planeamento físico que passariam pela reabilitação da morgue
(CS da Ilha de Moçambique), bem como ao nível da categoria da unidade sanitária no aumento de alguns serviços
com vista a responder a demanda.
8.5.2. Educação
Constatação
Na parte insular os equipamentos de ensino na sua totalidade estão localizados na cidade pedra e cal por vezes as
salas de aulas funcionam em edifícios improvisados, com um raio de acção próximo uma da outra principalmente as
que leccionam o nível primário e segundo grau, abrangendo uma memória de massas, embora grande parte de
utentes deste equipamento saem da cidade de Macuti.
Acredita-se que este facto resulta de falta de Reprogramação na alocação dos equipamentos uma vez que na era
colonial os equipamentos beneficiava a classe nobre que lá habitavam, isolando os indígenas na cidade Macuti.
Na zona continental, os equipamentos de ensino localizam-se a mais a nordeste, incluindo a EPC de Jembesse,
localizada na área de intervenção, por sinal a única escola que suporta os dois bairros da área de intervenção
particularmente o de Jembesse e Sanculo, que na sua maioria evacua os alunos após o término da 7ª classe para
as escolas Secundaria da Ilha e a Escola Secundaria de Murromone-lumbo, esta que dista da concentração de
massas populares que 80% dos estudantes da mesma são provenientes dos bairro de Jembesse, sanculo e os 20%
em de bairros arredores
Mapa 40: Localização das escolas na parte continental Mapa 40: Localização das escolas na parte insular
.
8.5.2.1. Análise de serventia
8.5.2.1.1. Proximidade entre demanda e oferta
Na área de intervenção (Quirahi, santo António, Macaribe e unidade-Parte insular) não despõe de escola, mais
existem 3 escolas primárias, 1 ESG, 1 localizadas no núcleo urbano (bairro Museu) o que faz com que maior parte
dos alunos emigram para lá a procura dos serviços. Diferentemente da parte continental que a área de intervenção
possui 1 escola Primaria que constitui uma opção única.
A escolha da escola por parte de um encarregado para o educando poder frequentar é maioritariamente
influenciada pela sua proximidade e o nível a frequentar.
Na zona continental, para área de intervenção Na zona Insular, para área de intervenção, cerca de
cerca de 42,11% dos pais ainda preferem manter 100% dos pais ainda preferem manter seus filhos na
seus filhos na mesma escola (EPC de Jembesse), mesma escola (EPC 16 de Junho), pela proximidade
apesar de reclamarem mas condições do ambiente
construído uma vez que boa partes de alunos
estudam de baixo das árvores.
8.5.2.1.3. Ilações
Feitas as analises, conclui-se que na área de intervenção continental, há défice de estabelecimentos de ensino do
primeiro grau, onde a EPC de Jembesse é a que absorve 100% dos alunos da área de intervenção, o que concorre
para a existência de turmas por de baixo das árvores, é de salientar que o uso desta é motivada pela proximidade,
onde aliado a este factor os encarregados preferem manter os seus educandos nesta escola. E quando ao ensino
secundário, a escola secundária de Murromone, apesar da sua localização, absorve 80% dos alunos provenientes
da área de intervenção. Para o caso da ilha insular, frequência de uso das escolas é motivado pela proximidade para
o ensino primário e para secundário é pelo facto desta ser única.
Rácio professor aluno Segundo Sr. Siveleque (Director 1/60 Alunos por cada sala, no universo total
adjunto da escola) a escola, contem de 700 alunos distribuídos em 7 salas
aproximadamente 1210 Alunos, com existentes na própria escola e algumas
12 salas de aulas, divididos em 3 anexas na EP1 25 de Junho
turnos, dos quais 2 no período
diurno e 1 no período nocturno.
Lecciona de 8ª a 12ª classe Em
termos de rácio “professor – aluno”,
essa escola conta em média com 55
alunos em cada sala
Composição das turmas Tem 22 turmas. E com um campo de A escola é Composta por 36 turmas de entre
acção óptimo as quais 21 localizada na própria escola e 15
nas salas anexas. Neste sentido, conclui-se
que a escola esta com campo de acção fora
da capacidade
Tabela 29: Características gerais de escolas secundariam mais usadas (Fonte: Turma de Licenciatura, 2016)
8.5.3.1. Ilações
De modo geral as escolas, da área de intervenção e de influência directa a mesma, apresentam-se em bom estado
de conservação com possibilidades de ampliação algumas delas, temos a destacar a falta de salas de aulas
principalmente a EPC de Jembesse, possuem vedação e acesso automóvel.
Mapa 42: Análise da cobertura espacial das escolas primárias Mapa 41: Análise da cobertura espacial das escolas primárias na
na parte continental (Fonte: Turma de Licenciatura, 2016) parte insular (Fonte: Turma de Licenciatura, 2016)
8.5.4.1. Constatações
A EPC de Jembesse cobre 72% da área de Especificamente área de intervenção não é abrangida
intervenção, e 28% esta desfavorecida do perímetro de pelo raio óptimo das escolas primárias apesar delas
raio de cobertura da mesma. cobrirem 85% no seu raio de acção.
8.5.4.2. Ilações
Com estas análises, conclui-se que na parte insular, bem como a continental necessitamos de alocar novos
equipamentos de ensino, visto que 28% das habitações na parte continental e 15 % das habitações na parte insular
estão fora do parâmetros pré estabelecidos, e com vista a minimizar a distância a aceder aos estabelecimentos de
ensino na parte continental bem como na insular propõem-se a alocação de dois equipamentos de ensino do tipo
EP2 em locais com as coordenadas da tabela abaixo:
A alocação destas escolas e baseada em um exercício no ArcGis, identificando o local a partir de centroide da zona
desfavorecida com máxima demanda, apoiando-se do princípio de Equidade.
Mapa 43: Proposta de alocação de uma escola na parte Mapa 44: Proposta de alocação de uma escola na parte insular
continental (Fonte: Turma de Licenciatura, 2016) (Fonte: Turma de Licenciatura, 2016)
8.5.5.1. Constatação
Das análises efectuadas constatou-se que a área de intervenção, na parte continental não e coberta pelo raio de
acção da escola da Escola Secundaria de Murromone, apesar de 80% dos estudantes da mesma serem
provenientes dos bairros da área de intervenção diferentemente da parte insular visto que a escola secundária da
ilha, cobre 100% da área de intervenção.
8.5.5.2. Ilações
Das análises feitas conclui-se que a para minimizar a distância a aceder escola propõem-se a alocação de uma
escola de nível secundário geral onde a partir de um exercício no ArcGis, foi identificando a centroide da zona
desfavorecida com vista a maximizar a demanda, apoiando-se do princípio de Equidade. O ponto identificado
localiza-se fora do limite da área de intervenção mas o mesmo cobre 100% a área de intervenção com as seguintes
coordenadas.
Gráfico 18: Fonte de água Lumbo Gráfico 19: Fonte de água Ilha
Na parte continental é verifica-se a cobertura ótima no Na parte insular a área de intervenção, cerca de
fornecimento da água, simplesmente verifica-se 60% 51,85% tem acesso a água fornecida pela rede pública
recorrendo a torneiras do vizinho uma vez que não tem através das torneiras individuais, e 24, 07% tem acesso
a ligação domiciliária, justificando-se de altas taxas de a água potável através de fontenários públicos, 16,67%
pagamento da mesma. da população recorrem a torneiras da vizinhança e
7,41% da população tem como fonte de água os poços
tradicionais correndo riscos para saúde uma vez que
esta fonte não e segura
Mapa 46: Análise da cobertura espacial das fontenárias Lumbo Mapa 47: Análise da cobertura espacial das fontenárias Ilha
8.5.6.2. Constatação
A distribuição dos fontanários foi feita a maximizar a oferta versos demanda, uma vez localizarem-se nas zonas de
maior concentração populacional, em particular na zona insular. Onde na área de intervenção é feita a distribuição
uma da outra variando de 100 a 300 metros correspondendo a 7min gastos numa velocidade normal caminhando a
pé, há também registo de algumas áreas na parte continental sem cobertura de água potável através de fontenárias.
Na área de Intervenção (Continente) 83% da população Para área de intervenção (Insular), 100% da população
esta coberta da rede de distribuição de água. esta coberta pelo raio e campo de ação da rede.
8.5.6.3. Ilações
Das análises feitas conclui-se que não necessitamos de alocar novas fontenárias na área de intervenção ambas as
partes, mas com a reabilitação das fontenárias avariadas na área de intervenção da parte continental suprimos as
necessidades da população ora não abrangida. A mancha verde do mapa a baixo representa a cobertura das
fontenárias priorizadas para a sua reabilitação, onde estás tem as seguintes coordenadas:
Mapa 48: Fontenários Propostos a Reabilitação Lumbo Mapa 49: Fontenários Propostos a Reabilitação Ilha
8.5.7. Saneamento
8.5.7.1. Águas Residuais Domésticas
8.5.7.1.1. Análise de cobertura dos WC’s Públicos:
Gráfico 21: Posse de latrinas (parte continental) (Fonte: Gráfico 20: Posse de latrinas (parte continental) (Fonte:
Turma de Licenciatura, 2016) Turma de Licenciatura, 2016)
Na parte continental (área de intervenção) 51,79% das Na Parte Insular (área de intervenção) 51,79% das
pessoas inqueridas, possuem latrinas, e 48,21% e não pessoas inqueridas, possuem latrinas, e 48,21% e não
possuem. possuem.
8.5.7.1.2. Constatação:
A parte continental da área de intervenção, dispõe apenas de um wc público que localiza-se no mercado do peixe
que até a data da visita () não foi inaugurado e que o raio de acção deste não responde a demanda populacional; a
parte insular da área de intervenção não dispõe de wc’s públicos onde parte da população que não dispõe latrinas
em suas casas recorre as praias ou a sanitários mais próximos.
Mapa 51: Localização dos sanitários públicos e pontos de Mapa 50: Localização dos sanitários públicos e pontes de prática
prática de fecalísmo ao céu aberto parte continental de fecalísmo ao céu aberto parte insular
Cerca de 63% da área de intervenção no continente, Para área de intervenção na parte insular, 57% da
não esta coberta, apenas 37% é coberta pela WC população esta coberta pelo raio de acção das WC’s e
localizado no mercado do peixe no bairro de Sanculo. 43% não; este factor faz com que estes recorram a
locais alternativos com principal destaque as praias.
Mapa 52: Cobertura de WC Públicos na parte continental Mapa 53: Cobertura de WC Públicos parte insular
8.5.8.1. Ilações
Feitas as analises, concluísse que ambas as partes da área de intervenção, há défice de saneamento em particular
para os dejectos de excreção humana visto que os WC’s existentes não são suficientes. Com vista a minimizar, o
problema do fecalismo ao céu aberto, propõe-se a alocação de mais 4 sanitários públicos em pontos considerados
críticos desta prática.
Mapa 55: Localização de sanitários propostos e seu raio de Mapa 54: Localização de sanitários propostos e seu raio de
cobertura espacial parte continental cobertura espacial parte insular
Das pessoas enqueridas na área de intervenção- Bairro Na zona insular os Bairros de Quirahi, macaribe,
Jembesse e sáculo, 73,21% da polução tem a cobertura santo António e Unidade, 94,44% da polução tem a
da electricidade e 26,79% não tem a energia em casa, isto cobertura da electricidade e apenas 5.56% não tem a
que influencia nas diferentes maneiras de vivência entre energia em casa, isto que também influencia nas
eles, onde os que não tem recorrem diariamente fontes diferentes maneiras de vivência entre eles, onde os
alternativos tais como, velas, candeeiros. que não tem recorrem diariamente fontes alternativos
tais como, velas, candeeiros.
Na zona continental dos inqueridos, verifica-se que 73% Na parte insular dos inqueridos,(Bairro de Quirahi,
da populacao que tem energia electrica em casa, tem Santo Antonio e Unidade), verifica-se que 66% da
como renda mensal de (1000 a 5000) Mtn, população que não tem energia electrica faz parte da
contrapondo-se 8% dos que não tem, com renda mensal camada social mais pobre. Que tem uma renda mensal
<1000 Mtn <1000 Mtn
8.5.9.2. Ilações
De modo específico, a área de intervenção, esta coberta por este serviço, apesar dos relatos populares na denúncia
de cortes frequentes, e a fraca qualidade da mesma.
8.5.9.3. Recomendações:
A qualidade da energia eléctrica fornecida pela EDM no Distrito da Ilha Moçambique, tem os mesmos
constrangimentos que afectam toda a zona Norte do país, pois esta região é servida apenas por uma única Linha
de Transmissão que parte da Subestação de Songo, em Cahora Bassa e vai até o Norte. Para além do rápido
crescimento do acesso facilitado pelas politicas do governo de Moçambique de aumentar este mesmo acesso,(
instalações de baixo custo) bem como a fraca capacidade de manutenção da rede eléctrica no distrito agrava
sobremaneira os problemas de qualidade da energia nos pontos de consumo. Contudo o grupo recomenda:
É necessário que se criem mecanismos para manter as pessoas com fonte de rendimento mas também sem pôr
em causa a saúde, segurança pública e a imagem da ilha.
8.5.10.3. Ilações
Feitas as analises conclui-se que o comércio informal, dá a vida, ao meio urbano, a proliferação deste com o principal
destaque para o portal de entrada, vai manchando aquilo que é o património mundial da humanidade. Com vista a
controlar tal crescimento a solução passaria por formalizar tal actividade a partir da definição exacta da tipologia de
bancas bem como as áreas por actividades pratica. Visto que os Estabelecimentos comerciais estão consolidados
torna-se difícil forçar que os agentes económicos ocupem novas áreas possíveis de se alocar um mercado para
além das altas compensações que ter-se-ia incorrer.
8.5.11. INFRA-ESTRUTURAS
8.5.11.1. Transito na ilha de moçambique
8.5.11.1.1. Fluxo de Transito
Para as análises de fluxos de trânsito foram eleitas áreas de estudos que apresentem mais solicitação, ou seja, as
áreas que são sempre recorridas para os deslocamentos normais. Os pontos eleitos são a Estrada Nacional N105,
a Ponte e a Av. 25 de Junho.
Esta semana fora caracterizada com a rotina normal dos residentes e não residentes da Ilha, em que o Domingo
caracteriza-se como o dia em que entram e saem mais pessoas pois os não residentes da Ilha optam em voltar às
suas habitações para o início da semana laboral e os residentes destinam o dia para visitas familiares ou lazer fora
da parte insular.
O gráfico abaixo representa o fluxo semanal nos dias 21.03.2016 – 27.03.2016) da ponte que liga a parte continental
e a parte insular do Município da Ilha de Moçambique. Esta semana fora caracterizada por eventos culturais, e o
Município foi solicitado em demasia no final de semana, atingindo assim o seu pico máximo semanal no sábado, isto
devido a várias entradas ocorridas em função da actividade cultural (Feira gastronómica).
O gráfico abaixo apresenta o fluxo horário no dia 31.03.2016 (14:55 – 15:55) na Av. 25 de Junho (parte insular) do
Município da Ilha de Moçambique. Verifica-se que há mais motociclos exercendo o movimento de saída, tendo em
consideração ao horário, pode-se concluir que as saídas são motivadas pelo término das actividades laborais,
relembrando que grande parte da população optou em se assentar na parte continental do Município.
8.5.11.3. Mobilidade
8.5.11.3.1. Características Sócio económica
8.5.11.3.2. Propósitos
De acordo com o gráfico acima apresentado “Relação entre Distancias e Propósitos” constatou-se que as distâncias
mais longas, são percorridas com o propósito outros pelo facto de estar incluso o regresso a casa e ir a mesquita
também como um dos elementos deste proposito, mas para além deste propósito, trabalhar é um dos factores que
também leva grande parte da população a produzir viagens.
De acordo com a tabela, verificou-se que existe um número destacado de pessoas do bairro de Sanculo que produz
viagens a fim de ir trabalhar, isto devido a falta de oportunidades de trabalho no bairro de origem, em contra partida
o bairro de Macaribe conta com grande parte da população desempregada, dai que produz menos viagens com o
propósito trabalhar.
Verificou-se também que em Macaribe produz-se menos viagens com o propósito outros pelo facto de existir local
de culto, local de lazer que motiva a permanecia das pessoas no bairro, diferentemente do bairro de Djembesse que
não possui locais de culto e lazer impulsionando assim a saída das pessoas.
Com a tabela abaixo constata-se que há uma variação entre o movimento de passageiros e cargas. A semana 1 (de
17 a 23 de Março) foi uma semana normal, com grandes quantidades de carga movimentadas.
Os terrenos ocupados pelas estradas, com uma faixa confinante de 30 metros para as estradas primárias.
Os terrenos ocupados pelas linhas media tensão, com uma faixa confinante de 50 metros de cada lado do eixo da
via;
Os cursos de água numa faixa confinante de 30m de cada lado a partir do eixo;
As áreas Húmidas Susceptíveis à Inundações, numa faixa confinante de 15m;
100 Metros de extensão a partir da orla marítima;
Orla marítima
10.26%
0.27%
Faixa de estrada
Area de
42.63% Cabos de media tensão condicionant
43.91% es
40.19% Área alagada
56.09%
Area total da
zona de
6.65% Central eléctrica intervenção
8.6.2. Problemas:
Património
Meio ambiente
Problemas:
Recreação
Problemas:
Turismo
Problemas:
Características Demográficas
Problemas:
Problemas:
1. Ocupação desordenada que culmina em assentamentos informais;
Integração Legal
Problemas:
1. Assentamentos não Zonas de protecção Parcial;
Integração Administrativa
Problemas:
1. Concentração de serviços administrativos na zona distante da população localizada na área de estudo;
Transito
Problemas:
Mobilidade e Acessibilidade
Problemas:
Infra-estruturas
Problemas:
Sanitários
Problemas:
Ensino
Problemas:
Saneamento
Problemas:
Comercio
Problemas:
Serviços - Existência de 5 fontanários avariados, 4 no continente 1 na zona insular - Reabilitação dos fontanários não funcionais; - Diminuição das distâncias percorridas para obtenção do líquido
- Cortes frequentes e baixa qualidade de corrente eléctrica devido o aumento de ligações - Alocação de mais 3 PTs, 2 no continente e 1 na zona insular com precioso;
domiciliárias; capacidade de 350kva - Melhoria na qualidade de energia fornecida;
- Deficiente cobertura espacial dos sanitários públicos e fraca gestão de resíduos sólidos; - Uso de outros meios de fornecimento de energia (painéis - Restrição do fecalismo ao céu aberto;
- Fraca cobertura espacial dos equipamentos de educação solares, energia eólica, biomassa);
- Boa cobertura espacial dos equipamentos de saúde;
Equipamentos - Falta de locais de deposição de resíduos sólidos; - Alocação de 6 contentores para deposição dos resíduos sólidos - Segurança da saúde populacional;
- Escolas com insuficiência de salas de aulas nos ensinos primários como secundários; na zona continental; - Higiene ambiental;
- Falta de parques de estacionamento; - Alocação de 2 novas escolas 1 secundaria no continente e 1 - Menores distâncias percorridas para aceder a instituições de ensino;
primaria na zona insular;
- Alocação de 3 novos sanitários; 2 na parte continental e 1 na
parte insular
Infra-estruturas - Habitações sem acesso às infra-estruturas de água; - Acréscimo das condutas de distribuição domiciliária - Maior segurança na via pública;
- Inexistência de valas de drenagem; acompanhadas pelas vias de acesso propostas; - Disponibilidade de água em quantidade e qualidade suficiente;
- Rede de abastecimento de água reabilitada; - Abertura de vias de acesso com sistema integral de infra- - Melhoria do saneamento das áreas inundáveis;
estruturas (abastecimento de agua iluminação publica e valas de
drenagem).
Segurança pública - Inexistência de posto policial na zona de intervenção; - Alocação de 1 posto policial na zona continental e um posto de - Segurança e bem-estar da população.
- Inexistência de serviços de salvação pública; serviços de salvação pública - Inovação na tecnologia para energia sustentável (Painéis
- Insuficiência de iluminação pública nas ruas; - Alocação de postes de Iluminação pública em vias fotovoltaicos)
Públicas (energia fornecida por painéis solares);
Mobilidade, acessibilidade - Inexistência de rota de transportes públicos aos centros de saúde localizados no continente; - Definição de novas rotas de transporte público; - Facilidade de acesso ao transporte público; - Incremento do tráfego de veículos no
- Existência de vias revestidas (3 em pavê e 1 em asfalto) e não revestidas; - Criação de áreas de estacionamento público; - Criação de novas rotas de transporte atravessando o bairro; interior do bairro sendo necessário a
- Insuficiência de vias terciarias no continente; - Execução de revestimentos das bordas em caso de vias - Maior facilidade de circulação dentro do bairro; adopção de dispositivos especiais de
- Inexistência de rampas para acessibilidade condicionada; asfaltadas, execução de abaulamento transversal, valetas e - Diminuição do fluxo (congestionamento) em épocas festivas; protecção dos peões pois o bairro é
sanjas; - Habitações com acesso a estrada; maioritariamente residencial.
- Redimensionamento de vias e percursos pedonais; - Facilidade na circulação dos utentes com acessibilidade condicionada;
- Execução de rampas, melhoramento das escadas existentes,
melhoria da conexão entre as vias e os passeios.
Turismo - Existência de praias monumentos e comércio para atracão turístico; - Criação de rotas turísticas; - Melhoria da economia;
- Inexistência de agenciamento turístico; - Criação de estâncias turísticas na zona continental. - Zona mais atractiva;
- Insuficiência de locais de hospedagem da zona insular;
Actividades Económicas - Existência de estabelecimentos comerciais desordenados, - Ordenamento do mercado e criação de tipologias de bancas; - Facilidade no acesso dos produtos de primeira necessidade;
- Forte comercialização de produtos pesqueiros; - Requalificação do mercado de peixe - Potencialização da actividade comercial;
- Existência de 2 mercados - Segurança pública;
Tabela 41: Quadro logico
A área de intervenção tem um potencial de espaço urbanizável para alocação de equipamentos e serviços que fazem
falta a população local. Assim sendo, após análise desenvolvida chegou-se a conclusão que há uma tendência da
população alocar-se ao redor dos equipamentos bem como ao longo das infra-estruturas tal comportamento pode
estar associado a necessidade da população fazer uso dos serviços e das oportunidades que estes criam, bem pelo
facto destes equipamentos, e infra-estruturas funcionarem como polos de atracão em função dos benefícios que
estes trazem.
10.
11. Constituição da República de Moçambique de 2004;
12. Lei n.º 4/2004, de 17 de Junho, que aprova a Lei do Turismo;
13. Lei n° 19/2007 de 18 de Julho. Lei de Ordenamento do Território, publicada na 1ª série do b.r. n° 29 de 18 de
Julho de 2007.
14. Lei nº 8/2003 de 19 de Maio. Estabelece princípios e normas de organização, competências e funcionamento
dos órgãos locais do Estado nos escalões de província, distrito, posto administrativo e de localidade, publicada
na 1ª série do b.r. n° 20 de 19 de Maio de 2003.
15. Lei 10/97, de 31 de Maio. Cria municípios de cidades e vilas em algumas circunscrições territoriais, publicada
na 1ª série, b.r. n.º 22., 31 de Maio de 1997.
16. Lei n.° 2/97 de 18 de Fevereiro de 1997. Aprova o quadro jurídico para implementação das autarquias locais,
publicada na 1ª série do b.r. n° 7 de 18 de Fevereiro de 1997.
17. Lei n.º 7/97 de 31 de Maio de 1997. Estabelece o regime jurídico da tutela administrativa do Estado a que estão
sujeitas as autarquias locais, publicada na 1ª série do b.r. nº 22 de 31 de Maio de 1997.
18. Lei n.º 11/97 de 31 de Maio de 1997. Define e estabelece o regime jurídico-legal das finanças e do património
das autarquias, publicada na 1ª série do b.r. nº 22 de 31 de Maio de 1997.
19. Lei 3/2008, de 2 de Maio. Regulamento da Lei dos Órgãos Locais do Estado, -publicada na 1ª série do b.r. n°
18 de 30 de abril de 2008.
20. Lei nº 19/97, de 1 de Outubro. Lei de Terras, publicada na 1ª série do b.r. n° 40 de 7 de Outubro de 1997.
21. Decreto nº 23/2008 de 1 de Julho. Aprova o Regulamento da Lei de Ordenamento doTerritório, publicada na 1ª
série do b.r. nº 26 de 1 de Julho de 2008.
22. Decreto nº 33/2006 de 30 de Agosto de 2007. Estabelece o quadro de transferência de funções e competências
dos órgãos do Estado para as autarquias Locais, publicada na 1ª série do b.r. nº 35 de 30 de agosto de 2007.
23. Decreto nº 60/2006 de 26 de Dezembro, Aprova o Regulamento do Solo Urbano, publicada na 1ª série do b.r.
nº 51 de 26 de Dezembro de 2006.
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