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CURSO DE PODOLOGIA
BELO HORIZONTE
2021
RESUMO
1 INTRODUÇÃO.........................................................................................................4
2 METODOLOGIA......................................................................................................6
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................13
4 REFERÊNCIAS......................................................................................................14
1 INTRODUÇÃO
Desde a sua descoberta, o ozônio tem sido usado em muitos campos, tais
como: tratamento de água, desinfecção de instrumentos, saneamento ambiental e
alimentos e usos médicos. As principais propriedades do ozônio incluem
propriedades fungicidas, bactericidas e antivirais. O sistema enzimático é ativado por
meio da circulação capilar, seguido de várias técnicas de tratamento. Portanto, o uso
de óleos vegetais é um método de ozonioterapia porque são seguros devido à
instabilidade e toxicidade do gás. O óleo de ozônio é um método usado para tratar
feridas e tem se mostrado eficaz porque auxilia na cicatrização e em outros
processos purulentos localizados. O óleo de ozônio tem atividade biológica e efeito
bactericida, o que acaba melhorando a circulação do oxigênio e auxilia no
crescimento do tecido de granulação. (Chagas; Mira, 2015).
A aplicação de ozônio determina a formação de radicais livres oxidativos e
promove a lise celular na presença de água, dependendo das reações bioquímicas
que ocorrem in situ e, portanto, produz um mecanismo de proteção, pois este a lise
ocorre em bactérias, fungos, protozoários e vírus para proteger os usuários de tais
microorganismos patogênicos (VELANO et al., 2001).
Este óleo é muito adequado para uso como carreador de ozônio, pois o óleo
ozonizado é rico em ozonetos e pode liberar oxigênio ativo lentamente, prolongando
o efeito (CRUZ, 2006).
(...). As doses terapêuticas são divididas em três tipos de acordo com seu
meca?nismo de ação. Dose baixa são aquelas que possuem um efeito
imunomodulador e utilizam-se em doenças onde há suspeitas de
compromisso do sistema imunológico. Doses médias, imunomoduladoras e
estimuladoras do sistema enzimático de defesa antioxidante e de grande
utilidade nas doenças crônico-degenerativas tais como, diabetes,
arteriosclerose. DPOC, doença de Parkinson, Alzheimer e demência senil.
Doses altas: se utilizam especialmente em ulceras ou feridas infectadas.
Também para ozonizar azeite e água. (DECLARAÇÃO DE MADRI, 2010).
Neste caso, é para usar plantas submetidas a testes in vitro, esses testes
comprovam positivamente a atividade antibacteriana de várias espécies de plantas.
Para Duarte (2006), extratos e óleos essenciais as plantas comprovadamente
controlam o crescimento de uma variedade de microorganismos, incluindo bactérias,
leveduras e fungos filamentosos.
De acordo com Melo et al. (2014), o ozônio na medicina humana é utilizado
para tratar feridas na fase de gangrena. O uso de óleo de ozônio para tratar o pé
diabético pode custar até comparado com o custo dos antibióticos, foi reduzido em
25%. Isso mostra que é mais eficaz do que a antibioticoterapia na cicatrização de
feridas, pois diminui indiretamente o tempo de cicatrização.
Schwartz et al. (2011), o relatório diz que o petróleo os produtos de
ozonização têm forte atividade bactericida, ativam a microcirculação local, ajudam o
metabolismo do oxigênio celular, ajudam a estimular o crescimento do tecido de
granulação e restauram a vitalidade do tecido epitelial.
Para Traina (2008), o fato se deve à instabilidade e toxicidade do gás, e na
ozonioterapia, segundo o autor, o uso de óleo vegetal tem se tornado um método
eficaz e mais seguro. No entanto, a autora ressalta que é necessário os métodos
usados na sua gestão, varia devido a doenças.
Traina (2008) também destacou algumas das características que se
tornaram efetivas no seu uso por ozonização do óleo, tais como: no tratamento de
fístulas, feridas infectadas e na melhora da cicatrização e outros processos
purulentos localizados, como a micose epidérmica do pé, através de fácil aplicação
de localização.
Oliveira (2007) mencionou em sua pesquisa que o óleo de ozônio tem efeito
tóxico sobre as proteínas das membranas bacterianas e tem se mostrado um
bactericida eficaz para úlceras infectadas. Existem vários tipos de vegetais
frequentemente mencionados em pesquisas e experiência no reconhecimento de
seu papel benéfico no processo de cicatrização de feridas crônicas. Um exemplo é o
óleo de girassol, rico em ácido linoléico (48-74%), um ácido graxo essencial com 18
átomos de carbono, e ácido oleico (14-39%), devido à sua quimiotaxia e resistência
aos neutrófilos de efeito estimulante, que atua na proliferação celular e processos
inflamatórios.
Rodriguez Sanchez (2011) explicou que o azeite de oliva relacionado ao
ozônio possui propriedades reparadoras, ou seja, aumento da expressão de
mediadores e fatores inflamatórios estão relacionados ao crescimento dos
derivativos das plaquetas, fator de crescimento transformador beta e
vascularização.
As feridas nos membros inferiores, sejam úlceras de pressão ou venosas ou
diabéticas, são um desafio na prática clínica para encontrar tratamentos eficazes. A
lesão cicatrizou completamente. A fisioterapia funcional da pele pode usar vários
recursos locais para tratar essas feridas, a fim de fornecer um tratamento eficaz para
pacientes com feridas crônicas, juntamente com outras áreas.
Analisar os resultados obtidos estudando a influência do ozônio no modo de
aplicação local, utilizando um gerador eletromagnético de alta frequência, óleo de
ozônio, ozônio e imersão percutânea em água de ozônio, as pessoas pensam que o
ozônio é eficaz para ajudar na cicatrização de feridas nos membros inferiores.
OZÔNIO NA MEDICINA
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
MELO, M. S.; ALVES, L. P.; CARVALHO, H. C.; LIMA, C. J.; MUNIN, E.;
VILELAGOULART, M. G.; GOMES, M. F.; SALGADO, M. A. C.; ZÂNGARO, R. A.
Ozonioterapia em queimaduras induzidas por laser de co2 em pele de ratos. In:
CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA, 24., 2014, Uberlândia.
Anais Eletrônicos. Uberlândia: UFU, 2014.