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TIPOS DE DOENÇAS CAUSADAS POR FUNGOS

 Onicomicose. É uma infecção fúngica das unhas, e pode ser considerada uma doença bem difícil
de tratar. ...
 Candidíase.
 Rino sinusite.
 Histoplasmose.
 Aspergilose e sinusite fúngica.
 Meningite fúngica.
 Pneumocistose.

1 – ONICOMICOSE

Onicomicose é o termo utilizado para caracterizar o acometimento da placa ungueal por fungos.
Ou seja, um processo infeccioso das unhas. Ela é a principal causa de atendimento
dermatológico, com prevalência mundial em torno de 5,5%.  Descubra quais são os seus
principais sintomas, como funciona o tratamento contra ela e quais pessoas estão mais
propensas a desenvolver a doença.

Transmissão

A onicomicose é mais comum nos pés e isso acontece, principalmente, porque na região os
cuidados e a atenção com as unhas tende a ser menor, quando comparado com as mãos. Outro
ponto importante é que as unhas dos pés têm uma velocidade de crescimento menor do que as
das mãos, o que facilitaria a penetração dos fungos na placa ungueal. Não podemos nos
esquecer também que as unhas dos pés costumam estar em contato com as áreas consideradas
mais contaminadas.

Podemos desencadear tal infecção, portanto, por entrar em contato com os fungos através do
contato com ambientes quentes e úmidos, como vestiários, piscinas e até mesmo calçados. Há
também a possibilidade de contaminação pelo convívio com indivíduos infectados. Uma vez que
este contato seja contínuo e exista uma predisposição genética, anatômica e comportamental, o
indivíduo passa a ser mais suscetível à infecção.

Fatores de risco

Os principais fatores de risco para o desenvolvimento da infecção são trauma, idade avançada e
história de tinea pedis (micose dos pés).Comorbidades como diabetes, psoríase,
imunossupressão (HIV, quimioterapia, transplantados e dialíticos), obesidade e malignidades
também estão associadas com uma maior incidência de onicomicose, assim como hiperidrose
(transpiração excessiva nos pés e/ou mãos), tabagismo, doenças vasculares e alterações ósseas
que modifiquem o formato anatômico das unhas.

Perfil

Os homens costumam ser mais afetados devido a maior relação com atividades traumáticas
(laborais ou desportivas) e menor cuidado e atenção com as unhas dos pés. As crianças são
menos acometidas do que os adolescentes, pois a velocidade de crescimento das unhas é maior,
facilitando a “remoção física” dos fungos.

Na prática, observamos uma maior incidência das onicomicoses com o aumento da idade. Os
idosos têm mais propensão a ter a doença, por exemplo. Alguns estudos mostram uma
prevalência da onicomicose maior do que 20% em pacientes acima dos 60 anos de idade, devido
a menor velocidade de crescimento das unhas, higiene e cuidados deficitários, além de
alterações vasculares e imunológicas.

Sintomas

Espessamento e amarelamento das unhas, seu descolamento (onicólise) e hiperceratose


subungueal (saída de escamas) são os principais sinais observados nas onicomicoses.

Todos esses sintomas podem estar presentes em casos mais avançados, de maneira mais
exuberante. Entretanto, quadros distróficos (destruição da unha) podem ser observados e, em
algumas situações, tornam-se irreversíveis.

Tratamentos

A onicomicose tem cura. O tratamento pode ser tópico, sistêmico, cirúrgico ou combinado.

 Tratamento tópico: podemos utilizar soluções antifúngicas ou esmaltes de amorolfina ou


ciclopirox olamina, sendo os  esmaltes os mais eficazes, pois apresentam maior
disponibilidade do medicamento nas unhas.
 Tratamento sistêmico: pode ser feito, principalmente, com o cloridrato de terbinafina ou
itraconazol, sendo o fluconazol pouco utilizado pela menor eficácia.
 Tratamento cirúrgico: podemos fazer o lixamento ou avulsão parcial ou total da unha,
sendo a última pouco utilizada pelo risco de distrofia.
Os tratamentos combinados apresentam maiores taxas de cura e menor exposição do paciente
aos medicamentos. Vale lembrar que o uso de laser, LED e terapia fotodinâmica não apresentam
eficácia comprovada. Seu uso isolado deve ser desencorajado como forma de tratamento das
onicomicoses.

Álcool gel x onicomicose

Não existe nenhum estudo que associe o uso de álcool gel ao maior ou menor risco de
onicomicose.

O artigo foi desenvolvido com o auxílio técnico do médico dermatologista Nilton Gioia Di
Chiacchio (CRM: 138.901).

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2 – Candidíase
O que é candidíase?
A candidíase vaginal é uma infecção que acomete a vagina e é causada por um fungo, o Candida, com seus
diferentes subtipos. Geralmente costuma afetar mais as mulheres, podendo atingir a pele. Nos homens,
acomete os órgãos sexuais masculinos, gerando uma condição chamada balanopostite, que afeta o pênis.No
entanto, a candidíase também pode afetar esôfago e garganta.
É importante destacar que a candidíase não é causada por relações sexuais e não é considerada uma IST, ou
seja, uma infecção sexualmente transmissível.
Quais são os tipos de candidíase?
Existem vários tipos de candidíase. Entre eles, podemos destacar:
 Candidíase vaginal: afeta a vagina das pacientes do sexo feminino, sendo causada pelo fungo Candida;
 Candidíase masculina: mais conhecida como balanopostite, é uma infecção que afeta o pênis e também é
causada pelo fungo Candida;
 Candidíase cutânea ou intertrigo: acomete a pele, podendo afetar também as unhas dos pacientes;
 Sapinho: tipo de candidíase que afeta a boca, podendo se espalhar até o esôfago e a garganta;
 Candidíase sistêmica: bastante grave, é uma variante da doença em que seus fungos causadores se
alastram pela corrente sanguínea, surgindo em líquidos e fluídos corporais em que normalmente não há a
presença de qualquer fungo ou bactéria. Ela acontece majoritariamente em pacientes que estão com o
sistema imunológico comprometido ou que possuem outras doenças já existentes.

Quais são as causas da candidíase?


A principal causa de candidíase são fungos do gênero Candida, podendo ser o Candida albicans ou outras
variantes, como a Candida lusitaniae. Esses fungos gostam de ambientes quentes e úmidos, por isso se
proliferam em pontos com dobras no corpo ou espaços do corpo que são mais propensos ao acúmulo de
umidade.

Quais são os fatores de risco da candidíase?


Algumas pessoas têm risco maior de desenvolver a candidíase do que outras. É o caso de pacientes que ainda
são crianças ou idosos.
Além disso, a doença também pode acometer diabéticos, além de pacientes com outras condições, como os
que são imunossuprimidos, submetidos a intervenções médicas, que sofreram queimaduras ou que possuem a
nutrição parenteral.

Como acontece a transmissão da candidíase?


Os fungos do gênero Candida fazem parte da flora natural do corpo humano, e quando ocorre um desequilíbrio
no sistema de defesa do organismo, elas se proliferam com maior rapidez, causando os sintomas típicos da
candidíase.
A transmissão da candidíase também pode acontecer devido ao contato com outras pessoas que estejam
infectadas com a doença.

Quais os sintomas de candidíase?


Entre os principais sintomas de candidíase vaginal, podemos destacar:
 Ardor e coceira na região vaginal;
 Corrimento com aparência esbranquiçada e que sai em grômulos;
 Dor e vermelhidão nos genitais;
 Dor ao praticar relações sexuais.
Os outros tipos de candidíase se manifestam de forma diversa. A candidíase oral, por exemplo, pode resultar
no surgimento de pequenas aftas e rachaduras no canto da boca, sendo necessária uma avaliação mais
detalhada para determinar o diagnóstico correto.
Já a candidíase na pele causa lesões na pele, com machucados que surgem em áreas com elevado nível de
atrito com o corpo, como as axilas e a parte interna das coxas.
A candidíase masculina, por sua vez, causa inchaço, surgimento de manchas vermelhas no pênis e coceira na
região genital masculina.
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Como é feito o diagnóstico da candidíase?
O diagnóstico da candidíase é feito por meio de exames laboratoriais que analisam amostras das secreções
corporais para detectar a presença de fungos do gênero Candida.

Candidíase recorrente
A candidíase recorrente é definida como a ocorrência de quatro ou mais episódios de candidíase por ano. Isso
pode ser um problema frustrante e desconfortável para algumas mulheres, e pode exigir uma avaliação e
tratamento mais aprofundados.
Algumas possíveis causas de candidíase recorrente incluem:
 Uso frequente de antibióticos, que podem matar bactérias benéficas na flora vaginal e permitir o crescimento
excessivo de leveduras, como a Candida albicans;
 Distúrbios hormonais, como a síndrome dos ovários policísticos (SOP), que pode aumentar o risco de
candidíase;
 Diabetes não controlada, que pode levar a níveis elevados de açúcar no sangue e na urina, criando um
ambiente favorável para o crescimento de leveduras;
 Sistema imunológico enfraquecido, como ocorre em pacientes com HIV, doenças autoimunes ou que estão
em tratamento com medicamentos imunossupressores;
 Higiene inadequada ou excessiva, como o uso de duchas vaginais ou produtos de higiene íntima
perfumados, que podem irritar a vagina e perturbar a flora vaginal natural.
Para tratar a candidíase recorrente, é importante consultar um médico para avaliar as causas subjacentes e
fornecer tratamento adequado.

Como é o tratamento da candidíase?


O tratamento da candidíase é feito com antimicóticos, que podem ser ingeridos pelo paciente, e com pomadas
antifúngicas, que devem ser espalhadas na região onde há sinal da presença de fungos (aparência
avermelhada, coceira, rachaduras e manchas esbranquiçadas).
Se a candidíase vaginal é uma condição recorrente, que ocorre diversas vezes em um determinado período de
tempo, é necessário realizar exames complementares que determinam o tipo de Candida que está afetando o
paciente, de modo a ajudá-lo a tomar a medicação correta para tratar essa variedade.

O banho de assento ajuda a aliviar os sintomas da candidíase?


O banho de assento com bicarbonato de sódio pode ajudar a aliviar os sintomas da candidíase, mas não é um
tratamento completo e não deve ser usado como substituto para medicamentos prescritos por um profissional
de saúde.
Para preparar um banho de assento com bicarbonato de sódio para a candidíase, siga as instruções abaixo:
1. Encha uma bacia com água morna o suficiente para cobrir a área afetada;
2. Adicione 2 colheres de sopa de bicarbonato de sódio na água;
3. Misture bem até que o bicarbonato de sódio esteja completamente dissolvido na água;
4. Sente-se na bacia e deixe a área afetada de molho na água por cerca de 15 minutos;
5. Depois do banho de assento, seque bem a área afetada com uma toalha limpa e seca;
É importante lembrar que o banho de assento com bicarbonato de sódio não é uma cura para a candidíase e
não deve ser usado como tratamento principal. Se você suspeita que tem candidíase, deve procurar um médico
para obter um diagnóstico preciso e um tratamento adequado.

Candidíase na gravidez
A candidíase pode afetar mulheres grávidas, principalmente devido às mudanças hormonais que ocorrem
durante a gravidez. Embora não represente um risco direto para o feto, pode ser desconfortável e afetar a
qualidade de vida da gestante.
Se você está grávida e com suspeita de candidíase, é importante procurar um médico para obter um
diagnóstico preciso e um tratamento adequado. Entre os medicamentos, o ginecologista ou obstetra pode
prescrever antifúngicos para uso durante a gravidez, como miconazol, clotrimazol ou nistatina, que podem ser
aplicados topicamente ou ingeridos , dependendo da gravidade da infecção.
Além disso, você pode seguir algumas medidas preventivas para reduzir o risco de desenvolver candidíase na
gravidez, como:
 Manter a área genital limpa e seca;
 Usar roupas íntimas de algodão e evitar roupas apertadas ou sintéticas;
 Evitar o uso de duchas vaginais, que podem afetar o equilíbrio natural da flora vaginal;
 Manter uma boa higiene pessoal e evitar o uso de sabonetes ou produtos de higiene íntima perfumados;
 Manter uma dieta saudável e equilibrada, evitando alimentos ricos em açúcar ou carboidratos refinados.
Seguindo essas medidas preventivas e procurando tratamento médico adequado, é possível gerenciar a
candidíase durante a gravidez e garantir uma gestação saudável.

Quais são os alimentos que pioram a candidíase?


Alguns alimentos podem piorar a candidíase, aumentando o crescimento de leveduras no corpo. Alguns
exemplos são:
 Açúcar: O açúcar alimenta as leveduras e aumenta o seu crescimento, tornando a candidíase mais difícil de
tratar. Por isso, é importante evitar alimentos açucarados, como doces, bolos, refrigerantes e sucos
concentrados;
 Carboidratos refinados: Alimentos como pão branco, massa, arroz branco e cereais açucarados são
digeridos rapidamente pelo organismo e transformados em açúcar, o que pode alimentar as leveduras e
piorar a candidíase;
 Laticínios: Alimentos ricos em lactose, como leite e queijo, podem aumentar o crescimento de leveduras no
corpo, portanto é importante consumi-los com moderação;
 Álcool: O álcool contém açúcar e pode piorar a candidíase, além de interferir no sistema imunológico,
tornando mais difícil para o corpo combater a infecção;
 Cafeína: Bebidas com cafeína, como café, chá preto e refrigerantes de cola podem irritar a flora intestinal,
tornando o corpo mais suscetível à candidíase; 
Além de evitar esses alimentos, é importante seguir uma dieta saudável e equilibrada, rica em frutas, verduras,
legumes e proteínas magras, além de beber muita água para prevenir a candidíase e manter uma boa saúde
geral.

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3 - Sinusite
Sinusite ou, mais corretamente, rinossinusite, é uma inflamação que afeta os seios da
face e também a mucosa nasal, desencadeando dor de cabeça e secreção nasal
amarelada.
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A sinusite é uma inflamação dos seios das face e pode ser classificada em aguda ou
crônica. Atualmente, adota-se o termo rinossinusite, uma vez que a sinusite
praticamente não ocorre sem a ocorrência de rinite.

Entre os sintomas da rinossinusite podemos citar: a dor de cabeça na região do seio da


face que estiver mais comprometido e a presença de secreção nasal amarelada ou
esverdeada. Febre, tosse e dor muscular também podem estar presentes.

Doenças virais, clima seco e tempo chuvoso são alguns fatores que podem provocar o
desenvolvimento da rinossinusite. A doença possui tratamento, entretanto, ele
dependerá do seu agente causador.

Leia mais: Doenças causadas por vírus – sintomas, tratamento e prevenção

Tópicos deste artigo


 1 - O que é a sinusite?
 2 - Classificação da sinusite
 3 - Sintomas da sinusite
 4 - Diagnóstico da sinusite
 5 - Tratamento da sinusite
O que é a sinusite?
A sinusite é uma doença que se caracteriza por uma inflamação da mucosa dos seios
da face. Atualmente adota-se o nome de rinossinusite em substituição à sinusite, uma
vez que a rinite acontece de maneira isolada, porém a ocorrência de sinusite sem a
rinite é uma situação considerada rara. Assim sendo, na rinossinusite, temos
uma inflamação da mucosa nasal bem como uma inflamação da mucosa dos seios
da face.

Na
rinossinusite, os seios da face apresentam a mucosa com inflamação bem como a
mucosa nasal.
Os seios da face, também chamados de seios paranasais, são espaços cheios de ar que
se comunicam com a nossa cavidade nasal. Eles são revestidos por uma membrana
mucosa que, quando sofre inflamação, causa a sinusite. Os seios da face são
importantes por garantirem que o ar inspirado seja aquecido, darem ressonância à
voz e permitirem a redução do peso do crânio.

Como os seios da face apresentam comunicação direta com o nariz, frequentemente


são expostos a agentes que podem provocar inflamação, tais
como bactérias e fungos.  Além disso, alterações anatômicas que impedem o fluxo
constante de secreção mucosa dos seios podem favorecer o desenvolvimento de
sinusite. Rinite alérgica, gripes e resfriados podem também dificultar o fluxo de
secreção e provocar a doença.

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Classificação da sinusite
A rinossinusite pode ser classificada em cinco grupos: aguda, subaguda, crônica,
recorrente, e crônica com períodos de agudização. Essa classificação leva em
consideração o tempo de evolução dos sintomas e a frequência do seu aparecimento.

 Rinossinusite aguda: sintomas têm duração de, no máximo, quatro semanas.


 Rinossinusite subaguda: sintomas persistem por mais de quatro semanas,
porém não ultrapassam 12 semanas.
 Rinossinusite crônica: sintomas têm uma duração maior que 12 semanas.
 Rinossinusite recorrente: o paciente apresenta quatro ou mais casos de
rinossinusite aguda em menos de um ano. Nesse caso, entre um episódio e outro,
é observada a completa remissão dos sintomas.
 Rinossinusite crônica com períodos de agudização: o paciente apresenta uma
rinossinusite com sintomas por mais de 12 semanas, porém variando entre
períodos com sintomas leves e intensificados.

Leia também: Diferença entre gripe e resfriado

Sintomas da sinusite

Na
rinossinusite, o paciente sente dor na região da frente da cabeça e ao redor dos olhos.
Os sintomas da rinossinusite são variados, mas podemos destacar alguns dos mais
comuns:

 Sensação de pressão na região da cabeça;


 Dor na região da frente da cabeça ou ao redor dos olhos;
 Secreção nasal amarelada ou esverdeada;
 Obstrução nasal;
 Tosse;
 Cansaço;
 Mau hálito;
 Perda do paladar e olfato;
 Febre.

Vale destacar que as rinossinusites podem levar a complicações, sendo mais comum a


ocorrência delas em crianças do que adultos. As complicações podem ser orbitárias,
intracranianas e ósseas.

Dentre as complicações orbitárias, podemos citar o abscesso orbitário, que provoca


protrusão do globo ocular e dor ao movimentar o olho. Dentre as intracranianas,
podemos citar a meningite, que é uma inflamação das meninges. Por fim, nas
complicações ósseas, temos a osteomielite dos ossos  do crânio, que é
uma infecção desses ossos.

Diagnóstico da sinusite
O diagnóstico da rinossinusite é feito por um médico otorrinolaringologista, o qual
analisará os sintomas apresentados pelo paciente e as vias aéreas. Exames de imagem
dos seios da face e a endoscopia nasal podem ser solicitados para a confirmação do
diagnóstico, bem como a coleta de amostras da secreção nasal, a fim de identificar a
presença de micro-organismos.

Veja também: O que é patógeno – organismo capaz de causar doença em um


hospedeiro

Tratamento da sinusite
O tratamento da rinossinusite é feito a fim de garantir a cura da infecção e também
melhorar os sintomas da doença. O uso de antibióticos é feito em caso de infecção
desencadeada por bactérias. Outros medicamentos utilizados são
os descongestionantes e analgésicos. Em alguns casos, a cirurgia é recomendada
para drenar o seio da face e desobstruir canais respiratórios. A cirurgia é o principal
tratamento em caso de sinusite crônica.

Além disso, para aliviarem-se os sintomas e evitar a sinusite, as seguintes medidas


podem ser adotadas:

 Mantenha-se sempre hidratado;


 Utilize solução salina nas narinas para ajudar na eliminação de secreções;
 Evite ar condicionado, pois ele resseca as mucosas, ajuda a espalhar agentes
infecciosos e também dificulta a eliminação das secreções;
 Mantenha o ambiente sempre limpo e livre de poeira.

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4 - O que é Histoplasmose?

Histoplasmose é uma infecção causada pela inalação de esporos de um fungo que é


encontrado frequentemente em fezes de pássaros e de morcegos. A histoplasmose é mais
comumente transmitida quando esses esporos se espalham pelo ar, muitas vezes durante a
limpeza ou demolição de projetos.

Solo contaminado por fezes de pássaros ou morcegos também podem transmitir a


histoplasmose, por isso, agricultores, paisagistas e outros profissionais que trabalham com
a terra correm maior risco de contaminação.

A maioria das pessoas com histoplasmose nunca desenvolvem sintomas e não sabem que
estão infectadas. Contudo, para algumas pessoas, especialmente crianças e quem tem o
sistema imunológico comprometido, histoplasmose pode ser grave.

Os pulmões, sistema gastrointestinal e nervoso central podem ser afetados pela


histoplasmose. Felizmente, existem tratamentos até para as formas mais graves da doença.

Causas

O causador da hitoplasmose é o fungo Hitoplasma capsulatum. Este fungo é


frequentemente encontrado nas fezes de pássaros ou morcegos. Quando os esporos destes
fungos microscópicos são inalados, algumas pessoas desenvolvem a hitoplasmose que é
semelhante à pneumonia. Não são todos que inspiram os esporos que desenvolvem a
doença. Os esporos podem se espalhar pelo ar em projetos de demolição em áreas que
contêm morcego ou excrementos de pássaros. Os esporos podem viajar centenas de metros.

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Tipos

Histoplasmose aguda ou a curto prazo: Esse tipo geralmente é leve e raramente causa


complicações. A maioria das pessoas infectadas por esta doença não desenvolve sintomas.
Histoplasmose crônica ou a longo prazo: Este tipo de doença é menos frequente do que a
aguda. Em pessoas com o sistema imunológico comprometido, este tipo pode ser um risco
à vida.
Sintomas

A maioria das pessoas não desenvolve sintomas. Contudo, quando os sintomas aparecem,
os mais possíveis são:

 Febre
 Tosse seca
 Dor no peito
 Dor nas juntas
 Inchaço vermelho nas pernas.
Em casos mais severos, os sintomas são:

 Suar muito
 Falta de ar
 Tosse com sangue.
Quando já está disseminada a histoplasmose causa inflamação e irritação. Os sintomas
podem incluir:

 Dor no peito, causada por inchaço ao redor do coração


 Febre alta
 Torcicolo e dores de cabeça, inchaço ao redor do cérebro e da medula espinhal.
Diagnóstico

Os exames para diagnosticar a hitoplasmose geralmente são reservados para pessoas que
estão com uma infecção grave. Para confirmar o diagnóstico, o médico pode realizar testes
de sangue ou urina. Estes exames verificaram se há anticorpos ou outras proteínas que
indicam contato prévio com histoplasmose. Seu médico também pode levar amostras de
urina, escarro ou de sangue para fazer um diagnóstico preciso. No entanto, pode levar até
seis semanas para obter resultados.

Você pode precisar de outros exames, dependendo das partes do seu corpo que foram
afetadas. O seu médico pode fazer uma biópsia, amostra de tecido, do seu pulmão, fígado,
pele ou de medula óssea. Você também pode precisar de um raio-X ou tomografia
computadorizada (TC) do seu peito. O objetivo destes testes é determinar se são
necessários tratamentos adicionais para corrigir eventuais complicações.
Fatores de risco

As chances de desenvolver sintomas de hitoplasmose é maior de acordo com o aumento do


número de esporos que são inaladas. Portanto, algumas profissões aumentam o risco de
contágio, são elas:

 Agricultores
 Trabalhadores de controle de pragas
 Avicultores
 Trabalhadores da construção
 Paisagistas e jardineiros
 Trabalhadores de demolição.
Pessoas com maior risco de infecção severa

A maioria das pessoas expostas a histoplasmose não irão desenvolver sintomas. Contudo, o
risco de infecção grave é maior se você tem o sistema imunológico comprometido. As
condições associadas com baixa imunidade são:

 Ser uma pessoa muito jovem ou muito velha


 Ter HIV ou AIDS
 Tomar medicamentos anti-inflamatórios fortes como os corticosteroides
 Realizar quimioterapia para o câncer
 Tomar inibidores de TNF para condições como a artrite reumatóide
 Tomar medicamentos imunossupressores para evitar a rejeição de transplantes.
Na consulta médica

Especialistas que podem diagnosticar uma histoplasmose são:

 Clínico geral
 Infectologista
 Pneumologista.
Estar preparado para a consulta pode facilitar o diagnóstico e otimizar o tempo. Dessa
forma, você já pode chegar à consulta com algumas informações:

 Uma lista com todos os sintomas e há quanto tempo eles apareceram


 Histórico médico, incluindo outras condições que o paciente tenha e medicamentos ou
suplementos que ele tome com regularidade
 Se possível, peça para uma pessoa te acompanhar.
O médico provavelmente fará uma série de perguntas, tais como:

 Quando você começou a sentir os sintomas?


 Seus sintomas tem sido contínuos ou ocasionais?
 Quão grave são os seus sintomas?
 Você trabalha ao ar livre?
 Você já passou um tempo prolongado em áreas com grandes populações de aves?
 Você já passou algum tempo em cavernas? Ou outras áreas onde os morcegos possam se
reunir?.
Também é importante levar suas dúvidas para a consulta por escrito, começando pela mais
importante. Isso garante que você conseguirá respostas para todas as perguntas relevantes
antes da consulta acabar. Para histoplasmose, algumas perguntas básicas incluem:

 Qual é a causa mais provável dos meus sintomas?


 Como eu poderia ter contraído esta infecção?
 Que tipos de exames eu preciso fazer? Será que esses exames requerem qualquer preparação
especial?
 Será que esta infecção ficar melhor por conta própria, ou que eu preciso de tratamento?
 Quais são os tratamentos disponíveis, e que você recomendaria?
 Quais são os tipos de efeitos colaterais posso esperar do tratamento?
 Existem alternativas para a abordagem primária que você está sugerindo?
 Eu tenho outros problemas de saúde. Como posso melhor gerenciá-los juntos?
 Existe uma alternativa genérica para o medicamento que você me prescreveu?
 Eu posso ficar infectado novamente?
 Há algum material impresso que eu possa levar para casa comigo? Quais sites você
recomenda visitar?.
Não hesite em fazer outras perguntas, caso elas ocorram no momento da consulta.

Buscando ajuda médica


Entre em contato com o seu médico se desenvolver sintomas semelhantes aos da gripe após
ser exposto a excrementos de pássaros ou morcegos, especialmente se você tem um sistema
imunológico enfraquecido.

Tratamento

Se você tiver uma infecção leve, você provavelmente não vai precisar de tratamento. O seu
médico pode apenas pedir que você descanse e tome um medicamento sem necessidade de
prescrição médica para controlar os sintomas.

Se você tiver dificuldade para respirar ou estiver infectado por mais de um mês, o
tratamento pode ser necessário. Normalmente é dado um medicamento antifúngico oral,
mas pode ser necessária a terapia intravenosa. Os medicamentos mais usados são:

 cetoconazol
 anfotericina B
 itraconazol.
Algumas pessoas podem ter de tomar medicação antifúngica por até dois anos.

Tem cura?

Pessoas com sintomas leves de histoplasmose geralmente se curam por conta própria, sem
tratamento. Em casos mais graves, o prognóstico é bom para aqueles que recebem o
tratamento adequado. Certas pessoas vão experimentar infecções recidivantes e podem
necessitar de tratamento a longo prazo com medicamentos antifúngicos. A histoplasmose
pulmonar crônica tem uma taxa de mortalidade de até 50% se o tratamento não é feito e
28% caso seja realizado. A histoplasmose disseminada tem um prognóstico ruim quando
não tratada.

Prevenção

É difícil evitar a exposição ao fungo que causa a histoplasmose. Mesmo assim, algumas
atitudes diminuem o risco de infecção:

Evite a exposição. Se o seu sistema imunológico está comprometido, evite obras ou


qualquer outro local que permita contato com o solo que possa estar contaminado. Da
mesma forma, exploração de cavernas e criação de aves, como pombos e galinhas, não são
aconselhados. -Pulverize o solo contaminado. Antes de trabalhar em ou cavar o solo que
pode abrigar o fungo que causa a histoplasmose, pulverize-o com água. Isso pode ajudar a
prevenir os esporos de ser liberado para o ar. A pulverização de galinheiros e estábulos
antes de limpá-los também pode reduzir o risco e contágio;Use uma máscara facial eficaz.
Uma das melhores maneiras de se proteger desta doença se você tem que trabalhar em
áreas contaminadas ou em cavernas conhecidas por abrigar morcegos é usar uma máscara
de proteção.

Complicações possíveis

A histoplasmose pode causar uma série de complicações graves, mesmo em pessoas


saudáveis. Para crianças, idosos e pessoas com sistemas imunológicos comprometidos, os
problemas potenciais são muitas vezes com risco de vida. Complicações podem incluir:

 Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA). A doença pode danificar os pulmões


ao ponto de que ele encha de fluído. Isso impede a troca de ar eficiente e pode reduzir os
níveis de oxigênio no sangue
 Problemas de coração. A capacidade do coração de bombear sangue o suficiente pode ser
comprometida
 Insuficiência adrenal. A histoplasmose pode prejudicar suas glândulas supra-renais, que
produzem hormônios que dão instruções para praticamente todos os órgãos e tecidos em seu
corpo
 Meningite. A histoplasmose pode causar uma condição grave chamada meningite. A
meningite ocorre quando as membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal ficam
infectadas.

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5 - Pneumocistose: o que é, sintomas,


causas e tratamento
Atualizado em fevereiro 2023

A pneumocistose é uma doença infecciosa oportunista causada pelo


fungo Pneumocystis jirovecii, que atinge os pulmões e causa dificuldade para
respirar, tosse seca, cansaço e calafrios
Essa doença é considerada oportunista porque normalmente acontece em pessoas
que têm o sistema imunológico comprometido, como aqueles que são portadores
da AIDS, fizeram transplante de órgãos ou estão fazendo quimioterapia.

O tratamento para a pneumocistose é feito de acordo com a recomendação do


infectologista ou pneumologista, sendo geralmente indicado o uso de
medicamentos antimicrobianos por cerca de 3 semanas.
Principais sintomas

Os principais sintomas da pneumocistose são:

 Febre;

 Tosse seca;

 Dificuldade para respirar;

 Calafrios;

 Dor no peito;

 Cansaço excessivo.

Os sintomas da pneumocistose surgem rapidamente e podem ser confundidos com os de outras


infecções pulmonares, como pneumonias virais ou bacterianas. No entanto, especialmente em
caso de HIV, é comum os sintomas serem notados apenas após algumas semanas. Veja outros
sintomas de infeção pulmonar.

O que causa pneumocistose

A pneumocistose é causada pelo fungo Pneumocystis jirovecii, que pode ser


encontrado nos pulmões de algumas pessoas saudáveis sem causar problemas,
sendo transmitido para outras pessoas por meio do ar. 
No entanto, o risco de desenvolver pneumocistose é maior em pessoas que fazem
uso de medicamentos corticoides, imunossupressores ou quimioterapia e em caso
de HIV, transplante de órgãos e neutropenia, por exemplo, devido à imunidade
baixa. Confira mais causas que podem baixar a imunidade.

Diagnóstico da pneumocistose

O diagnóstico da pneumocistose é feito pelo infectologista ou pneumologista


baseado no resultado do raio-X de tórax, análise do escarro e, algumas vezes, a
broncoscopia, que permite fazer o lavado broncoalveolar e a biópsia do pulmão
para identificar o fungo. 

Além disso, o médico também pode indicar a dosagem da enzima lactato


desidrogenase (LDH) no sangue, que normalmente está alta em caso de
pneumocistose, e a gasometria arterial, que é um exame que verifica o
funcionamento dos pulmões. Veja como é feita a gasometria arterial.

Como é feito o tratamento

O tratamento para a pneumocistose é feito com o uso de antibióticos, sendo


normalmente indicado sulfametoxazol-trimetoprim por via oral ou, nos casos mais
graves, diretamente na veia, por 3 semanas. 

Além disso, algumas vezes o médico também pode indicar medicamentos


corticoides para diminuir a inflamação nos pulmões, especialmente nos casos mais
graves. 

É importante fazer o tratamento conforme a orientação do médico para evitar que a


infecção piore. Quando não tratada adequadamente, a pneumocistose pode colocar
a vida da pessoa em risco.

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6 - O que é meningite:
causas, sintomas,
tratamentos e a vacina
A meningite pode ser causada por diferentes bactérias, vírus e até fungos. Saiba como você pode pegar
a doença, os métodos de prevenção e os seus sinais
Por Da Redação Atualizado em 9 out 2020, 16h17 - Publicado em 17 jan 2019, 12h34
A
meningite é uma infecção que afeta membranas que recobrem o cérebro. E ela é grave. (Ilustração: Erika
Onodera/SAÚDE é Vital)
A meningite é uma infecção das membranas que recobrem o cérebro (as meninges),
que afeta toda a região e dificulta o transporte de oxigênio às células do corpo. A
doença provoca sintomas como dor de cabeça e na nuca, rigidez no pescoço, febre
e vômito. Ela pode evoluir rapidamente, em especial entre crianças e adolescentes,
para perda dos sentidos, gangrena dos pés, pernas, braços e mãos.
Vários agentes infecciosos causam a meningite. Geralmente, os quadros ocasionados
por vírus são menos graves.

Já os que surgem em decorrência de bactérias (ou, raramente, de fungos) são


perigosos, com taxa de morte na casa dos 20%. Além disso, dois a cada dez
sobreviventes têm de conviver com sequelas, a exemplo de surdez, paralisia ou
amputação de membros.
A transmissão do meningococo – principal bactéria por trás meningite – ocorre
por meio de secreções respiratórias e da saliva, durante contato próximo com uma
pessoa infectada. A boa notícia é que esses agentes não são tão contagiosos quanto o
vírus da gripe, por exemplo.
Contatos casuais ou breves dificilmente vão passar a meningite pra frente. Agora,
ambientes fechados e cheios de gente contribuem para a transmissão e potenciais
surtos.

O tratamento depende do tipo de micro-organismo que gerou a meningite e,


principalmente, do estado do paciente. Mas é certo que um atendimento rápido ajuda
bastante. Mais importante do que isso, hoje há várias vacinas contra os principais
agentes causadores desse problema.

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Sintomas e complicações da meningite


 Dor de cabeça e na nuca
 Rigidez no pescoço
 Febre
 Vômito
 Confusão mental
 Gangrena de pés, pernas, braços e mãos
 Paralisia
 Surdez

Causas
Um dos principais subtipos dessa infecção é a meningite meningocócica. Ela é
deflagrada por diferentes sorotipos da bactéria Neisseria meningitidis, também
conhecida por meningococo. Esses subtipos são: A, B, C, W e Y. Hoje em dia, todos
podem ser evitados com vacinas.
Outras bactérias também desencadeiam a meningite. Estamos falando de micro-
organismos como Streptococcus pneumoniae e o Haemophilus influenza tipo B, que
também são afastados por meio da vacinação.
Até certos vírus têm potencial de invadir o cérebro e atacar as meninges. Porém, em
geral esses casos são menos graves. Já os fungos que causam a enfermidade são tão
graves quanto as bactérias – ainda bem que esse tipo de quadro é raro.
Vacina para meningite e prevenção
A vacinação é a principal forma de evitar a meningite.
Segundo a Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim), as vacinas contra os tipos
A, B, C, W e Y de meningococo são seguras e eficazes.
A Sbim e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) recomendam preferencialmente
dar a vacina meningocócica conjugada ACWY para crianças aos 3, 5 e 7 meses de
vida. As doses de reforço são indicadas em duas ocasiões: entre 4 e 6 anos e aos 11
anos de idade.
E, claro, quem não se imunizou nessas datas deve, ainda assim, buscar sua proteção.
Converse com um médico e acesse o site da Sbim para mais informações.
Mas… e a vacina contra o meningococo B? Ela também é indicada pela Sbim, mas
vem em outra injeção. As quatro doses devem ser dadas, preferencialmente, aos 3, 5, 7
e 12 meses de vida. Clique aqui e veja mais informações. E também não está
disponível nos postos de saúde públicos.
Como dissemos, também é bom se proteger dos outros agentes infecciosos. E ficar de
olho em locais com surtos de meningite. Principalmente nesses lugares, evite
ambientes fechados, com grande número de pessoas.

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O diagnóstico
Como a doença evolui rapidamente, os médicos se baseiam nos sintomas para iniciar o
tratamento. Mas, claro, eles podem pedir exames de sangue para identificar o agente
causador da meningite. Ou mesmo raio-x e tomografia para detectar focos de
infecção pelo corpo.
Como tratar a meningite
Se a origem for bacteriana, os médicos via de regra apelam para antibióticos, com o
intuito de debelar o agente infeccioso.
Mas o problema da meningite é sua progressão rápida e suas complicações, que não
raro surgem em menos de 24 horas. Ou seja, o paciente deve ser encaminhado ao
hospital depressa, onde receberá várias medidas de suporte.

A ideia é manter o corpo equilibrado para combater a infecção. E lidar com as


complicações rapidamente, assim que elas aparecerem.
Fontes: Sbim, Sociedade Brasileira de Pediatria e reportagem O Cerco À Meningite
(Revista SAÚDE, junho de 2015)

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