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FILARIOSE

LINFÁTICA

HUMANA
FILARIOSE LINFÁTICA HUMANA

Popularmente conhecida como elefantíase, a Filariose

Linfática (LF) é uma doença parasitária tropical que

afeta os gânglios e vasos linfáticos. É considerada uma

das maiores causas mundiais de incapacidades

permanentes ou de longo prazo. 

A FL é causada pelo verme nematoide Wuchereria

bancrofti. 

A FL em um estágio avançado resulta no

engrossamento de pele, alta concentração de melanina

e aumento excessivo do membro afetado, semelhante a

uma pata de elefante. 

Obs: Isto não significa que todos os portadores da

filariose irão desenvolver elefantíase. 

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HISTÓRICO

Filo: Aschelminthes

Classe: Nematoda

Ordem: Filariidae (vermes finos, que parasitam o

sistema circulatório e gânglios linfáticos).

Família: Onchocercidae 

Vetor: Culex quinquefasciatus 

Agente etiológico: Wuchereria brancofti 90%, Brugia

malayi, Brugia timori correspondendo os outros 10%.

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MORFOLOGIA

Vermes machos e fêmeas adultos – vasos e gânglios

linfáticos, se localizam na região abdominal, pélvica,

mamas, braços, cordão espermático e epidídimo.

As microfilárias se encontram no sangue periférico no

período de periodicidade ( período do dia, 12 hrs

circulação profunda, 12 hrs vasos periféricos), além

disso, a microfilária é a forma infectante para o inseto

e está relacionada com a inibição da resposta celular

imunológica pró-inflamatória – aguda, elas vão fazer o

retardo da resposta adaptativa, por isso que não

aparecem os sintomas da doença, a diminuição das

microfilárias faz com que os sintomas apareçam. 

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TRANSMISSÃO

A transmissão ocorre somente pela picada do vetor 

(Culex quiquefasciatus) infectado e deposição das

larvas infectantes (L3) na pele lesada da pessoa, o ciclo

é heteroxênico, apresentando mais de 1 hospedeiro. 

Após a penetração na pele, através da picada do

mosquito, as larvas infectantes migram para região dos

linfonodos (gânglios), onde se desenvolvem até a fase

adulta. Havendo o desenvolvimento de parasitos de

ambos os sexos, haverá também a reprodução, com

eliminação de grande número de microfilárias para a

corrente sangüínea, o que propiciará a infecção de

novos mosquitos, iniciando-se um novo ciclo de

transmissão.

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Essas duas imagens explicam

como ocorre o ciclo da

Wuchereria brancrofti
QUADRO CLÍNICO

Os sintomas: 

Fase crônica são: Linfedema, hidrocele, quilúria,

elefantíase, 

Fase aguda são: linfangite, linfadenite, febre, mal esta e

orquiopididimite. 

A patogenia está relacionada com a elefantíase e

edema. 

DIAGNÓSTICO

O diagnóstico da filariose é complexo e precisa ser

realizado por profissionais competentes, como clínico

geral e infectologista. Normalmente, o médico pode

solicitar exames de sangue, biópsia dos tecidos

afetados, ultrassom ou sorologia por ELISA.

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DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

O diagnóstico laboratorial,  se faz pela gota espessa:

“fura o dedo” Giemsa. 

Também pode ter o diagnóstico sorológico pode ser a

qualquer hora do dia, procurando anticorpos (Sorologia

por ELISA). 

O objetivo da sorologia por ELISA é buscar os

anticorpos naturais que o corpo produz para barrar a

ação dos parasitas.

Como o sistema linfático tem um importante papel no

sistema imunológico, é possível avaliar os anticorpos e

sua reações as filárias.

O benefício da sorologia é que pode ser realizado em

qualquer horário, diferente do exame de sangue.

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PROFILAXIA

Educação e saneamento ambiental 

Proteção individual

Combate ao vetor - larva (saneamento básico) e adultos

(inseticida)

TRATAMENTO

O tratamento tem suma importância na redução da

doença, corrigindo as alterações causadas por ela e o

mesmo impede a transmissão da doença. São utilizados

alguns medicamentos como o DEC, Invermectina e o

Albendazol.

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CURIOSIDADES

É uma doença silenciosa, quem não tem sintomas não

sente nada, essa doença apresenta várias lesões longas. 

Quem tem elefantíase não transmite mais.

Pernambuco apresenta um grande aumento no número

de casos. 

A filariose foi a primeira doença comprovadamente de

origem entomológica (transmitida por insetos) e

existem materiais que fazem alusão a sua existência

desde a Grécia Antiga.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) possui como

meta chegar próximo da eliminação mundial da

filariose até o ano de 2020.

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