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@aline_cramos
Aline Camargo Ramos
@JessicaJulioti
@EquipeMySete
INTRODUÇÃO
• Fármaco: substância química de estrutura conhecida que, quando
administrada a um organismo vivo, produz efeito biológico
Sintético, obtido de plantas/animais ou produto de engenharia
genética
Efeito
terapêutico
Fármacos
Efeitos
biológicos
INTRODUÇÃO
• Farmacologia: estudo dos efeitos dos fármacos no funcionamento de
sistemas vivos
Afinidade: ligação
Eficácia: ativação
COMO AGEM OS FÁRMACOS
• Interação fármaco-receptor: ligação pode ou não resultar na ativação
do receptor
Na ativação o receptor é afetado pelo fármaco, alterando seu
comportamento e desencadeando uma resposta tecidual
Potência: comparação entre fármacos
COMO AGEM OS FÁRMACOS
• Interação fármaco-receptor: ligação pode ou não resultar na ativação
do receptor
AGONISTA: se liga
e causa resposta
COMO AGEM OS FÁRMACOS
• Interação fármaco-receptor: ligação pode ou não resultar na ativação
do receptor
AGONISTA: se liga e causa resposta
Total: resposta máxima, mesmo sem ocupar 100% dos
receptores
Parcial: resposta submáxima, mesmo com ocupação de 100%
dos receptores Eficácia intermediária
Inverso: resposta oposta Eficácia negativa
COMO AGEM OS FÁRMACOS
• Interação fármaco-receptor: ligação pode ou não resultar na ativação
do receptor
AGONISTA: se liga e causa resposta
COMO AGEM OS FÁRMACOS
• Interação fármaco-receptor: ligação pode ou não resultar na ativação
do receptor
ANTAGONISTA: se liga,
não causa resposta e
impede ligação
do agonista
COMO AGEM OS FÁRMACOS
• Interação fármaco-receptor: ligação pode ou não resultar na ativação
do receptor
ANTAGONISTA: se liga, não causa resposta e impede ligação do
agonista Agonista e antagonista competem pelo mesmo sítio
de ligação
Irreversível: antagonista não se dissocia ou se dissocia muito
lentamente do receptor e mesmo com aumento da dose do
agonista, não haverá ligação Não haverá efeito
Reversível: com aumento da concentração do agonista, há
deslocamento do antagonista, ligação do agonista Efeito
COMO AGEM OS FÁRMACOS
• Interação fármaco-receptor: ligação pode ou não resultar na ativação
do receptor
ANTAGONISTA: se liga, não causa resposta e impede ligação do
agonista Agonista e antagonista competem pelo mesmo sítio
de ligação
COMO AGEM OS FÁRMACOS
• Interação fármaco-receptor: ligação pode ou não resultar na ativação
do receptor
COMO AGEM OS FÁRMACOS
• Um determinado fármaco liga-se preferencialmente em determinado
receptor, assim como receptores específicos reconhecem apenas uma
classe de fármacos
Não existe fármaco completamente específico Aumento de
dose favorece a ligação inespecífica de um fármaco Efeitos
colaterais
COMO AGEM OS FÁRMACOS
• Um determinado fármaco liga-se preferencialmente em determinado
receptor, assim como receptores específicos reconhecem apenas uma
classe de fármacos
Não existe fármaco completamente específico Aumento de
dose favorece a ligação inespecífica de um fármaco Efeitos
colaterais
Menor potência, mais efeitos colaterais
Bons fármacos precisam ser o mais específico possível
COMO AGEM OS FÁRMACOS
• Um mesmo fármaco pode ser agonista total em determinado tecido e
agonista parcial ou antagonista em outro tecido
Número de receptores, natureza do acoplamento e tipo de
resposta
MODULAÇÃO DE RESPOSTA
• MODULAÇÃO ALOSTÉRICA: fármacos se ligam na região alostérica do
receptor e influenciam sua resposta
Aumento/diminuição da afinidade agonista-receptor, alteração da
eficácia, geração de resposta independente
MODULAÇÃO DE RESPOSTA
• ANTAGONISMO QUÍMICO: combinação de duas substâncias que
resulta na perda da atividade do fármaco
Quelantes, infliximabe (anti-inflamatório)
MODULAÇÃO DE RESPOSTA
• ANTAGONISMO FARMACOCINÉTICO: redução da concentração de um
fármaco em seu local de ação
Aumento da velocidade do metabolismo, redução da velocidade
de absorção gastrointestinal ou aumento da velocidade de
eliminação renal
MODULAÇÃO DE RESPOSTA
• BLOQUEIO DA RESPOSTA: bloqueio da cadeia de eventos pós ativação
do receptor que leva a produção de resposta pelo agonista
Cetamina
MODULAÇÃO DE RESPOSTA
• ANTAGONISMO FISIOLÓGICO: interação entre dois fármacos com
ações opostas no organismo que tem como resultado anulação
mútua de efeito
Histamina e omeprazol
MODULAÇÃO DE RESPOSTA
• DESSENSIBILIZAÇÃO E TOLERÂNCIA: redução gradual do efeito de um
fármaco administrado continuamente
Dessensibilização (rápido), tolerância (lento), refratariedade
(perda de eficácia terapêutica) e resistência
(antimicrobianos/antineoplásicos)
MODULAÇÃO DE RESPOSTA
• ALTERAÇÃO EM RECEPTORES: alteração conformacional, fosforilação
de proteínas ou internalização de receptores (translocação)
MODULAÇÃO DE RESPOSTA
• DEPLEÇÃO DE MEDIADORES: depleção de substância intermediária
essencial
Anfetamina
MODULAÇÃO DE RESPOSTA
• ALTERAÇÃO NO METABOLISMO: administração repetida de uma
mesma dose de um fármaco leva redução progressiva da
concentração plasmática
Aumento do metabolismo
MODULAÇÃO DE RESPOSTA
• ADAPTAÇÃO FISIOLÓGICA: alteração de expressão gênica levando a
anulação do efeito do fármaco
Alteração dos níveis de moléculas reguladoras
RESPOSTA IMEDIATA E DURADOURA
• Os fármacos agem primeiramente através da ativação de receptores,
gerando efeitos terapêuticos imediatos
RESPOSTA IMEDIATA E DURADOURA
• Efeitos secundários e mais lentos
Alteração da função celular, alteração nos receptores e expressão
gênica
COMO OS MEDICAMENTOS FUNCIONAM?
COMO OS MEDICAMENTOS FUNCIONAM?
COMO OS MEDICAMENTOS FUNCIONAM?
O conteúdo desse curso foi
oferecido pelo
Centro Educacional Sete de
Setembro
em parceria com a
Professora Aline Camargo
Ramos
OBRIGADA!
FARMACOLOGIA
Aula 2 – Farmacocinética
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Aline Camargo Ramos
@JessicaJulioti
@EquipeMySete
INTRODUÇÃO
• Farmacocinética: o que o organismo faz com o fármaco
vs. Farmacodinâmica: o que o fármaco faz no organismo
INTRODUÇÃO
• Farmacocinética: o que o organismo faz com o fármaco
Administração, absorção, distribuição, metabolismo e excreção
TRANSLOCAÇÃO DE MOLÉCULAS
• Moléculas dos fármacos se movem pelo organismo de duas maneiras:
Fluxo de massas: corrente sanguínea, fluído linfático e líquor
Não importa características químicas da molécula Sistema
cardiovascular
Difusão: interação molécula-molécula (curtas distâncias)
Difere muito entre diferentes fármacos Lipossolubilidade,
tamanho e carga das moléculas
TRANSLOCAÇÃO DE MOLÉCULAS
• Difusão simples ou por transportadores
Administração aguda
Anestésicos gerais
Administração crônica
Benzodiazepínicos e
inseticidas
TRANSLOCAÇÃO DE MOLÉCULAS
• Outros fatores podem influenciar a ação dos fármacos
Partição em outros locais
Cloroquina - melanina
Retina Toxicidade ocular
Amiodarona (arritmia cardíaca) – fígado e pulmão
Hepatite e fibrose
Tetraciclina – cálcio
Ossos e dentes
Não recomendado para crianças
ABSORÇÃO E VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
• Absorção: passagem do fármaco do local de administração para o
plasma
Não acontece na administração pela via intravenosa
ABSORÇÃO E VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
• Metabolismo de primeira passagem: enzimas metabolizadoras
hepáticas e intestinais agem sobre o fármaco antes que ele chegue na
corrente sanguínea
Biodisponibilidade: fração do fármaco que chega de forma intacta
na circulação
ABSORÇÃO E VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
• Metabolismo de primeira passagem: enzimas metabolizadoras
hepáticas e intestinais agem sobre o fármaco antes que ele chegue na
corrente sanguínea
Biodisponibilidade: fração do fármaco que chega de forma intacta
na circulação
Característica do fármaco, variação das atividades enzimáticas,
pH gástrico, motilidade intestinal
Preparação vs. Indivíduo vs. Ocasião
Bioequivalência: genéricos – BD 80%-125%
ABSORÇÃO E VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
• Vias de administração:
Oral
Sublingual
Retal
Aplicação: pele, córnea, vagina, mucosa nasal
Inalação
Injeção: subcutânea, intramuscular, intravenosa, intratecal,
intravítrea
ABSORÇÃO E VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
• Vias de administração:
ABSORÇÃO E VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
• Vias de administração e absorção:
ABSORÇÃO E VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
• Via oral: maioria dos fármacos
Maior parte da absorção acontece no intestino 75% – 1-3 horas
Conteúdo e motilidade intestinal, fluxo sanguíneo, tamanho e
formulação das partículas e interação entre fármacos
Formulações específicas: cápsulas/comprimidos que permanecem
intactos por várias horas (retardar absorção), mistura de
componentes para promover absorção rápida e sustentada
(administração menos frequente)
Vancomicina: pouca absorção intestinal – tratamento de infecção
por Clostridium
ABSORÇÃO E VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
• Via sublingual: absorção na cavidade oral
Efeito rápido
Não tem efeito de primeira passagem
Fármacos instáveis em pH gástrico ou rapidamente metabolizados
pelo fígado
ABSORÇÃO E VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
• Via retal – supositório
Efeito local:
Colite ulcerativa
Efeito sistêmico
Quadro emético ou
incapacidade de deglutição
Diazepam em crianças em quadro epiléptico
ABSORÇÃO E VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
• Aplicação cutânea
Efeito local:
Pouca absorção na pele intacta
Efeito sistêmico:
Gel anti-inflamatório
Nicotina
Reposição hormonal de estrógeno/testosterona e
anticoncepcional Taxa estável de absorção e sem
metabolismo de primeira passagem
ABSORÇÃO E VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
• Aplicação nasal – spray
Absorção pela mucosa que recobre o tecido linfoide nasal
Hormônio liberador de gonadotrofina
Hormônio antidiurético
Calcitonina
Ocitocina
ABSORÇÃO E VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
• Aplicação ocular – colírio
Efeito local sem causar efeitos colaterais sistêmicos
Antibióticos e anti-inflamaórios
Tratamento de glaucoma (dorzolamida) Redução da pressão
ocular
Não afeta os rins
Pode causar broncoespasmos em asmáticos
ABSORÇÃO E VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
• Inalação
Anestésicos voláteis e gasosos para os pulmões
Corticóides e broncodilatadores:
Necessidade de alcançar altas concentrações local
Minimizar os efeitos adversos sistêmicos (taquicardia)
Pode ocorrer absorção parcial
ABSORÇÃO E VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
• Injeção
Intravenosa: via rápida
Bolus x infusão constante
Subcutânea e intramuscular: geralmente mais rápida que via oral
Depende do local da injeção e do fluxo sanguíneo
Intratecal (subaracnóide): patologias do SNC e anestesia local
Intravítrea: ranibizumabe (ac monoclonal) – tratamento da
degeneração macular associada a idade
DISTRIBUIÇÃO
• Os fármacos são distribuídos de maneiras distintas entre os diferentes
compartimentos líquidos do organismo (plasma, líquido intersticial,
líquido intracelular, líquido transcelular e gordura)
Depende da permeabilidade das membranas, das ligações dentro
dos compartimentos, pH, lipossolubilidade
Fármacos não lipossolúveis ficam no plasma e líquido
intersticial, mas não penetram no SNC
Fármacos lipossolúveis chegam a todos os compartimentos e
podem ser acumular no tecido adiposo
Um fármaco pode interferir na distribuição do outro
Competição para se ligar em proteínas plasmáticas ou teciduais
DISTRIBUIÇÃO
• Barreira hematoencefálica
DISTRIBUIÇÃO
• Barreira hematoencefálica
METABOLISMO E ELIMINAÇÃO
• A eliminação dos fármacos se dá pela saída definitiva do organismo
Diversas formas:
Eliminação na urina de forma inalterada ou como metabólito
polar (maioria)
Secretados na bile pelo fígado
Reabsorvidos no intestino
Eliminação nas fezes
Pulmão (agentes voláteis e gasosos)
Leite e suor (pequenas quantidades)
METABOLISMO E ELIMINAÇÃO
• Metabolismo: principalmente no fígado – citocromo P450
Redução de lipossolubilidade e aumento da eliminação renal
Fases 1 e 2
Fase 1: oxidação, redução ou hidrólise
Catabólica
Produtos mais tóxicos que o fármaco original
CYP1, 2 e 3: polimorfismo genético
Indução/inibição enzimática: suco de laranja (-), erva de São
João e couve de Bruxelas (+)
METABOLISMO E ELIMINAÇÃO
• Metabolismo: principalmente no fígado – citocromo P450
Redução de lipossolubilidade e aumento da eliminação renal
Fases 1 e 2
Fase 2: conjugação
Anabólica
Produtos inativos
Ocorre principalmente no fígado
METABOLISMO E ELIMINAÇÃO
• Metabolismo
Fases 1 e 2:
METABOLISMO E ELIMINAÇÃO
• Interações medicamentosas causadas por indução enzimática
Redução da atividade farmacológica
Aumento de toxicidade em caso de metabólito ativo tóxico
Antibiótico/anticoncepcional
• Interações medicamentosas causadas por inibição enzimática
Aumento da atividade farmacológica
Perda de atividade quando ação se deve ao metabólito ativo
Coquetel HIV
METABOLISMO E ELIMINAÇÃO
• Interações medicamentosas causadas por indução/inibição
enzimática
METABOLISMO E ELIMINAÇÃO
• Interações medicamentosas causadas por alteração na excreção
Alteração da ligação com proteínas plasmáticas – albumina
Alteração na filtração glomerular – amiodarona e digoxina
(arritmia cardíaca)
Inibição da secreção tubular
Alteração do fluxo e pH urinário – diuréticos
Problemas renais e idosos
FARMACOCINÉTICA
O conteúdo desse curso foi
oferecido pelo
Centro Educacional Sete de
Setembro
em parceria com a
Professora Aline Camargo
Ramos
OBRIGADA!
FARMACOLOGIA
Aula 3 – Farmacodinâmica
@aline_cramos
Aline Camargo Ramos
@JessicaJulioti
@EquipeMySete
INTRODUÇÃO
• Farmacodinâmica: o que o fármaco faz no organismo
Estudos dos efeitos bioquímicos e fisiológicos dos fármacos e seus
mecanismos de ação
vs. Farmacocinética: o que o organismo faz com o fármaco
MECANISMOS DE AÇÃO
• Os efeitos da administração dos fármacos resultam da interação
fármaco-alvos farmacológicos no organismo, que levam à respostas
bioquímicas e fisiológicas que são características de cada fármaco
MECANISMOS DE AÇÃO
• Os efeitos da administração dos fármacos resultam da interação
fármaco-alvos farmacológicos no organismo, que levam à respostas
bioquímicas e fisiológicas que são características de cada fármaco
Alvos farmacológicos proteicos: receptores, canais iônicos,
enzimas e transportadores
Exceções: fármacos que agem em proteínas estruturais (tubulina),
em proteínas citosólicas (imunofilinas), em DNA/constituintes da
parede celular de células/microorganismos e anticorpos que
sequestram citocinas
ALVOS FARMACOLÓGICOS PROTEICOS
• RECEPTORES: elementos sensores no sistema de comunicações
químicas que coordenam a função de todas as células do organismo
Mensageiros químicos – hormônios, transmissores ou outros tipos
de mediadores
ALVOS FARMACOLÓGICOS PROTEICOS
• CANAIS IÔNICOS: portões que se abrem e fecham e estão presentes
nas membranas celulares permitindo a passagem seletiva de íons
Controlados por ligantes ou por voltagem
Fármacos agem de maneira direta, por ligação ortostérica ou
alostérica ou por bloqueio do canal e por ação indireta,
envolvendo a ligação com a proteína G ou alterando o nível de
expressão dos canais na superfície celular
ALVOS FARMACOLÓGICOS PROTEICOS
• ENZIMAS: o fármaco é um substrato análogo e age como inibidor
competitivo ou não competitivo da enzima ou é um falso substrato
que altera a via metabólica normal
Captopril (anti-hipertensivo) e fluoruracila (antineoplásico)
ALVOS FARMACOLÓGICOS PROTEICOS
• TRANSPORTADORES: proteínas que ajudam no transporte de
substâncias não lipossolúveis através das membranas
Fármacos podem bloquear o sistema de transporte
TIPOS DE RECEPTORES
• A ligação fármaco-receptores podem resultar em diferentes tipos de
respostas e efeitos celulares
Respostas podem ser desde muito rápidas (milissegundos) até
extremamente lentas (horas ou dias)
Tipos: receptores ionotrópicos (canais iônicos), receptores
metabotrópicos (acoplados à proteína G), receptores ligados a
quinase (fosforilação/desfosforilação), receptores nucleares
(expressão gênica)
TIPOS DE RECEPTORES
TIPOS DE RECEPTORES
TIPOS DE RECEPTORES
• Ionotrópicos: receptor colinérgico nicotínico, GABAa, 5-HT3
Quando moléculas se ligam há alteração conformacional de forma
que as subunidades se afastam e haja abertura do canal
Canais permeáveis a cátions (+) ou ânions (-)
Neurotransmissores do SNC: abertura de canais promove
hiperpolarização (inibição) ou despolarização (excitação)
Eventos sinápticos muito rápidos
TIPOS DE RECEPTORES
• Ionotrópicos
TIPOS DE RECEPTORES
• Ionotrópicos
Neurotransmissores do SNC:
TIPOS DE RECEPTORES
• Metabotrópicos: receptor muscarínicos, DA, 5-HT
Diferentes subtipos de proteínas G Respostas diferentes
Proteínas G agem sobre diferentes alvos para controlar aspectos
da função celular e gerar resposta: adenil ciclase (AMPc),
fosfolipase C (fosfato de inusitol e diacilglicerol), canais iônicos
(Ca2+ e K+), Rho A/Rho quinase (crescimento e proliferação celular)
e MAP quinase (divisão celular)
Dessensibilização: fosforilação e internalização dos receptores
Desfosforilado e reinserido na membrana ou degradado pelos
lisossomos
TIPOS DE RECEPTORES
• Metabotrópicos
Diferentes
subtipos de
proteínas G:
Respostas
diferentes
TIPOS DE RECEPTORES
• Metabotrópicos
Proteínas G agem
sobre diferentes
alvos:
TIPOS DE RECEPTORES
• Metabotrópicos
Proteínas G agem
sobre diferentes
alvos: AMPc e
fofolipase C
TIPOS DE RECEPTORES
• Metabotrópicos
Proteínas G agem
sobre diferentes
alvos: AMPc e
fofolipase C
TIPOS DE RECEPTORES
• Metabotrópicos
Proteínas G agem
sobre diferentes
alvos: MAP quinase
TIPOS DE RECEPTORES
• Metabotrópicos
Dessensibilização:
fosforilação e
internalização dos
receptores
TIPOS DE RECEPTORES
• Ligados a quinases: medeiam ações de fatores de crescimento,
citocinas e hormônios (insulina e leptina)
Efeitos através da alteração da expressão gênica
Controle da diferenciação, crescimento e divisão celular,
inflamação e reparo tecidual, apoptose e respostas imunológicas
Receptor tirosina quinase (RTK), receptor serina/treonina quinase
e receptor de citocinas
Fosforilação e desfosforilação de proteínas por quinases e
fosfatases
Imatinibe: leucemia mieloide crônica
TIPOS DE RECEPTORES
• Ligados a quinases
Receptor tirosina
quinase
TIPOS DE RECEPTORES
• Ligados a quinases
Receptor de citocinas
TIPOS DE RECEPTORES
• Ligados a quinases
Imatinibe
TIPOS DE RECEPTORES
• Receptores nucleares: receptores para hormônios esteróides e
tireoidianos e vitaminas D e A
Não estão inseridos nas membranas celulares
Receptores presentes no citoplasma das células e são translocados
para o núcleo depois da ligação com seu ligante Podem
interagir diretamente com o DNA
Alvos farmacológicos de 10-15% dos fármacos Inflamação,
câncer, diabetes, doenças cardiovasculares, obesidade e distúrbios
na reprodução
Classe I (glicocorticóides, mineralocorticóides, estrógeno,
progesterona e androgênio) e II (ligantes lipídicos)
TIPOS DE RECEPTORES
• Receptores nucleares
TIPOS DE RECEPTORES
• Receptores nucleares
Classe I
TIPOS DE RECEPTORES
• Receptores nucleares
Classe II
CONTROLE DA EXPRESSÃO
Tolerância (benzodiazepínicos)
OBRIGADA!
FARMACOLOGIA
Aula 4 – Farmacogenômica
@aline_cramos
Aline Camargo Ramos
@JessicaJulioti
@EquipeMySete
INTRODUÇÃO
• Dificuldade na terapêutica se deve ao fato de que uma mesma dose
de um fármaco nem sempre produz a mesma resposta em diferentes
indivíduos Fatores ambientais e genéticos
Variações farmacocinéticas: Diferença na concentração do
fármaco no local de ação
Variações farmacodinâmicas: Diferente resposta a uma mesma
concentração de um fármaco
Lítio, anti-hipertensivos e anticoagulantes Prescrição
individualizada
INTRODUÇÃO
Anticonvulsivante
Mutação no gene HLAB*1502 Graves
rashes cutâneos potencialmente fatais
Variações polimórficas
no CYP2D6 alteram
eficácia do tratamento
TESTES FARMACOGENÔMICOS
• Trastuzumabe:
Anticorpo monoclonal que antagoniza o fator de crescimento
epidérmico pela ligação no receptor HER2
Tratamento de câncer de mama em tumores que super-
expressam HER2 Sem efeito em outros tipos de ca. de mama
TESTES FARMACOGENÔMICOS
• Desatinibe:
Inibidor de tirosina quinase em leucemia mieloide crônica e
linfoblástica aguda
OBRIGADA!