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INSTUTUTO EDUCACIONAL SÃO CAMILO

CURSO DE PODOLOGIA

JOSIMARA LEITE AZEVEDO

OZÔNIO:A UTILIZAÇÃO DA OZONOTERAPIA COMO ADJUVANTE NO


TRATAMENTO DAS LESÕES DOS MEMBROS INFERIORES

BELO HORIZONTE
2021
RESUMO

No Brasil, é crescente o número de diferentes faixas etárias acometidas por determinados


tipos de feridas crônicas. Dentre as possibilidades de tratamento existentes, está a
ozonioterapia, que é um método de tratamento que utiliza o ozônio como princípio ativo, na
forma de gás ou óleo. O objetivo deste trabalho é sintetizar evidências de descontaminação
e cura da tuberculose por meio da terapia com ozônio local. A metodologia consta de uma
revisão da literatura usando ensaios clínicos para pessoas que sofrem de úlceras de
pressão, úlceras venosas e úlceras diabéticas, o efeito da terapia de ozônio local usando os
seguintes métodos: gerador de alta frequência, óleo ozonizado, água com ozônio e imersão
percutânea com ozônio tratam essas lesões.

Palavras-chave: Ozônio, Ozonioterapia, Lesões, Feridas crônicas.


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.........................................................................................................4
2 METODOLOGIA......................................................................................................6
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................13
4 REFERÊNCIAS......................................................................................................14
1 INTRODUÇÃO

No Brasil, vem aumentando o número de pessoas acometidas por


determinados tipos de feridas crônicas em diferentes faixas etárias, o tempo de
cicatrização das feridas é longo e a morbidade elevada, o que muitas vezes leva ao
afastamento das atividades profissionais e ao isolamento da sociedade (DIAS, et.
al., 2013; FIGUEIREDO, 2012).
Os dados epidemiológicos mostram que a faixa etária com a maior
proporção de pacientes com feridas crônicas é de 57 a 69 anos (28%), seguido por
69 a 82 anos (27%), 44 a 57 anos (24%) e 31 a 57 anos (24%), de 31 a 44 (11%). As
percentagens mais baixas são as pessoas com menos de 31 anos (5%) e mais de
82 anos (5%). No entanto, pode ser visto que o percentual de adultos acometidos
por feridas crônicas também é grande, fato preocupante, pois a existência de feridas
está relacionada a complicações de condições de saúde, nomeadamente a
existência de úlceras causadas por doenças crônicas (OLIVEIRA et al., 2013).
Atualmente, existe uma série de medidas voltadas para o processo de
cicatrização e tratamento de feridas, devendo o profissional saber escolher os tipos
de coberturas e curativos de acordo com a particularidade de cada ferida,
principalmente para os custos de reabilitação e tratamento dos pacientes
(BARBOSA, JAG; CAMPOS , LMN 2010; ABREU, AM; OLIVEIRA, BGRB, 2015).
Dentre as possibilidades de tratamento existentes, está a ozonioterapia, que
é um método de tratamento que utiliza o ozônio como princípio ativo, na forma de
gás ou óleo. O ozônio é uma substância gasosa geralmente presente na atmosfera
terrestre e é produzida pela ação da radiação ultravioleta sobre o oxigênio (SILVA et
al., 2008).
Em 1975, o Dr. Henz Konrad, um médico de São Paulo, introduziu a
medicina do ozônio no Brasil e ainda usa esse método. Hoje, após anos de uso, a
ozonioterapia tornou-se um método de tratamento reconhecido em muitos países
(OLIVEIRA, 2011).
O ozônio é um oxidante forte, que pode melhorar a oxigenação do sangue,
aumentar a flexibilidade dos glóbulos vermelhos, promover sua passagem pelos
capilares, garantir melhor suprimento de oxigênio aos tecidos, reduzir a adesão
plaquetária, atuar como analgésico, antiinflamatório e promover o crescimento do
tecido de granulação de ação, quando em contato com líquidos orgânicos, promove
a formação de moléculas reativas de oxigênio, melhora o fluxo sanguíneo, eventos
bioquímicos que afetam o metabolismo celular, proporcionam benefícios para a
reparação dos tecidos e promovem o crescimento dos tecidos, além dos efeitos
antibacterianos, também inibe o crescimento de bactérias. A ozonioterapia é uma
técnica de tratamento que utiliza uma mistura de oxigênio e gás ozônio, que pode
ser administrada por diferentes vias de administração. Para o tratamento de feridas
crônicas, usamos duas vias designadas, a via subcutânea e a aplicação de óleo
ozonizado através do sujeito.
Esta terapia está cada vez mais sendo estudada para ajudar a tratar feridas
crônicas, fungos, infecções bacterianas, lesões isquêmicas, necrose e várias outras
condições têm se mostrado muito eficazes na maioria dos casos, especialmente em
Desempenho e desinfecção e cicatrização de feridas crônicas. O principal critério
para o uso do ozônio como método de tratamento é avaliar a condição clínica do
paciente antes de submetê-lo a qualquer tratamento, para isso, é necessário
entender detalhadamente a história clínica do paciente. O médico deve providenciar
alguns exames adicionais (por exemplo, para descartar anemia grave e
hipertireoidismo).
A ozonioterapia é um procedimento de baixo risco, geralmente utilizado
como método complementar, ativo ou restaurador, ou seja, associado à medicação
convencional (OLIVEIRA, 2011).
No Brasil, o uso da ozonioterapia ainda não é regulamentado pela ANVISA,
portanto a Comissão Médica Federal restringe seu uso como procedimento
experimental (CONSELHO REGIONAL DE MEDICINAL DO ESTADO DE SÃO
PAULO, 2006).
Pacientes que recebem tecnologia de ozonioterapia no Brasil precisam
assinar um termo de consentimento livre e esclarecido para se beneficiar do
tratamento e arcar com todos os riscos possíveis da tecnologia que não foi
regulamentada (RAMOS, 2011). Atualmente, estudos na literatura mundial mostram
a eficácia da ozonioterapia, tecnologia aprovada pelos sistemas de saúde da
Alemanha, Suíça, Itália, Cuba, Ucrânia, Rússia, Espanha, Grécia, Egito e Austrália
(COLLUCI, 2011; ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE OZONIOTERAPIA, 2016).
METODOLOGIA

Desde a sua descoberta, o ozônio tem sido usado em muitos campos, tais
como: tratamento de água, desinfecção de instrumentos, saneamento ambiental e
alimentos e usos médicos. As principais propriedades do ozônio incluem
propriedades fungicidas, bactericidas e antivirais. O sistema enzimático é ativado por
meio da circulação capilar, seguido de várias técnicas de tratamento. Portanto, o uso
de óleos vegetais é um método de ozonioterapia porque são seguros devido à
instabilidade e toxicidade do gás. O óleo de ozônio é um método usado para tratar
feridas e tem se mostrado eficaz porque auxilia na cicatrização e em outros
processos purulentos localizados. O óleo de ozônio tem atividade biológica e efeito
bactericida, o que acaba melhorando a circulação do oxigênio e auxilia no
crescimento do tecido de granulação. (Chagas; Mira, 2015).
A aplicação de ozônio determina a formação de radicais livres oxidativos e
promove a lise celular na presença de água, dependendo das reações bioquímicas
que ocorrem in situ e, portanto, produz um mecanismo de proteção, pois este a lise
ocorre em bactérias, fungos, protozoários e vírus para proteger os usuários de tais
microorganismos patogênicos (VELANO et al., 2001).
Este óleo é muito adequado para uso como carreador de ozônio, pois o óleo
ozonizado é rico em ozonetos e pode liberar oxigênio ativo lentamente, prolongando
o efeito (CRUZ, 2006).

O OZÔNIO COM FINS TERAPÊUTICOS

Bocci (2006) e Re et al. (2007) esclareceu que uso prolongado de terapia de


ozônio por profissionais com base na experiência em vez de qualificado, o que cria
um certo grau de suspeita sobre seus benefícios. Além disso, o gerador de ozônio
carece de precisão e é difícil determinar uma dose terapêutica segura.
Além de enfatizar a falta de suporte financeiro para pesquisas científicas, a
falta de pesquisas controladas destruirá a verdadeira eficácia clínica e sua
toxicidade. Da mesma forma, não há métodos de pesquisa que tornem a
ozonioterapia clinicamente questionada.
Claro, o modelo impede seu aprofundamento. Em relação ao problema da
metodologia imperfeita, Beck e Vichahn-Hansler (1989) mencionaram que, no
passado, havia muitas diferenças em relação à concentração da terapia de ozônio.
O autor explicou que o padrão de concentração de tratamento eficaz ou
toxicologicamente seguro definido em conferências, cursos e conferências naquela
época era em média de 10 a 40 microgramas / ml de ozônio por sangue. De acordo
com Re et al. (2007), estudos científicos recentes têm demonstrado o uso do ozônio
no tratamento e enfatizado seus potenciais benefícios (doses máximas e mínimas).
Como agente terapêutico, quando utilizado de acordo com protocolos bem
definidos na área da saúde, é considerado um dos oxidantes mais eficazes que se
conhece. Da Declaração de Madrid de 2010:

(...). As doses terapêuticas são divididas em três tipos de acordo com seu
meca?nismo de ação. Dose baixa são aquelas que possuem um efeito
imunomodulador e utilizam-se em doenças onde há suspeitas de
compromisso do sistema imunológico. Doses médias, imunomoduladoras e
estimuladoras do sistema enzimático de defesa antioxidante e de grande
utilidade nas doenças crônico-degenerativas tais como, diabetes,
arteriosclerose. DPOC, doença de Parkinson, Alzheimer e demência senil.
Doses altas: se utilizam especialmente em ulceras ou feridas infectadas.
Também para ozonizar azeite e água. (DECLARAÇÃO DE MADRI, 2010).

Deve-se notar que o Comitê Científico Internacional de Ozonioterapia


estabeleceu padrões básicos para o manuseio do ozônio de acordo com a
Declaração de Madrid de 2010, porque não havia padrões regulatórios antes. As
normas da área de higiene recomendam minimizar ou prevenir os riscos à saúde de
operadores e pacientes, bem como daqueles que conduzem a produção em
ambiente com ampla ventilação natural e máximo controle de ozônio. A Declaração
de Madrid recomenda que ao usar o ozônio como método de tratamento, três
princípios básicos devem ser considerados: nenhum dano, ajuste da dose e
aplicação da concentração necessária.
O micrograma por mililitro (μg / ml) utilizado na dose média é definido como
um imunomodulador enzimático e um estimulante do sistema de defesa
antioxidante, que auxilia no tratamento de diversas doenças, principalmente
diabetes. Quando o ozônio é usado como tratamento, parte-se da teoria de que, em
baixas concentrações, pode desempenhar um papel importante nas células:
(...)Tem-se demonstrado que concentrações de 10 ou 5 μg/ml ou ainda
doses menores exercem efeitos terapêuticos com uma ampla margem de
segurança, por isso atualmente se aceita concentrações terapêuticas que
variam dos 5 – 60 μg/ mL. Para essa escala de dosagens incluímos tanto
técnicas de ampliação local como sistêmica. (DECLARAÇÃO DE MADRI,
2010)

Diante de muitas preocupações quanto ao uso correto do tratamento para


garantir a segurança do paciente. De acordo com a Declaração de Madrid (2010),
como técnica de expansão local e sistêmica, foi estabelecida uma escala de
dosagem que prova que uma concentração de 10 ou 5μg / ml ou menos tem um
efeito terapêutico que garante uma margem de segurança suficiente. o intervalo é de
5 - 60 μg / ml.
Em Oliveira (2008) sobre o processo de oxidação, ozônio medicinal, como
uma substância, quando sujeita a por meio da reação química em contato com
tecidos biologicamente ativos, o ozônio começa a reagir com as células
biomoleculares reunidas e se transforma em um sistema tampão antioxidante.
Portanto, por meio de pesquisa e objetividade quando necessário, a concentração
de ozônio irá variar, ele pode ser configurado com segurança sem risco para o
paciente. Desta forma, com base no padrão de tratamento.
Atualmente, é possível medir com precisão o valor a ser administrado
investigando o ozônio nos glóbulos vermelhos e nos linfócitos. No entanto, para
Beck e Vichahn-Hansler (1989), considerando a estabilidade hemodinâmica de
pacientes idosos e / ou com descompensação hemodinâmica, a dose máxima de
todo o tratamento com ozônio é de 500μg a 4000μg, e a volemia é de 50ml a 100ml
de volemia.

GERADOR DE ALTA FREQUÊNCIA

O gerador de alta frequência foi desenvolvido na Alemanha em 1857 e


utilizado por fisioterapeutas para tratar lesões de pele (Barros, 2007).
É um dispositivo de corrente alternada (alta voltagem e baixa intensidade)
com eletrodos de vidro que pode produzir efeitos fisiológicos por meio do calor,
produzir vasodilatação periférica e melhorar o fluxo sanguíneo e o suprimento de
oxigênio (Borges, 2006).
O efeito do ozônio, faíscas geradas pela passagem da corrente elétrica
pelos eletrodos, leva à eliminação dos patógenos e, a seguir, libera O2, que ativa a
proliferação do tecido fibroso (Bocci, 2009).

APLICAÇÃO TÓPICA DO OZÔNIO POR MEIO DE BAGS

Através de décadas de experiência e pesquisa clínica nos últimos anos,


diversos métodos foram demonstrados por meio da aplicação da terapia com ozônio.
É importante notar que para uso externo em bolsas, um sistema fechado de
circulação de ozônio e um sistema de sucção conectado ao catalisador de ozônio
são necessários. De acordo com Beck e Vichahn-Hansler (1989), a aplicação local
de ozônio ocorre em feridas dos membros inferiores e superiores porque a anatomia
desses membros facilita o acoplamento do saco e não permite que o gás ozonizado
escape.
Dada a grande quantidade de evidências científicas Tratamento de pacientes
com úlceras crônicas diabéticas. Capola et al. (1992) relatou que o ozônio tem o
efeito de reduzir a viscosidade do sangue, que tem um efeito semelhante. Aqueles
que carregam as plaquetas no corpo humano, explicaram que, por seu papel, o
ozônio se tornou uma opção para a prevenção da trombose e pode prevenir muitas
amputações.
Com base em pesquisas e pesquisas em campo, existem várias tecnologias
de aplicação Isso inclui o uso de ozônio, que dependendo da forma e / ou tipo de
tratamento, pode ser utilizado para tratamento, as sacolas plásticas são uma das
muitas tecnologias aplicadas.

(...)Geralmente, o gerador permanece ligado eliminando o gás dentro do


bag, ou seja, na ferida, de 20 a 40 minutos e com concentrações que variam
de 70 a 80μg/ ml quando se busca o efeito de limpeza de feridas,
principalmente na presença de tecidos necrótico, e com 10 a 40μg/ml
quando se visa estimular a cicatrização e a granulação e obter um efeito
microbicida (viruscida, bactericida e fungicida). (OLIVEIRA, 2007, p. 69)

A Associação Brasileira de Ozonoterapia (ABOZ) destacou que, porque o O3


é quimicamente Instável, sua forma medicamentosa deve ser sempre preparada
imediatamente antes do uso para garantir a eficácia esperada no tratamento.
Este método se torna muito eficaz porque requer um sistema fechado para
limitar o efeito do gás na área afetada. Oliveira (2007) destacou que é muito
importante definir claramente a concentração e chegar a um acordo e alcance os
resultados esperados, caso contrário, a concentração de limpeza que não seguir o
tempo recomendado não produzirá resultados, podendo até mesmo auxiliar na
cicatrização suprima isso. O método envolve revestir o membro com uma camada
de material resistente para limitar a concentração de gás na bolsa com base na
escala de tempo.

APLICAÇÃO TÓPICA POR MEIO DE ÓLEO OZONIZADO

Neste caso, é para usar plantas submetidas a testes in vitro, esses testes
comprovam positivamente a atividade antibacteriana de várias espécies de plantas.
Para Duarte (2006), extratos e óleos essenciais as plantas comprovadamente
controlam o crescimento de uma variedade de microorganismos, incluindo bactérias,
leveduras e fungos filamentosos.
De acordo com Melo et al. (2014), o ozônio na medicina humana é utilizado
para tratar feridas na fase de gangrena. O uso de óleo de ozônio para tratar o pé
diabético pode custar até comparado com o custo dos antibióticos, foi reduzido em
25%. Isso mostra que é mais eficaz do que a antibioticoterapia na cicatrização de
feridas, pois diminui indiretamente o tempo de cicatrização.
Schwartz et al. (2011), o relatório diz que o petróleo os produtos de
ozonização têm forte atividade bactericida, ativam a microcirculação local, ajudam o
metabolismo do oxigênio celular, ajudam a estimular o crescimento do tecido de
granulação e restauram a vitalidade do tecido epitelial.
Para Traina (2008), o fato se deve à instabilidade e toxicidade do gás, e na
ozonioterapia, segundo o autor, o uso de óleo vegetal tem se tornado um método
eficaz e mais seguro. No entanto, a autora ressalta que é necessário os métodos
usados na sua gestão, varia devido a doenças.
Traina (2008) também destacou algumas das características que se
tornaram efetivas no seu uso por ozonização do óleo, tais como: no tratamento de
fístulas, feridas infectadas e na melhora da cicatrização e outros processos
purulentos localizados, como a micose epidérmica do pé, através de fácil aplicação
de localização.
Oliveira (2007) mencionou em sua pesquisa que o óleo de ozônio tem efeito
tóxico sobre as proteínas das membranas bacterianas e tem se mostrado um
bactericida eficaz para úlceras infectadas. Existem vários tipos de vegetais
frequentemente mencionados em pesquisas e experiência no reconhecimento de
seu papel benéfico no processo de cicatrização de feridas crônicas. Um exemplo é o
óleo de girassol, rico em ácido linoléico (48-74%), um ácido graxo essencial com 18
átomos de carbono, e ácido oleico (14-39%), devido à sua quimiotaxia e resistência
aos neutrófilos de efeito estimulante, que atua na proliferação celular e processos
inflamatórios.
Rodriguez Sanchez (2011) explicou que o azeite de oliva relacionado ao
ozônio possui propriedades reparadoras, ou seja, aumento da expressão de
mediadores e fatores inflamatórios estão relacionados ao crescimento dos
derivativos das plaquetas, fator de crescimento transformador beta e
vascularização.
As feridas nos membros inferiores, sejam úlceras de pressão ou venosas ou
diabéticas, são um desafio na prática clínica para encontrar tratamentos eficazes. A
lesão cicatrizou completamente. A fisioterapia funcional da pele pode usar vários
recursos locais para tratar essas feridas, a fim de fornecer um tratamento eficaz para
pacientes com feridas crônicas, juntamente com outras áreas.
Analisar os resultados obtidos estudando a influência do ozônio no modo de
aplicação local, utilizando um gerador eletromagnético de alta frequência, óleo de
ozônio, ozônio e imersão percutânea em água de ozônio, as pessoas pensam que o
ozônio é eficaz para ajudar na cicatrização de feridas nos membros inferiores.

OZÔNIO NA MEDICINA

Segundo Bocci (2005), o ozônio é uma molécula, tem um ciclo de vida e


combina diretamente com a temperatura, quanto maior em temperatura ambiente,
quanto menor o tempo a vida útil do ozônio é, portanto, reduzida sua mobilidade. De
acordo com a história, além da pesquisa, alguns países já realizaram o ozônio é
usado para fins terapêuticos.
Dentre esses países, Cuba se destaca como pioneira na implementação de
serviços públicos de saúde. Vale destacar que em 1985, no auge do experimento
cubano, foi instalado o Ozone Survey Center como parte do Scientific Survey Center
(CENIC). Há relatos de que alguns hospitais têm experiência no uso de ozônio, de
que posteriormente o Departamento de Imunologia do Hospital Pediátrico Central de
Havana teve experiência com o uso de ozônio, existindo atualmente vários centros
de tratamento de ozônio em Cuba.
Segundo Bocci (2005), a ozonioterapia foi utilizada pela primeira vez na
medicina durante a Segunda Guerra Mundial, sendo utilizada em soldados alemães
que sofriam de gangrena traumática e obtiveram bons resultados nesse período.
Bocci (2005) relatou que, em 1984, a terapia com sangue autólogo foi proibida em
vários países porque pessoas despreparadas não podiam usar totalmente a terapia
com sangue autólogo, levando à embolia pulmonar e até mesmo à morte.
Existem muitos exemplos de estados onde os Estados Unidos tiveram um
impacto negativo em seu desenvolvimento e uso. Oliveira (2008) mencionou que o
sistema gerador criado pela Siemens utilizava descarga elétrica, posteriormente
modificada por Hansker para fins médicos em 1950, permitindo uma concentração
moderada de ozônio.

Diversas formas de aplicação tópica de ozônio como método de tratamento


para cicatrização de feridas cutâneas têm mostrado resultados satisfatórios na
prática clínica. No entanto, os resultados da pesquisa até agora não nos dão uma
certeza Especificamente, o tratamento de úlceras crônicas apenas com ozônio
produzirá melhores resultados do que os tratamentos convencionais.
Considerando que o ozônio é uma molécula instável, é necessário que o
profissional domine a técnica de aplicação tópica na prática clínica para realizar com
segurança seu uso terapêutico. Nesse processo, deve-se considerar o tempo de
ação do ozônio, como no caso da diluição em água ou óleo, e a concentração de
ozônio que não é padronizada na maioria dos estudos, o que dificulta a mensuração
do limiar relacionado à sua verdadeira regeneração efeito.
A adaptação tornou-se o fato decisivo da ozonioterapia, pois é necessário
fornecer a dosagem correta para cada aplicação no tratamento de pessoas. O autor
relata que, desde a década de 1960, a terapia com ozônio é amplamente conhecida
mundialmente por suas outras propriedades antiinflamatórias, antissépticas e
circulatórias.
Portanto, é importante ressaltar que a aplicação do ozônio por meio da
ozonioterapia como terapia alternativa tem se tornado efetiva em uma variedade de
terapias.

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

De acordo com os autores citados neste artigo, há fortes evidências de que


ozonoterapia e o uso de bolsas e óleo de ozônio eficaz no tratamento de lesões
crônicas, embora a discussão continue Uso correto de terapias alternativas Em
relação à dose, tempo estimado, tipo Tratamento, controle e gestão seguro.
Portanto, contribua com os profissionais Na área da saúde, incluindo
podologia A clínica acredita que, ao se deparar com lesões em membros inferiores,
eles podem ter esse arcabouço teórico para o uso da ozonioterapia.
A ozonioterapia é uma tecnologia de prescrição médica, mas para a
aplicabilidade, monitoramento e avaliação dos enfermeiros, os profissionais de
enfermagem devem estar sempre qualificados para usá-la para a tomada de
decisões e acompanhamento extensivo durante o processo de cura para identificar a
tecnologia. O efeito adverso de quando deve ser associado ou mesmo
descontinuado, pois não existem muitas publicações sobre o assunto.
Conclui que a pesquisa em sua ampla proposto por causa de todos
bibliografia teórica, permitida a abrir um precedente para mais estudos de caso,
especificamente no que se refere à afirmação de sua eficácia. Ao tratar pacientes
com feridas crônicas e inferiores, confirmadas como pesquisa clínica e prática de
Podologia Clínica.
REFERÊNCIAS

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