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Trabalho de Estomatologia
Estudantes: Docente:
Luis Horacio, MD
Turma: TMG12
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Instituto Politecnico Boa Esperança
Trabalho de Neurologia
Tema: Neuropatia
Estudantes: Docente:
Luís Horácio, MD
Turma: TMG12
Luis Horacio, MD
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Índice
1. Introdução ............................................................................................................ 4
2.1.3. Conduta....................................................................................................... 5
2.2.3. Conduta....................................................................................................... 6
2.3.3. Conduta....................................................................................................... 6
2.4.3. Conduta....................................................................................................... 7
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2.4.5. Quadro clínico ............................................................................................ 7
2.4.7. Conduta....................................................................................................... 8
3.2.2. Conduta..................................................................................................... 11
3.3.2. Conduta..................................................................................................... 12
4. Conclusão ................................................................................................................ 13
5. Bibliografia.............................................................................................................. 14
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1. Introdução
No presente trabalho abordaremos sobre as glândulas salivares, e algumas das suas
patologias. Como por exemplo, Cisto do ducto salivar, é uma cavidade revestida por
epitélio que se origina dos tecidos da glândula salivar que contém muco e podem ser
causados por obstrução dos ductos, Caracterizam-se por uma tumefacção assintomática
de crescimento lento mole e flutuante, bem definidas. Afectam principalmente a
glândula parótida em 90% dos casos. Os cistos da glândula parótida, estão geralmente
localizados ao nível do lóbulo superficial, em localização anterior ao ouvido ou
cobrindo o ângulo da mandíbula.
1.1.2. Metodologias
Para a realização do presente trabalho foi necessário o uso do Manual de Formação Para
Técnicos de Medicina Geral, 3º. Semestre Otorrinolaringologia, Oftalmologia e
Estomatologia.
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2. Patologias das glândulas salivares
As glândulas salivares são tecidos especializados na produção e secreção de saliva, que
lubrifica a boca e secção da garganta, contem enzimas que dão inicio ao processo da
digestão dos alimentos, contem antecorpos e outras substâncias que ajudam a prevenir
infecções .
As glândulas salivares maiores e menores são com frequência sede de doenças que se
podem manifestar clinicamente por aumento de volume e distúrbios secretórios.
Existem várias patologias que podem afectar as glândulas salivares que se dividem em
lesões tumorais e não tumorais. Neste trabalho falaremos apenas de algumas lesões não
tumorais mais frequentes que são as seguintes:
2.1. Mucocele
Mucocele é uma lesão comum da mucosa oral que resulta da ruptura de um ducto da
glândula salivar e consequente derramamento de mucina para o interior dos tecidos
moles circunjacentes. Causas – geralmente é causado por um trauma local.
Estes podem romper-se levando a uma ulceração superficial, dolorosa que cicatriza em
alguns dias. São mais comuns no lábio inferior em 60% dos casos. Outros locais menos
frequentes são a mucosa jugal, o ventre anterior da língua e o soalho da boca (rânula).
2.1.2. Diagnóstico
O diagnóstico é clinico com base no aspecto da lesão e antecedentes de trauma local.
2.1.3. Conduta
referir ou transferir ao médico estomatologista
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2.2. Rânula
Rânula é um termo usado para os mucoceles que ocorrem no soalho da boca. O nome é
derivado do latim rana, que significa rã, já que a tumefacção faz lembrar o aspecto
translúcido do baixo-ventre de uma rã.
2.2.2. Diagnóstico
O diagnóstico é clinico com base no aspecto da lesão e antecedentes de trauma local.
2.2.3. Conduta
referir ou transferir ao médico estomatologista
Pode afectar outros locais como o pavimento da boca, mucosa bucal e do lábio inferior,
nestes casos os quistos tem aspecto azulado e translúcido e são indolores.
2.3.2. Diagnóstico
O diagnóstico é clinico com base no aspecto da lesão.
2.3.3. Conduta
Referir ou transferir ao médico estomatologista.
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2.4. Sialolitíase
Sialolitíase é a presença de uma ou mais estruturas calcificadas ovais ou redondas
(cálculos salivares) num ducto de uma glândula salivar principal ou menor. originam-se
da deposição de sais de cálcio ao redor de um acúmulo de restos orgânicos (muco
condensado, bactérias, células epiteliais do ducto e corpos estranhos) no lúmen do
ducto.
2.4.2. Diagnóstico
O diagnóstico é clinico com base no aspecto da lesão. Apoiado pelo Rx que pode
mostrar a presença do cálculo.
2.4.3. Conduta
referir ou transferir ao médico estomatologista
2.4.4. Sialorreia
Sialorreia, também denominada ptialismo, hipersalivação ou baba, é uma condição
incomum caracterizada pela presença excessiva de saliva na cavidade oral. As causas
mais comuns de sialorreia são ligadas a irritações locais como acontece nas aftas ou
próteses dentárias mal colocadas, gravidez, envenenamento por metais pesados,
ingestão de alimentos doces e ácidos.
2.4.6. Diagnóstico
O diagnóstico é clinico com base na história clínica do paciente.
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2.4.7. Conduta
referir ou transferir ao médico estomatologista.
2.5. Xerostomia
a xerostomia refere-se a uma sensação subjectiva de secura na boca. Frequentemente
associada a hipofunção da glândula salivar.
2.5.1. Causas:
Relacionadas com o desenvolvimento (aplasia da glândula salivar).
Relacionada com perda de água e ou metabólitos (insuficiente ingestão de
fluidos, hemorragia, vómitos e diarreia).
Iatrogénicas (medicamentos como os anti-histamínicos, descongestionantes e
antihipertensivos).
Doenças sistémicas (diabetes mellitus, infecção por HIV, e outras).
Factores locais (perda da mastigação, fumo, respiração bucal).
A superfície dorsal da língua normalmente está fissurada com atrofia das papilas
filiformes.
Dificuldade na mastigação e deglutição com aderência dos alimentos na mucosa
oral
Pode apresentar sinais e sintomas de candidíase oral e cárie dentária.
2.5.3. Diagnóstico
O diagnóstico é clinico com base na história clínica. Conduta - referir ou transferir ao
médico estomatologista
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têm com o HIV e outras imunodeficiências. As infecções fúngicas também estão
associadas a deficiência vitamínica, fraca higiene individual e mau saneamento do meio.
3.1. Histoplasmose
Histoplasmose (Doença de Darling) A histoplasmose é uma infecção fúngica sistémica
causada pelo fungo Histoplasma capsulatum. Transmite-se através da inalação de pó do
meio ambiente que contenha fungos.
Língua;
Palato;
Mucosa jugal.
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As lesões apresentam-se como uma úlcera solitária, dolorosa, de várias semanas de
duração, embora algumas lesões possam aparecer eritematosas ou brancas, com
superfícies irregulares. As lesões ulceradas têm margens firmes e elevadas, podendo ser
indistinguíveis de uma úlcera maligna.
3.1.4. Conduta
A histoplasmose aguda, devido ao seu processo autolimitado, geralmente não requer
tratamento específico, a não ser cuidados de suporte com analgésicos e antipiréticos,
bochechos com elixir bucal ou água morna salgada e uma dieta rica em nutrientes.
Analgésicos e antipiréticos:
Paracetamol comprimidos de 500 mg: 0.5 - 1gr de 4/4 ou 6/6h oral até a dor
acalmar (dose máxima 4g/dia). Otorrinolaringologia-Oftalmologia-
Estomatologia Versão 2.0 288 Ou Ibuprofeno comprimidos de 200 ou 400
mg: 200 - 400 mg oral de 8/8 horas até acalmar a dor (dose máxima
2,400mg/dia).
Bochechar durante 1 a 2 minutos 3x por dia com 10 ml de uma solução de
clorexidina a 0,25% (isto equivale a 5 ml de clorexidina diluída em 95ml de
água).
Alternativamente à clorexidina, pode-se usar água morna salgada.
Na histoplasmose crónica e disseminada o TMG deve referir o paciente ao
médico estomatologista.
3.2. Actinomicose
Actinomicose É uma doença causada por bactérias anaeróbias gram-positivas. Os
microrganismos envolvidos na actinomicose - Actinomyces israellii - fazem todos parte
da flora oral.
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3.2.1. Quadro Clínico
Distinguem-se várias formas de apresentação clínica da actinomicose como a
orocervicofacial, toráxica abdominal, pélvica, afecção do SNC, infecção músculo-
esquelética. Nesta aula falaremos apenas da orocervicofacial.
3.2.2. Conduta
Referir ou transferir imediatamente.
3.3. Aspergilose
A aspergilose é uma infecção causada por qualquer uma das espécies de Aspergillus, e
no ser humano pode ser causado por A. fumigatus, A. Flavus, A. niger e A. terreus.
Resulta da inalação dos esporos no ar e pode apresentar como:
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A apresentação clínica oral, é o surgimento de aspersilose após de uma extracção
dentária ou após tratamento endodôntico, (tratamento de canal) particularmente nos
seguimentos posteriores da maxila. Aparentemente, o tecido danificado predispõe a
infecção do seio maxilar, resultando em sintomas de dor localizada e sensibilidade,
acompanhada de secreção nasal.
3.3.2. Conduta
Referir ou transferir imediatamente ao médico estomatologista
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4. Conclusão
Chegado a este ponto, e de ressaltar a grande importância de conhecer as patologias das
glândulas salivares e os seus diagnósticos e as manifestações orais de doenças fúngicas
visto que as doenças fúngicas atacam cerca 300 milhões de pessoas em todo mundo e se
não tratada com a tempo pode causar dores intensas ao paciente, as infecções virais
como gripe pode causar aumento dos volumes das glândulas salivares.
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5. Bibliografia
Ministério da Saúde, República de Moçambique. Formulário Nacional de
Medicamentos, 5ª Edição.
Topazian RG, Golberg MH. Infecções Maxilofaciais e Orais. 1ª ed. Ed Santos. São
Paulo; 1987. 650p.
Peterson LJ, Ellis III E, Tucker, MR. Cirurgia Oral e maxillofacial Contemporânea. 3ª
Edição. Guanabara Koogan. Guanabara koogan, Rio de Janeiro; 2000. 702p.
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